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Wallon, Behaviorismo e Bronfenbrenner

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Começaremos daqui a pouco!
Henri Wallon
2
Introdução à obra de Wallon
A atividade da criança começa por ser elementar e é essencialmente caracterizada por um conjunto de gestos com significados filogenéticos de sobrevivência.
Entre o indivíduo e o meio há uma unidade indivisível.
Antes da aquisição da linguagem, a motricidade, é pois, a característica existencial e essencial da criança.
4
A função da motricidade
A motricidade ocupa lugar especial na teoria de Wallon.
É a resposta preferencial e prioritária às suas necessidades básicas e aos seus estados e básicos e aos seus estados emocionais e relacionais.
A motricidade na criança é, por isso, já nesta fase tão precoce, a expressão do seu psiquismo prospectivo.
A motricidade é simultaneamente e sequencialmente, a primeira estrutura de relação e correlação com o meio, com os outros prioritariamente, e com os objetos posteriormente.
5
A função da motricidade
6
É a primeira forma de expressão emocional do comportamento
A motricidade contem uma dimensão psíquica, e é um deslocamento no espaço de uma totalidade motora, afetiva e cognitiva.
Deslocamentos passivos ou exógenos
Absoluta dependência social.
Dependência de fatores externos.
Simbiose fisiológica é compensada por uma simbiose afetiva segura. 
A evolução motora é importante para conquista tanto do mundo externo quanto do mundo interior.
7
Deslocamentos ativos ou autógenos
São as reações próprias do corpo ao mundo exterior. 
Integração e produção de posturas e movimentos do corpo no espaço, incluindo a interação com o mundo dos outros e dos objetos.
Motricidade é incoerente e pouco integrada emerge para uma motricidade mais coerente, produzindo sistemas mais fluentes e adaptados.
8
Deslocamentos práxicos
Concretizam as aquisições dos primeiros hábitos sociais e que permitem as funções construtivas e criadoras e das aprendizagens psicomotoras. 
O movimento de relação e de interação afetiva com o mundo exterior, que projeta a criança no contexto social.
9
Desenvolvimento Psicomotor
Wallon - 1962
10
11
Evolução da Psicomotricidade
Wallon propõe uma série de estágios do desenvolvimento cognitivo. 
Porém ele não acredita que os estágios de desenvolvimento formem uma sequência linear e fixa, ou que um estágio suprima o outro. Para Wallon, o estágio posterior amplia e reforma os anteriores.
12
Estágio impulsivo-emocional 
(Recém nascido)
É um estágio predominantemente afetivo, onde as emoções são o principal instrumento de interação com o meio. 
A relação com o ambiente desenvolve, na criança, sentimentos intraceptivos e fatores afetivos.
13
Estágio tônico-emocional
(6 meses aos 12 meses)
O movimento, como campo funcional, ainda não está desenvolvido, a criança não possui perícia motora. 
Os movimentos infantis são um tanto quanto desorientados, mas a contínua resposta do ambiente ao movimento infantil permite que a criança passe da desordem gestual às emoções diferenciadas.
14
Estágio sensório-motor
(12 meses aos 24 meses)
Dos três meses de idade até aproximadamente o terceiro ano de vida. 
É uma fase onde a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos fenômenos cognitivos. 
A inteligência, nesse período, é tradicionalmente particionada entre inteligência prática, obtida pela interação de objetos com o próprio corpo, 
e inteligência discursiva, adquirida pela imitação e apropriação da linguagem. 
15
Estágio Projetivo
(2 aos 3 anos)
Os pensamentos, muito comumente se projetam em atos motores.
A expressão gestual e oral é caracterizada pelo pensamento como representação das imagens mentais por meio de ações, cedendo lugar à representação, que independe do movimento. 
A atividade projetiva produz representação e se opõe a ela, permitindo que a criança avance em relação ao pensamento presente e imediato. 
Wallon dá grande importância ao simulacro e á imitação que considera imprescindíveis para novas aprendizagens.
16
Estágio do personalismo
(3 aos 4 anos)
Ao estágio sensório-motor e projetivo sucede um momento com predominância afetiva sobre o indivíduo: o estágio do personalismo. 
É um período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da autoconsciência. 
Uma consequência do caráter auto-afirmativo deste estágio é a crise negativista: a criança opõe-se sistematicamente ao adulto. 
Por outro lado, também se verifica uma fase de imitação motora e social.
17
Estágio categorial
(6 aos 11 anos)
O estágio do personalismo é sucedido por um período de acentuada predominância da inteligência sobre as emoções. 
Neste estágio, a criança começa a desenvolver as capacidades de memória e atenção voluntárias.
Se formam as categorias mentais: conceitos abstratos que abarcam vários conceitos concretos sem se prender a nenhum deles. 
No estágio categorial, o poder de abstração da criança é consideravelmente amplificado.
18
Estágio da adolescência
(a partir dos 11 anos) 
A criança começa a passar pelas transformações físicas e psicológicas da adolescência. 
É um estágio caracterizadamente afetivo, onde passa por uma série de conflitos internos e externos. 
Os grandes marcos desse estágio são a busca de auto-afirmação e o desenvolvimento da sexualidade.
O resultado será a aquisição de perícia pelo indivíduo. 
O processo dialético de desenvolvimento jamais se encerra.
19
20
Características do sujeito (criança)
Conforme competências próprias e necessidades
Aplica suas condutas
O meio transforma junto com a criança
O desenvolvimento tem dinâmica e ritmo próprios
(princípios funcionais)
Teoria Behaviorista ou Comportamentalista
O BEHAVIORISMO E A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA
Ilustra o comportamento, entendido como a relação entre o indivíduo e seu ambiente físico, químico ou social.
BEHAVIORISMO: PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O comportamento resulta de um processo de APRENDIZAGEM.
Todo comportamento pode ser condicionado, por meio do controle e manipulação das variáveis ambientais.
O comportamento compreende apenas as reações observadas de forma direta.
WATSON, PAVLOV E SKINNER
Watson (o homem é produto do meio)
Pavlov (aprendizagem por meio do condicionamento clássico: exemplo do cão, experiência realizada em seu laboratório de fisiologia)
Skinner (o comportamento é estabelecido com base naquilo que o ambiente fornece e, também dadas as condições ambientais, esse mesmo repertório é por nós modificado tendo em vista os reforçadores que almejamos).
Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) 
As relações entre ambiente e fisiologia são também de cunho psicológico e não apenas biológico.
Mostrou que comportamentos essencialmente biológicos como salivação e sucção não eram apenas de natureza fisiológica, mas podiam ser controlados por fatores ambientais e psicológicos. 
Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936) 
Adaptações ao ambiente físico e social.
Do ponto de vista educacional, alguns processos emocionais, que afetam a vida escolar, como ansiedade, também possuem uma base psicofisiológica. 
O Experimento de Pavlov
Condicionamento clássico
Associar um estímulo neutro a um estímulo que provoca uma reação
Aprender - desaprender
O experimento de Pavlov
Alimento
Salivação
Alimento
+
Sino
Salivação
Salivação
Sino
Exemplo Pavlov
Beijo ardente
Excitação
Cebola +
Excitação
Beijo
Cebola
Excitação
Exemplo Pavlov
Droga
Náusea
Sala Espera +
Náusea
Droga
Sala Espera
Náusea
TEORIA S-R: Watson
Estuda o comportamento, entendido como reação observável diretamente e explicável como RESPOSTA do organismo a modificações ambientais ou a ESTÍMULOS.
S = ESTÍMULO = modificações de aspectos do meio.
R = RESPOSTA = modificações de aspectos do comportamento.
TEORIA S-R: Watson
O Behaviorismo objetiva, por meio da manipulação dos estímulos ambientais, planejar e formar seres humanos.
“Dai-me uma dúzia de crianças sadias, bemformadas e um ambiente de acordo com minhas especificações e garanto que poderei tomar qualquer uma ao acaso e treiná-la para que se torne qualquer tipo de especialista – médico, advogado, artista, comerciante, executivo, mendigo, ou mesmo um ladrão, independente de suas inclinações, tendências, talentos, habilidades, vocações e da raça de seus ancestrais” (Watson). 
Experimento do Pequeno Albert
Visão do coelho
Sorriso
Visão do coelho
+
Sino
Medo
Sino
Medo
Visão do coelho
Medo
CONEXIONISMO: Thorndike
A aprendizagem comportamental é a formação de conexões entre estímulos e respostas ou a modificação de conexões já formadas.
Lei do exercício: a conexão é tanto mais forte, quanto mais frequentemente é exercitada.
Lei do efeito: a conexão entre S-R é reforçada diante de resultados agradáveis e enfraquecida diante de resultados desagradáveis.
Behaviorismo Radical
Burrhus F. Skinner (1904-1990)
Aprendizagem seria, então, alterações explícitas de comportamento, mediante processos intencionais de condicionamento e reforço, podendo ser observadas e mensuradas pelo educador.
 
Estímulo, (ação ou evento)
Resposta, (reação comportamental com a qual o estímulo está associado) 
Condicionamento (processo de aprendizagem através do qual uma determinada proposta é desencadeada por um determinado estímulo).
Importantes Conceitos:
Principais Técnicas:
Reforços positivos, (apresentação de um estímulo agradável – aumenta a frequência da resposta)
Reforços negativos (retirada de um estímulo aversivo – aumenta a frequência da resposta) 
Extinção do comportamento (não apresentar nenhum tipo de estímulo, apenas ignorar a resposta para a diminuição da frequência da resposta).
Para estudar o comportamento
Examinar como o comportamento se relaciona a eventos antecedentes e suas conseqüências
A
B
C
Antecedentes
Comportamento
Conseqüência
Ver um carro
Pedir uma esmola
Ganhar uma moeda
Prova surpresa
Colar
Tirar zero
Comportamento Operante
“Um operante é uma resposta que opera no ambiente e modifica-o”
Tipos de conseqüências
Reforço
Punição
A
B
C
Ausência (Extinção)
Positivo: Apresentação de estímulos
Reforço: aumenta a probabilidade da ocorrência da resposta
Negativo: Retirada de estímulos
Boas notas no colégio
Sorvete no fim de semana
aumenta a probabilidade
Andar rápido
Tirar uma pedra do sapato
aumenta a probabilidade
Positiva: Apresentação de estímulos
Negativa: Retirada de estímulos
diminui a probabilidade
Desrespeitar o pai
Levar palmadas
diminui a probabilidade
Cometer um crime
Ficar sem liberdade
Punição: diminui a probabilidade da ocorrência da resposta
Extinção
NÃO APRESENTAR NENHUM REFORÇO
Processo de eliminação dos comportamentos indesejáveis ou inadequados. 
é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como consequência, a resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá deixar de ser emitida.
Extinção: diminui a probabilidade da ocorrência da resposta pela ausência de conseqüências
Reclamações do namorada(o) 
Ficar quieto
diminui a probabilidade
Abordagem ecológica do Desenvolvimento Humano
O Modelo Bioecológico
Urie Bronfenbrenner 
Influência: Dilthey, George Mead e Kurt Lewin;
Principais Construtos
Desenvolvimento
Processo
Pessoa
Contexto
Tempo
Principais Construtos
Processo: 
Construto fundamental;
Destaque: processos proximais;
Para que o desenvolvimento ocorra é necessário que a pessoa esteja engajada em uma atividade;
Para ser efetiva, a interação deve acontecer em uma base relativamente regular, através de períodos prolongados de tempo;
Principais Construtos
Pessoa:
Características biopsicológicas;
Características que foram construídas na interação com o ambiente;
Estabilidade e mudança das características durante o ciclo vital.
Pessoa
Pessoa
Curiosidade
Deficiências físicas
Aparência física
Idade
Apatia
Gênero
Etnia
Principais Construtos
Contexto:
Macrossistema
Exossistema
Mesossistema
Microssistema
Principais Construtos
Tempo:
Transições:
Normativas;
Não-normativas.
Microtempo
Mesotempo
Macrotempo
O microssistema é definido como um contexto social e relacional experienciados face-a-face pelo sujeito em desenvolvimento, e é onde operam os processos proximais;
o mesosistema é caracterizado pelo “conjunto de microssistemas que uma pessoa freqüenta e nas inter-relações estabelecidas por ela” (BRONFENBRENNER, 1995); 
o exosistema envolve ambientes que a pessoa não frequenta diretamente, mas que desempenham uma influencia indireta sobre seu desenvolvimento, conceituado por Bronfenbrenner (1994); 
o macrossistema é o maior de todos, composto pelo conjunto de ideologias, valores e crenças, formas de governo, culturas e subculturas presentes no cotidiano das pessoas capazes de influenciar no seu desenvolvimento humano, conforme Bronfenbrenner (1989).
Relação entre os sistemas
A relação entre os sistemas se apresentam no microssistema através de :
Superação de adversidades;
Interação permanente;
Jogo de forças entre fatores de risco e proteção.
Discussão
Muitas pessoas crescem e se desenvolvem em contextos que constituem situações de stress e risco no seu cotidiano;
As pessoas que tem maior facilidade para entender as normas sociais e interação com pares e adultos (a amizade, a empatia no relacionamento), além de regular melhor suas emoções, são mais competentes socialmente – relação entre os diversos contextos e sistemas.
Cronograma A2 e A3
19/10 – Piaget e Vygotsky
26/10 – Wallon, Watson e Skinner, e Bonfrebrenner
09/11 – Adolescência
16/11 – Adulto e velhice
16/11 – Revisão (14h...)
16/11 – Entrega das atividades complementares
23/11 – Avaliação 2
30/11 – Revisão (14h...)
07/12 – Avaliação 3
Atividades complementares 
Desenvolvimento Físico na infância e adolescência
Desenvolvimento Escolar na infância e adolescência
Neuroplasticidade na infância e velhice
Desenvolvimento psicossocial em todas as fases da vida
Laudas: máximo de 2
 
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