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Alfacon - Controle da Administração Pública

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AlfaCon Concursos Públicos
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou 
não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Classificações ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Quanto Ao Momento Do Exercício �������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou 
não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
Classificações
Quanto Ao Momento Do Exercício
1) CONTROLE PRÉVIO, PREVENTIVO OU A 
PRIORI
Essa forma de controle ocorre antes da prática ou da con-
clusão do ato administrativo. Trata-se de um requisito do 
ato (para que ele tenha validade ou que produza efeitos). São 
exemplos de controle prévio:
 → A competência privativa do Senado Federal para aprovar 
previamente, por voto secreto, após arguição pública, a 
escolha de (art. 52 da Constituição Federal):
 ˃ Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constitui-
ção;
 ˃ Ministros do Tribunal de Contas da União indicados 
pelo Presidente da República;
 ˃ Governador de Território;
 ˃ Presidente e diretores do banco central;
 ˃ Procurador-Geral da República;
 ˃ titulares de outros cargos que a lei determinar.
 → Mandado de segurança preventivo - Nesse caso, ao 
conceder uma liminar que obste a prática ou conclusão 
de um ato administrativo, temos um exemplo de controle 
prévio (ou preventivo) exercido pelo Poder Judiciário.
2) CONTROLE CONCOMITANTE
Essa forma de controle ocorre durante a realização do ato. 
Ela permite aferir o cumprimento das formalidades exigidas 
para o cumprimento do ato administrativo. Seria o caso da 
fiscalização exercida sobre a execução de um contrato admi-
nistrativo, o acompanhamento do desenvolvimento de uma 
licitação pelo órgão de controle, etc.
3) CONTROLE POSTERIOR, SUBSEQUENTE, 
CORRETIVO OU A POSTERIORI
Trata-se da mais comum das modalidades de controle, 
que ocorre após a prática e conclusão do ato administrativo. 
Através dessa modalidade de controle é possível:
 ˃ a convalidação (correção de defeitos sanáveis no ato);
 ˃ a anulação (declaração de sua nulidade);
 ˃ a revogação (extinção por motivos de conveniência e 
oportunidade);
 ˃ a cassação (extinção do ato por descumprimento dos re-
quisitos exigidos para a sua manutenção);
 ˃ conferir eficácia para o ato;
 ˃ a manutenção do ato.
Como exemplos dessa forma de controle temos:
 ˃ a homologação de um concurso público ou de um pro-
cedimento licitatório;
 ˃ a sustação dos atos normativos do Poder Executivo 
que exorbitem do poder regulamentar, pelo Congresso 
Nacional;
 ˃ a anulação judicial de um ato administrativo ilegal;
 ˃ a revogação de uma autorização para exploração de de-
terminada atividade.
Quanto Ao Aspecto Controlado
1) CONTROLE DE LEGALIDADE OU LEGITIMI-
DADE
Nessa modalidade de controle verifica-se se o ato ad-
ministrativo foi praticado em conformidade com a lei (nesse 
caso adota-se o conceito de lei em sentido amplo, que engloba 
a Constituição Federal, leis ou outros atos normativos, até 
mesmo o disposto em outros atos administrativos de conteúdo 
impositivo devem ser observados).
Esse controle não é exercido apenas com base na literali-
dade do texto expresso da lei, mas ele também leva em conta 
os princípios (notadamente os princípios da moralidade e im-
pessoalidade), assim como também o dever de observância do 
disposto nas súmulas vinculantes editadas pelo STF.
Esse controle pode ser feito tanto em atos vinculados como 
em atos discricionários, mas não é feito o mérito administrati-
vo (análise de conveniência e oportunidade), leva-se em conta 
apenas a conformidade do ato com o ordenamento jurídico (se 
ele é legal ou ilegal).
O controle de legalidade pode ser exercido:
 ˃ pelo próprio administrador que praticou o ato (moda-
lidade de controle interno)
 ˃ pelo Poder Judiciário, no exercícios de sua função ju-
risdicional (controle externo)
 ˃ pelo Poder Legislativo, nos casos previstos expressa-
mente na CF (controle externo)
Ao ser exercido, o controle de legalidade pode ter como resul-
tado a:
 ˃ ANULAÇÃO do ato - nos casos em que for constatado 
um vício de ilegalidade, opera efeitos retroativos à data 
da prática do ato.
 ˃ CONVALIDAÇÃO do ato - em alguns casos o vício 
de ilegalidade é sanável, isto é, o ato pode ser mantido, 
desde que sejam corrigidos os defeitos nele presentes.
 ˃ CONFIRMAÇÃO da validade - nesse caso para que 
o ato tenha validade ele precisa ser confirmado, ge-
ralmente por autoridade diversa da que praticou o ato 
(exemplos: homologação, ratificação, visto ou qualquer 
outro que consista em uma certificação de que o ato está 
de acordo com as normas jurídicas e que não contém 
nenhum defeito de validade).
2) CONTROLE DE MÉRITO
O controle de mérito incide sobre a conveniência e opor-
tunidade do ato administrativo em análise (mérito adminis-
trativo do ato), ele não aprecia a conformidade do ato com as 
normas jurídicas. O controle de mérito é uma atuação discri-
cionária, incidindo, portanto, apenas em atos dessa natureza 
(atos discricionários).
Esse controle é feito, como regra geral, apenas pelo 
próprio Poder que praticou o ato no exercício de sua função 
administrativa (trata-se de um controle interno). 
Entretanto, nos casos previstos expressamente na Cons-
tituição Federal, o Poder Legislativo poderá exercer esse 
controle sobre atos administrativos praticados pelos demais 
Poderes. Essa atuação do Poder Legislativo somente pode 
ocorrer nesses casos expressamente tratados na Carta Magna, 
de modo a não ofender o princípio da separação de Poderes.
Esse controle de mérito realizado pelo Poder Legisla-
tivo tem sua principal atuação nos casos em é exigida uma 
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autorização prévia ou autorização para a prática de alguns atos 
do Poder Executivo. como por exemplo a aprovação dos nomes 
de Ministros dos Tribunais Superiores que serão nomeados 
pelo Presidente da República, assim como no caso do presiden-
te e diretores do Banco Central.
É importante salientar que esse controle realizado pelo 
Poder Legislativo não poderá gerar a revogação do ato, substi-
tuindo o juízo de conveniência e oportunidade do administra-
dor pelo seu.
Também é imprescindível lembrar que o Poder Judiciário 
NUNCA faz o controle de mérito administrativo de atos prati-
cados por outro Poder.
O controle de mérito realizado pelo próprio Poder que 
praticou o ato pode ocasionar a REVOGAÇÃO desse ato, que 
gera apenas efeitos não retroativos. Trata-se de uma atuação 
discricionária, embasada no juízo de conveniência e oportuni-
dade do administrador. Entretanto, sempre devem ser resguar-
dados os direitos adquiridos.
EXERCÍCIOS
01. O Poder Judiciário só tem competência para revogar os 
atos administrativos por ele mesmo produzidos.
02. Somente o Poder Judiciário poderá invalidar ato admi-
nistrativo com vício de legalidade.
03. É vedado ao Poder Judiciário realizar controle judicial 
prévio dos atos administrativos.
04. Os atos administrativos eminentemente discricionários 
não se sujeitam ao controle judicial.
GABARITO
01 - CERTO
02 - ERRADO
03 - ERRADO
04 - ERRADO
Anotações:
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