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Expansão e ouro na América portuguesa

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Expansão e ouro na América portuguesa
Nome: Roberta Barreto Winterink
Numero: 25º
Série: 2 EM
Professor (a): Caroline Maranho
Guarulhos, 2020
Os portugueses, desde as primeiras vezes em que pisaram em terras brasileiras, buscaram pedras preciosas. Somente por não terem encontrado logo de início que outras atividades econômicas, como o açúcar, que se desenvolveram na colônia.
As primeiras pedras preciosas foram encontradas por expedições bandeirantes na região de cerro de Tripuí, no final do século XVII.
Em 1697, por meio de uma Carta Régia, a coroa portuguesa concedeu recursos para a busca de metais preciosos e com isso, iniciou aqui a “corrida pelo ouro”.
Nos quarenta anos seguintes foram encontrados ouro e esmeraldas nas regiões que correspondem atualmente aos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso e principalmente em Minas Gerais.
A possibilidade de encontrar ouro e enriquecer atraiu milhares de pessoas, tanto de outras capitanias quanto de Portugal, para as Minas Gerais.
Conseqüentemente, a região conheceu um rápido crescimento populacional.
Os bandeirantes
Os Bandeirantes empreenderam várias expedições denominadas de bandeiras. Estas reuniam indivíduos que iam aos sertões coloniais com a intenção de capturar indígenas para uso como mão de obra escrava. Nestas primeiras expedições, o armamento básico utilizado eram arco e flecha (mesmo poderio bélico de muitos indígenas que se intencionava capturar). Por conta de seus propósitos, muitas bandeiras se constituíram como verdadeiras expedições de apresamento. No contexto da União Ibérica (1580-1640), os bandeirantes ultrapassaram os limites do Tratado de Tordesilhas (1494) e ampliaram os domínios portugueses na América.
Na segunda metade do século XVII, o contexto de crise econômica que assolou o Império Português na Europa e suas possessões ultramarinas na América e na África foi desencadeado por uma série de investidas de outras nações. Colônias na África foram tomadas pelos holandeses e o açúcar brasileiro enfrentava a concorrência do açúcar produzido nas Antilhas. Naquela situação, a Coroa portuguesa estimulou a procura por metais preciosos em suas colônias. As bandeiras somaram-se à expedições oficiais financiadas pela própria Coroa denominadas de Entradas.
A escravidão na América Portuguesa
Os primeiros escravos africanos chegaram ao Brasil em meados no século XVI, poucas décadas após a frota de Pedro Álvares Cabral aportar em nossas terras. Desde então a mão de obra escrava se mostrou fundamental às principais atividades econômicas desenvolvidas na América Portuguesa, como a agro manufatura açucareira nordestina e a extração de metais preciosos em Minas Gerais.
Entretanto, o trabalho escravo não se fazia presente somente nessas grandes atividades. As casas das famílias coloniais mais abastadas, por exemplo, possuíam um bom número de serviçais, os “escravos domésticos”. Havia ainda os “escravos tigres”, cujas obrigações eram de extrema importância em tempos de precário saneamento básico: deveriam levar tonéis cheios de fezes das casas ao local de despejo mais próximo. Por razões óbvias, tais escravos também eram chamados de “enfezados”.
Muitos escravos gozavam de grande confiança de seus senhores. Alguns, inclusive, eram escolhidos para comercializarem seus produtos em lugares distantes do cativeiro. Conhecidos como “escravos de ganho”, circulavam pelas cidades e em outros centros de comércio, exemplificando o relevante grau de autonomia que alguns escravos possuíam.
Casas de Fundição
O rei de Portugal determinou a instalação das Casas de Fundição subordinadas à Intendência. Nelas, todo o ouro extraído em pó ou em pepitas seria fundido e "quintado" – ou seja, retirados os 20% correspondentes ao quinto real. As barras obtidas eram cunhadas, comprovante do pagamento do tributo, e devolvidas ao portador acompanhadas de um certificado de origem, confirmando o cumprimento das formalidades legais.
O estabelecimento dessas Casas de Fundição não foi bem aceito pela população da capitania onde se localizavam as minas. Falava-se que os mineradores, alarmados com a ação fiscal, sentiam-se cada vez mais insatisfeitos e inseguros.
A Coroa, por sua vez, visando assegurar o controle daquela região, criou juntas de julgamento. Além disso, enviou, em 1719, duas companhias de dragões – forças militares profissionais provenientes do norte de Portugal – com a finalidade de controlar os escravos, escoltar o transporte de ouro e reprimir distúrbios. Nessa época também foram criadas milícias para enfrentar casos de emergência. Embora formadas principalmente por brancos, contavam, em sua fileiras, com ex-escravos, negros e mulatos.
Impostos
A cobrança de impostos feita por Portugal sobre o ouro encontrado no Brasil durante o período colonial, tributos e impostos, casas de fundição
	
	
Ouro brasileiro: altos impostos cobrados por Portugal no Brasil Colônia
	
Durante o Ciclo do Ouro (século XVIII), a coroa portuguesa criou impostos e um rígido sistema de controle e fiscalização como formas de garantir o lucro sobre todo ouro encontrado no Brasil. 
 
A cobrança desses tributos gerou muita insatisfação entre os colonos brasileiros, que os consideravam abusivos, servindo de estopim para várias revoltas coloniais na região das minas. 
 
Vale lembrar que havia também severas punições (prisão, degredo e castigos físicos) para os colonos que não pagavam estes impostos ou que participavam de contrabando de ouro. 
Garimpos e principais cidades onde foi encontrado ouro no Brasil
Ouro e fome → Assim que a noticia da descoberta de ouro se espalhou, afluíram ao sertão mineiro milhares de pessoas das mais diversas origens e condições sociais. Vinham de Portugal, do Rio de Janeiro, da Bahia, de São Paulo e de vários outros pontos do território colonial, atraídas pela idéia de riqueza fácil. Nos primeiros anos de mineração, ninguém se preocupava em plantar ou criar. Com isso a região, passou por várias crises de fome. Mas, com o tempo a população começou a plantar roças de milho e feijão e criar porcos e galinhas. E, usando o ouro como moeda, passou a comprar de outras regiões aquilo que necessitavam. A Guerra dos Emboabas → foi um confronto travado de 1707 a 1709, pelo direito de exploração das recém-descobertas jazidas de ouro, na região das Minas Gerais. O conflito contrapôs, de um lado, os bandeirantes paulistas, que haviam descoberto a região das minas e que por esta razão reclamavam a exclusividade de explorá-las; e de outro lado um grupo heterogêneo composto de portugueses metropolitanos e migrantes das demais partes do Brasil. Os portugueses calçavam botas altas e por isso foram apelidados pelos paulistas de emboabas, palavra tupi que significa "aves de pés emplumados". Esse conflito terminou com a vitória dos emboabas, cujo líder era o comerciante português Manuel Nunes Viana. Ele foi aclamado governador e a capitania do Rio de Janeiro foi separada da de São Paulo e Minas. Para melhor controlar a população, o Governador fundou vilas nos povoados mais populosos.
Diamantes: descoberta e controle No Arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, as autoridades portuguesas também atuaram de forma violenta. Assim que o rei soube da existência de diamantes no local, mandou expulsar os antigos moradores, dividiu as terras em lotes, separou para si o lote em que havia uma grande mina e leiloou os demais entre os homens brancos da região. Para administrar e policiar a área, criou a Intendência dos Diamantes (1734). O intendente tinha poder de vida e de morte sobre os habitantes do local e estimulou a prática da delação. Bastava alguém ser acusado de estar escondendo um diamante para que fosse preso e expulso da capitania de Minas. O rei de Portugal chegou a arrendar a extração de diamantes a contratadores, homens que recebiam o direito de explorar as valiosas pedras em troca de uma parte da riqueza. Um desses contratadores, João Fernandes de Oliveira, ficou conhecido por ter acumulado fortuna e por ter vivido maritalmente com sua ex-escrava,Chica da Siva. Posteriormente, em 1771, o governo acusou os contratadores de enriquecimento ilícito e reassumiu o controle total (monopólio) os diamantes.
A mineração de ouro e de diamantes contribuiu para uma série de mudanças no Brasil, dentre elas, destacam-se: • a ocupação e o povoamento de vastas áreas do interior brasileiro; o florescimento da vida urbana, contribuindo para o nascimento de várias vilas e cidades; mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763), único porto por onde o governo português permitia o embarcasse do ouro; a consolidação do mercado interno, já que a população das regiões mineiras (atuais Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) comprava com ouro em pó de várias partes do Brasil aquilo de que necessitava. Do Nordeste vinham gado, couro e farinha de mandioca; do Rio de Janeiro, africanos escravizados e artigos europeus (vidros, louças, tecidos, ferramentas); de São Paulo, milho, trigo, marmelada; do Sul, cavalos, bois, mulas e charque.
A sociedade do ouro A população de Minas Gerais, em 1776, era composta de 70.769 brancos, 82 mil pardos e 167 mil negros. Assim, 78% da população de Minas Gerais era formada de negros e mestiços. E eles eram, quase todos, muito pobres. Hoje, sabe-se que foram poucos os ricos no solo mais rico da América no século XVII.
Bibliografia
Escravidão na América portuguesa | Colonização do novo mundo | História | Educaçãoeducacao.globo.com
Colonização na América portuguesa: A exploração do ouro | Kuadro - Pré-vestibularwww.kuadro.com.br
os bandeirantes - Pesquisa Googlewww.google.com
os bandeirantess - Pesquisa Googlewww.google.com
expansão e ouro na américa portuguesa bandeirantes - Pesquisa Googlewww.google.com
Bandeirantes - História do Brasil - InfoEscolawww.infoescola.com
expansão e ouro na América portuguesa - Pesquisa Googlewww.google.com
128 anos da abolição da escravidão no Brasil - Estado de Minaswww.em.com.br
escravidão na america portuguesa - Pesquisa Googlewww.google.com
As Casas de Fundiçãomultirio.rio.rj.gov.br
expansão e ouro na américa portuguesa casas de fundição - Pesquisa Googlewww.google.com
Conclusão
Conclui que os escravos eram muito desvalorizados nos tempos da colônia Portuguesa, e eles sofriam com o descaso dos senhores. Sua moradia era um lugar muito ruim para descansar
e eles tinham péssima alimentação e as vezes nem tinham o que comer, alem de não terem seus direitos e serem abusados de muitas maneiras.

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