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Prova AV1

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Orientações: 
1. Leia atentamente a avaliação antes de resolvê-la. A interpretação da questão faz parte da avaliação. 
2. Escreva a resposta completa de forma clara e objetiva. Não serão aceitas respostas sem o 
desenvolvimento. 
3. Valor: 8.0 (oito) pontos. 
4. Entrega via SAVA e/ou plataforma TEAMS até o dia 08 de outubro de 2020, às 08h 00. 
5. O arquivo da reposta deve estar no formato PDF. 
6. Avaliação individual. 
 
 Boa prova! 
 
 
QUESTÃO 01) XI EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2013.2) 
FGV. Antônio é portador legítimo de uma letra de câmbio aceita, cujo saque se deu no 
dia 10/01/2012, com vencimento à vista no valor de R$10.000,00 (dez mil reais), nela 
constando o aval de Bruno no montante de R$5.000,00 (cinco mil reais). Em função 
disto, Antônio pretende endossar a Carla apenas a quantia de R$5.000,00 (cinco mil 
reais). Na qualidade de advogado(a) de Carla, responda ao seguinte item, indicando os 
fundamentos e dispositivos legais pertinentes. 
a) O endosso pretendido por Antônio é válido? (Valor: 1,6 pontos) 
 
 Tendo em vista o endosso ser puro e simples, esse tipo de endosso pretendido por 
Antônio, de forma parcial, não tem validade conforme o artigo 12 da LUG. 
 
Art. 12 da LUG. O endosso deve ser puro e simples. Qualquer 
condição a que ele seja subordinado considera-se como não 
escrita. 
O endosso parcial é nulo. 
O endosso ao portador vale como endosso em branco. 
 
QUESTÃO 02) VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2012.2) 
FGV. Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca. 
Antes do vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para Caio. Na data de 
vencimento, Caio cobra o título de Pedro, mas esse não realiza o pagamento, sob a 
alegação de que sua assinatura foi falsificada. Após realizar o protesto da nota 
promissória, Caio procura um advogado com a seguinte indagação. 
a) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é 
válido? (Valor: 1.6 pontos) 
 
 
Curso: Direito 
Disciplina: Direito Empresarial Aplicado 
II 
Período: Turma: 1001 
Professor: Higor Fernandes Data da Aplicação: 07 de outubro de 2020 
Avaliação 
AV1 
Nota: Visto do Professor (a): 
Nome: Francisco Nicácio do Nascimento Matrícula 201708322205 
 Sim, Lá na parte dos princípios, o princípio da autonomia disposto no art. 32 da 
LUG, expõe que o avalista é responsável da mesma maneira que a pessoa por ele 
avalizada é, e a sua obrigação mantém-se, mesmo ela sendo nula, contanto que a 
nulidade não seja causada por um vício de forma. 
 
Art. 32. O dador de aval é responsável da mesma maneira que a 
pessoa por ele afiançada. 
A sua obrigação mantém-se, mesmo no caso de a obrigação que 
ele garantiu ser nula por qualquer razão que não seja um vício de 
forma. 
Se o dador de aval paga a letra, fica sub-rogado nos direitos 
emergentes da letra contra a pessoa a favor de quem foi dado o 
aval e contra os obrigados para com esta em virtude da letra. 
 
 
QUESTÃO 03) X EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2013.1) 
FGV. Uma letra de câmbio foi sacada tendo como beneficiário Carlos e foi aceita. 
Posteriormente, Carlos endossou a letra em preto para Débora, que, por sua vez, a 
endossou em branco para Fábio. Após seu recebimento, Fábio cedeu, mediante tradição, 
sua letra para Guilherme. Na data do vencimento, a letra não é paga e Guilherme exige 
o pagamento de Carlos, que se recusa a realizá-lo sob a alegação de que endossou a letra 
de câmbio para Débora e não para Guilherme e de que Débora é sua devedora, de modo 
que as dívidas se compensam.Com base situação hipotética, responda ao item a seguir, 
indicando os fundamentos e dispositivos legais pertinentes. 
a) Guilherme poderá ser considerado portador legítimo da letra de câmbio? 
(Valor: 1,6 pontos) 
 
 Sim, apesar do endosso em preto, dado por Débora, contido no título, o art. 16 da 
LUG, habilita a possibilidade de Guilherme ser legítimo portador desse título, pois ele 
é detentor do título de Boa fé e, não cometeu nenhuma falta grave. 
 
Art. 16. O detentor de uma letra é considerado portador legitimo 
se justifica o seu direito por uma serie ininterrupta de endossos, 
mesmo se o último for em branco. Os endossos riscados 
consideram-se, para este efeito, como não escritos. Quando um 
endosso em branco é seguido de um outro endosso, presume-se 
que o signatário deste adquiriu a letra pelo endosso em branco. 
Se uma pessoa foi por qualquer maneira desapossada de uma 
letra, o portador dela, desde que justifique o seu direito pela 
maneira indicada na alínea precedente, não é obrigado a restitui-
la, salvo se a adquiriu de má-fé ou se, adquirindo-a, cometeu uma 
falta grave. 
Art. 47. Os sacadores, aceitantes, endossantes ou avalistas de uma 
letra são todos solidariamente responsáveis para com o portador. 
O portador tem o direito de acionar todas estas pessoas 
individualmente, sem estar adstrito a observar a ordem porque 
elas se obrigaram. 
O mesmo direito possui qualquer dos signatários de uma letra 
quando a tenha pago. 
A ação intentada contra um dos coobrigados não impede acionar 
os outros, mesmo os posteriores àquele que foi acionado em 
primeiro lugar. 
 
 O endossante não poderá se opor ao pagamento total da letra alegando não possuir 
mais fundos pois já pagou ao anterior endossador - essa alegação não pode ser feita 
levando-se em conta o princípio da autonomia (abstração e inoponibilidade das 
exceções aos terceiros de Boa fé). 
 
 O Decreto 57.663/1966 que introduziu no Direito brasileiro a LUG, constante do 
Anexo I, excetuados alguns artigos do Anexo II. Documento de uma garantia formal de 
dívida abstrata de uma obrigação pecuniária. 
 Somente o credor poderá ser o endossador - assim, o primeiro endossante em 
qualquer letra de câmbio será sempre o tomador. 
 Não há limites para o número de endossos - quando o documento não é suficiente, é 
possível anexar um papel que servirá como sua extensão - prolongamento da letra. O 
cedente só se obriga com a existência do crédito. 
 Pode se opor ao pagamento da letra alegando as relações anteriores entre os 
coobrigados no título. 
 
 
QUESTÃO 04) V EXAME DE ORDEM UNIFICADO (2011.2) 
FGV. João Garcia emite, em 17/10/2010, uma Letra de Câmbio contra José Amaro, em 
favor de Maria Cardoso, que a endossa a Pedro Barros. O título não tem data de seu 
vencimento. Diante do caso apresentado, na condição de advogado, responda ao item a 
seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal 
pertinente ao caso. 
a) Pedro poderá exigir o pagamento da letra de câmbio em face da omissão da 
data do seu vencimento? (Valor: 1.6 pontos) 
 
 Sim, nesse caso torna-se à vista e Pedro poderá a qualquer época cobrar esse título 
de crédito, desde que não ultrapasse o prazo máximo de 12 meses a partir da data da 
emissão. 
 
Art. 34. A letra à vista é pagável à apresentação. Deve ser 
apresentada a pagamento dentro do prazo de 1 (um) ano, a contar 
da sua data. O sacador pode reduzir este prazo ou estipular um 
outro mais longo. Estes prazos podem ser encurtados pelos 
endossantes. 
 
 Época do pagamento - a LUG admite a existência e validade do título sem esse 
requisito, uma vez que, semelhantemente à lei brasileira, dispõe que “a letra em que 
não se indique a época do pagamento será pagável à vista”, ou seja, no ato da 
apresentação (art. 2º, 1ª alínea). 
 
Art. 2º. O escrito em que faltar algum dos requisitos indicados no 
artigo anterior não produzirá efeito como letra, salvo nos casos 
determinados nas alíneas seguintes: 
A letra em que se não indique a época do pagamento entende-se 
pagável à vista. 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/116139/lei-uniforme-de-gen%C3%A9bra-decreto-57663-66
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/116139/lei-uniforme-de-gen%C3%A9bra-decreto-57663-66
Na falta de indicação especial, o lugar designado ao ladodo nome 
do sacado considera-se como sendo o lugar do pagamento, e, ao 
mesmo tempo, o lugar do domicílio do sacado. 
A letra sem indicação do lugar onde foi passada considera-se 
como tendo-o sido no lugar designado, ao lado do nome do 
sacador. 
 
QUESTÃO 05) (EXAME DE ORDEM UNIFICADO 2ª FASE FGV) Em 9 de 
novembro de 2010, João da Silva adquiriu, de Maria de Souza, uma TV de 32 polegadas 
usada, mas em perfeito funcionamento, acertando, pelo negócio, o preço de R$ 
1.280,00. Sem ter como pagar o valor integral imediatamente, lembrou-se de ser 
beneficiário de uma Letra de Câmbio, emitida por seu irmão, José da Silva, no valor de 
R$ 1.000,00, com vencimento para 27 de dezembro do mesmo ano. Desse modo, João 
ofereceu pagar, no ato e em espécie, o valor de R$ 280,00 a Maria, bem como endossar 
a aludida cártula, ressalvando que Maria deveria, ainda, na qualidade de endossatária, 
procurar Mário Sérgio, o sacado, para o aceite do título. Ansiosa para fechar negócio, 
Maria concordou com as condições oferecidas e, uma semana depois, em 16 de 
novembro de 2010, dirigiu-se ao domicílio de Mário Sérgio, conforme orientação de 
João da Silva. Após a vista, porém, Maria ficou aturdida ao constatar que Mário Sérgio 
só aceitou o pagamento de R$ 750,00, justificando que esse era o valor devido a José. 
Sem saber como proceder dali em diante, Maria o(a) procura, como advogado(a), com 
algumas indagações. Com base no cenário acima, responda aos itens a seguir, 
empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao 
caso. 
a) É válida a limitação do aceite feita por Mário Sérgio ou estará ele obrigado a 
pagar o valor total da letra de câmbio? (Valor: 1,6 pontos) 
 
 Sim, pois a recusa do aceite, total ou parcial, é ato plenamente válido que acarreta o 
vencimento antecipado do título. 
 
Art. 26. O aceite é puro e simples, mas o sacado pode limitá-lo a 
uma parte da importância sacada. 
Qualquer outra modificação introduzida pelo aceite no enunciado 
da letra equivale a uma recusa de aceite. O aceitante fica, todavia, 
obrigado nos termos do seu aceite. 
 
 Maria poderá aceitar receber a parte que Mário Sérgio aceitou a pagar e cobrar o 
restante de João da Silva, ou não aceitar e cobrar o valor total, à vista, ao sacador. 
 
Art. 43. O portador de uma letra pode exercer os seus direitos de 
ação contra os endossantes, sacador e outros coobrigados: 
no vencimento; 
se o pagamento não foi efetuado; 
mesmo antes do vencimento: 
1º) se houve recusa total ou parcial de aceite; 
Nos termos do art. 33 da LUG, a letra de câmbio poderá ser sacada: 
À vista: ocorre quando o pagamento passa a ser devido no exato momento em que o 
tomador apresente o título ao sacado. 
 
Art. 33. Uma letra pode ser sacada: 
à vista; 
a um certo termo de vista; 
a um certo termo de data; 
pagável num dia fixado. 
As letras, quer com vencimentos diferentes, quer com vencimentos 
sucessivos, são nulas. 
Art. 34. A letra à vista é pagável à apresentação. Deve ser 
apresentada a pagamento dentro do prazo de 1 (um) ano, a contar 
da sua data. O sacador pode reduzir este prazo ou estipular um 
outro mais longo. Estes prazos podem ser encurtados pelos 
endossantes.

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