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Apresentação Clinica Médica 2 nv

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ESCOLA TÉCNICA VENCER
DISCIPLINA: CLÍNICA MÉDICA 2 
Prof. Enf.: Wanderson 
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
ANGINA
ALUNAS: KARINA S. OLIVEIRA
LILIAN P. ARAÚJO
MARÍLIA MEIRA
SHEILA SIMÕES
DEFINIÇÃO T.E.P
 É a obstrução da artéria pulmonar ou um de seus ramos, pela instalação de coágulos sanguíneos, se desloca de seu local de formação e viaja ou emboliza para o fornecimento sanguíneo arterial de um dos pulmões. Geralmente oriundos da circulação venosa sistémica, com redução ou cessação do fluxo sanguíneo. 
Essas condições inter e relacionadas constituem o tromboembolismo venoso(TEV), no qual a trombose venosa profunda (TVP) é o evento básico é o TEP, complicação aguda. 
VIDEO
Entre os mais comuns das embolias estão :
Embolia gasosa:
Causada por bolhas de gás que se formam na circulação, como no processo de descompressão súbita na subida até a superficie, por um mergulhador. 
2. Embolia gordurosa:
Provocada por fragmentos de tecido adiposo que entram na circulação após um grande trauma, numa fratura de quadril, por exemplo. 
3. Embolia amniótica :
Ocorre após o parto, devido à passagem de parte do líquido amniótico para a circulação da mãe. 
Fatores de risco para o tromboembolismo pulmonar :
Repouso prolongado;
Insuficiência cardíaca;
Trombose venosa prévia;
Imobilização de membros por grossos e ataduras;
Politraumatismos, fraturas ósseas;
Cirurgias de grande porte;
Idade acima de 40 anos;
Câncer e outros estados de hipercoagulabilidade;
Hipercoagulabilidade;
Obesidade/Colesterol alto/Hipertensão /Tabagismo;
SINAIS E SINTOMAS
SINAIS E SINTOMAS
DIAGNÓSTICO 
-O Dímero D elevado, embora não confirme o diagnóstico pode sugerir a presença de uma trombose venosa profunda, principal causa da embolia. 
-A gasometría arterial pode mostrar uma queda(hipoxemia) ou elevação de oxigenação. 
-O Raio-x de tórax não faz o diagnóstico, embora possa apresentar dados sugestivos de embolia pulmonar. 
-O eletrocardiograma na presença de cor pulmonar é (falência do ventrículo direito), pode mostrar um desvio do eixo elétrico para a direita observando-se alterações do complexo QRS. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
1-Estimular deambulação e os exercícios ativos e passivos das pernas para prevenir a estase venosa. 
2-Aconselhar o paciente a não ficar sentado ou deitado por períodos prolongados, e não cruzar as pernas, vestir roupas leves. Os pés do paciente devem repousar sobre o chão ou em uma cadeira. 
3-Não deixar os cateteres venosos instalados no local por períodos prolongados. 
4-Oferecer o posicionamento mais confortável possível para à respiração. 
5-Fazer mudança de decúbito frequentemente para melhorar à ventilação do pulmão. 
6-Administrar analgésicos prescritos para aliviar à dor. 
7-Ofertar oxigenoterapia continuada. 
8-Monitorar o paciente. 
9-Oferecer suporte emocional melhorando à ansiedade. 
10-Estar alerta quanto aos sinais de choque cardiogênico, devido ao efeito da embolia pulmonar sobre o sistema cardiovascular. 
11-Verificar sinais vitais. 
PREVENÇÃO 
CONCLUSÃO 
Em cerca de 90% dos casos de embolia pulmonar os trombose são formados nos membros inferiores e caminham até os pulmões. 
A incidência anual da doença é de 0,7 a 1,0 por paciente a cada 1.000 habitantes, com taxa de mortalidade de 12 a 1 procedimentos, ganha proporções alarmantes uma vez que cerca da metade das mortes, não são suspeitas e cerca de 1/3 dos diagnósticos são feitos de maneira errada. Um tratamento imediato para romper o coágulo reduz significamente o risco de norte. Isso pode ser feito com anticoagulantes e medicamentos ou procedimentos. 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO;
O QUE É I.A.M?
É uma sindrome clínica, que se dá por uma oclusão da artéria coronária, por meio da formação de um coágulo ou placa de ateroma levando a diminuição do fluxo sanguíneo, causando lesão no músculo cardíaco. 
Animação I.A.M
SINAIS E SINTOMAS DO I.A.M
 Fadiga
Náuseas e vômito
Sudorese
 Diarreia
Dor Precordial irradia para os braços, maxilar rigidez ou desconforto , dor epigástrica. 
Dor com forte intensidade
FATORES DE RISCO I.A.M
Histórico Familiar
Colesterol 
Estresse
Arterial
FATORES DE RISCO I.A.M
EXCESSO
DE
PESO
DIABETES MELLITUS
IDADE a partir dos 45 anos
DIAGNÓSTICO DO I.A.M
O diagnóstico é feito pela análise dos sintomas, histórico de doenças pessoais e familiares e pelos resultados de exames solicitados para diagnóstico do infarto agudo do miocárdio:
ECG de 12 derivações (para verificar se existe supradesni-
velamento do segmento ST e estimar a extensão e localização da lesão).
Raio X de tórax.
Exames laboratoriais: dosagens das enzimas
cardíacas (Troponina I, CK-Total, CK-MB, Mioglobina).
Cineangiocoronariográfica (cateterismo cardíaco): é a introdução de um cateter nas artérias do coração, verificando se há obstrução. Caso seja encontrada, pode-se realizar a angioplastia coronária.
TRATAMENTO I.A.M
O tratamento para um caso de infarto consiste basicamente 
em procedimentos mecânicos/cirúrgicos e uso de medicamentos.
Procedimento mecânico/cirúrgico: Desfibrilação, Angioplastia (laser), Cirurgia de substituição da válvula cardíaca, Aterectomia, Cirurgia by-pass, Cardiomioplastia, Transplante Cardíaco, Ablação por radio frequência, Procedimento de Stent, Revascularização Transmiocárdica.
Medicamentos; Trombolíticos, Agentes antiplaquetários, Analgésicos, Heparina, Nitroglicerina, Betabloqueadores dentre outros.
TRATAMENTO IAM
PREVENÇÃO DO I.A.M
A prevenção baseia-se em um maior controle e tratamento dos fatores de risco listados anteriormente, bem como adotar hábitos de vida mais saudáveis. 
Parar de fumar.
Praticar atividades físicas regularmente.
Perder peso, em caso de obesidade ou sobrepeso.
dieta balanceada, rica em frutas e verduras. Com baixa quantidade de gorduras e sal.
Tratar adequadamente doenças como o colesterol alto, hipertensão arterial e diabetes mellitus.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM I.A.M
– Repouso absoluto no leito evitando movimentos bruscos;
– Oxigenioterapia (Constante, umidificado)
– Verificar sinais vitais de 2 em 2 horas (observando alterações nos mesmos, arritmias ou choque cardiogênico);
– Controle hídrico rigoroso (evitar sobrecarga cardíaca);
– Prestar cuidados de higiene no leito;
– Administrar medicamentos prescritos;
– Manter ambiente tranquilo;
– Orientar os familiares a evitarem conversas excessivas e assuntos desagradáveis;
– Oferecer dieta leve, hipossódica e hipolipédica;
– Orientar o paciente para a alta;
– Evitar alimentos ricos em carboidratos e gorduras, bebidas alcoólicas, fumo e café;
– Repouso relativo: nas 1º 8 -12 semanas, retomando gradativamente à vida normal;
– Manter a tranquilidade emocional, equilíbrio entre sono, repouso e atividades física evitando excessos;
– Procurar o hospital se ocorrerem sintomas de recidiva.
CONCLUSÃO
O profissional capacitado na assistência prestada a este cliente, requer multiplicidade de conhecimento e versatilidade na atuação. Devido ao fato de ser a enfermagem que está em maior contato com o cliente, é de fundamental importância o seu papel, pois são esses profissionais que detectam, na maioria das vezes, os primeiros sinais de que o cliente está sofrendo um infarto. A abordagem a este cliente com suspeita de infarto deve ser rápida e objetiva, pois sabe se que a assistência da enfermagem é dirigida a prevenir os riscos e complicações do IAM. 
O assunto possibilitou ver a importância educacional a certa do profissional de enfermagem, sendo de suma importância devido a elevada mortalidade, que pode ser evitada se houver capacitação precoce, identificação e controle aumentando a porcentagem de uma melhor assistência.
ANGINA
O que é angina?
É um sintoma de uma doença arterial coronária que é descrita como uma dor ou desconforto no peito, causada pela redução do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco.
TIPOS DE ANGINA
A angina é classificada em:
SINAISE SINTOMAS
Angina estável:
Dor em queimação ou constrição;
Dor induzida por esforço ou estresse emocional;
Dor de duração inferior a 20 minutos;
Dor que cede com o repouso ou uso de nitratos;
Equivalentes anginosos: cansaço, dispneia.
Angina instável e IAM (Infarto Agudo do Miocárdio):
Dor de duração superior a 20 minutos;
Dor que não cede com o uso de nitratos;
Dor de surgimento recente (menos de 4 semanas);
Dor crescente;
Mudança das características da angina em pacientes com angina estável.
SINAIS E SINTOMAS
FATORES DE RISCO DA ANGINA
Hipertensão Arterial
Tabagismo
Estresse
Obesidade
FATORES DE RISCO ANGINA
Sedentarismo
Idade avançada mais de 45 anos
Historia de doença cardíaca
DIAGNÓSTICO DA ANGINA
O diagnóstico inicialmente é clínico, baseado nos sintomas e fatores de risco apresentados pelo paciente, e em seguida alguns exames são utilizados para pesquisar a causa e confirmar o diagnóstico. 
Podem ser utilizados exames de estresse, como o teste ergométrico, em que o paciente é submetido a um esforço físico controlado em esteira enquanto uma máquina (eletrocardiograma) lê os batimentos cardíacos e detecta sinais de isquemia quando o coração atinge um determinado nível de aceleração. Também podem ser usados com o mesmo propósito o ecocardiograma de estresse e a cintilografia com medicina nuclear, sendo em determinadas situações usadas substâncias que provocam estresse no coração nos indivíduos que não conseguem se exercitar (estresse farmacológico). 
Já o exame que confirma definitivamente se a pessoa apresenta obstrução nas artérias coronárias é o cateterismo cardíaco. Em alguns casos, mais recentemente vem ganhando espaço a tomografia computadorizada das artérias coronárias. Esses dois últimos exames têm como desvantagem o uso de contraste à base de iodo. 
TRATAMENTO DA ANGINA
Além do tratamento dos fatores de risco (controle da pressão e diabetes, cessação do tabagismo), existem vários medicamentos capazes de aliviar os sintomas e até mesmo reduzir a chance de morte ou infarto nos pacientes com angina. 
Para alívio imediato, são utilizados os nitratos, medicamentos com efeito de dilatar os vasos do coração e usados pela via sublingual durante as crises de angina. Para impedir o aparecimento das crises, são comumente utilizados os betabloqueadores, remédios capazes de reduzir os batimentos cardíacos e poupar a energia do coração em situações de alta demanda, com isso diminuindo a isquemia.
Em casos mais graves, podem ser feitas intervenções a fim de desobstruir as artérias entupidas. Uma delas é a angioplastia, procedimento no qual um balão dilata, pelo próprio cateterismo, o vaso com obstrução, sendo colocada uma armação de metal (Stent) para manter o vaso aberto. Outra alternativa é a cirurgia de revascularização do miocárdio, em que enxertos (vasos retirados ou desviados do próprio paciente, como a veia safena) são usados para criar novos caminhos para o sangue chegar ao músculo cardíaco de maneira adequada, desviando da obstrução. 
PREVENÇÃO DA ANGINA
Atividade Física 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Reduzir a velocidade da marcha, levar mais tempo para se vestir; 
 Evitar excesso de alimentação fazendo refeições mais leves e descansando após as mesmas; 
Evitar atividades que produzem a dor angionose (esforço físico, temperaturas extremas, situações emocionais que possam levar ao stress); 
Diminuir o peso, se necessário para reduzir a carga cardíaca; 
Parar de fumar.  O fumo pode exacerbar a intensidade dos ataques anginosos; 
Usar a medicação indicada levando sempre consigo a medicação; 
Verificar e registrar sinais vitais de 6 / 6 horas;
ANGINA X I.A.M
As duas são síndromes coronárias, mas se diferenciam por ser de tipos diferentes. 
O infarto é agudo, o que significa que acontece em um tempo determinado, enquanto a angina de peito é crônica é um conjunto de sintomas.
A causa de ambos síndromes coronárias se deve a uma obstrução das artérias coronárias. A diferença entre uma e outra se encontra em que, no infarto a obstrução dessas artérias é completa levando à morte do miocárdio (músculo do coração) e no caso da angina do peito encontramos uma obstrução parcial levando a uma lesão.
Por consequência, a morte ou necrose do miocárdio nos infartos são produzidos pela perda total de oxigenação do coração. Mas na angina de peito a falta de oxigênio é transitória.
ANGINA X INFARTO
O infarto agudo do miocárdio e angina de peito têm em comum que, ambas as síndromes produzem dor precordial que se caracteriza por ser intensa e irradia desde o esterno em direção ao: braço, coluna, pescoço, mandíbula e inclusive a no estômago.
Ao mesmo tempo, a dor é uma aliada para diferenciar as duas condições cardíacas; no caso do infarto a dor aparece em repouso, e tem uma duração de 30 a 45 minutos. Por outro lado, a dor da angina de peito aparece com o esforço (exercício, atividade sexual…), e alivia com o repouso, sem durar mais de 2 ou 3 minutos.
CONCLUSÃO 
O assunto me trouxe um esclarecimento que dor no peito não é uma doença, mais sim um conjunto de maus hábitos que levam a angina.
As pessoas precisam se conscientizar o quanto é importante adaptar se, a um estilo de vida mais saudável para que assim possa diminuir uma series de fatores agravantes, futuros no decorrer de sua vida.
Nós como futuros profissionais podemos e devemos levar e disseminar informação através da educação continua a certa do assunto para que assim possamos diminuir as indecências de mortalidades hoje e nas futuras gerações. 
 Com base no nosso trabalho conclui que; melhor que tratar é prevenir . Pois lembre-se sempre de se cuidar através de checks periódicos , pois alguns procedimentos , como teste ergométrico, cintilografia cardíaca dentre outros são importantes além de adotar o estilo de vida mais saudável como caminhadas diárias , alimentação balanceada, evitando o tabagismo e outros tipos de drogas que possam causar males a saúde.
Dúvidas?
Lavf56.19.100

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