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1 Objetivos Obter o valor da corrente elétrica para os circuitos experimentais; e Calcular valor da queda de potencial para os circuitos montados. 2 Introdução teórica Resistores em série Quando em um circuito vários resistores são colocados um em seguida ao outro, de forma a serem percorridos pela mesma corrente elétrica, eles estão ligados em série. A corrente elétrica percorre todos os resistores antes de retornar a tomada. Da seguinte forma: Fonte: <http://fabiosfs.blogspot.com.br/2011/07/resistor.html> (Adaptado) Observando-se as luzes de lâmpadas como as de árvores de natal, pode-se entender o porquê as outras lâmpadas não acendem caso uma delas esteja queimada, uma lâmpada queimada interrompe a passagem de corrente elétrica naquele trecho do circuito, isso explica o fato de os resistores em série serem percorridos pela mesma corrente elétrica. A diferença de potencial entre os terminais da associação em série é igual a soma das diferenças de potencial de cada um dos resistores U1, U2, U3, … como por exemplo três resistores em série, R1, R2 E R3: Fonte: Arquivo pessoal Como os três resistores são atravessados pela mesma corrente i, tem-se que: A resistência equivalente é a associação de um resistor que, submetido a mesma diferença de potencial total, é percorrido pela mesma corrente. Como a conexão da resistência equivalente em um circuito não modifica o valor da corrente elétrica: E como , tem-se que: Dividindo todos os termos da igualdade por ‘i’, vem o seguinte: Geralmente em uma associação de resistores em série, a resistência equivalente, , é igual à soma das resistências individuais, da seguinte forma, representada pela expressão e pelo diagrama: Fonte: Arquivo pessoal Resistores em paralelo Associando vários resistores em paralelo, a diferença de potencial entre os terminais de cada resistor é a mesma e, sendo assim, a diferença de potencial entre os terminais da associação também é a mesma. A figura representa um esquema de um resistor em paralelo: Fonte: <http://fabiosfs.blogspot.com.br/2011/07/resistor.html> Uma das vantagens desse tipo de associação é que se um dos equipamentos queima, os demais continuam em funcionamento, pois a corrente elétrica só é interrompida no equipamento queimado. Pela figura acima, em que três resistores estão associados em paralelo. A corrente elétrica i divide-se pelos três resistores. De acordo com a Lei de Ohm: ; ; . Como , tem-se que: O resistor equivalente a essa associação é um resistor que, submetido à mesma diferença de potencial, é percorrido pela mesma corrente total i: Fonte: Arquivo pessoal Assim, Comparando as duas equações acima, vem que: Para um número n de resistores associados em paralelo, a resistência equivalente vale: Além disso: Resistores mistos Quando tem-se resistores em série e em paralelo ligados em uma associação, tem-se uma associação mista de resistores. Por exemplo: Fonte: < http://fabiosfs.blogspot.com.br/2011/07/resistor.html> Para resolver um problema que envolve uma associação mista primeiro resolve-se a associação em série ou em paralelo. Na associação acima R1 e R2 estão em série, pois um está na sequência do outro, sem ramificações, enquanto R3 e R4 estão em paralelo. 3 Material utilizado Fonte de corrente CC; Multímetro; Placas de circuito (protoboard); Resistências; Curtos circuitos; e Cabos conectores. 4 Procedimento experimental O experimento realizado consiste em 4 subdivisões, sendo elas caracterizadas em associação de resistores, em paralelo, série e mista. Para o procedimento 1, tem-se o circuito I: um resistor em série com a fonte de tensão. Para o procedimento 2, o circuito II: dois resistores em paralelo e conectados com uma fonte de tensão. Para o procedimento 3, o circuito III: dois resistores em série e conectados a uma fonte de tensão. Para o procedimento 4, o circuito IV: associação mista de resistores. Para os procedimentos seguem-se os seguintes passos: 1. Determinar os valores nominais dos resistores que serão utilizados e montar os circuitos esquematizados nas figuras. Desenhar também sobre a imagem do protoboard acima como foi montado o circuito IV. 2. Calcular os valores teóricos da corrente e da queda de potencial nos resistores que compõe cada um dos circuitos através das Leis de Kirchhoff. 3. Com um multímetro medir os valores da corrente nos resistores que compõe os circuitos montados. 4. Comparar esses valores medidos com os esperados teoricamente. Discutir possíveis fontes de erro. 5 Resultados e discussão Para determinar os valores nominais dos resistores temos . Assim, pelos dados disponibilizados na prática: A B C D R1 Vermelho (2) Vermelho (2) Marrom (1) Dourado (5) R2 Marrom (1) Preto (0) Vermelho (2) Dourado (5) R3 Azul (6) Cinza (8) Pret0 (0) Dourado (5) Assim, a resistência nominal para cada resistor é: . Para calcular o valor da corrente, tem-se que: onde i é a corrente, V a tensão e R a resistência. Procedimento 1: Para o primeiro procedimento, temos que a corrente calculada vale: . A queda de potencial é dada por: . Com o auxílio do multímetro, o valor da corrente é 0,05 A. Tendo os dados encontrados e os dados calculados, observa-se um erro de alta relevância, uma vez que para o funcionamento do aparato experimental demandou bastante tempo e algum erro experimental ocasionou tal resultado exacerbado. A seguir a representação do experimento, bem como o circuito, com seu valor da resistência utilizada. Fonte: Roteiro de aula prática (Adaptado) Procedimento 2: Para o segundo procedimento, tem-se que a resistência , dai: . A corrente para cada um dos resistores é: ; . A queda de potencial é dada por: ; . Com o auxílio do multímetro, o valor da corrente é e é . Tendo os dados encontrados e os dados calculados, observa-se um erro para a corrente , enquanto a corrente é o mesmo valor. Esse erro pode ter ocorrido devido inconsistência em cálculos ou até mesmo do aparato. A seguir a representação do experimento, bem como o circuito, com seu valor da resistência utilizada. Fonte: Roteiro de aula prática (Adaptado) Procedimento 3: Para o terceiro procedimento, tem-se que a resistência , dai, pela Lei das Malhas: . A queda de potencial é dada por: ; . Com o auxílio do multímetro, o valor da corrente é e é . Tendo os dados encontrados e os dados calculados, observa-se um pequeno erro para a corrente, mas considerando o aparato experimental que não foi bem entendido e alguns erros de cálculos, o valor está próximo do aceitável. A seguir a representação do experimento, bem como o circuito, com seu valor da resistência utilizada. Fonte: Roteiro de aula prática (Adaptado) Procedimento 4: No último procedimento, tem-se uma associação em série de resistores, em que cada uma das resistências vale . Para calcular o valor da resistência equivalente, primeiramente encontra-se o valor para a associação em paralelo e por seguinte, com o resistor em série. Assim: . Somando-se as resistências em série agora: . Pelas Leis das Malhas, pode-se obter o valor das correntes, i1, i2 e i3 no ponto b do diagrama a seguir, que está relacionado com a lei dos Nós: Fonte: Arquivo pessoal Como está em mili ampere, multiplica-se por 10– 3. A seguir, a representação do procedimento realizado: Fonte: Roteiro de aula prática (Adaptado) 6 Conclusões Na associação dos resistores em série foi verificadoque a resistência total é igual a soma das resistências utilizadas e que a corrente é igual para todos os resistores. Os resultados obtidos no experimento seguem os resultados vistos na teoria. Isso se deve ao fato dos valores calculados serem próximos aos valores encontrados no experimento. Na associação em série as correntes em cada resistor são iguais a corrente da fonte e a diferença de potencial da fonte é a soma da diferença de potencial em cada resistor. Para a associação em paralelo podemos afirmar que a corrente da fonte é igual à soma da corrente em cada resistor e a voltagem é igual à diferença de potencial em cada um dos resistores. 7 Referências bibliográficas – HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física. 6a ed. Rio de Janeiro, LTC, 2002, V. 3. – TIPLER, P.A. Física. 4a ed., Rio de Janeiro, LTC, 1999, V.2.
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