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Universidade Anhembi Morumbi 
 
Carolina Catarina Santana RA:20634969 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Os seres humanos são os organismos mais complexos do planeta. 
Imagine milhares de milhões de peças microscópicas, cada um com sua 
identidade própria, trabalhando juntos em uma maneira organizada para o 
benefício do ser total. O corpo humano é uma estrutura única, mas é composto 
de bilhões de estruturas menores de quatro tipos principais: 
Células: As Células têm sido reconhecidas como as mais simples 
unidades de matéria viva que pode manter a vida e se reproduzem. 
Tecidos: Os tecidos são um pouco mais complexos de unidades de 
células. 
Órgãos: Os órgãos são unidades mais complexas do que os tecidos. Um 
órgão é uma organização de vários tipos de tecidos de modo a que juntos eles 
podem desempenhar uma função especial. Por exemplo, o estômago é uma 
organização de músculo, conjuntivo, epitelial e tecido nervoso. Músculos e 
tecidos conjuntivos formam sua parede, tecidos epiteliais e conjuntivo forma o 
forro e tecido nervoso se estende por toda a parede e tanto o seu revestimento. 
Sistemas: Os sistemas são mais complexos das unidades que compõem 
o corpo humano. Dez principais sistemas compõem o corpo humano: 
Esquelético, Muscular, Nervoso, Endócrino, Cardiovascular, Linfático, 
Respiratório, Digestivo, Urinário e Reprodutivo. 
 
2 CORPO HUMANO 
O corpo humano e formado por sistemas que atuam em um 
conjunto, cada um sendo formado por órgãos que atuam em áreas especificas 
do nosso corpo. Entre esses sistemas estão: 
- Sistema Cardiovascular 
- Sistema Respiratório 
- Sistema Digestório 
- Sistema Nervoso 
- Sistema Muscular 
- Sistema Esquelético 
- Sistema Urinário 
 
 
 Todos atuam de forma essencial para a sobrevivência de um indivíduo 
assim o organismo representando um alto nível de organização. Para isso os 
nossos sistemas empenham um processo de homeostase caracterizado pelo 
estado de equilíbrio dinâmico do organismo que capacita nossos sistemas em 
constante equilíbrio de suas funções, reações químicas essências etc. 
O nosso organismo é uma máquina perfeita que necessita que cada 
variável esteja completamente ajustada para que o seu funcionamento ocorra de 
maneira correta. Se a temperatura está muito elevada, por exemplo, podem 
ocorrer alterações no estado mental, o comprometimento de órgãos e, até 
mesmo, a morte do indivíduo. 
A homeostase ou homeostasia é o processo pelo qual o organismo 
mantém constantes as condições internas necessárias para a vida. O termo é 
aplicado ao conjunto de processos que previnem variações na fisiologia de um 
organismo. 
Embora as condições externas estejam sujeitas as variações, os 
mecanismos homeostáticos garantem que os efeitos destas mudanças sejam 
mínimos para os organismos. 
 
 
3 SISTEMA CARDIOVASCULAR 
O sistema cardiovascular, também chamado de sistema circulatório, é o 
sistema responsável por garantir o transporte de sangue pelo corpo, 
permitindo, dessa forma, que nossas células recebam, por exemplo, nutrientes 
e oxigênio. Esse sistema é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. 
 
 
 
 
3.1 Coração 
 
Coração é um órgão muscular que, por meio da sua contração, garante o 
bombeamento do sangue para as diferentes partes do corpo. 
O coração de uma pessoa tem o tamanho aproximado de sua mão 
fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no 
interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. O ápice (ponta do coração) 
está voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso médio do coração 
é de aproximadamente 300 gramas, variando com o tamanho e o sexo da 
pessoa. No esquema do coração humano existem quatro cavidades: 
• Átrio direito 
• Átrio esquerdo, em sua parte superior; 
• Ventrículo direito 
• Ventrículo esquerdo, em sua parte inferior. 
O sangue que entra no átrio direito passa para o ventrículo direito e o 
sangue que entra no átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo. Um átrio 
não se comunica com o outro átrio, assim como um ventrículo não se comunica 
com o outro ventrículo. O sangue passa do átrio direito para o ventrículo direito 
através da valva atrioventricular direita; e passa do átrio esquerdo para o 
ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda. 
 
 
O coração humano um órgão cavitário (que apresenta cavidade), 
basicamente constituído por três camadas: 
• Pericárdio – é a membrana que reveste externamente o coração, como um 
saco. Esta membrana propicia uma superfície lisa e escorregadia ao coração, 
facilitando seu movimento ininterrupto; 
• Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície interna das 
cavidades do coração; 
• Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações vigorosas e 
involuntárias do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio. 
O batimento cardíaco é conseguido graças a uma massa de células 
especializadas, encontradas nesse órgão, chamadas de nó sinoatrial. Essa 
massa de células está na parede do átrio direito e é responsável por gerar 
impulso elétrico. Esse impulso propaga-se pelo tecido muscular até chegar ao nó 
atrioventricular, o qual está localizado na parede, entre os átrios esquerdo e 
direito. 
Esse nó constitui um ponto de transmissão de impulsos nervosos, os 
quais partem dessa região e seguem em direção aos ventrículos e ao ápice do 
coração através de estruturas chamadas de ramos do feixe e fibras de Purkinje. 
Quando, por algum motivo, as artérias coronárias – ramificações da aorta 
– não conseguem irrigar corretamente o miocárdio, pode ocorrer à morte 
(necrose) de células musculares, o que caracteriza o infarto do miocárdio. 
Existem três tipos básicos de vasos sanguíneos em nosso corpo: 
3.1.1 Artérias 
As artérias são vasos sanguíneos de calibre variado localizadas por todo 
o corpo com a função de transportar o sangue que sai do coração para os órgãos 
e tecidos. A grande maioria das artérias transporta sangue arterial (rico em 
oxigênio e nutrientes), com exceção das artérias pulmonares e umbilical, que 
transportam sangue pobre em oxigênio e repleto de gás carbônico. 
3.1.2 Veias 
https://www.infoescola.com/sangue/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/coracao/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/oxigenio/
https://www.infoescola.com/quimica/dioxido-de-carbono/
 
 
As veias são vasos sanguíneos de calibre variado localizadas por todo o 
corpo com a função de retornar o sangue proveniente dos órgãos e tecidos para 
o coração. A grande maioria das veias transporta sangue venoso, sem oxigênio 
e repleto de dióxido de carbono, com exceção das veias pulmonares e umbilical, 
que transportam sangue rico em oxigênio. Cerca de 3 dos 5 litros totais de 
sangue de um adulto ficam contidos nas veias 
3.1.3 Capilares 
Os capilares sanguíneos são os vasos de menor calibre do sistema 
circulatório (de 5 a 10 mm). É neles que ocorre a troca gasosa entre o sangue e 
as células do corpo, bem como a entrega de nutrientes e a captação de excretas 
do metabolismo. Os capilares são extremamente finos, formados apenas por 
uma camada de tecido endotelial. 
O sangue chega ao coração pelo átrio direito por meio 
das veias cavas. Esse sangue é rico em gás carbônico e pobre em oxigênio. 
Esse sangue desoxigenado segue, então, para o ventrículo direito. Do ventrículo 
direito, é bombeado para os pulmões via artérias pulmonares. 
Nos pulmões, ocorre o processo de hematose, o sangue até então rico 
em gás carbônico, recebe oxigênio proveniente da respiração pulmonar. O 
sangue rico em oxigênio volta ao coração via veias pulmonares, chegando a 
esse órgão pelo átrio esquerdo. Do átrio, ele segue para o ventrículo esquerdo. 
 
https://www.infoescola.com/sangue/
https://www.infoescola.com/quimica/dioxido-de-carbono/https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/oxigenio/
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-circulatorio-humano/
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-circulatorio-humano/
https://www.infoescola.com/sangue/
https://www.infoescola.com/metabolismo/
 
 
 
4 SISTEMA RESPIRATÓRIO 
O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas 
gasosas entre o organismo dos animais e o meio ambiente, ou seja, a 
hematose pulmonar, possibilitando a respiração celular. Nos vertebrados 
terrestres, o sistema respiratório é fundamentalmente formado por dois 
pulmões. 
 
4.1 O Nariz 
As duas cavidades por onde o ar entra no sistema respiratório são 
chamadas de fossas nasais. São separadas por uma cartilagem chamada 
cartilagem do septo, formando o septo nasal. Os pelos no interior do nariz retém 
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/fossas-nasais/
https://www.infoescola.com/histologia/tecido-cartilaginoso/
 
 
as partículas que entram junto com o ar. É composto de células ciliadas e 
produtoras de muco. O teto da cavidade nasal possui células com função olfativa. 
Nesta região, a mucosa é bem irrigada e aquece o ar inalado. 
 
4.2 Faringe 
A faringe pertence tanto ao sistema respiratório como ao sistema 
digestório. 
4.3 Laringe 
A laringe é um tubo cartilaginoso de forma irregular que conecta a faringe 
com a traqueia. Situa-se na parte superior do pescoço. A laringe possui uma 
estrutura cartilaginosa que chama epiglote, que trabalha para desviar das vias 
respiratórias para o esôfago os alimentos deglutidos. 
Na laringe encontramos as cordas vocais, que são pregas horizontais na 
parede da laringe. Entre as cordas vocais há uma abertura chamada glote e é 
por ela que o ar entra na laringe, provocando uma vibração nas cordas vocais e 
produzindo som.. 
4.4 Traqueia 
A traqueia é um tubo de aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 
de diâmetro e suas paredes são reforçadas por uma série de anéis de cartilagem 
que impedem que as paredes se colapsem. A traqueia bifurca-se na sua região 
inferior, originando os brônquios. 
O epitélio é formado por células ciliadas e células secretoras. Estes cílios 
servem para remover as partículas e microrganismos que entram com o ar 
inalado. O muco produzido pelas células secretoras serve como uma barreira 
também. 
4.5 Brônquios 
Brônquios são condutos cartilaginosos localizados na porção mediana 
do tórax, abaixo da região inferior da traqueia; e se estendem desde o ponto da 
https://www.infoescola.com/histologia/mucosa/
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-digestorio/
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-digestorio/
https://www.infoescola.com/sistema-respiratorio/laringe/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/epiglote/
 
 
ramificação desta até o hilo pulmonar. O brônquio direito é mais vertical, curto e 
largo que o esquerdo. 
Tal como a traqueia, estes são constituídos por anéis incompletos de 
cartilagem e fibras musculares, conferindo mobilidade. Além disso, são também 
revestidos por epitélio ciliado, rico em células caliciformes (produtoras de 
muco). 
Essas estruturas, também chamadas de brônquios primários, subdividem-se 
nos brônquios lobares (ou de segunda ordem). À direita, há três destes: 
superior, médio e inferior; e, à esquerda, somente o brônquio superior e o 
inferior. 
Dos brônquios lobares seguem os brônquios segmentares (ou de 
terceira ordem). Esses vão se ramificando em porções cada vez menores, 
chamadas bronquíolos. 
A partir destas últimas estruturas citadas, a constituição de suas paredes 
passa a ser de músculo liso, sem cartilagem. A nova estrutura, desta forma, 
confere mais rigidez e a capacidade móvel, encontrada nos brônquios, deixa de 
existir. 
Bronquíolos terminam em estruturas denominadas ductos alveolares, que se 
finalizam nos microscópicos alvéolos pulmonares. Estes, graças a uma rede de 
vasos sanguíneos, efetuam as trocas gasosas (hematose). 
 
4.6 Bronquíolos 
Os bronquíolos são estruturas tubulares minúsculas com menos de 1 mm 
de diâmetro, a partir dele surgem outras ramificações, os ductos alveolares, os 
quais terminam nos alvéolos pulmonares. 
A função dos bronquíolos é transportar o ar que respiramos até os 
alvéolos pulmonares, onde ocorre a hematose, ou seja, o processo de trocas 
gasosas. 
 
 
 
 
 
4.7 Pulmões 
Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras 
situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar 
atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas 
(HEMATOSE). Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das 
clavículas e estão justapostos às costelas. O pulmão direito é o mais espesso e 
mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto, pois o diafragma 
é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma 
concavidade que é a incisura cardíaca. Cada pulmão tem uma forma que lembra 
uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces. 
Os pulmões apresentam consistência esponjosa e apresenta maior parte 
de seu parênquima formado pelos alvéolos, sendo estimada a presença de cerca 
de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Cada pulmão é revestido por uma 
membrana chamada de pleura. O pulmão de uma criança, geralmente, 
apresenta a coloração rósea, enquanto do adulto pode ter uma coloração mais 
escura devido à maior exposição à poeira e à fuligem. 
 
• Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente 
arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, 
denominado sulco da artéria. 
 
• Subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da articulação esterno-
clavicular. 
 
• Base do Pulmão: A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-
se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão 
direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado). 
 
Margens do Pulmão: Os pulmões apresentam três margens: 
• Anterior 
• Posterior 
• Inferior. 
 
 
 
Bordas do Pulmão: A borda anterior é delgada e estende-se à face ventral 
do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura 
produzida pelo coração, à incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-
se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta duas 
porções: uma que é delgada e projeta-se no recesso costofrênico e outra que é 
mais arredondada e projeta-se no mediastino. 
 
Peso: Os pulmões tem em média o peso de 700 gramas. 
 
Altura: Os pulmões tem em média a altura de 25 centímetros. 
 
Faces: O pulmão apresenta três faces: 
 
a. Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para 
a superfície interna da cavidade torácica. 
b. Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a 
cúpula diafragmática. 
c. Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava 
onde se acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada 
hilo ou raiz do pulmão. 
 
Divisão: Os pulmões apresentam características morfológicas diferentes. 
 
O Pulmão Direito apresenta-se constituído por três lobos divididos por 
duas fissuras. Uma fissura obliqua que separa lobo inferior dos lobos médio e 
superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. 
O Pulmão Esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por 
uma fissura oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão 
esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquícios do 
desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão. 
Cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos pulmonares, que 
constituem unidades pulmonares completas, consideradas autônomas sob o 
ponto de vista anatômico. 
 
 
 
4.8 Diafragma 
O diafragma é um músculo estriado esquelético extenso que separa a 
cavidade torácica da abdominal. Ele é muito importanteno processo de 
respiração dos seres humanos. o diafragma localiza-se junto às vértebras 
lombares, as costelas inferiores e ao esterno. Conta com três aberturas 
principais que possibilitam a passagem do esôfago, nervos, artéria aorta, vasos 
do sistema linfático e vasos do tórax. 
 Nos seres humanos, este músculo possui aspecto rugoso e está voltado 
para cima, sendo que sua parte anterior está mais elevada que a posterior. 
Durante a inspiração, este músculo se contrai e ao distender-se aumenta 
a capacidade do tórax. Neste processo. O ar tende a entrar nos pulmões para 
compensar o vazio gerado. No momento em que este músculo entra em 
relaxamento, o ar acumulado é expulso. 
 
https://todabiologia.com/anatomia/torax_humano.htm
 
 
 
 
5 SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
O sistema digestório é o sistema do corpo humano responsável por 
garantir o processamento do alimento que ingerimos, promovendo a absorção 
dos nutrientes nele contidos e a eliminação do material que não será utilizado 
pelo corpo. Esse processamento é garantido graças à ação dos vários órgãos 
que compõem o canal alimentar, bem como pela presença 
de glândulas acessórias, que sintetizam substâncias que são essenciais no 
processo de digestão. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/glandulas.htm
 
 
Os órgãos do sistema digestório são responsáveis por garantir a ingestão 
do alimento, sua digestão, absorção dos nutrientes e a eliminação do que não é 
necessário para o corpo. 
O Sistema Digestório é constituído por: boca, faringe, esôfago, estomago, 
fígado, intestino delgado, intestino grosso e ânus. 
 
5.1 Boca 
O processo de digestão inicia-se na boca. Nessa cavidade o alimento 
sofrerá a ação dos dentes, que atuam garantindo que os alimentos sejam 
cortados, triturados e amassados. Essa etapa da digestão é chamada 
de digestão mecânica, por não envolver substâncias químicas que atuam no 
alimento. Na digestão mecânica realizada pelos dentes, o alimento só se tornará 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/dentes.htm
 
 
menor, garantindo uma melhor ação das enzimas e também auxiliando na 
deglutição. 
 
5.2 Glândulas Salivares 
A saliva é composta por um líquido viscoso contendo 99% de água e 
mucina, que dá a saliva sua viscosidade. É constituída também pela ptialina ou 
amilase, que é uma enzima que inicia o processo da digestão do glicogênio. 
5.3 Faringe 
Esse órgão é comum ao sistema digestório e respiratório, abrindo-se em 
direção à traqueia e ao esôfago. O bolo alimentar segue da faringe para o 
esôfago. 
 
5.4 Esôfago 
O esôfago é um órgão muscular que garante que o bolo alimentar seja 
levado, por meio de contrações da musculatura lisa, até o estômago. O esôfago 
apresenta cerca de 25 centímetros de comprimento, e o bolo alimentar leva cerca 
de 5 a 10 segundos para passar por todo o órgão e chegar ao estômago. 
 
5.5 Estômago 
O estômago é o órgão dilatado do sistema digestório e está localizado 
logo abaixo do diafragma. Nesse órgão, o bolo alimentar sofre a ação do suco 
digestivo, chamado suco gástrico, que é a ele misturado graças à atividade 
muscular do órgão. Nesse momento, o bolo alimentar passa a ser chamado 
de quimo. 
O suco gástrico apresenta entre seus componentes a pepsina, que atua 
na digestão de proteínas, e o ácido clorídrico, que torna o pH do estômago baixo 
e promove a ativação da pepsina. Geralmente, o ácido clorídrico e a pepsina não 
causam irritação na parede do estômago, pois esta apresenta um muco que a 
reveste. Além disso, há a renovação constante das células que revestem o 
interior do estômago. 
 
 
https://www.infoescola.com/bioquimica/ptialina/
https://www.infoescola.com/bioquimica/glicogenio/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/quimo-quilo.htm
 
 
5.6 Figado 
 fígado é considerado um dos maiores órgãos do corpo humano. Esse 
órgão está localizado na região superior da cavidade abdominal, abaixo do 
diafragma e do lado direito, apresenta coloração marrom avermelhada e pesa, 
em média, 1,5 kg. Além disso, possui superfície lisa e quatro lobos: direto, 
esquerdo, caudado e quadrado. Cada lobo é formado por várias células 
conhecidas como hepatócitos. 
O fígado está relacionado com funções importantes do nosso corpo, tais 
como a regulação do metabolismo de vários nutrientes 
(proteínas, carboidratos e lipídios), síntese de proteínas e outras moléculas, 
degradação de hormônios, armazenamento de substâncias, como o glicogênio, 
e excreção de substâncias tóxicas. Além disso, está relacionado com a produção 
de hemácias no embrião, destrói essas células quando estão velhas, além de 
sintetizar alguns fatores de coagulação. 
Apesar das diversas funções do fígado, uma das principais e mais 
conhecidas é a formação e secreção da bile — uma substância formada 
principalmente por ácidos biliares, fosfolipídios, colesterol, sais inorgânicos e 
bilirrubina. Esta, por sua vez, é responsável por dar cor à bile e é resultado da 
destruição de hemácias. 
Por dia, o fígado produz cerca de 500 a 1000 ml de bile, que são 
armazenados na vesícula biliar. A produção dessa substância ocorre 
constantemente, entretanto, logo após as refeições, a secreção é aumentada. 
A bile apresenta basicamente duas funções primordiais: excreção de 
algumas substâncias e a emulsão das gorduras, que ajuda na digestão e 
absorção dos lipídios. Na bile são eliminadas, principalmente, toxinas, 
substâncias presentes em drogas e a bilirrubina. Esse processo é conhecido 
como detoxificação hepática. 
 
 
5.7 Intestino delgado 
Trata-se da porção mais longa do sistema digestório, apresentando cerca 
de 6 m de comprimento. Possui três segmentos: o duodeno, o jejuno e o 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/proteinas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/carboidratos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/lipidios.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/hemacias.htm
 
 
íleo. Nessa porção do sistema digestório, a digestão é finalizada e há absorção 
de nutrientes. O órgão é responsável pela maior parte do processo de digestão. 
O duodeno, primeira porção do intestino delgado, apresenta cerca de 25 
cm e é onde ocorre a junção do quimo às secreções provenientes do pâncreas, 
fígado e do próprio intestino delgado. Essas secreções são: 
 
• Suco pancreático: O pâncreas é uma glândula anexa e é responsável pela 
produção de uma solução alcalina rica em bicarbonato e também em 
enzimas, tais como a tripsina e a quimiotripsina, que atuam nas proteínas; as 
nucleases pancreáticas, que atuam nos ácidos nucleicos; e a lipase 
pancreática, que atua nos lipídios. 
• Bile: A bile é uma secreção produzida pelo fígado e, diferentemente das 
outras secreções que são liberadas no sistema digestório, caracteriza-se por 
não apresentar enzimas. Essa secreção apresenta sais que atuam como 
emulsificantes, ou seja, funcionam como detergentes. A bile, apesar de 
produzida no fígado, é armazenada na vesícula biliar. 
• Suco intestinal ou entérico: O revestimento do intestino delgado também é 
responsável por secretar substâncias. Dentre as enzimas encontradas no 
suco intestinal ou entérico, destacam-se a maltase, que atua na maltose, a 
sacarase, que atua na sacarose, e a lactase, que atua na lactose. 
 
O jejuno e íleo, as porções seguintes do intestino delgado, atuam, 
principalmente, na absorção de nutrientes, graças à presença de vilosidades e 
microvilosidades. As vilosidades são dobras no revestimento do intestino, 
enquanto as microvilosidades são projeções nas células epiteliais da 
vilosidade. 
 
 
5.8 Intestino Grosso 
O intestino grosso é um órgão divido em três partes: ceco, cólon e reto, 
onde ocorre a reabsorção de água, absorção de eletrólitos (sódio e potássio), 
decomposição e fermentação dos restos alimentares, e formação e acúmulo das 
fezes. O ceco é a primeira parte do intestino grosso, que tem como função 
https://www.infoescola.com/sistema-digestivo/intestino-grosso/https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/sodio/
https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/potassio/
https://www.infoescola.com/biologia/fermentacao/
 
 
receber o conteúdo vindo do intestino delgado e iniciar o processo de reabsorção 
de nutrientes e água. A segunda e maior parte do intestino grosso recebe o nome 
de cólon, subdividindo-se em cólon ascendente, cólon transverso, cólon 
descendente e cólon sigmoide. O reto termina em um estreito canal anal, que se 
abre no ânus. É pelo ânus que as fezes são eliminadas para o meio externo. 
5.9 Ânus 
A última e menor parte do intestino grosso é o reto, responsável por 
acumular as fezes, até que o ânus as libere, finalizando o processo da digestão. 
Durante todo esse processo, o muco é secretado pela mucosa do intestino para 
facilitar o percurso das fezes até sua eliminação. 
 
6 SISTEMA NERVOSO 
O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar 
respostas diante dos estímulos aos quais somos submetidos. É devido à 
https://www.infoescola.com/histologia/mucosa/
 
 
presença desse sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes 
alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo. 
Ele pode ser dividido em duas porções: 
• Sistema nervoso central: Formado pelo encéfalo e medula espinhal. 
• Sistema nervoso periférico: formado pelos nervos, gânglios e terminações 
nervosas. 
 
 O sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido 
denominado tecido nervoso, o qual possui como tipos celulares os neurônios e 
as chamadas células da glia. Os neurônios são responsáveis pela propagação 
do impulso nervoso e apresentam como partes básicas o corpo celular, onde 
está localizado o núcleo, e dois tipos de prolongamentos, os axônios e os 
dendritos. 
 
6.1 Neurônio 
O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso. Os neurônios 
comunicam-se através de sinapses; por eles propagam-se os impulsos 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/nervos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-nervoso.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-nervoso.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/neuronios.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/celulas-glia.htm
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/
 
 
nervosos. Anatomicamente o neurônio é formado por: dendrito, corpo celular e 
axônio. A transmissão ocorre apenas no sentido do dendrito ao axônio. 
6.2 Sistema Nervoso Central 
 
6.2.1 Cérebro 
O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo 
como a recepção de informações visuais nos vertebrados, movimentos do corpo 
que requerem coordenação de grande número de partes do corpo. O cérebro é 
o "computador central" de nosso corpo, localizado dentro da caixa craniana, faz 
parte do sistema nervoso, para onde convergem todas as informações que 
recebemos. 
O cérebro representa apenas 2% da nossa massa corporal, porém 
consome mais de 20% do nosso oxigênio. Comanda as atividades como o 
controle das ações motoras, a integração dos estímulos sensoriais e as 
atividades neurológicas como a memória e a fala. 
O cérebro é formado por dois tecidos superpostos. O córtex cerebral, mais 
externo, é o mais extenso, de coloração cinza, composto pelos corpos celulares 
dos neurônios e outras células nervosas. 
O tecido de coloração branca é o núcleo cerebral, rico em fibras nervosas 
que estabelecem comunicação entre o córtex cerebral, os órgãos sensoriais e 
os músculos de todo o corpo. O cérebro está dividido em quatro lóbulos com 
ligações entre si, no centro das fissuras. As denominações de lóbulo frontal, 
parietal, temporal e occipital, estão associadas aos ossos do crânio. 
 
6.2.1.1 Lobo Frontal 
É o maior dos quatro, se estende por trás da testa. Responsável pelos 
mais simples movimentos físicos, como também pelas funções do aprendizado, 
do pensamento, da memória e da fala. 
 
6.2.1.2 Lobo Parietal 
 
 
Localizado por trás do frontal, se estende até a parte posterior da cabeça. 
Responsável pela percepção espacial e pelas informações sensoriais de dor, 
calor e frio. 
6.2.1.3 Lobo Temporal 
Localizado na base do parietal, até a altura dos ouvidos é responsável 
pelos estímulos auditivos. 
6.2.1.4 Lobo Occipital 
É o menor dos quatro, situado na parte posterior do temporal, recebe e 
processa as imagens visuais. 
6.2.2 Medula espinhal 
A medula espinhal, também chamada medula espinal, é uma estrutura em 
formato cilíndrico que está localizada no interior da coluna vertebral. Nessa 
estrutura, observa-se a substância branca localizada mais externamente e a 
substância cinzenta central formando a letra H. 
A medula espinhal está relacionada com o ato reflexo, que se caracteriza 
por ser uma resposta rápida e involuntária diante de algum estímulo, como tirar 
a mão ao encostar-se a uma chapa quente. Nesses reflexos o encéfalo não está 
envolvido, o que significa que a medula espinhal pode atuar de maneira 
independente. O ato reflexo é constituído basicamente por dois tipos de 
neurônios, um aferente e um eferente. 
6.2.3 Encéfalo 
O encéfalo está localizado dentro da caixa craniana e apresenta várias 
partes. As principais estruturas encefálicas e atividades desempenhadas por 
elas: 
• Tronco encefálico: é formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. 
a. Mesencéfalo: Situa–se entre a ponte e o diencéfalo e é considerada a menor 
parte do tronco encefálico. É responsável pela visão, audição, movimento dos 
olhos e do corpo. Possui os colículos superiores que irão receber informações 
visuais e os colículos inferiores que irão fazer parte da via auditiva; 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/medula-espinhal.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/estruturas-encefalo-suas-funcoes.htm
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/visao/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/audicao/
 
 
b. Ponte: É uma grande massa com formato ovoide, que se localiza entre o bulbo 
e o mesencéfalo. A ponte irá atuar no controle da respiração. É o centro de 
transmissão de impulsos para o cerebelo e a passagem para as fibras 
nervosas que ligam o cérebro até a medula; 
c. Bulbo: É chamado também de bulbo raquídeo ou medula oblonga. Seu 
formato parece um cone e se localiza na parte mais caudal do tronco 
encefálico. Ele recebe as informações de diversos órgãos e controla funções 
como os batimentos cardíacos, respiração, pressão do sangue, entre outros. 
• Cerebelo: está relacionado, principalmente, com a coordenação de 
movimentos e o equilíbrio do nosso corpo. 
• Diencéfalo: é constituído pelo tálamo, hipotálamo e epitálamo. 
 
6.2.4 Tálamo 
Estação retransmissora (sinais sensoriais e motores) interpreta e manda 
o impulso. A maior parte dos núcleos talâmicos está relacionada com estímulos 
sensitivos tornando o tálamo um relé para as vias sensitivas. 
O tálamo está associado ao controle somático, visceral, sistema 
emocional excitação cortical, aprendizado e memória. 
 
6.2.5 Hipotálamo 
 Hipotálamo está envolvido com diversas funções orgânicas, 
como: Controle da parte autônoma do sistema nervoso, sede, fome, saciedade, 
regulação da temperatura, controle endócrino, sono, vigília, regulação da diurese 
e sensações relacionadas ao prazer e raiva. 
6.2.6 Epitálamo 
Atua como uma estação de retransmissão entre os sentidos córtex 
cerebral Apresenta formações endócrinas e não endócrinas. 
A principal formação endócrina é a glândula pineal é uma pequena 
estrutura localizada na extremidade posterior do terceiro ventrículo, acima do 
 
 
teto do diencéfalo, conectada a ele por pequenos ramos, bem no centro do 
cérebro humano. Ela é fundamental ao contribuir para vários ciclos considerados 
vitais no organismo, como o ciclo do sono e vigília (estímulos luminosos) e 
a regulação dos esforços sexuais e de reprodução. 
 
6.3 Sistema Nervoso Periférico 
 
O Sistema Nervoso Periférico é formado por 12 paresde nervos cranianos 
e 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos estão ligados ao encéfalo, 
enquanto os espinhais estão ligados à medula espinal. De acordo com o local da 
coluna em que o nervo espinhal emerge, ele recebe uma denominação. Existem 
oito pares de nervos cervicais, doze torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e 
um coccígeo. Os gânglios, que também compõem o SNP, são dilatações onde 
estão localizados os corpos celulares. 
O Sistema Nervoso Periférico pode ser dividido em voluntário e autônomo. 
O Sistema Nervoso Periférico voluntário é aquele responsável por inervar 
músculos estriados esqueléticos que não possuem ação involuntária. Já o 
Sistema Nervoso Periférico autônomo inerva o músculo liso e o estriado 
cardíaco, que possuem ação involuntária. 
O Sistema Nervoso Periférico autônomo pode ainda ser dividido 
em simpático e parassimpático. Enquanto o simpático está relacionado, de uma 
maneira geral, com o estímulo do metabolismo, o parassimpático relaciona-se 
com uma redução. Um exemplo são os batimentos cardíacos, que são 
acelerados pelo sistema simpático e desacelerados pelo parassimpático. 
Observa-se, portanto, que eles possuem ações antagônicas. 
https://www.stoodi.com.br/blog/2018/10/30/gametogenese/
 
 
 
7 SISTEMA MUSCULAR 
O Sistema Muscular é o conjunto de músculos que nos permite movimentação 
do esqueleto, produção de calor, postura e sustentação do corpo. Existem dois 
tipos de tecidos musculares - liso e estriado, sendo o estriado dividido em 
estriado cardíaco e estriado esquelético. 
Existem cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles 
representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa. 
Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando 
movimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar 
o alimento ao longo do tubo digestório, promover a circulação do sangue no 
organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar... 
 
 
 
 
 
 
 
7.1 Tipos de músculos 
No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e 
músculos pequenos, como certos músculos da face. O corpo humano é formado 
por três tipos musculares diferentes: 
• Músculo não estriado (músculo liso); 
• Músculo estriado esquelético; 
• Músculo estriado cardíaco. 
 
7.1.1 Músculos não estriados (Músculo liso). 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-muscular.htm
 
 
Os músculos não estriados apresentam contração involuntária e lenta e 
são encontrados no sistema digestório e respiratório, bem como em algumas 
estruturas ocas, como a bexiga urinária e o intestino delgado. Uma de suas 
características mais marcantes é a ausência de estriações, o que é observado 
nos outros tipos musculares. 
 
7.1.2 Músculos estriados esqueléticos 
Os músculos estriados esqueléticos estão normalmente associados 
ao sistema esquelético e possuem apenas movimentação voluntária, ou seja, 
sua contração é consciente. O termo estriado está associado ao fato de que 
esses músculos apresentam bandas claras e escuras, que se dispõem de 
maneira alternada quando observadas em microscopia óptica. 
 
7.1.3 Músculos estriados cardíacos. 
Os músculos estriados cardíacos, como o próprio nome indica, 
são exclusivos do coração. Eles possuem aparência estriada, como o 
esquelético, mas apresentam contrações involuntárias e vigorosas. 
 
7.2 Grupos Musculares 
O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que 
trabalham em conjunto com ossos, articulações e tendões para permitir que 
façamos diversos movimentos. 
Eles são agrupados da seguinte forma: músculos da cabeça e do 
pescoço, músculos do tórax e abdômen, músculos dos membros superiores e 
músculos dos membros inferiores. 
7.2.1 Músculos da Cabeça e do Pescoço 
https://www.todamateria.com.br/corpo-humano/
 
 
O grupo muscular da cabeça e do pescoço é composto por mais de 30 
pequenos músculos que ajudam a exprimir os sentimentos, mover os maxilares ou 
manter a cabeça erguida. Os principais músculos desse grupo são: 
• Frontal (mastigar e morder) 
• Masseter (movimentação das mandíbulas) 
• Esternocleidomastoideo (Permite a cabeça girar ou se inclinar para frente e para 
trás). 
 
7.2.2 Músculos do Tórax e do Abdômen 
 Os músculos do grupo do tórax e abdômen permitem a respiração, impedem o 
corpo de se curvar e ceder ao próprio peso, entre outros movimentos. Os 
principais músculos desse grupo são: 
• Peitoral e Deltoide - levantar peso. 
• Intercostais - Atuam em conjunto com o diafragma para levarem o ar até os 
pulmões. 
 
 
• Oblíquo - inclina o tórax para frente. 
7.2.3 Músculos dos Membros Superiores 
 Os músculos dos membros superiores são capazes de fazer a pressão exata 
e permitem flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou que exigem muita 
força. Os principais músculos desse grupo são: 
 
• Bíceps - Está ligado aos ossos omoplata e rádio, ao se contrair faz o braço se 
dobrar. 
• Oponente do polegar - Permite o movimento do polegar, pois utiliza músculos 
do antebraço e da mão. 
• Curto adutor - movimento para fora do polegar. 
 
7.2.4 Músculos dos Membros Inferiores 
 
 
 Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo. Graças aos 
músculos das pernas, podemos ficar de pé e manter o equilíbrio. Os principais 
músculos desse grupo são: 
• Costureiro ou sartório - É o mais longo músculo do corpo, ao se contrair dobra 
a perna e gira o quadril. Trata-se do músculo das costureiras, por isso o nome. 
• Flexores dorsais - Fazem os dedos do pé se levantarem. 
• Tendão de Aquiles - É o tendão mais forte do corpo, inserido no osso calcâneo. 
• Sóleo, plantar delgado e gastrocnêmico (São músculos flexores plantares 
responsáveis pelo movimento das bailarinas de ficar na ponta dos pés). 
 
7.3 Classificação dos Músculos 
 Quanto à situação e à forma: 
7.3.1 Superficiais ou Cutâneos 
 
 
Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções 
na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), 
pescoço e na mão (região hipotênar). Exemplo: Platisma. 
7.3.2 Profundos ou Subaponeuróticos 
São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da 
derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da 
fáscia superficial. Exemplo: Pronador quadrado. 
 
7.3.3 Longos 
São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os 
mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo: Bíceps braquial. 
7.3.4 Curtos 
Encontram-se nas articulações cujos movimentos têm pouca amplitude, o 
que não exclui força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão. 
7.3.5 Largos 
Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das 
grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma. 
 
7.4 Principais músculos esqueléticos 
Existem centenas de músculos esqueléticos no nosso corpo, cada um 
exercendo uma determinada função. Esses músculos podem ser colocados em 
grandes grupos, estes são: 
• Músculos da face e do couro cabeludo: exemplos: orbicular do olho e elevador 
do lábio superior. 
• Músculos da mastigação: exemplos: masseter e pterigoideo medial. 
 
 
• Músculos da parede abdominal: exemplos: oblíquo interno e transverso do 
abdome. 
• Músculos que movem a cabeça e o ombro: exemplos: trapézio e elevador da 
escápula. 
• Músculos que movem a coluna vertebral: exemplos: longo do tórax e longo do 
pescoço. 
• Músculos que movem a língua: exemplos: genioglosso e hioglosso. 
• Músculos que movem as articulações do quadril e joelho: exemplos: glúteo 
máximo e abdutor longo. 
• Músculos que movem o antebraço: exemplos: tríceps e bíceps. 
• Músculos que movem o pé e os dedos do pé: exemplos: flexor longo dos dedos 
e abdutor do hálux. 
• Músculos que movem o polegar: exemplos: extensor longo do polegar e extensor 
curto do polegar. 
• Músculos que movem o punho: exemplos: flexor radialdo carpo e extensor radial 
curto do carpo. 
• Músculos que movem o úmero: exemplos: deltoide e supra espinhal. 
• Músculos que movem os dedos: exemplos: flexor profundo dos dedos e extensor 
do indicador. 
• Músculos respiratórios: exemplos: diafragma e intercostais externos. 
• Músculos supra e infra hioides do pescoço: exemplos: miloioideo e genioioideo. 
7.4.1 Classificação dos músculos esqueléticos 
Quando estudamos o sistema muscular, vemos a classificação dos músculos 
esqueléticos que formam nosso corpo. Isso se deve ao fato de que os músculos 
não estriados fazem parte dos órgãos e normalmente não recebem denominação 
própria, assim como o músculo estriado cardíaco, que está presente no coração. 
Quando os músculos são classificados de acordo com a sua ação, são 
denominados de extensores, flexores, adutores, abdutores, rotadores, supinadores 
e pronadores. 
 
 
• Extensores: estiram um membro; 
• Flexores: são responsáveis pela flexão; 
• Adutores: levam um membro em direção à linha mediana do corpo; 
• Abdutores: movem o membro para fora dessa linha; 
• Rotadores: giram os membros; 
• Supinadores: viram a palma da mão para cima; 
• Pronadores: colocam a palma da mão para baixo. 
Observando-se a função, os músculos podem ser classificados 
em agonistas, antagonistas e sinergistas. Os músculos agonistas são responsáveis 
diretamente pelo movimento desejado, sendo os principais agentes na execução 
de um movimento; os antagonistas são músculos que oferecem resistência à ação 
do músculo agonista; e os sinergistas são músculos que auxiliam os antagonistas, 
garantindo que não ocorra movimentos em excesso. 
Em relação à forma e ao arranjo das fibras, os músculos podem ser 
classificados em músculos de fibras paralelas ou de fibras oblíquas à direção de 
tração exercida por eles. Como exemplo de músculos de fibras paralelas, podemos 
citar o bíceps e o peitoral. Já como exemplo de músculo de fibras oblíquas, 
podemos citar o extensor longo dos dedos do pé. Quando o critério utilizado 
é número de cabeças, leva-se em consideração quantos tendões de origem o 
músculo apresenta. O bíceps, por exemplo, apresenta duas cabeças; o tríceps, três; 
e o quadríceps, quatro. 
 
 
 
 
 
 
8 SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
O sistema esquelético reúne um conjunto de ossos e estruturas formadas a 
partir de cartilagem, tendões e ligamentos que permitem a movimentação do corpo, 
a sustentação, o apoio para músculos, à proteção de órgãos vitais, além, é claro, 
de servir como um local de armazenamento de substâncias, como cálcio e fósforo, 
e produzir células sanguíneas. 
 
 
 
 
 
 
8.1 Os ossos 
 Os ossos são formados por um tipo especial de tecido conjuntivo, o tecido 
ósseo, que possui uma matriz intracelular mineralizada. Esse tecido, apesar do que 
muitos pensam, é formado por células vivas: os osteoblastos, osteoclastos e 
osteócitos. 
O primeiro grupo de células é responsável pela síntese da matriz óssea, 
estando essas células relacionadas com a reparação do osso. Os osteoclastos 
atuam na reabsorção do tecido ósseo. Já os osteócitos estão relacionados com a 
manutenção da matriz e com a sua reabsorção quando estimulados pelo hormônio 
da paratireoide. 
 
No nosso corpo, 206 ossos perfeitamente unidos através de articulações 
formam o chamado esqueleto. Os ossos que compõem essa estrutura podem ser 
classificados de acordo com seu formato em: 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-osseo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-osseo.htm
 
 
• Longos: são aqueles que apresentam comprimento maior que a largura. 
Exemplo: fêmur e tíbia. 
• Curtos: são aqueles que apresentam comprimento, largura e espessura 
equivalentes. Exemplo: carpos e tarsos. 
• Planos: apresentam um comprimento e largura maiores que a espessura. 
Exemplo: costela e escápula. 
• Irregulares: como o próprio nome indica, apresentam formatos variados. 
Exemplo: vértebras e ossículos da orelha. 
• Sesamoides: são pequenos e arredondados, além de estarem presentes em 
tendões e ligamentos. Exemplo: patela. 
 
Esses diferentes tipos de ossos estão ligados uns aos outros por meio das 
articulações ósseas, que podem ser móveis, como as do joelho, ou fixas (não 
permitindo a movimentação), como as dos ossos do crânio. 
 
8.2 Cartilagem 
 
Cartilagem é um tipo de tecido conjuntivo composto de células denominadas 
de condrócitos e também de uma matriz extracelular bem especializada. Também 
pode ser chamada de tecido cartilaginoso e é classificada em três diferentes 
tipos: cartilagem elástica, cartilagem fibrosa e cartilagem hialina. A cartilagem 
apresenta uma consistência firme, sem ser tão rígida quanto o tecido ósseo. Ela 
tem a função de sustentação e promove o revestimento das superfícies articulares, 
facilitando os movimentos, sendo de fundamental importância para o crescimento 
dos ossos longos. Nos tecidos cartilaginosos não existem nervos, nem vasos 
sanguíneos. 
 
As funções principais dos tecidos cartilaginosos são: 
• A sustentação e proteção para algumas partes do corpo humano. 
• O amortecimento de impactos e atritos entre os ossos. 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/corpo-humano
 
 
• O auxílio nos movimentos corporais. 
• O revestimento das articulações ósseas. 
É de fundamental importância, a existência da cartilagem nas articulações, 
pois elas são as responsáveis pela sustentação do peso, quando o tecido 
cartilaginoso aceita uma quantidade grande de carga. Geralmente, isso acontece 
nas áreas do quadril, dos joelhos e dos tornozelos. 
8.3 Tipos de Tecidos Cartilaginosos 
 A cartilagem pode se classificar em três tipos diferentes, conforme a 
quantidade das substâncias intersticiais e também, de acordo com a classe 
de fibras que expõem. Os tipos de tecidos cartilaginosos são: 
• Cartilagem Elástica 
 Encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba auditiva, 
na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. 
• Cartilagem Fibrosa 
 Encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e 
ligamentos se inserem nos ossos e na sínfise púbica. 
• Cartilagem Hialina 
 Encontrada no disco epifisário, permitindo o crescimento longitudinal dos ossos. 
 
 
 
8.4 As articulações 
As articulações podem ser definidas como local de união entre dois ou mais 
ossos. Algumas articulações permitem a movimentação do nosso esqueleto, sendo 
fundamental frisar que nem todas realizam tal função. 
As articulações podem ser classificadas, de acordo com seu grau de 
movimentação, em três tipos básicos: 
• Sinartroses: também chamadas de articulações imóveis. 
• Anfiartroses: caracterizam-se por serem ligeiramente móveis. 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/articulacoes.htm
 
 
• Diartroses: capazes de permitir grande movimentação. 
 
As articulações podem também ser classificadas, de acordo com o material 
encontrado entre os ossos, em: 
 
8.4.1 Articulações fibrosas 
 Presença de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos. Essas articulações 
apresentam mobilidade reduzida ou são imóveis. Existem dois tipos de articulações 
fibrosas: as suturas e as sindesmoses. As suturas são encontradas nos ossos do 
crânio, e a membrana de tecido conjuntivo observada entre esses é muito fina. 
As sindesmoses apresentam características similares às suturas, porém não são 
observadas no crânio. 
 
8.4.2 Articulações cartilaginosas 
 Presença de tecido cartilaginoso entre os ossos e da redução de mobilidade. 
Podemos classificar essas articulações em sincondroses, formadas por cartilagem 
hialina, e em sínfises, que apresentam cartilagem fibrosa. Um exemplo de 
articulação cartilaginosa é a presente entre as porções púbicas dos ossos do 
quadril. 
8.4.3 Articulações sinoviais 
 Presença de uma cápsula que delimita uma cavidade articular. Nessa 
cavidade é encontradoum líquido viscoso que recebe o nome de líquido sinovial, o 
qual é rico em ácido hialurônico. Esse ácido apresenta um importante efeito 
lubrificante. Esse tipo de articulação pode ser conferido na complexa articulação do 
joelho. 
 
8.5 Esqueleto axial 
 
 
 O esqueleto axial é uma das divisões do corpo humano, posto que na outra 
parte está o esqueleto apendicular. Na formação do axial está à caixa craniana, a 
coluna vertebral, além da caixa torácica. 
Ele é que protege o organismo, por ser o pilar central do sistema do 
esqueleto, além de defender os órgãos que estão dentro do corpo. 
No chamado esqueleto axial, temos o crânio, as vértebras, as costelas, o 
esterno e o osso hioide: 
• Crânio: formado por 28 ossos, é a porção responsável por garantir, 
principalmente, a proteção do encéfalo. 
• Vértebras: formam a chamada coluna vertebral, a qual é composta por 26 ossos 
(33 vértebras). A coluna garante a proteção da medula espinhal. 
• Costelas: formam, em seus 12 pares, a caixa torácica. Os sete pares superiores 
recebem o nome de costelas verdadeiras e articulam-se diretamente com o 
esterno. Os três pares sequentes articulam-se de maneira indireta e recebem o 
nome de falsas costelas. Vale destacar que a décima primeira e décima segunda 
costela são chamadas de flutuantes e não fazem articulação com o esterno. 
• Esterno: localizado na parte anterior do tórax. 
• Osso hioide: não possui articulação e é encontrado entre a mandíbula e a laringe. 
 
8.6 Esqueleto apendicular 
 
O esqueleto apendicular compreende os ossos dos membros superiores e 
inferiores. Ele é responsável pela movimentação e sustentação do corpo. No total, 
o esqueleto apendicular é formado por 126 ossos, divididos na porção superior e 
inferior do corpo humano. 
 
• Membros: Os membros superiores são formados pelo úmero, que forma o braço, 
pela ulna e pelo rádio, que formam o antebraço. O punho e as mãos são 
formados, respectivamente, pelo carpo e metacarpo. Os dedos, por sua vez, são 
https://conhecimentocientifico.r7.com/novo-orgao-do-corpo-humano-acaba-de-ser-classificado/
 
 
formados pelas falanges. Já os membros inferiores são formados pelo fêmur, que 
é o osso da coxa, pela a tíbia e pela fíbula, que formam a canela. O joelho é 
composto pela patela e nos pés encontramos os ossos do tarso, metatarso e 
falanges. 
 
• Cinturas escapular e pélvica: A cintura escapular, que é formada pela clavícula 
e escápula, une o tórax aos membros superiores, enquanto a cintura pélvica, que 
é formada pelo osso do quadril, liga-se ao sacro e aos membros posteriores. 
 
 
 
 
 
9 SISTEMA URINÁRIO 
 
O sistema urinário é muito importante para a eliminação de catabólitos do 
nosso corpo e, consequentemente, para a manutenção do equilíbrio interno do 
 
 
organismo. A partir dele é possível controlar a quantidade de água, bem como a 
quantidade de substâncias necessárias e indesejáveis. 
A ureia, produzida no fígado, é a principal substância excretada. Além dessa 
substância, a urina é formada por água, sais, ácido úrico e outras substâncias, tais 
como medicamentos. Os órgãos que compõem o sistema urinário são: dois rins, 
dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. 
 
 
 
9.1 Rins 
Os rins são encontrados em número de dois no nosso corpo, sendo eles os 
órgãos responsáveis pela produção da urina. Estão localizados junto à parede 
posterior do abdômen, abaixo do diafragma. 
Possuem cerca de 10 cm de comprimento, peso aproximado de 120 a 280 g 
e formato que lembra um feijão, apresentando uma borda convexa e uma borda 
côncava. Na parte côncava, é possível observar uma região denominada de hilo, 
local onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres. 
Quando observamos internamente, vemos que os rins possuem duas regiões bem 
distintas: um córtex e uma medula. O córtex está localizado mais externamente, 
enquanto a medula está localizada mais internamente e é visualizada como uma 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-rins.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-rins.htm
 
 
região mais escura. A porção superior e expandida do ureter é denominada 
de pelve renal e comunica-se com a medula renal. A pelve ramifica-se em direção 
à medula em cálices maiores, que se ramificam em cálices menores. 
 
As unidades funcionais dos rins são os chamados néfrons, os quais são 
constituídos pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo 
renal, também chamado de corpúsculo de Malpighi, é formado por um glomérulo 
(enovelado de capilares) envolvido por uma cápsula (cápsula de Bowman). Os 
túbulos renais partem da cápsula e apresentam-se como uma sequência de túbulos: 
túbulo proximal alça de Henle e túbulo distal. Esse último abre-se no ducto coletor. 
 
9.2 Ureteres 
Os ureteres são ductos que levam a urina do rim para a bexiga. São 
encontrados em nosso corpo dois ureteres, cada um partindo de um dos rins. Em 
média, os ureteres apresentam de 25 a 30 cm de comprimento e 4 a 5 mm de 
diâmetro. A Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do 
rim. Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante 
da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, 
abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude 
desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os 
 
 
ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A 
urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo. 
 
9.3 Bexiga urinária 
 A bexiga urinária é um órgão muscular oco que serve de reservatório para a 
urina e gradativamente distende-se conforme esse produto acumula-se. Há 
músculos próximos ao local de junção entre a uretra e a bexiga, que atuam 
regulando a micção. 
 
9.4 Uretra 
 
A uretra é um órgão que garante a eliminação da urina para o meio 
externo. No homem, a uretra apresenta um comprimento médio de 20 cm e pode 
ser dividida em três porções: prostática, membranosa e cavernosa ou peniana. A 
prostática passa próxima à bexiga e no interior da próstata, a membranosa possui 
apenas um centímetro de extensão e conecta-se com a cavernosa, que se localiza 
no interior do corpo cavernoso do pênis. A uretra da mulher apresenta cerca de 4 
cm de comprimento. 
 
9.5 Formação da Urina 
 
Como sabemos, o sistema urinário é o sistema responsável pela formação 
da urina. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres é armazenada 
temporariamente na bexiga e posteriormente lançada para o exterior do corpo via 
uretra. 
A formação da urina ocorre na região dos rins chamadas de 
néfrons. Inicialmente, ocorre o processo de filtração no interior do corpúsculo renal. 
O sangue que chega aos glomérulos está em alta pressão e o glomérulo atua como 
 
 
uma membrana semipermeável, garantindo que parte do plasma passe para o 
interior da cápsula (filtração). O filtrado formado é semelhante ao plasma 
sanguíneo, porém não possui proteínas. 
O filtrado segue, então, para os túbulos renais, onde passa pelos processos 
de reabsorção e secreção. Na reabsorção, algumas substâncias são reabsorvidas 
para o sangue, enquanto no processo de secreção, substâncias são adicionadas 
ao filtrado. A reabsorção é importante, pois garante que água, íons e glicose, por 
exemplo, sejam reabsorvidos. A urina é resultado, portanto, dos processos de 
filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular. 
Após passar pelo túbulo renal, a urina segue para o ducto coletor, que leva 
o composto até a pelve renal (porção superior do ureter), saindo do rim, portanto, 
via ureter. Como dito anteriormente, do ureter, a urina segue até a bexiga, onde é 
armazenada e depois eliminada pela uretra. 
9.6 Sistema urinário masculino e feminino 
 O sistema urinário masculino e feminino apresenta os mesmosórgãos. Portanto, se você avaliar esse sistema em pessoas de sexos diferentes 
encontrará: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Entretanto, 
algumas diferenças podem ser observadas. Algumas delas são: 
• A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens, essa se separa do reto 
pelas vesículas seminais, enquanto na mulher, observa-se a presença da vagina 
e útero. 
• A uretra no homem apresenta outra função além de garantir a eliminação da 
urina. Nesse sexo, a uretra dá passagem também ao sêmen durante a 
ejaculação. No sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada um órgão 
exclusivo do sistema urinário. 
• A uretra masculina é maior que a uretra feminina. Enquanto a uretra masculina 
possui cerca de 20 cm, a feminina apresenta apenas 4 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
10 CONCLUSÂO 
 Ao refletir sobre todas as pesquisas que foram colocadas dentro desse trabalho, 
podemos concluir que os sistemas do corpo humano são extremamente 
necessário. 
Os sistemas são fundamentais para o bom funcionamento do nosso corpo. 
Concluindo que é de extrema importância o entendimento dessa matéria Estrutura 
e Função, para estar atuando de forma consciente dentro da área de Naturologia,

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