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Princípios do Agravo em Execução Penal

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17.09 
Peça memoriais
Princípios 
Agravo em execução, não existe recurso inominado no penal
Para cada decisão um recurso unirrecorribilidade 
Interposição demonstra os pressuposotos 
Subjetivo e objetivo 
Nas razões 
Pressupostos objetivos 
Previsão legal, 
Para receber e conhecer feito por pessoas diferentes
Ad quo ad quem 
Rese não é peça única 
Apelação 1 prazo para interposição e 1 prazo para razoes 
Juiz recebe e intima para apresentar as razoes 
Interposição e razoes prazos 27 minutos da gravação 
 
Embargos de declaração peça única 
Apresentar 
Interposição 2 formas é demosntrar os pressupostos 
Por petição e termos nos autos
Interposição por termos nos autos de forma oral 
Quando a sentença fpr proferida 
Interposição no juizi singular tanto petição quanto oral ao juízo de 1 grau 
Ao 2 grau só por escrito
Interpor apelação 
 
https://meusestudos2016.wordpress.com/2016/05/08/74-memoriais/
10.10,2020 
10.03.2020 foi denunciada 
entários
Pessoal,
vamos lá, tentando responder às dúvidas da maioria.
1 – Não se aplicava o parágrafo único do art. 136 na medida em que ela já tinha 14 anos quando fez o aborto. pouco importa se no dia do aniversário ou não.
2 – A maioridade civil aos 18 anos não afetou esta causa de redução da prescrição do código penal
3 – Muitos tem me questionado sobre o endereçamento para São Paulo: não vi a prova, mas o lance do exame ter sido no IML de São Paulo pode ser que indique que eles quisessem sampa. No entanto, é difícil dizer que isso irá sair no gabarito. Tem que esperar.
4 – Crime impossível como tese: alguns disseram ser crime impossível pois o remédio para úlcera não poderia causar o aborto. Acho que não irá sair no gabarito, pois não creio que fosse este o viés da prova.
5 – Rasuras e afins na prova – identificação da prova: é muiito subjetiva esta questão. Dizer que eles irão considerar isso ou aquilo é temerário. Irá depender de cada corretor. MAS, não costuma dar problema não.
6 – Perda de pontos – note que, como eu digo, é uma prova de “ganha” pontos, não de “perde pontos” – sua correção terá o mesmo critério de todas aquelas que já teve no curso.
Orientações para o que fazer agora
Descanse, vá namorar, divertir-se enfim. Descanse bastante e, uma dica: após duas semanas, comece a estudar de novo para a primeira fase (independentemente de ter ido bem ou mal) – nunca se sabe o que pode sair da correção e você não perde nada estudando. MAS, agora, é para descansar! Você merece. E saiba, esta é a pior fase: a fase da espera da lista. A cada dia que passar, você oscliará de humor; ora achando que deu, ora achando que não. Isto é normal. Tente controlar sua cabecinha maluca, rs.
I – DOS FATOS
A ré foi denunciada como incurso no artigo 126 do Código Penal em 30/01/2010, porque, teria sido procurada por sua amiga Leila, de quatorze anos de idade, inconformada com o fato de ter engravidado de seu namorado, Joel, de vinte e oito anos de idade, para que ela lhe provocasse um aborto. Utilizando-se de seus conhecimentos de estudante de enfermagem, a acusada fez com que sua amiga Leila, ingerisse um remédio para úlcera. Após alguns dias, em 31/12/2004, Leila abortou e disse a Joel que estava menstruada, alegando que não estivera de fato, grávida. Joel, encontrou nas gavetas de Leila, exame de gravidez positivo em seu nome, um frasco de remédio para úlcera embrulhado em um papel com um bilhete da acusada para Leila, na qual ela prescrevia as doses de remédio. A acusada, tanto na delegacia quanto em seu interrogatório judicial. Negou veemente a prática do aborto. Tanto é que o exame de corpo de delito, realizado por Leila, apesar de confirmar a existência de resquício de saco gestacional, compatível com gravidez, não acusou elementos suficientes para a confirmação de aborto espontâneo ou provocado. Em suas alegações finais, o Ministério Público pede a condenação do réu nos termos propostos na exordial.
II – PRELIMINARES
O crime de aborto, exposto no artigo 126 do Código Penal, pelo qual a ré esta sendo denunciada encontra-se prescrito. Neste sentido, devemos levar em consideração que o fato narrado ocorreu na véspera da comemoração da entrada do ano de 2005 e a denúncia só foi oferecida em 30 de janeiro de 2010. Assim, o lapso temporal entre o fato e a denuncia é superior a quatro anos. De acordo com artigo 126 do Código Penal, o crime previsto na denúncia tem pena de um a quatro anos de reclusão, logo, como descreve o artigo 109, IV do Código Penal, a prescrição para tal delito ocorrerá em oito anos. Porém, vale resaltar, que no período em que a ré cometeu o crime à mesma era menor de vinte anos de idade, dessa forma, como cita o artigo 115 do Código Penal, a prescrição reduzirá pela metade, passando assim de oito para quatro anos. A extinção da punibilidade pela prescrição é matéria de ordem pública e como tal deve ser declarada de ofício pelo magistrado em qualquer fase do processo como descreve o artigo 61 do Código de Processo
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Leila, de quinze anos de idade, inconformada com o fato de ter engravidado de seu namorado,
Joel, de vinte e oito anos de idade, resolveu procurar sua amiga Fátima, de vinte anos de idade, para
que esta lhe provocasse um aborto. Utilizando seus conhecimentos de estudante de enfermagem,
Fátima ministrou à Leila um remédio para úlcera. Após alguns dias, no dia _________, Leila abortou
e disse ao namorado que havia menstruado, alegando que não estivera, de fato, grávida. No entanto,
por esquecimento, deixou em cima do criado mudo ao lado da cama de Joel, além de um envelope
com o resultado positivo de seu exame de gravidez, o frasco de remédio para úlcera embrulhado em
um papel com um bilhete de Fátima, no qual ela prescrevia as doses do remédio. Joel, tendo
descoberto a artimanha de Leila, munido do resultado do exame e do bilhete escrito por Fátima,
narrou o fato à autoridade policial, razão pela qual Fátima foi indiciada por aborto (art. 126 do CP).
Tanto na Delegacia quanto em juízo, Fátima negou a prática do aborto, tendo confirmado que
forneceu o remédio a Leila, acreditando que a amiga sofria de úlcera. Leila foi encaminhada para
perícia no Instituto Médico Legal de Palmas, onde se confirmou a existência de resquícios de saco
gestacional, compatível com gravidez, mas sem elementos suficientes para a confirmação de aborto
espontâneo ou provocado. Leila não foi ouvida durante o inquérito policial porque, após o exame,
mudou-se para Brasília e, apesar dos esforços da autoridade policial, não foi localizada. Em
_________, Fátima foi denunciada pela prática de aborto perante a Vara do Júri da Capital.
Regularmente processada a ação penal, o juiz, no momento dos debates orais da audiência de
instrução, permitiu, com a anuência das partes, a manifestação por escrito, no prazo sucessivo de
cinco dias. A acusação sustentou a comprovação da autoria, tanto pelo depoimento de Joel na fase
policial e ratificação em juízo, quanto pela confirmação da ré de que teria fornecido medicamento
abortivo. Sustentou, ainda, a materialidade do fato, por meio de exame de laboratório e da conclusão
da perícia pela existência da gravidez. A defesa teve vista dos autos na data de hoje.
Questão: Em face dessa situação hipotética, na condição de advogado(a) constituído(a) de
Fátima, redija a peça processual adequada à defesa de sua cliente, alegando toda a matéria de direito
processual e material aplicável ao caso. Date o documento no último dia do prazo para protocolo.~
Deve-se redigir memorial ao juiz do tribunal do júri. Embora não haja previsão legal expressa quanto à apresentação de memorial na audiência de instrução do procedimento do júri, é possível a substituição dos debates orais pelos memoriais, por analogia ao art. 403, § 3.°, do Código de Processo Penal e em face da anuência das partes.
Prazo estabelecido pelo juiz: 19/7/2010.
Preliminar: prescrição da pretensão punitiva, visto que da data do fato (dezembrode 2005) até a denúncia (janeiro de 2010) passaram-se mais de quatro anos. Como para o crime de aborto, previsto no art. 126 do Código Penal, é prevista pena de um a quatro anos, o crime prescreverá em oito anos. Entretanto, tratando-se de menor de vinte e um anos, a prescrição corre pela metade, estando o crime prescrito (CP, arts. 109, IV, 115 e 126)
Mérito: impronúncia por falta de comprovação da materialidade (laudo pericial inconclusivo); inexistência de indícios suficientes de autoria (falta das declarações da menor) e ausência da comprovação do dolo (a ré afirma que não sabia da gravidez da amiga e forneceu-lhe remédio com objetivo de curar úlcera).
Pedido: reconhecimento da preliminar e extinção da punibilidade; impronúncia nos termos do art. 414 do Código de Processo Penal. Admite-se o pedido de absolvição sumária (CPP, art. 415) em atenção ao princípio da ampla defesa.
Questão 1
Em 27/8/2009, na cidade de Goiânia - GO, o servidor público federal Lucas, motorista do Ministério da Saúde, no exercício de suas funções e no horário de expediente, atropelou e matou Almir, na faixa de pedestres. Instaurado e concluído o inquérito policial, com regular tramitação, foi o servidor denunciado pela prática do crime de homicídio culposo.
Após recebimento da denúncia, o feito transcorreu em perfeita obediência aos comandos legais e resultou na condenação de Lucas. O magistrado, ao proferir a sentença penal condenatória, fixou, desde logo, o valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido e devidamente comprovados no processo, nos expressos termos do art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal (CPP). Inconformado, Lucas apelou, encontrando-se o recurso pendente de julgamento.
Em face dessa situação hipotética, responda, com fundamento no atual disciplinamento do CPP, às seguintes indagações.
? O valor fixado pelo juiz na sentença penal condenatória poderá ser objeto imediato de execução?
? O valor fixado pelo juiz criminal impede que os herdeiros de Almir promovam a liquidação do julgado para a apuração do dano efetivamente sofrido?
Padrão de Resposta Questão 1
Trata-se de ação civil ex-delicto, prevista no art. 63 e seguintes do Código de Processo Penal. O montante deverá ser fixado pelo juiz na sentença penal condenatória, conforme disposto no art. 387, inciso IV, do CPP:
"Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória:
(...)
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido;" (...)."
O valor fixado somente poderá ser objeto da ação executória após o trânsito em julgado, nos exatos termos do art. 63 do CPP:
"Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros."
No que diz respeito ao valor mínimo fixado pelo juiz criminal na sentença penal condenatória, nada obsta que os herdeiros de Almir promovam a liquidação do julgado no juízo cível para a apuração do valor do dano efetivamente sofrido, nos exatos termos do preceito contido no parágrafo único do já mencionado art. 63:
"Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso IV do caput do art. 387 deste Código sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido."
Questão 2
Na zona rural de determinado município, foram encontrados vinte e sete trabalhadores rurais, entre os quais seis adolescentes e uma criança com dez anos de idade, que, contratados para trabalhar na lavoura, eram submetidos ao regime diário de
quinze horas de trabalho, em local insalubre, sem instalações sanitárias, alojados em galpão sem ventilação. Todos estavam, havia três meses, proibidos de deixar a fazenda, sob grave ameaça, em face de dívidas contraídas com o arrendatário das terras, decorrentes do deslocamento de cidade do interior do estado para o local de trabalho, bem como pela aquisição de produtos alimentícios, remédios e ferramentas no armazém existente na sede da fazenda, de propriedade do empregador.
Os documentos pessoais dessas pessoas foram retidos pelo gerente da fazenda, permanecendo elas, todo o tempo, sob forte vigilância de seis agentes de segurança, que, sem o devido licenciamento de porte de arma, ostentavam armas de grosso calibre, algumas de uso restrito das Forças Armadas. Dois empregados que tentaram fugir foram brutalmente agredidos por todos os agentes de segurança e sofreram lesões de natureza gravíssima, ficando incapacitados definitivamente para o trabalho.
Nessa situação hipotética, que crime(s) praticaram o arrendatário da fazenda, o gerente e os seguranças do imóvel rural? Fundamente sua resposta.
Padrão de Resposta Questão 2
Todos irão responder pelo crime de sujeição a trabalho escravo, previsto no art. 149, § 1.°, incisos I e II, e § 2.°, inciso I, do Código Penal.
"Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto.
Pena - reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
§ 1.° Nas mesmas penas incorre quem:
I - cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador com o fim de retê-lo no local de trabalho;
II - mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.
§ 2.° A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido:
I - contra criança ou adolescente;
(...)"
Na doutrina, conferir o posicionamento de José Henrique Pierangeli. Manual de direito penal brasileiro. V.2 - Parte especial. 2 ed., São Paulo: RT, 2007, p. 156-161.
Os seguranças praticaram, ainda, o crime previsto no art. 16 da Lei 10.826/2006, além do crime de lesão corporal grave (CP, art. 129, § 2.°). Na doutrina, confira-se o posicionamento de José Henrique Pierangeli. Op. cit., p. 77-80.
Na hipótese, como houve associação de mais de três pessoas para a prática de delitos, poderá ser imputada a todos os agentes a prática do crime formação de quadrilha ou bando, nos expressos termos do art. 288 do Código Penal.
Observação para a correção: atribuir pontuação integral às respostas em que esteja expresso o conteúdo do dispositivo legal, ainda que não seja citado, expressamente, o número do artigo; no subitem 2.3, basta a citação do crime (formação de quadrilha) ou a fundamentação legal, não sendo necessários ambos.
Questão 3
A autoridade policial titular da delegacia de combate aos delitos contra o patrimônio de determinado município instaurou inquérito para a apuração da prática de crime contra certo comerciante local, que teve seu estabelecimento furtado há quase oito
anos. As investigações desenvolvem-se de forma lenta, pois várias diligências foram efetuadas em outras circunscrições policiais da mesma comarca, razão pela qual o delegado responsável pelo caso constantemente vale-se da expedição de cartas precatórias e requisições para as autoridades policiais dessas unidades, a fim de cumprir os atos necessários ao esclarecimento do delito. Em uma dessas diligências, houve demora de mais de um ano para promover a oitiva de apenas uma testemunha. Apesar do tempo transcorrido, a polícia ainda não dispõe de elementos capazes de identificar a autoria do delito. O comerciante não mantinha, em seu estabelecimento, sistema de segurança pessoal nem sistema eletrônico de segurança, não dispondo, assim, de nenhuma prova da autoria dos fatos. Dada a iminência do fim do prazo prescricional, o referido comerciante solicitou orientação a profissional da advocacia, no intuito de tomar alguma providência para a punição dos criminosos.
Em face dessa situação hipotética, responda, de forma fundamentada, aos seguintes questionamentos.
? Diante da necessidadede cumprir diligências em outra circunscrição, a autoridade policial poderia ordená-las diretamente sem a expedição de carta precatória ou de requisições?
? Seria viável, na hipótese, intentar ação penal privada subsidiária da pública?
Padrão de Resposta Questão 3
A resposta é afirmativa. Nos termos do art. 22 do Código de Processo Penal:
"No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição policial, a autoridade com exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja procedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra, independentemente de precatórias ou requisições, e bem assim providenciará, até que compareça a autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presença, noutra circunscrição."
A atribuição da autoridade policial é determinada, de modo geral, de acordo com o lugar onde se consumou a infração (CPP, art. 4.°). Entretanto, a fim de evitar que a burocracia atrase as investigações, permite-se que a autoridade policial proceda a diligências em qualquer outra circunscrição da comarca, independentemente de precatórias ou requisições.
O CPP autoriza, ainda, que uma autoridade policial, mesmo fora de sua circunscrição, pratique diligências necessárias a respeito de fato que ocorra em sua presença até a chegada da autoridade competente. Não se impede, por outro lado, que as investigações encetadas por determinada delegacia possam ser avocadas e realizadas por outra. Por fim, o inquérito não está abrangido pela norma constitucional que trata da regra de competência das autoridades judiciais (CF, art. 5.°, LIII).
Apesar de ser, em tese, possível intentar ação penal privada subsidiária da pública (CPP, art. 29), esta não seria viável, na medida em que a autoria do delito não foi esclarecida pelas autoridades policiais, além de o próprio comerciante não dispor de elementos de prova nesse sentido. Assim, não estariam completamente atendidos os requisitos previstos no art. 41 do CPP:
"A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas."
Questão 4
Jânio foi denunciado pela prática de roubo tentado (Código Penal, art. 157, caput, c/c art. 14, II), cometido em dezembro de 2009, tendo sido demonstrado, durante a instrução processua
AO JUIZO DA VARA DO TRIBUNAL DO JUIR 
AUTOS Nº
FATIMA JÁ QUALIFICADA NOS AUTOS EM EPIGRAFE BEM 
APRESNETAS ALEGAÇÕES FINAIS PELOS MEMOMIRIA COM FULCO NO ART PELOS DFATOS E FUNDMANETOS EXPOSTOS 
DOS FATOS AS SINTIDE PROCESSUAL 
DA VERDADE DOS FATOS 
I- DO DIREIOT FUNDAMNETOS 
II- DA AUSENCA D EMATREIALIDADE 
III- CONFORME A PERICIA 
IV- CITAÇÃO RESQUICIOS DE SACOS ....
V- NÃO HOUVE ACOMPORVAÇÃO DA PRATICA DO ABORTO 
VI- 
VII- NÃO EXSITE MATERIALIDADE SE NÃO HOUVE COMPORVAÇÃO 
VIII- 
IX- DIANTE DA FALAT DE MATERIALIDAD O JUIZ TEM QUE IMPRONUNCIAR O ABSOLVER SUMARIAMNET 
X- IMPRONUNCIA 
XI- ABOLVIÇÃO SUMÁRIA E CASO ... A IMPORNUNCIA 
XII- 
XIII- TESE DO DESCONHECIMENTO DA GRAVIDES PELA RÉ 
XIV- COMPORVAR QUE CONFIRME DEPOIMNETO D AISABELA ELA MESMA RECOLEGAS D ETRABALHO E MORAVAM NO MESMO CONDOMINIO E A FATIMA NEM SABIA DA GRAVIDEZ E FOI UMA SUGESTÃO DE REMEDIO PARA ULCERA 
XV- 
XVI- NÃO HOUVE PRESCRIÇÃO 
XVII- DA AUSENCIA DA IMPOSSIBLIDADE DA AUITIVA 
XVIII- FALTA DA MATERIALIDADE FATIM ANÃO CONHECIA D AGRAVIDES E 
XIX- LEILA NUNCA FOI OUVIDA 
XX- E COMPORVAÇÃO DA AUTORIA PELO FATO DE TER DITO QUE ELA PRATICOU O CRIME QUE MP SUSTENTA ISSO, A RÉ CONFIRMA QUE INDICOU SUGERIU MEDICAMNETO PARA ULCERA E MP DA A ENTNDER QUE ERA PARA ABORTAR 
XXI- SUSTENTOU QUE A PROVA DO LABORATPORIO NÃO SERVE PARA CMPRVAR O ABORTO 
XXII- REQUER QUE ELA SEJ AABSOLVIDA SUMARIAMNETE, E NÃO TEM PROVAS DE QUE O CRIME ACONTECEU E NEM INDICIOS SUFICIENTES DE QUEL ELA TPRATUCOU NÃO TEMOS COMPORVAÇÃO E DIANTE DA FALTA DE COMPROVAÇÃO É IMPRINUNCIA UAMNET, H MALAPARIOA A PD L, ITSE 
AS PROVAS QUE FORAM PRODUZIDAS NÃO CONSEGUIRAM CMPRVAR APRATICA DO ABROTO
Absolvição Sumária e subsidiariamente a Impronúncia .. 
ALEGAÇÕES FINAIS NATES DA SENTENÇA 
SÍNTESE DA DEMNADA T
Prazo, 
1. Produzir as provas quais testemunhas forma ouvidas 
2. Leila queria abiortar e pediu para amiga pediu para amiga um remédio pro estomago e nem sabia que estva graviada 
3. Fátima na boa vontade indicou aconselhou, 
4. Joel tem o bilhete, não prescrição, não se sabe qual o problema
5. Joel tem a pericia e o dlegado encmaihou pra a pericia que teve gravida e não teve como comporvar se foi aborto expontaneu, o crime é provocar aborto, 
6. Leila esteve gravida e não se sabe 
7. Fatim anão sabi e só indicou na amizade e 
8. Pode ser um fitotápico eraico pdio airtatua
9. Não tem prova da materialidade do crime, pois não se sabe se lea sofreu aborto, 
O depoimento d ejoel não tem fosse e o bilhete não é prescrição, foi só uma recomnedacção para amiga 
Própria vitima sequer foi ouvida, foi levad e fez a pericia nunca mais foi encntrada 
Ela fitotápico vitim não ter sido encontrada para ter dito, oerác 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE ... 
Processo n. ...
    Fátima, já qualificada nos autos, por seu procurador infra-assinado, com procuração anexa, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, apresentar MEMORIAIS, com base no art. 403, §3º do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos: 
I- DOS FATOS
    Leila, de 14 anos de idade, inconformada com o fato de ter engravidado de seu namorado, Joel, de 28 anos de idade, resolveu procurar a ré, a fim de que lhe provocasse um aborto. Utilizando seus conhecimentos de estudante de enfermagem, a ré fez que Leila ingerisse um remédio para úlcera.
    Joel, namorado de Leila, desconfiado do aborto, após encontrar o frasco de remédio para úlcera embrulhado em um papel com um bilhete de Fátima a Leila, descocou-se até a Delegacia de Polícia e narrou os fatos à autoridade policial. 
    A ré foi denunciada pela prática de aborto. Encerrada a instrução, a acusação sustentou a comprovação da autoria e materialidade.
II- DO DIREITO
A) DAS PRELIMINARES
A.1) Da prescrição
    O crime de aborto provocado por terceiro, previsto no art. 126 do Código Penal, prevê a pena máxima de 4 anos, sendo o prazo prescricional de 8 anos, nos termos do art. 109, IV, do Código Penal. Todavia, como a ré contava com 20 anos à época dos fatos, o prazo prescricional é reduzido pela metade, sendo, portanto, de 4 anos, nos termos do art. 115 do Código Penal. 
    No caso, considerando que o fato ocorreu na entrada do ano de 2005 e a denúncia foi oferecida em 30 de janeiro de 2010, verifica-se que entre a data da consumação do delito e do recebimento da denúncia passaram-se 4 anos. 
    Logo, incidiu a prescrição da pretensão punitiva em abstrato, devendo ser declarada extinta a punibilidade da ré, com base no art. 107, IV, do Código Penal. 
B) DO MÉRITO
B.1) Da materialidade
    Conforme se verifica nos autos, Leila foi encaminhada para perícia no Instituto Médico Legal, onde se confirmou a existência de resquícios de saco gestacional, compatível com a gravidez, mas sem elementos suficientes para a confirmação do aborto espontâneo ou provocado. Logo, verifica-se que o laudo pericial não concluiu tenha sido o aborto provocado, não havendo, portanto, prova da materialidade. 
    Diante disso, não havendo prova da materialidade, deve o magistrado decidir pela impronúncia da ré, nos termos do art. 414 do Código de Processo Penal. 
B.2) Da inexistência de dolo
    A ré foi denunciada pela prática de crime de aborto com base no bilhete encontrado por Joel onde constava a prescrição de doses de remédio para úlcera a Leila.
    Todavia, a ré não sabia que Leila estava grávida, receitando o remédio com o objetivo de curar a úlcera. 
    Assim, verifica-se que a ré não agiu com dolo de interromper a gravidez com morte do feto, razão pela qual a absolvição sumária émedida que se impõe. 
III- DO PEDIDO
    Ante o exposto, a ré requer:
    a) seja declarada extinta a punibilidade pela prescrição, nos termos do art. 107, IV, do Código Penal; 
    b) a impronúncia da ré, com base no art. 414 do Código de Processo Penal; 
    c) a absolvição sumária, com base no art. 415, III, do Código de Processo Penal. 
          Nestes termos, 
          Pede deferimento. 
          Local, 19 de julho de 2010¹
          Advogado. OAB n....
¹ O dia 11.7.2010 caiu num domingo, data do Exame 2010/01 da OAB. Por isso, o candidato tinha condições de saber que o dia 12.7.2010 caiu numa segunda-feira e o prazo venceu 17.7.2010, sábado, prorrogando-se para o 1º dia útil seguinte, 19.7.2010.
--------------------
Referência
AHMAD, Nidal; SILVA, Ivan Luís Marques da. Passe na OAB: 2ª fase FGV. 2 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 173/175. (completaço / coordenação de Marcelo Hugo da Rocha
(Aplicada em 11/07/2010)
Leila, de quatorze anos de idade, inconformada com o fato de ter engravidado de seu namorado, Joel, de vinte e oito anos de idade, resolveu procurar sua amiga Fátima, de vinte anos de idade, para que esta lhe provocasse um aborto. Utilizando seus conhecimentos de estudante de enfermagem, Fátima fez que Leila ingerisse um remédio para úlcera. 
Após alguns dias, na véspera da comemoração da entrada do ano de 2005, Leila abortou e disse ao namorado que havia menstruado, alegando que não estivera, de fato, grávida. Desconfiado, Joel vasculhou as gavetas da namorada e encontrou, além de um envelope com o resultado positivo do exame de gravidez de Leila, o frasco de remédio para úlcera embrulhado em um papel com um bilhete de Fátima a Leila, no qual ela prescrevia as doses do remédio. Munido do resultado do exame e do bilhete escrito por Fátima, Joel narrou o fato à autoridade policial, razão pela qual Fátima foi indiciada por aborto. 
Tanto na delegacia quanto em juízo, Fátima negou a prática do aborto, tendo confirmado que fornecera o remédio a Leila, acreditando que a amiga sofria de úlcera. Leila foi encaminhada para perícia no Instituto Médico Legal de São Paulo, onde se confirmou a existência de resquícios de saco gestacional, compatível com gravidez, mas sem elementos suficientes para a confirmação de aborto espontâneo ou provocado. Leila não foi ouvida durante o inquérito policial porque, após o exame, mudou-se para Brasília e, apesar dos esforços da autoridade policial, não foi localizada. 
Em 30/1/2010, Fátima foi denunciada pela prática de aborto. Regularmente processada a ação penal, o juiz, no momento dos debates orais da audiência de instrução, permitiu, com a anuência das partes, a manifestação por escrito, no prazo sucessivo de cinco dias. 
A acusação sustentou a comprovação da autoria, tanto pelo depoimento de Joel na fase policial e ratificação em juízo, quanto pela confirmação da ré de que teria fornecido remédio abortivo. Sustentou, ainda, a materialidade do fato, por meio do exame de laboratório e da conclusão da perícia pela existência da gravidez. A defesa teve vista dos autos em 12/7/2010.
Em face dessa situação hipotética, na condição de advogado(a) constituído(a) por Fátima, redija a peça processual adequada à defesa de sua cliente, alegando toda a matéria de direito processual e material aplicável ao caso. Date o documento no último dia do prazo para protocolo.
 
I – Síntese Processual
 
Leila de quatorze anos de idade, inconformada com o fato de ter engravidado de seu namorado, Joel de vinte e oito anos de idade, resolveu procurar sua amiga, Fátima, para que esta lhe provocasse um aborto.
 
Assim, utilizando de conhecimentos na área da saúde, Fátima indicou a ingestão de um remédio para úlcera.
Após alguns dias, na véspera de ano entre 2007/2008, Leila abortou e disse ao namorado que havia menstruado, alegando que não estivera de fato grávida.
Desconfiado, Joel vasculhou as gavetas de um armário, na casa de Leila e encontrou, além de um envelope com o resultado positivo do exame de gravidez de Leila,  o frasco de remédio para úlcera embrulhado em um papel com um  bilhete escrito por Fátima a Leila , no qual ela prescrevia as doses do remédio.
Munido do resultado do exame e do bilhete escrito por Fátima, Joel narrou o  fato a autoridade policial , razão pela qual Fátima foi indiciada por aborto.
Tanto na Delegacia quanto em juízo, Fátima negou a prática do aborto, tendo confirmado que fornecera o remédio a Leila, acreditando que a amiga sofria de úlcera.
Leila foi encaminhada para perícia no Instituto Médico Legal de São Paulo, onde se confirmou a existência de resquícios de saco gestacional, compatível com gravidez, mas sem elementos suficientes para a confirmação de aborto espontâneo ou provocado.
Leila não foi ouvida durante o inquérito policial, pois, após o exame mudou-se para Brasília e, apesar dos esforços das autoridades policiais, não foi localizada.
Em 30/01/2013, Fátima foi denunciada pela prática de aborto. Regularmente processada a Ação Penal, o Juiz, no momento dos debates orais da audiência  de instrução , permitiu , com a anuência das partes , a manifestação por escrito, no prazo sucessivo de cinco dias.
A acusação sustentou a comprovação da autoria, tanto pelo depoimento de Joel na fase policial e ratificação em juízo, quanto pela confirmação da ré, de que teria fornecido remédio abortivo. Sustentou ainda, a materialidade de fato, por meio do exame de laboratório e da conclusão da perícia, pela existência da gravidez.
A defesa teria vista dos autos em 12/07/2013 e o prazo que foi estabelecido pelo Juiz é 19/07/2013.
 
 
II – Preliminares
 
·         É caso de prescrição da pretensão punitiva, visto que a data do fato e sua real ocorrência é dezembro de 2007 e até a denúncia, que foi em Janeiro de 2013. Portanto passaram-se mais de quatro anos.
· E, como para o crime de aborto, previsto no artigo 126 do Código Penal, é prevista pena de um a quatro anos, o crime prescreverá em oito anos.
      Entretanto, tratando-se de pessoa menor de vinte e um anos, a prescrição corre pela metade,      ou seja, o crime estaria prescrito, vide artigos 109, IV, 115 e 126 do Código Penal.
 
·         Foram violados, o Principio Constitucional da Ampla Defesa, do Devido Processo Legal e também o Princípio da Justiça.
 
III – Mérito
 
·         É visível e eficaz a impronúncia, por falta de comprovação da materialidade, pois o laudo pericial é inconclusivo e Fátima negou que soubesse da gravidez de Leila.
 
·         Inexistem indícios suficientes de autoria, pela ausência de declarações da menor e total ausência da comprovação do dolo. Já que a ré afirma, que não sabia da gravidez da amiga e forneceu-lhe remédio, com objetivo de curar úlcera.
 
·         Perícia foi inconclusiva – não da para saber se o aborto foi provocado ou espontâneo. (não há prova conclusiva do crime de aborto provocado)
 
·         Leila nunca foi ouvida
 
 
IV – Dos Pedidos
 
·         Pede-se a impronuncia da Fátima nos termos do artigo 414 Código de Processo Penal.
 
·         Reconhecimento da prescrição e a consequente extinção da punibilidade
 
· Possível também, a absolvição sumária, com fulcro no artigo 145 do Código de   Processo Penal.
 
· Penal em observância inclusive, ao Princípio da Ampla Defesa.
 
·         Subsidiariamente que haja formulação da proposta de suspensão condicional do processo.
 
Nestes termos em que, I – DOS FATOS
A ré foi denunciada como incurso no artigo 126 do Código Penal em 30/01/2010, porque, teria sido procurada por sua amiga Leila, de quatorze anos de idade, inconformada com o fato de ter engravidado de seu namorado, Joel, de vinte e oito anos de idade, para que ela lhe provocasse um aborto. Utilizando-se de seus conhecimentos de estudante de enfermagem, a acusada fez com que sua amiga Leila, ingerisse um remédio para úlcera. Após alguns dias, em 31/12/2004, Leila abortou e disse a Joel que estava menstruada, alegando que não estivera de fato, grávida. Joel, encontrou nas gavetas de Leila, exame de gravidez positivoem seu nome, um frasco de remédio para úlcera embrulhado em um papel com um bilhete da acusada para Leila, na qual ela prescrevia as doses de remédio. A acusada, tanto na delegacia quanto em seu interrogatório judicial. Negou veemente a prática do aborto. Tanto é que o exame de corpo de delito, realizado por Leila, apesar de confirmar a existência de resquício de saco gestacional, compatível com gravidez, não acusou elementos suficientes para a confirmação de aborto espontâneo ou provocado. Em suas alegações finais, o Ministério Público pede a condenação do réu nos termos propostos na exordial.
II – PRELIMINARES
O crime de aborto, exposto no artigo 126 do Código Penal, pelo qual a ré esta sendo denunciada encontra-se prescrito. Neste sentido, devemos levar em consideração que o fato narrado ocorreu na véspera da comemoração da entrada do ano de 2005 e a denúncia só foi oferecida em 30 de janeiro de 2010. Assim, o lapso temporal entre o fato e a denuncia é superior a quatro anos. De acordo com artigo 126 do Código Penal, o crime previsto na denúncia tem pena de um a quatro anos de reclusão, logo, como descreve o artigo 109, IV do Código Penal, a prescrição para tal delito ocorrerá em oito anos. Porém, vale resaltar, que no período em que a ré cometeu o crime à mesma era menor de vinte anos de idade, dessa forma, como cita o artigo 115 do Código Penal, a prescrição reduzirá pela metade, passando assim de oito para quatro anos. A extinção da punibilidade pela prescrição é matéria de ordem pública e como tal deve ser declarada de ofício pelo magistrado em qualquer fase do processo como descreve o artigo 61 do Código de Processo
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 pede-se deferimento.

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