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Etapas da Avaliação do Tórax Trata-se da observação e avaliação do tórax, realizada preferencialmente com o paciente em posição ortostática. Inspeção Estática: observar se há alterações tegumentares, presença de cicatrizes ou alterações ósseas, verificar a forma do tórax e se há presença de deformidades. Inspeção Dinâmica: observar o padrão respiratório, o ritmo respiratório, a simetria, a expansibilidade torácica e se há uso de musculatura acessória. Inspeção Palpação Percussão Ausculta É a avaliação de expansibilidade e possíveis alterações do tórax, feita com o dorso das mãos e com o paciente deitado. São três parâmetros: estrutura da parede torácica, expansibilidade ou mobilidade e frêmito (vibrações). Sensibilidade superficial e profunda, dor provocada e espontânea, ou qualquer outra manifestação desconfortável deve ser relatada pelo paciente. Utilizada para avaliar os tipos de sons de cada hemotórax, realizada com a técnica digito-digital entre cada espaço intercostal e com o paciente em posição ortostática ou sentado. Os tipos de sons que podem ser encontrados: Som claro pulmonar: som grave, de alta intensidade e longa duração. Som timpânico: som agudo, de alta intensidade e longa duração. Som submaciço: som agudo, de pequena intensidade e pequena duração. Som maciço: som médio, de média intensidade e média duração. Tem o objetivo de avaliar e identificar os sons pulmonares, realizada com uso de um estetoscópio seguindo o padrão sistemático dos focos de ausculta e com o paciente sentado. Sons respiratórios normais: murmúrio vesicular, ruídos brônquicos e ruídos broncovesiculares. Sons respiratórios anormais ou ruídos adventícios: roncos, sibilos, estertores secos (crepitantes) ou úmidos (subcrepitantes) e atrito pleural. APS – Práticas em Fisioterapia III – Prof. Bruno Felix Atividade 1: Infográfico (acima) Atividade 2: Leitura do Artigo Alunos: Ágatha Maria do Nascimento Gonçalves Bianca Lima da Silva Nadinne Nascimento dos Santos Leitura do artigo: Post-infectious bronchiolitis obliterans in children “Bronquiolite obliterante pós-infecciosa em crianças” A bronquiolite obliterante é uma síndrome caracterizada pela obstrução crônica das pequenas vias aéreas sendo mais comum em crianças. A tomografia computadorizada do pulmão demostra a presença de bronquiectasias cilíndricas e centrais (vias aéreas danificadas). As possíveis alterações que podemos encontrar no exame físico do tórax são: na inspeção se observa taquipneia, respiração abdominal, possibilidade de cianose, uso de musculatura acessória, expansibilidade do tórax, sibilância e tosse produtiva; na palpação o pulmão está distendido, tendo uma expansibilidade torácica aumentada, retenção de ar durante a expiração e presença de edemas; na percussão o tipo de som encontrado é o timpânico, sinal que contém uma quantidade excessiva de ar; na ausculta pulmonar o tempo expiratório se prolonga devido a retenção de ar, ocorre diminuição do murmúrio vesicular e os ruídos adventícios identificados são: estertores secos (crepitações) no início da inspiração, roncos bilaterais no final da inspiração e sibilos na fase expiratória.
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