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RESUMO FORMAS

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A arbitragem é chamada de arbitragem institucional. Em regra, a pessoa jurídica é denominada de “câmara de arbitragem”.
Podem as partes optar pela arbitragem ad hoc, ou seja, pode escolher uma pessoa física como árbitro.
Previsão legal: A arbitragem vem prevista na Lei 9.307/96, que dispõe em seus dois primeiros artigos: Art. 1º,§ 1o, Art. 2º,§ 1º, § 2º e § 3o.
 A convenção de arbitragem é o instrumento o qual as partes manifestam a vontade de suprimir o Poder Judiciário da apreciação do mérito de um litígio que envolva direitos patrimoniais.
O compromisso arbitral será: Por cláusula compromissória: A cláusula compromissória é a convenção por meio o qual as partes de um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato (art. 4º, Lei 9.307/96). O compromisso arbitral é a convenção por meio da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde está em curso a demanda. O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular.
  O árbitro é uma terceira pessoa, de confiança das partes e escolhida por estas para conduzir a solução do conflito.
O árbitro não precisa ter formação jurídica. As partes podem escolher o árbitro de acordo com a especialidade técnica que seja mais útil à solução da questão em que tenha caso concreto.
Partindo dessa concepção, o Corpo de Árbitros do Tribunal Arbitral de São Paulo é composto por advogados, engenheiros, médicos, psicólogos, contadores, dentistas, pedagogos, professores, entre outros. As partes envolvidas no conflito podem escolher os árbitros que irão atuar, de acordo com a natureza do processo. Esses árbitros especialistas estão presentes em todas as fases do processo arbitral, agilizando a resolução dos conflitos [2].
Procedimento:
No procedimento do juízo arbitral serão, sempre, respeitados os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. As partes poderão postular, por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral.
O juízo arbitral deve ser instituído pelas partes por meio de cláusula compromissória. Não tendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a parte interessada manifestará à outra parte a intenção de dar início à arbitragem, por via postal ou por outro meio de comunicação.
Existindo cláusula compromissória e tendo resistência quanto à instituição da arbitragem, poderá a parte interessada requerer a citação da outra parte para comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso, designando o juiz audiência especial para tal fim. Comparecendo as partes à audiência, o juiz tentará, previamente, a conciliação acerca do litígio. 
Não concordando as partes sobre os termos do compromisso, o juiz, após ouvir o réu, sobre seu conteúdo, na própria audiência ou no prazo de dez dias, respeitadas as disposições da cláusula compromissória.
Se a cláusula compromissória nada dispuser sobre a nomeação de árbitros, caberão ao juiz, ouvidas as partes, podendo nomear árbitro.
A ausência do autor, sem justo motivo, à audiência designada para a lavratura do compromisso arbitral, importará na extinção do processo sem julgamento de mérito.
Caso não tenha aparecido o réu à audiência, caberá ao juiz, ouvir o autor.
A sentença que julgar procedente o pedido valerá como compromisso arbitral (art. 7º).

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