Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
6V | Volume 6 | Física6V | Volume 6 | Física Bernoulli Resolve SUMÁRIO Módulo A 16 Equilíbrio do Ponto Material 3 Módulo A 17 Equilíbrio de Corpos Extensos 7 Módulo A 18 Impulso e Quantidade de Movimento 11 Módulo B 16 Difração e Interferência de Ondas 15 Módulo B 17 Ondas Estacionárias 18 Módulo B 18 Som e Efeito Doppler 21 Módulo C 16 Radiação de Corpo Negro e Quantização de Energia 25 Módulo C 17 Dualidade Onda-Partícula e Efeito Fotoelétrico 29 Módulo C 18 Introdução à Relatividade Especial 32 Frente A Frente B Frente C FÍ SI C A COMENTÁRIO E RESOLUÇÃO DE QUESTÕES MÓDULO – A 16 Equilíbrio do Ponto Material Exercícios de Aprendizagem Questão 01 – Letra A Comentário: Podemos resolver esse exercício usando um método gráfico. Para isso, devemos representar três forças agindo no ponto O, local em que a pessoa atua segurando os fios de sustentação do pacote: a força para cima é feita pela pessoa, e as duas forças inclinadas são exercidas pela parte esquerda e pela parte direita do fio (trações no fio). As figuras a seguir mostram essas forças para duas situações diferentes, uma em que o ângulo α entre as partes do fio é pequeno e outra na qual esse ângulo é grande. Nos dois casos, para o pacote permanecer em equilíbrio, a intensidade da força feita pela pessoa deve ser igual ao módulo do peso da carga. Da mesma forma, a intensidade da resultante das duas trações deve ser igual à intensidade da força feita pela pessoa. Observe que as duas situações a seguir foram desenhadas considerando-se essas características do sistema. Observe, ainda, que as trações são menores quando o ângulo α é pequeno. Para α = 0°, cada tração vale a metade do peso. Quando α tende para 180°, a tração nos fios tende para o infinito. Nesse exercício, o maior valor de α é o da alternativa A. Portanto, nessa posição, os fios sofrem a maior tração. Força feita pela pessoa TraçãoTração OO Questão 02 – Letra A Comentário: Como a mola está esticada e possui massa desprezível, pode-se dizer que as tensões em suas extremidades são equivalentes. Já a tensão da corda A equilibra a soma do peso da caixa de massa m à força da mola entre as cordas B e C. O diagrama de corpo livre a seguir demonstra como se orientam as forças: m A TA B C TB TA TC TBP TA Questão 03 – Letra B Comentário: O problema pode ser modelado de acordo com o seguinte diagrama de forças: Ti TF F Em que Ti é a tensão inicial, TF a tensão final e F a força perpendicular aplicada. A partir do diagrama, podemos ver que as forças finais nos dois pontos de apoio possuem direções diferentes e são maiores que as tensões iniciais. Questão 04 – Letra C Comentário: Na condição de equilíbrio, ambas as formas de amarrar os livros devem equilibrar forças verticais, ou seja, o peso. Para equilibrar esta força é necessário que as componentes verticais das tensões nos fios tenham intensidade suficiente. Quanto mais aberto o ângulo, como é o caso da amarração rente, maior vai ser a tensão no fio para que a componente vertical da tensão tenha valor suficiente para equilibrar o peso. Portanto a amarração rente irá romper o fio, devido à dependência da tensão no barbante com o ângulo de abertura da amarração. Questão 05 – Letra C Comentário: Como o suporte é simétrico em relação à luminária, o torque nos fios AB e BC terão o mesmo módulo e cada um contribuirá com metade da força necessária para manter a luminária na posição de equilíbrio; dessa forma, decompondo a tração no fio AB na sua componente vertical, obtém-se: TABvertical = TABsenα Em que α é o ângulo entre o fio AB e a horizontal, logo: α = =sen 1,2 3 0,4 Igualando a componente horizontal da tração no fio e lembrando que ela corresponde à metade do peso total da luminária, tem-se: = ⇒ = ⇒ = ⇒ = T 1 2 P T . 0,4 1 2 76 T 76 2 . 0,4 T 95 N AB AB AB AB vertical Questão 06 – Letra B Comentário: A força de contato (módulo F) de um estojo sobre outro é perpendicular à superfície cilíndrica de cada estojo, de modo que a linha de ação dessa força passa pelo eixo central do cilindro. Por isso, as duas forças de contato que atuam em um estojo superior formam um ângulo de 60°, que é o valor dos ângulos internos do triângulo formado pelos segmentos que passam pelos eixos de um estojo superior e dois estojos inferiores adjacentes, como mostrado na figura a seguir (o vetor de módulo P representa do estojo). Para haver equilíbrio, a soma algébrica das componentes verticais de cada força de contato (Fcos 30°) deve ser igual ao peso P: Bernoulli Resolve 3Bernoulli Sistema de Ensino ⇒ = ⇒ = =2 F cos 30° =P 2 F 3 2 P F P 3 P 3 3 30°30° F P F FF P Questão 07 – Letra A Comentário: Como o sistema está em equilíbrio, a resultante das tensões em cada nó é nula, logo, analisando o nó da esquerda: P T sen T T sen N1 1 1 145 1 45 500 2 2 500 2= ° ⇒ = ° = = T T N2 1 45 500 2 2 2 500= ° = =cos Analisando o nó da direita: T T T T N2 3 3 230 1 30 500 2 3 1000 3 = ° ⇒ = ° = =cos cos P T sen N2 3 30 1000 3 1 2 500 3 = ° = = Questão 08 – Letra B Comentário: A figura mostra as três forças que agem no paraquedista. Como o movimento é Retilíneo Uniforme, a resultante dessas forças vale zero. Portanto, a afirmativa da alternativa A é falsa e a da alternativa B é verdadeira. A afirmativa da letra C é falsa porque o barco também se move em Movimento Retilíneo Uniforme, de modo que a resultante no barco, como a resultante de forças no paraquedista, vale zero. A afirmativa da alternativa D é falsa porque o peso do paraquedista só depende de sua massa. A afirmativa da alternativa E é falsa, pois a componente vertical da força exercida pelo paraglider é igual à soma algébrica do peso do paraquedista com a componente vertical da força do barco sobre ele. Portanto, a força do paraglider é maior que o peso do paraquedista. Força do barco Força do paraglider Pe so d o pa ra qu ed ist a Exercícios Propostos Questão 01 – Letra E Comentário: A figura a seguir mostra o esquema das forças no bodoque. A força F que o menino faz no bodoque deve ser igual à soma algébrica das componentes na direção x das forças nos elásticos. Cada uma dessas forças vale 5 N, dada pelo produto entre a constante elástica K = 100 N/m de cada elástico e sua deformação x = 0,05 m. Assim: F 5 N 5 N = ⇒ = =F 2. 5.cos30° F 10 3 2 5 3 Questão 02 – Letra B Comentário: O peso do lustro é equilibrado pelas componentes verticais das forças de tensão nos fios: P T T P T T T T se = ⇒ ° = = ° = ° ° = ° 2 2 30 2 60 30 60 30 1 2 2 1 1 cos cos cos cos cos cos θ nn30° Como nos foi dado apenas o cos 30°, usamos a relação fundamental da trigonometria (cos2θ + sen2θ = 1) T T sen T T T2 1 1 2 1 2 1 30 30 30 1 30 0 87 1 0 87 1 74= ° ° = ° − ° = − ≅ cos cos cos , , , Questão 03 – Letra B Comentário: Analisando as forças no ponto de interseção das cordas A, B e C, pode se perceber que, como o sistema se encontra em equilíbrio: TB = Tcy e TA = TCx Como as componentes da tensão TC são obrigatoriamente menores que a própria tensão TC, a única das alternativas que faz sentido é a B. Questão 04 – Letra E Comentário: Como a corda L exerce uma força de tração horizontal, o seu valor não depende diretamente do peso. O peso do bloco é anulado pela componente vertical da força de tração da corda Q, a componente horizontal é anulada pela força de tração da corda L, assim: mg Qsen Q mg sen F Q mg senL = ° ⇒ = ° = ° = ° ° = 37 37 37 37 37 24 10 0 8 0 6 cos cos . , , == 320 N Questão 05 Comentário: A) As forças que a parede aplica na rede são iguais àquelas que a rede exerce na parede – 3ª Lei de Newton (T = 60 kgf). As forças que atuam no centro da rede estão mostradas na figura a seguir. Como os ângulos são iguais, o peso do homem – considerado ponto material – está atuando no meio da rede. 4 Coleção 6V FÍ SI C A 120° 120° 120° T T PQ Uma vez que os ângulosentre as três forças são iguais entre si e iguais a 120°, o módulo das três forças é o mesmo (como explicado na resolução da questão 3). Assim, o peso do homem é 60 kgf. Você também pode resolver a questão usando a Lei dos Cossenos ou fazendo uma decomposição das trações e igualando a resultante a zero. B) De acordo com a solução do item anterior e como o ângulo não foi alterado, as forças feitas sobre os ganchos das paredes são iguais ao peso colocado na rede. Assim, as crianças devem pesar, no máximo, 130 kgf. Uma vez que cada criança tem 30 kgf, a rede suporta 4 crianças, exercendo um peso total de 120 kgf. Observe que uma quinta criança (peso total de 150 kgf) faria com que a força atuante sobre o gancho excedesse a força de resistência máxima da parede. Questão 06 – Letra C Comentário: A partir do diagrama das forças que agem sobre a pessoa no momento em que as pernas estão esticadas, considerando que ela esteja parada em equilíbrio e que a massa do acento já esteja embutida no 65 kg dados no enunciado, podemos calcular a força feita pela pessoa: P F 30° 60° 60° N 30° = ° ⇒ ° = = F P.sen30 m.g.sen30 65 . 10.1 2 325N Questão 07 – Letra A Comentário: Supondo iminência de movimento, a força de atrito estático entre o bloco de massa m1 e a superfície horizontal de apoio é dada por F = m1gm, sendo m1g o peso do bloco e m o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a superfície. Além disso, essa força equilibra a força T1 da corda horizontal. Por sua vez, T1 equilibra a componente horizontal m3gcos 60° = m3g/2, sendo m3g o peso do bloco suspenso pela corda que passa pela roldana (figura a seguir). Portanto: µ = ⇒ µ =m g m g 2 m 2m1 3 3 1 T1 60° F = m1gμ T1 = m1gμ T3 = m3g T3 = m3gcos 60° m1 Questão 08 – Letra A Comentário: A componente vertical da força T no fio inclinado deve anular o peso de 5 N do conjunto lâmpada / soquete: T . sen 30° = 5 ⇒ T.1/2 = 5 ⇒ T = 10 N Questão 09 – Letra A Comentário: Podemos representar o sistema com o seguinte diagrama de forças: 30° 60° P F1 F2 Sendo assim, temos na horizontal: F F F F F F1 2 1 2 2 130 60 3 2 2 3cos cos° = ° ⇒ = ⇒ = E na vertical: P F sen F sen F F= ° + ° = +1 2 1 230 60 2 3 2 Logo: ( ) = + = ⇒ = = = mg F 3 3F 2 2F F mg 2 2 . 10 2 10N 1 1 1 1 Sabendo a força sobre a mola, aplicando a Lei Hooke: F kx x F k cm= ⇒ = = =10 20 0 5, Questão 10 Comentário: A figura mostra o esquema de forças no ponto médio do fio elástico onde o passarinho pousou. FF mg θ De acordo com a condição de equilíbrio, o peso mg do passarinho deve ser igual à soma das componentes verticais das duas forças elásticas F no fio: 2 F sen θ = mg Bernoulli Resolve 5Bernoulli Sistema de Ensino A força elástica é dada pela lei de Hooke, F = Kx, sendo K a constante elástica do fio e x a deformação do fio, que é a diferença entre a metade do comprimento do fio esticado (L’) e a metade do comprimento antes de o fio ser esticado (L). A figura a seguir mostra o triângulo formado por esses comprimentos. θ L’ L Usando trigonometria, podemos expressar a diferença x entre L’ e L em função de L e do ângulo θ: = − = θ − = θ − x Ĺ L L cos L L 1 cos 1 Substituindo essa expressão na fórmula F = Kx, e depois substituindo essa força na condição de equilíbrio, obtemos: ( ) θ − θ = ⇒ = θ − θ 2kL 1 cos 1 sen mg m 2kL g tg sen Questão 11 – Letra D Comentário: As forças externas que agem sobre o sistema são os pesos dos blocos e as normais do plano sobre A e B; no entanto, as normais são anuladas pelas componentes verticais dos pesos de A e B. Assim, sobram as componentes horizontais dos pesos de A e B e o peso de C; e a aceleração a do sistema é tal que: P P –P (m m m ).a m .g.sen m .g.sen –m .g (m m m ).a 72 48 200 40.a a 2 m/s A B C A B C A B C A B C 2 x x + = + + α + α = + + + − = = Esta aponta no sentido do bloco C. Sobre B na horizontal atuam a normal N exercida por A e a componente horizontal de seu peso. Como a aceleração aponta para cima, tem-se: N–P m .a N– 48 8 . 2 N 64N B Bx = = = Questão 12 – Letra B Comentário: Traçando o esquema de forças sobre o ponto de emenda dos fios na situação A, temos: 30° 30° 30° 30°T T P P Ta Ta 60° 60° Do triangulo isósceles, temos que P = Ta. Fazendo o mesmo raciocínio para a situação B: P P T T Tb Tb 30° 30° 120° 30° T sen P sen T P sen sen P P b b 30 120 1 120 30 2 3 1 2 3 ° = ° = ° ° = = Assim, a relação entre Ta e Tb é: = = ⇒ = ⇒ = =T P;T P 3 T T 3 T T 3 (3) T a b b a a b 1/2 b Seção Enem Questão 01 – Letra D Eixo cognitivo: I Competência de área: 5 Habilidade: 17 Comentário: A força exercida pela mão direita (aquela que puxa as cordas) é horizontal e para trás. Já a força exercida pela mão esquerda (aquela que segura o arco) apresenta duas componentes, uma vertical para cima, de mesma intensidade e sentido oposto ao peso do arco, e uma horizontal para frente. Essa componente horizontal, de fato, possui a mesma intensidade e sentido oposto ao da força exercida pela outra mão. A figura a seguir ilustra as direções e os sentidos das forças exercidas pelas duas mãos do arqueiro. Força exercida pela mão direita FD Força exercida pela mão esquerda FE Se o “V” das cordas formar um ângulo de 120°, a força exercida pela mão direita terá o mesmo módulo da tração na corda, pois duas forças de mesma intensidade F (no caso, as duas tensões na corda, acima e abaixo da mão) produzem uma resultante de intensidade também F, quando o ângulo entre essas forças é de 120°, conforme está ilustrado na figura a seguir. Tensão na corda de cima Força exercida pela mão direita Tensão na corda de baixo Resultante igual à tensão 120° Tendo em vista a discussão anterior, conclui-se que a alternativa correta é a D. 6 Coleção 6V FÍ SI C A Questão 02 – Letra C Eixo cognitivo: I Competência de área: 6 Habilidade: 20 Comentário: Por simetria, as tensões nos dois fios são sempre iguais, independentemente do ângulo entre os fios. Para os fios na posição vertical (θ = 0°), cada fio sustenta a metade do peso do caderno. Essa é a posição em que os fios sofrem a menor solicitação de esforços. À medida que os fios são afastados, o ângulo aumenta, e as tensões nos fios também aumentam. Para um ângulo θ = 120°, a tensão em cada fio tem o próprio valor do peso do caderno. Uma maneira simples de provar isso é desenhando as três forças atuantes no ponto de união dos fios para essa situação (figura a seguir). Observe que o triângulo mostrado na figura é equilátero, pois ele é formado por dois lados iguais, a tensão no fio à esquerda e a tensão no fio à direita, e um dos ângulos internos (indicado na figura) vale 60° (lembre-se de que estamos analisando o caso em que o ângulo entre os fios vale 120°). Sendo equilátero, todas as forças são iguais. O valor comum é o peso do caderno. Força devido ao peso do caderno (vetor transportado) Tensão no fio à esquerda (vetor transportado) Força devido ao peso do caderno Tensão no fio à direita 60°Tensão no fio à esquerda Como um dos fios se rompeu antes de o ângulo entre os fios atingir 120° (o rompimento ocorreu para o ângulo de 100°), concluímos que a tensão nos fios era maior do que a metade do peso e menor do que o peso. Não é possível prever qual fio e em que ponto ocorreu essa ruptura. Embora os fios sejam homogêneos, há um ponto mais frágil sobre um deles, e é ali que se dá o rompimento. Questão 03 – Letra B Eixo cognitivo: V Competência de área: 5 Habilidade: 19 Comentário: Sendo esforços de compressão, as forças laterais são de fato reações normais exercidas pelos blocos vizinhos. Assim, essas forças devem ser perpendiculares às paredes do bloco analisado. Por isso, apenas as alternativas A e B podem estar corretas. Como está em repouso, a resultante de forças no bloco deve ser nula. Logo, a alternativa A não pode ser a resposta do problema, poisa resultante de forças é diferente de zero e voltada para baixo. Na verdade, a alternativa A indica as forças de compressão que o bloco está exercendo nos blocos vizinhos, e não as reações normais que ele está sofrendo. A alternativa B é que está indicando essas reações normais. Além disso, veja que a resultante de forças é zero. Também podemos aplicar a regra do paralelogramo, verificando que a resultante de forças é realmente nula para a configuração mostrada na alternativa B. MÓDULO – A 17 Equilíbrio de Corpos Extensos Exercícios de Aprendizagem Questão 01 – Letra C Comentário: A força exercida pela parede no taco é uma força de compressão normal, sendo, por definição, perpendicular à superfície de contato. No entanto, é preciso atentar para que, apesar de o taco estar inclinado com relação à parede, a superfície de contato é definida por pontos pertencentes ao plano da parede; logo, a força exercida pela parede no taco é perpendicular à parede. Questão 02 – Letra C Comentário: A figura a seguir representa as forças que agem no andaime: TE e TD são as forças exercidas pelas cordas, de módulos iguais às trações nas cordas, P1 é a força de compressão do homem sobre a prancha, cujo módulo é igual ao módulo do peso do homem, e P2 é o peso do andaime. Na figura, indicamos também os sentidos dos momentos que as forças TD, P1 e P2 exercem no andaime em relação ao ponto E. TE TD P1 P2 x E D L y Tendo em vista a 1ª condição para que o andaime esteja em equilíbrio (a resultante de forças ser zero), conclui-se que a soma dos módulos das forças orientadas para cima deve ser igual ao módulo das forças orientadas para baixo. Assim, P1 + P2 = TE + TD. Como P1 + P2 = P, temos que TE + TD = P. É claro que podemos concluir a resolução desse problema de forma intuitiva, simplesmente pensando que a corda mais próxima do pedreiro recebe a maior parte do efeito do peso do homem e, portanto, deve estar sujeita à maior tração, de forma que TD > TE. A seguir, apresentamos esse resultado de uma maneira mais rigorosa. Tendo em vista a 2ª condição para que o andaime esteja em equilíbrio (a resultante dos momentos ser zero), e calculando os momentos das forças em relação ao ponto E da figura, concluímos que: TDL = P1x + P2L/2 ⇒ TD = P1x/L + P2/2 Note que a tração no lado direito recebe um efeito igual à metade do peso do andaime. Isso era esperado, pois o peso do andaime, sendo este homogêneo, age em seu centro de gravidade. Como x é maior do que L/2 (o pedreiro está próximo à extremidade direita), concluímos que a primeira parcela é maior do que a P1/2. Esse resultado também era esperado, Bernoulli Resolve 7Bernoulli Sistema de Ensino pois a corda direita, mais perto do pedreiro, recebe a maior parte do efeito do seu peso. Usando o mesmo raciocínio e tomando os momentos em relação ao ponto D, obtemos: TE = P1y/L + P2/2 Como y é menor do que L/2, o efeito do peso do homem na corda esquerda é menor do que na outra corda, como já era esperado. Tendo em vista a discussão anterior, conclui-se que a alternativa correta é a C. Questão 03 – Letra E Comentário: Essa questão pode ser resolvida simplesmente pela leitura do gráfico dado: quanto maior o ângulo f entre a coluna vertebral e a horizontal (o solo, em última análise), menor o esforço para erguer um peso. Em outras palavras, para levantar um peso com mais facilidade, nós devemos manter a linha da coluna vertebral o mais próximo possível da posição vertical, de modo que f seja próximo de 90°. Por isso, as afirmativas II e III são corretas, e a afirmativa I não. Podemos ilustrar a situação aplicando o conceito de momento de força na figura a seguir. Considerando que a distância da linha da coluna vertebral ao centro de gravidade do homem (CG) seja igual a 10 cm. Na condição de iminência de levantamento do peso, o torque da força F que a musculatura da coluna vertebral exerce em relação ao CG deve ser igual ao torque do peso P. 30 cm F = 300 kgf φ φ P = 100 kgf P = 100 kgf F = 200 kgf CGCG CGCG 20 cm A 1ª posição mostrada nessa figura é inadequada, pois o ângulo f é pequeno. Isso faz com que a distância entre a linha de ação de P e o centro de gravidade seja maior. Na verdade, é por isso que a força F é maior nessa posição. Aplicando a condição de equilíbrio de torque, obtemos: F.10 cm = 100 kgf.30 cm ⇒ F = 300 kgf Na 2ª posição, o ângulo f é maior e, por isso, a distância entre a linha de ação de P e CG se torna menor (veja que essa distância diminuiu de 30 cm para 20 cm). Agora, o esforço para erguer os halteres vale: F.10 cm = 100 kgf.20 cm ⇒ F = 200 kgf Resumindo, é mais fácil levantar um peso quando esse se acha mais perto do nosso corpo. Questão 04 – Letra A Comentário: Para o cálculo do torque (ou momento de uma força), usamos somente a componente da força perpendicular à direção que liga o ponto ao eixo de rotação, sendo assim, como a força peso sempre aponta para baixo, nos pontos mais alto e mais baixo da trajetória, como a força peso está apontando na mesma direção que liga a pessoa ao eixo de rotação, o torque é zero. Questão 05 – Letra B Comentário: O torque (ou momento de uma força) é dado pelo produto da força pela distância entre o ponto no qual a força é aplicada e o eixo de rotação. No caso, a gangorra é simétrica, e ambos os garotos estão a mesma distância do eixo de rotação. Além disso, a força (que é o peso) também é a mesma, pois ambos possuem a mesma massa. Logo, os módulos dos torques são iguais. É importante lembrar que o movimento oscilatório ocorre porque este raciocínio é valido apenas quando ambos os garotos estão no ar, quando algum deles estiver tocando o solo, este exercerá uma força, causando um torque adicional ao sistema. Questão 06 – Letra D Comentário: Sabendo que a balança está em equilíbrio na posição onde o prato está a 10 cm do apoio e o cursor a 4 cm, o torque dos dois é igual, ou seja: τ = τ = = P . 4cm P . 10cm P 2,5P cursor prato cursor prato cursor prato Como o cursor tem 0,5 kg, logo infere-se que os pesos possuem os seguintes valores: = = P 5 N P 2 N cursor prato Quando se adiciona 1 kg ao prato, tem se que, como o cursor é ajustado para se atingir o equilíbrio, τ = τ + = = = 1,0kg . 10m / s . 10cm 2N . 10cm 5N . x 120N . cm 5N . xcm 24cm x prato cursor 2 Questão 07 – Letra C Comentário: Cada estaia exerce sobre a torre uma força diagonal (com componentes vertical e horizontal). Como o sistema está em equilíbrio, as componentes horizontais das três forças se anulam, restando como resultante a soma das componentes verticais. Como a torre está sendo pressionada no topo pela resultante das forças das estaias e na base pela força de sustentação do solo e essas forças, além de terem a mesma direção e sentidos opostos, são colineares, não há torque sobre a torre, mas há uma força de compressão. Questão 08 – Letra C Comentário: O corpo de massa M sobre a balança cria um momento que tende a girar a balança no sentido anti-horário. Em relação à articulação da balança, esse momento é Mgx, sendo Mg o peso do corpo (g é a aceleração da gravidade) e x a distância do corpo à articulação. O outro momento é realizado pelo peso P do lastro da balança (o pequeno corpo que pode ser deslocado ao longo da haste da balança), e que tende a girar a balança no sentido horário. Esse momento é dado por Pd, sendo d a distância do lastro à articulação da balança. Desprezando o peso do prato / gancho e o peso da haste da balança, o equilíbrio de momentos que faz a haste da balança ficar parada na horizontal é: Pd = Mgx 8 Coleção 6V FÍ SI C A Explicitando d, obtemos: =d gx P M Como g, x e P são constantes, P é diretamente proporcional a M. Por isso, podemos usar uma regra de três simples para resolver o problema. Quando M é 5 kg, d é 15 cm. Então, quando M for 8 kg, então d será: = ⇒ = 5kg 15cm 8 kg d d 24 Note que só podemos usar a regra de três porque a massa dabalança não foi considerada. Exercícios Propostos Questão 01 – Letra C Comentário: A força aplicada pelo copo com refrigerante pode ser determinada aplicando-se a 2ª Lei de Newton: F = ma = 0,300 kg. 70,0 m/s2 = 21 N Essa força pode ser considerada tangente à trajetória. Assim, o torque, ou momento de força, da força sobre o copo com refrigerante é dado pelo produto da força pelo comprimento do antebraço: T = F . d = 21 N. 0,25 m = 5,25 Nm Questão 02 – Letra D Comentário: A figura mostra as forças que agem no braço superior da pinça. Há ainda o peso do braço, que foi desprezado, e a força na articulação, que não cria momento de força em relação à própria articulação. A força F = 10 N aplicada no braço tende a girar o braço no sentido horário, enquanto a força F’, exercida pelo objeto pinçado, tende a girar o braço no sentido anti-horário. 2,0 cm F = 10 N F’ 5,0 cm Para calcular F’, basta igualar os momentos criados pelas duas forças: F’.5,0 = 10.2,0 ⇒ F = 4,0 N Questão 03 – Letra A Comentário: Como a prancha de madeira fica em equilíbrio na horizontal, podemos inferir que os torques (momentos das forças) causados pelos pesos de cada um dos garotos e pelo peso da prancha se equilibram, logo: 4 m 2 m 2 m m1 m2 30 kg 10 kg 60 kg x m gd m gd m gd x x x x prancha prancha1 1 2 2 0 10 4 60 30 2 40 10 − + = − − + − − .( ) .( ) −− + − = = ⇒ = 60 60 30 0 100 100 1 x x x x Questão 04 – Letra A Comentário: A pessoa consegue levantar o peso, pois o momento M1 da força F = 50 N feita pela pessoa e o momento M2 do peso P = 100 N do bloco, ambos em relação ao ponto de apoio da barra, valem: M1 = 50 N.3 m = 150 N.m e M2 = 100 N.1 m = 100 N.m Sendo M2 > M1, a barra irá girar no sentido anti-horário, de modo que o bloco será erguido. Questão 05 – Letra D Comentário: A régua permanecerá em equilíbrio até que o centro de massa do sistema régua + moedas ultrapasse a borda da mesa. Sendo assim, o ponto que devemos encontrar é onde se encontra o centro de massa. Logo: 0 x 6 m5m = − ⇒ = ⇒ = 5mx m(6 x) 6x 6 x 1 Logo, a régua sairá do equilíbrio e cairá da mesa quando o ponto marcado com o valor “1” ultrapassar a borda da mesa. Questão 06 – Letra B Comentário: Desprezando o peso da barra, como o mobile está em equilíbrio na horizontal, podemos afirmar que os momentos das forças que cada uma das massas realiza sobre o ponto de apoio B se anulam, assim: m gAB m gBC m g AC AB m AC m AC m m 1 2 2 1 2 1 28 7 8 7 = = − = ⇒ = ( ) Questão 07 – Letra A Comentário: Como o problema nos diz que a aceleração angular é proporcional ao momento de cada força, não precisamos nos preocupar como o momento de inércias das chapas; usando o conceito de momento de uma força, ou torque, para as três situações: Bernoulli Resolve 9Bernoulli Sistema de Ensino α α α A A A B B B C C C kM kFd kFL kM kFd kFL kM kFd kFL = = = = = = = = = 1 2 2 Assim: 2 2 4 2α α α α α αA B C A B C= = ⇒ = = Questão 08 – Letra B Comentário: A figura a seguir mostra o esquema das forças que agem na barra: o peso PB = 200 N, a força de compressão F = 500 N que o conjunto palhaço / monociclo exerce na barra (que é igual ao peso desse conjunto) e as reações RA e RB das mãos dos palhaços que suportam a barra nas extremidades A e B. F = 500 N PH = 500 N RB 1,5 m 3 m RA = 400 N x Quando a reação RA for igual a 400 N (carga máxima que o palhaço em A suporta), a máxima distância x do palhaço no monociclo ao apoio B pode ser calculada igualando-se o torque no sentido horário criado pela reação RA em relação ao apoio B com a soma dos torques no sentido anti-horário criados pelas forças F e PB (note que a reação RB não cria torque em relação ao apoio B): 400.3 = 500.x + 200.1,5 ⇒ x = 1,8 m Questão 09 – Letra A Comentário: A velocidade linear de um ponto da hélice é dada por: v = ωR Como o problema nos diz que a força de atrito é proporcional à velocidade, esta será: Fat = kv = kωR Em que k é uma constante de proporcionalidade. Sabendo a força, podemos calcular o torque: Mat = FatR = kωRR = kωR2 Logo, o torque gerado pela força de atrito é proporcional ao quadrado da distância ao eixo de rotação (R2). Questão 10 – Letra D Comentário: Como as massas das barras são desprezíveis, todo o sistema suporta somente o peso de 200 N. Tomando o ponto D como referência, usando os momentos da força peso, podemos calcular a força entre as barras I e II: M M F F Npeso Barras C C= ⇒ = ⇒ =200 3 4 150. . Agora podemos tomar o ponto N como referência para calcular a força sobre o ponto A: M M F F F F F NA B A B A B C= ⇒ = ⇒ = = = =4 2 2 2 150 2 75 Por fim, tomamos o ponto A como referência para calcular a força sobre o ponto N: = ⇒ = ⇒ = = = = M M 4F 6F F 3F 2 3F 2 3.150 2 225N N B N B N B C Questão 11 – Letra C Comentário: A força F mínima para a roda subir o degrau deve criar um momento M1 no sentido horário ligeiramente maior que o momento M2 no sentido oposto criado pelo peso mg da roda. Esses momentos, tomados em relação ao ponto P de contato da roda com o degrau (figura a seguir), são dados por: M1 = F.R/2 e M2 = mg.x A distância x pode ser obtida pelo Teorema de Pitágoras: = =x R R 4 3 2 R2 _ 2 Substituindo essa distância em M2 e igualando M1 e M2, obtemos a força F para a roda subir o degrau (na verdade, a força mínima é ligeiramente maior que esse valor): = ⇒ =F.R 2 mg 3 2 R F mg 3 F h = R/2 RR RR x P mg Questão 12 Comentário: A figura a seguir representa, esquematicamente, a força normal do solo sobre as rodas dianteiras (ND), a força normal sobre as rodas traseiras (NT) e o peso do trator (P). Esse último atua no centro de gravidade (CG), cuja distância às rodas traseiras (x) desejamos calcular. De acordo com os dados, os valores das forças ND e NT valem, respectivamente, 55% e 45% do peso do trator. NT = 0,45P D ND = 0,55P CG P (2,5 – x)x E 10 Coleção 6V FÍ SI C A Para calcular o valor de x, devemos realizar o balanço de momentos de força em relação a um ponto qualquer, como o ponto D. Usando esse ponto como referência, obtemos: Px = 0,55P.2,5 ⇒ x = 1,4 m Observe que o peso real do trator (13 000.10) = 1,30 . 105 N não é necessário para achar a resposta desse exercício. Seção Enem Questão 01 – Letra A Eixo cognitivo: II Competência de área: 6 Habilidade: 20 Comentário: De acordo com o enunciado, a força potente é a força feita pela pessoa que utiliza o objeto, e a força resistente é a ser equilibrada. As intensidades das forças e as distâncias entre as linhas de ação das forças e o eixo de rotação das alavancas que compõem os objetos se relacionam, na situação de equilíbrio, por: Fpot . dpot = Fresist . dresist Logo, a força potente será maior que a força resistente na pinça, pois a distância da força potente é menor que a da resistente eixo Fpotente dpotente dresistente Fresistente Questão 02 – Letra A Eixo cognitivo: II Competência de área: 5 Habilidade: 18 Comentário: Aumentando o diâmetro da roda, o carro ficará mais alto, o que diminuirá sua estabilidade. Como a rotação do motor não será alterada, a velocidade indicada no velocímetro, que é medida a partir dessa rotação, não mudará com a troca das rodas. A velocidade real do carro, porém, como é determinada pela velocidade linear dos pontos da periferia dos pneus, será maior para uma mesma rotação do motor do que um pneu de diâmetro maior que o original de diâmetro menor. Portanto, a velocidade do carro aumentará com relação à velocidade indicada no velocímetro. Questão 03 – Letra E Eixo cognitivo: I Competência de área: 6 Habilidade: 20 Comentário: Como a barra se encontra em equilíbrio, o momento resultante sobre ela deve ser nulo. Logo, Pbarra d d d d Parroz Marroz + Mbarra = 0 marroz . g . 3d + (–mbarra . g . d) = 0 ⇒ 5,00.g.3d = mbarra . g.d ⇒ mbarra = 15,0 kg Questão 04 – Letra B Eixo cognitivo: III Competência de área: 2 Habilidade: 6 Comentário: Considerandoque as forças aplicadas são de mesma intensidade em todos os casos e calculando o momento das forças em cada caso, temos: M F d M F F M F F M F F = ⇒ = = = = = = . . . . . . . . . 1 2 3 2 20 40 30 30 2 25 2 25 Assim, o maior momento de força aplicado é no caso 1. Repare que, nos casos 1 e 3, tivemos de multiplicar o momento da força por 2 devido à ação do binário de forças. MÓDULO – A 18 Impulso e Quantidade de Movimento Exercícios de Aprendizagem Questão 01 – Letra D Comentário: Em uma colisão inelástica, parte da energia do sistema é perdida. Nesse caso, essa perda será refletida diretamente numa diminuição da energia cinética das bolinhas. No que diz respeito à quantidade de movimento, como não há ação de forças externas no sistema, ela se conserva, ou seja, qAntes = qDepois como qAntes = qA + qB então, qDepois = qA + qB. Questão 02 – Letra C Comentário: Analisando as alternativas separadamente: A) Falsa. Utilizando a equação do movimento uniformemente variado, o tempo de queda da altura de 5 cm é: = ⇒ = = = ⇒ = = d 1 2 at t 2d a 2.0,05 10 0,01 t 0,01 0,1s 2 2 Assim, a velocidade antes da colisão com o solo será: v = v0 + at = 0 + 10.0,1 = 1 m/s Bernoulli Resolve 11Bernoulli Sistema de Ensino Aplicando o teorema do impulso: I = ∆Q = mv2 – mv1 = 0 – 70.1 = -70 N.s Como, I = Fm∆t, podemos escrever: = ∆ ⇒ = ∆ = − = − I F t F I t 70 0,2 350N m m Assim, a força média tem intensidade 350 N, que é muito menor do que os 4000 N afirmados. B) Falsa. A força de impactos de movimentos executados dentro d’água diminui devido ao empuxo, de diminui o peso aparente, e a viscosidade, que reduz a velocidade dos movimentos. C) Verdadeira. Os materiais e o design dos tênis são feitos para aumentar o tempo de colisão, diminuindo assim a força média do impacto. D) Falsa. Em impactos, a lei da ação e reação atua, mas, como as forças variam de forma muito rápida, é difícil aplicar essa lei de forma prática para solução de problemas. Questão 03 – Letra A Comentário: a quantidade de movimento do sistema deve se conservar. Antes da colisão todo movimento existente (o do fóton) estava na direção x no sentido positivo, logo, a quantidade de movimento total final também deve estar na direção +x. O movimento do elétron contém uma componente x positiva, logo, o movimento do fóton não necessariamente precisa ter uma componente nesta direção. Porém o movimento do elétron também possui uma componente y negativa, logo, o fóton deve ter uma componente y positiva que anule a componente y negativa do elétron conforme podemos ver na figura: Pf Pe x y P Questão 04 – Letra C Comentário: Do gráfico, obtemos o valor da força média e o intervalo de tempo, assim podemos aplicar o teorema do impulso, considerando como sentido positivo o sentido da velocidade após a colisão, obtendo: I = ∆Q = mv2 – mv1 = 0,6.v2 – 0,6.(–20) = 0,6v2 + 12 Como o impulso é igual a I = Fm.∆t, podemos escrever que: ∆ = = + ⇒ = − = F t I 0,6v 12 v 114.0,2 12 0,6 18 m/ s m 2 2 Portanto, a velocidade após a colisão é 18 m/s. Questão 05 – Letra D Comentário: Como a força contato entre a bola e o taco não é constante, precisamos utilizar a grandeza impulso para resolver a questão, portanto, sabendo que a variação da quantidade de movimento (ou momento linear) é igual ao impulso, temos: I = ∆Q = mv2 – mv1 ⇒ I = 0,12.(–25) – 0,12.25 = –6 N.s Como o impulso é igual a I = Fm∆t, temos: = ∆ ⇒ = ∆ = − = − = − I F t F I t 6 1,5.10 4000m / s 4 kN m m 3 Portanto, o módulo da força média é 4 kN. Questão 06 – Letra A Comentário: Primeiramente, como o sistema é isolado, podemos usar a conservação da quantidade de movimento. Observando cuidadosamente os sentidos das velocidades, obtemos: = ⇒ + = − + + = + + + = + + Q Q (m M)v m( v) (m M)v v (m M)v mv m M (2m M)v m M antes depois 2 2 Questão 07 – Letra B Comentário: Vamos considerar a altura do ponto B como sendo a nossa altura de referência; dessa forma, hB = 0 e hA = 1,8 m ⇒ 2,4 . tg θ. A energia mecânica do sistema não se conserva, mas, para resolver esse exercício, vamos considerar que toda a perda de energia do sistema foi decorrente do trabalho da força de atrito. Sendo assim, a energia do sistema no ponto A é igual à energia no ponto B somada à parcela de energia perdida em decorrência do atrito: EA = EB + |WFAT| O módulo do trabalho da força de atrito, nesse caso, será dado por: |WFAT| = FAT .D, em que FAT = m.N = m.mg.cos θ e D = 2,4/cos θ Assim: mghA + m(vA)2/2 = mghB + m(vB)2/2 + m.mg.cos θ.2,4/cos θ ⇒ ghA +(vA)2/2 = (vB)2/2 + 2.4mg ⇒ (vB)2 = 2(18 – 0,5 – 6) ⇒ vB = 5 m/s Portanto, o módulo da variação da quantidade de movimento será: |∆Q| = |QA – QB| = m|VA – VB| = 50 |1 – 5| = 200 N.s Questão 08 – Letra E Comentário: Sabemos que Q = mv e que, na referida situação, a quantidade de movimento (Q) do sistema constituído pelos dois veículos antes da colisão é igual à quantidade de movimento imediatamente após o choque. Ou seja, QA = QD. Como QA = 3m.90 + m.54, pois a massa do caminhão é o triplo da massa do automóvel, e QD = 4mv, temos que: 3m.90 + m.54 = 4mv ⇒ v = 81 km/h Resultado encontrado na alternativa E. 12 Coleção 6V FÍ SI C A Exercícios Propostos Questão 01 – Letra D Comentário: Esse exercício é resolvido utilizando-se a equação F = ∆Q/∆t. Sendo: ∆Q = Qfinal – Qinicial = 0,060.(30 – (–40)) = 4,2 kg . m/s (ou 4,2 N.s) F = ∆Q/∆t = 4,2/0,01 = 420 N Questão 02 – Letra C Comentário: A colisão foi perfeitamente elástica, o que significa um coeficiente de restituição (e) igual a 1. Como o bloco B estava inicialmente em repouso (vB = 0), temos: vrel.aprox. = vA – vB. Sendo vB = 0 e vA = v ⇒ vrel.aprox. = v. vrel.afast. = v’B – v’A. Como e = vrel.afast./vrel.aprox. = 1, então vrel.afast. = vrel.aprox. ⇒ v’B – v’A = v Utilizando o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, chegamos à seguinte relação: Qantes = Qdepois ⇒ MA.v = MA.v’A + MB.v’B Substituindo o valor de v’B= v’A + v, chegamos a: MA.v = MA.v’A + MB.(v’A + v) ⇒ v.(MA – MB) = v’A.(MA + MB) v’A = v.(MA – MB)/(MA + MB) Essa relação mostra que, no caso de MA = MB, teremos v’A = 0. Assim, após a colisão, o bloco A ficaria parado, enquanto, de acordo com a relação v’B = v’A+ v, o bloco B cairia da mesa com uma velocidade inicial horizontal igual a v, como afirmado pela alternativa C. Observação: A resposta pode ser obtida sem os cálculos anteriores, lembrando que a alternativa C caracteriza um caso particular da colisão elástica. Se as massas são iguais e a colisão é elástica, os blocos permutam as suas velocidades. Questão 03 – Soma = 10 Comentário: Analisando cada proposição: 01. Falsa. Como os barcos possuem massas diferentes, para que o centro de massa e a quantidade de movimento total permaneçam nulos, o barco de maior massa deve ter menor velocidade. 02. Verdadeira. A quantidade de movimento é o produto da massa e da velocidade, assim, para que os dois barcos tenham a mesma intensidade da quantidade de movimento, o barco de maior massa deve ter menor velocidade. 04. Falsa. Como sabemos a relação entre as massas dos barcos e entre as quantidades de movimento, podemos também saber a relação entre as velocidades. 08. Verdadeira. Após o puxar da corda, a quantidade de movimento total deve permanecer nula, logo, a quantidade de movimento de um barco deve ser oposta à do outro (Q1 = –Q2). 16. Falsa. A energia cinética não se conserva neste sistema, pois é fornecida por fonte externa (reserva de energia da pessoa) e ela não precisa ser igualmente distribuída. Na verdade, como o barco de menor massa irá adquirir maior velocidade, e a energia cinética é proporcional ao quadrado da velocidade, ele vai adquirir maior energia cinética. Logo, 02 + 08 = 10 Questão 04 – Letra C Comentário: Como a força aplicada pela criança não é constante, devemos utilizar o impulso para resolver a questão. Como o impulso é igual à variaçãoda quantidade de movimento, temos: I = ∆Q = mv2 – mv1=0,3.8 – 0,3.0 = 2,4 N.s Assim, como I = Fm∆t, podemos escrever: = ∆ ⇒ = ∆ = = I F t F I t 2,4 0,2 12N m m Portanto, a força média aplicada é 12 N. Questão 05 – Letra C Comentário: Aplicando a definição de quantidade de movimento e considerando como sentido positivo o mesmo sentido da velocidade da bola após a colisão, temos: ∆ = − = − = − − = Q mv mv m(v v ) 0,2[4 ( 5)] 1,8kg.m/s 2 1 2 1 Questão 06 – Letra B Comentário: Considerando o sistema isolado, podemos aplicar a conservação da quantidade de movimento. O aumento da velocidade do foguete a cada segundo, em m/s, é: = ⇒ = = = = Q Q m v m v v m v m 2,8.3500 800 12,25 m/ s gases fogete gases gases fogete fogete fogete gases gases fogete Desse modo, como a taxa de queima de combustível e a velocidade que gases são expelidos são constantes, a aceleração do foguete é 12,25 m/s2. Questão 07 – Letra D Comentário: A questão pode ser simplificada pela figura a seguir: Q1 Q2 Q2–Q1 –Q1 Assim, utilizando o teorema do impulso, temos que: = ∆ = −I Q Q Q 2 1 Como o vetor quantidade de movimento tem a mesma direção da velocidade, podemos calcular a intensidade do impulso utilizando o teorema de Pitágoras. Como a intensidade das quantidades de movimento são iguais (mesma velocidade e massa), obtemos: Bernoulli Resolve 13Bernoulli Sistema de Ensino = + = ⇒ = = =I Q Q 2Q I 2Q 2m v 2mv2 1 2 2 2 1 2 1 2 2 2 Portanto, a intensidade do impulso é igual a 2mv. Questão 08 – Letra A Comentário: Decompondo o vetor v, correspondente à velocidade de lançamento, obtemos que o módulo da componente horizontal da velocidade vale vx = v. cos 60° = 0,50v (e é constante ao longo de todo o movimento do objeto). O momento linear do sistema, antes da colisão, é a soma vetorial do momento relativo ao corpo lançado obliquamente (horizontal e para a direita, já que vy = 0) com o momento do objeto em queda livre (vertical e para baixo). Utilizando a Regra do Paralelogramo e o Teorema de Pitágoras, obtemos que o módulo da quantidade de movimento do sistema antes da colisão é dado por Q m v mv A = +( . , ) ( )0 50 2 2 . A quantidade de movimento do sistema imediatamente após a colisão, em módulo, é dada por QD = 2mvF, pois os dois corpos permanecerão juntos após o choque. Como as forças externas que atuam sobre o sistema durante a colisão são desprezíveis, temos que a sua quantidade de movimento se conserva. Logo, QA = QD. Assim, ( . , ) ( ) ( )m v mv mv v v F F 0 50 2 52 2+ = ⇒ = /4 Ou seja, alternativa A é a correta. Questão 09 – Letra E Comentário: Após a colisão, a bola branca para, e a vermelha se desloca com 90% da velocidade da bola branca, então temos: = = = =E mv 2 m(0,9v ) 2 0,81 mv 2 0,81E Vermelha vermelha 2 branca 2 branca 2 Branca Portanto, 19% da energia mecânica é perdida na colisão. Observe que no enunciado da questão diz que “houve conservação do momento linear”, no entanto não é isso que observamos, pois, fazendo um raciocínio semelhante para o momento linear, encontramos: = = =Q mv 0,9mv 0,9Q Vermelha vermelha branca Branca Essa perda de 10% do momento linear é possível por dois motivos: por que não analisamos as rotações, a bola vermelha pode ter maior rotação (para isso a bola branca estaria deslizando sobre a mesa), e também porque o sistema não está completamente isolado, a transferência de energia e momento para o ar, por exemplo, pode não ser igual em todas a direções. Questão 10 Comentário: Antes do disparo, os dois carrinhos se comportam como um corpo só, a energia cinética associada ao movimento deles é dada por E 1 2 (m m )v 3 J c A B 2= + = . Como o sistema inicialmente possui energia mecânica igual a 3,75 J, os 0,75 J a mais são provenientes da energia potencial elástica armazenada na mola. Depois do disparo, toda a energia do sistema estará na forma de energia cinética (já que não existem forças dissipativas no sistema, a energia mecânica se conserva), e há conservação da quantidade de movimento do sistema (considerando o sistema com os dois carrinhos e a mola). Portanto, não existe ação de forças externas sobre os carrinhos. Assim: = + = ⇒ = ⇒ = ⇒ = E E E 1 2 mv 1 2 mv E – 1 2 mv v 0,25 v 0,5 m s MEC CA CB 2 A A 2 MEC B 2 A 2 A Seção Enem Questão 01 – Letra B Eixo cognitivo: II Competência de área: 6 Habilidade: 20 Comentário: No carro A, a ventoinha empurra o ar (Far) , que estava parado, para a direita. Assim, a ventoinha é empurrada para a esquerda (Fventoinha), sofrendo um impulso (Iventoinha). Porém, o ar incide sobre a vela que o empurra de volta (Fvento), gerando um impulso sobre a vela (Ivela) um pouco maior que o impulso sobre a ventoinha. Esse impulso sobre a vela é maior, pois ela tem de “frear” o ar, além de “mandá-lo” de volta. Como o impulso sobre a vela é maior que o impulso sobre a ventoinha, o carro A se move para a direita. O diagrama a seguir mostra o que foi dito em função das forças: Fventoinha Fvento Fvento Fvela Far O impulso resultante no sistema é: IRESULTANTE = IVELA – IVENTOINHA O carro B tem a ventoinha empurrando o ar para a esquerda. O ar empurra a ventoinha para a direita, gerando um impulso, o que faz o carro se mover para a direita. Nesse caso, o impulso resultante é o próprio impulso sobre a ventoinha. Assim, VB > VA. Questão 02 – Letra C Eixo cognitivo: I Competência de área: 6 Habilidade: 20 Comentário: O choque é elástico, logo, há conservação da quantidade de movimento total q do sistema e da energia cinética total (Ec). Considerando m a massa de cada uma das esferas e v a velocidade das três esferas que se encontram em movimento no instante anterior ao choque, temos: Antes Q = 3m.v O vetor q é horizontal orientado para a direita EC = 1/2 (3m) v2 = 3/2 mv2 Há conservação de Q e Ec na hipótese representada na alternativa C. Questão 03 – Letra A Eixo cognitivo: I Competência de área: 6 Habilidade: 20 Comentário: Considerando que a esfera se encontre no plano horizontal, as únicas forças que atuam são peso e normal. 14 Coleção 6V FÍ SI C A N P R 0 N P = ∴ = Analisando o impulso sobre a esfera: I = R. ∆t; R = 0; I = 0; I = m.∆V; I = 0; ∆V = 0. Concluímos que, se o ângulo de inclinação do plano de subida for reduzido a zero, teremos um plano horizontal e, sendo assim, a esfera manterá sua velocidade constante, pois o impulso resultante será igual a zero. Questão 04 – Letra A Eixo cognitivo: I Competência de área: 6 Habilidade: 20 Comentário: Nessa situação, podemos considerar que os astronautas não estão sujeitos a forças externas. Portanto, quando o primeiro astronauta arremessa o segundo, a quantidade de movimento do sistema, constituído por esses viajantes espaciais, se conserva. Como inicialmente a quantidade de movimento era zero, logo, após o arremesso, essa quantidade continuará sendo nula. Assim: = ⇒ = + ⇒ = = Q Q 0 –m v m v v v v A D 1 2 2 1 Ou seja, ambos os astronautas se afastam do ponto de arremesso com velocidades constantes e de mesmo módulo, porém com sentidos opostos. Como os astronautas são igualmente fortes, podemos concluir que o impulso exercido pelo terceiro astronauta sobre o segundo possui a mesma intensidade que o impulso exercido pelo primeiro astronauta sobre o segundo, considerando que os astronautas exerçam forças durante o mesmo intervalo de tempo. Portanto, podemos concluir que a variação da quantidade de movimento do segundo astronauta nos arremessos, em módulo, será a mesma. Assim, o impulso exercido pelo terceiro astronauta sobre o segundo provoca uma variação na quantidade de movimento deste, em módulo, igual a |mv|. Como o segundo astronauta se aproxima do terceiro com uma quantidade de movimento igual a mv, conclui-se que o segundo astronauta, após o arremesso, estará em repouso e, consequentemente, não poderá mais alcançar o primeiro astronauta. Portanto, após o arremesso feito pelo primeiro astronauta, sóé possível mais uma arremessada, então, a alternativa A é a correta. Questão 05 – Letra B Eixo cognitivo: I Competência de área: 6 Habilidade: 20 Comentário: O erro apresentado pelo editorial é o mesmo erro cometido por muitas pessoas que supõem que os foguetes devem empurrar o solo para se mover. Na verdade, o que o foguete faz é empurrar uma parte de si mesmo para trás, no caso o combustível, adquirindo, desse modo, impulso na direção oposta. Podemos fazer uma analogia com o exercício anterior (revólver e bala), dizendo que o motor de um foguete se comporta como uma metralhadora que ejeta minúsculas balas em alta velocidade – no caso do foguete essas minúsculas balas seriam as partículas do combustível ejetado. Portanto, no vácuo é possível o movimento dos foguetes. Dessa discussão, conclui-se que B é a alternativa correta. MÓDULO – B 16 Difração e Interferência de Ondas Exercícios de Aprendizagem Questão 01 – Letra D Comentário: Para que a difração da onda do mar seja bem acentuada e perceptível, é necessário que ela encontre obstáculos ou fendas de dimensões próximas ao comprimento de onda, que, no caso em questão, é de alguns metros (tamanho de um pequeno barco). Logo, não existe a difração em mar aberto e nem na entrada da Baía. Ao encontrar uma boia de sinalização naval (alguns metros), a difração será bem visível. Questão 02 – Letra A Comentário: Como as fendas possuem ordem de grandeza do comprimento da luz, ocorre difração. Como as ondas que passam por cada fenda são coerentes e com o mesmo comprimento de onda, irão sofrer interferência construtiva e destrutiva em pontos fixos do anteparo. Como a interferência é construtiva nos pontos A, B e C, neles se encontram as cristas das duas ondas, e como a distância entre duas cristas é sempre igual ao comprimento de onda, e as duas ondas têm o mesmo comprimento de onda, as distâncias x e y serão iguais ao comprimento de onda das duas ondas, ou seja, x = y. Questão 03 – Letra D Comentário: Observe que a refração das ondas através da parede que separa a cozinha do quarto é desprezível. Assim, as pessoas podem conversar devido à reflexão na parede oposta e por causa da difração que ocorre na porta do quarto. Vale destacar que tais fenômenos fazem com que o som gaste um tempo ligeiramente diferente entre as pessoas (a onda refletida desloca um percurso maior). Isso, porém, é totalmente desprezível. Questão 04 – Letra E Comentário: A cabeça não possui tamanho suficiente para bloquear de forma efetiva as ondas sonoras, pois o comprimento de uma onda sonora audível para o ser humano varia entre 17 cm e 17 m. Assim, as ondas sonoras mais agudas possuem comprimento de onda próximos ao diâmetro da cabeça humana e irão contorná-la por difração; já as ondas sonoras mais graves, como possuem comprimento de onda muito acima do diâmetro de uma cabeça humana, irão simplesmente atravessá-la. Bernoulli Resolve 15Bernoulli Sistema de Ensino Questão 05 – Letra D Comentário: O fenômeno descrito na questão é a difração. Após passar pela fenda, as ondas continuam com o mesmo comprimento de onda, porém as frentes de ondas passam a ter formatos circulares, tornando-se mais largas à medida que se afastam da fenda. Assim, a figura que melhor representa esse fenômeno é a D. As alternativas A e B não mostram a difração que ocorre na propagação dessa onda; as alternativas A e C mostram redução no comprimento de onda, fato que não ocorre nessa situação. Questão 06 – Letra A Comentário: Para que aconteça interferência destrutiva, é necessário que os pulsos estejam em oposição de fase. Para que seja interferência destrutiva total, os pulsos devem ter mesma amplitude. Questão 07 – Letra C Comentário: O ponto inferior está na região ventral (alternativa A incorreta). O ponto superior está em uma linha nodal (alternativa B incorreta). A linha superior é, de fato, uma linha nodal (alternativa C correta), e a linha inferior está em uma região ventral e apresenta interferência construtiva (alternativa D incorreta). Questão 08 – Letra B Comentário: Na figura 1, a onda passa pela fenda tomando um formato circular, contornando os obstáculos. Esse fenômeno é a difração. Na figura 2, há duas ondas difratadas, que, como tiveram origem numa mesma onda, são coerentes e com o mesmo comprimento de onda, de forma que, ao se encontrarem, sofrem interferência. Na figura 3, vemos que a onda possui comprimentos de onda diferentes dependendo da região por onde está passando. A mudança do comprimento de onda ao mudar de meio é uma consequência da mudança de velocidade. Tal fenômeno é chamado de refração. Vale ressaltar que a refração não necessariamente implica mudança de direção. Quando a onda incide perpendicularmente à superfície, como é no caso da figura, a direção não muda. Exercícios Propostos Questão 01 – Soma = 22 Comentário: Analisando cada afirmativa separadamente: 01. Falsa. Os antinodos são os pontos que oscilam com máxima amplitude; os que permanecem parados são os nodos. 02. Verdadeira. O processo de interferência é nada mais que um caso especial do princípio de sobreposição de ondas aplicado a ondas que estão se propagando em sentido e / ou direções diferentes. 04. Verdadeira. O experimento da difração em fenda dupla mostra que a luz sofre interferência, que é o fenômeno ondulatório. 08. Falsa. A interferência ocorre somente no ponto de encontro das ondas, logo, após a interação, as ondas continuam se propagando com a forma original. 16. Verdadeira. Ao ser difratada, a frente de onda se curva de forma que atinge o ponto atrás do obstáculo. Logo, 02 + 04 + 16 = 22. Questão 02 – Letra C Comentário: Decorrido 1,0 s, a onda terá percorrido 3,0 m. Assim, a crista da onda terá chegado à parede e o seu vale, após sofrer reflexão com inversão de fase (e se tornado uma crista), estará sobreposto à crista que chega. Dessa forma, a onda resultante estará representada na alternativa C, com o dobro da amplitude da onda inicial. Questão 03 – Letra B Comentário: Os pontos X e Y estão na superposição de duas cristas e dois vales, respectivamente. Logo, a amplitude da onda resultante será 2A. O ponto Z, por sua vez, está na superposição de uma crista e um vale. Assim, a amplitude será nula. Portanto, x = y e z = 0. Questão 04 – Letra C Comentário: A interferência de onda pode ser construtiva ou destrutiva. As interferências construtivas ocorrem quando duas cristas ou dois vales se encontram, e as destrutivas acontecem quando um vale se encontra com uma crista. No caso da questão apresentada, teremos uma interferência construtiva e outra destrutiva, pois o pulso que se propaga da esquerda para a direita possui uma crista e um vale; já o pulso que se propaga da direita para a esquerda possui apenas um vale, de modo que a crista de um pulso irá sofrer interferência destrutiva com o vale do outro pulso, e os vales dos dois pulsos irão sofrer interferência construtiva. Tal sobreposição irá gerar a configuração representada na alternativa C. Questão 05 – Letra B Comentário: A extremidade direita da corda está presa a uma parede, e, dessa forma, as ondas refletem com inversão de fase. Os pulsos incidentes são formados nesta ordem: crista, vale e crista. Logo, eles são refletidos como vale, crista e vale. As figuras a seguir, fora de escala, mostram as três interferências que se formam após cada pulso refletir na parede (os pulsos refletidos estão em destaque cinza). B 1ª interferência (B com A): construtiva 2ª interferência (C com A): destrutiva 3ª interferência (C com B): construtiva A C B A C BA C Dessa forma, a alternativa correta é a B. 16 Coleção 6V FÍ SI C A Questão 06 – Letra B Comentário: Pelo desenho, sabemos que o diagrama P representa o som; e o Q, as ondas luminosas, pois o comprimento de onda das ondas sonoras é maior que o comprimento de onda da luz, e também pela refração, uma vez que a luz se propaga com maior velocidade no arque na água, ela irá mudar de direção, aproximando-se da direção normal, já para o som ocorre o oposto, ele se propaga com maior velocidade na água; logo, muda de direção se afastando da direção normal. Além disso, não haverá interferência entre as ondas, pois a onda sonora é de natureza mecânica, vibrando as moléculas do meio; e a luminosa, de natureza eletromagnética, oscilando campos elétricos e magnéticos, assim não havendo interferência entre elas. Questão 07 – Letra C Comentário: Quanto aos comprimentos de onda, tem-se que: = λ ⇒ λ = = = λ = µ = ⇒ λ = λ v f v f 340 170 2m 2 . 10 m 2m som som som som elet. 6 som elet. Apesar de ambas as ondas terem o mesmo comprimento de onda, como a onda sonora é mecânica e a onda eletromagnética não, ou seja, possuem naturezas diferentes, não pode haver interferência. Questão 08 – Letra D Comentário: A segunda figura da questão mostra que o pulso da esquerda caminha 30 unidades de comprimento para a direita no intervalo de 0 a t. Assim, o pulso da direita também caminha 30 unidades de comprimento para a esquerda. Dessa forma, haverá uma superposição dos pulsos, gerando o pulso resultante da alternativa D. Questão 09 – Letra D Comentário: A diferença de percurso das duas ondas é ∆L = 85 – 80 = 5 cm. Para que a interferência seja destrutiva, essa diferença de caminhos deve ser igual a λn 2 , sendo n = 1, 3, 5, 7, … Dessa forma, as ondas devem ter comprimentos de onda iguais a 10 cm, 10 3 cm, 2 cm, etc. Logo, a alternativa correta é a D. Questão 10 – Letra D Comentário: Para que a interferência seja construtiva, ou a diferença entre os percursos deve ser um número inteiro (N) de um comprimento de onda (λ), ou a diferença entre os tempos gastos deve ser um número inteiro (N) de um período (T) da onda. Foque a atenção apenas na distância L (o restante do percurso será igual para as duas ondas). A velocidade da onda 1 dentro do material é: V = c/n = c/1,5 = 2c/3 Assim, o tempo gasto para as ondas 1 (t1) e 2 (t2) percorrem a distância L será: t1 = L/V = L/(2c/3) e t2 = L/c ⇒ t1 = 3t2 /2 O período (T) da onda 2 (que é o mesmo nos dois meios) é T = λ/c. Uma vez que t1 – t2 = NT (condição de interferência construtiva), 3t2 /2 – t2 = NT ⇒ t2 = 2NT. A distância L pode ser calculada por: L = c.t2 = c.2NT = c.2Nλ/c = 2Nλ = 2N.500 nm = N.1 000 nm ⇒ L = 1 000 nm, 2 000 nm, 3 000 nm, .... Questão 11 Comentário: A) Como temos o volume da gota do líquido e o raio do recipiente, podemos encontrar a espessura da camada que se formará: = ⇒ = = π = = − − V E.A E V A V .r 4,5 . 10 3 . 10 1,5 . 10 cm 2 3 2 5 B) A interferência destrutiva ocorrerá sempre que as duas ondas estiverem defasadas de meio comprimento de onda (ou um número inteiro de comprimento de onda mais meio), daí a expressão λ 2.n dada no enunciado (repare que se λ é comprimento de onda da onda no ar, λ n será o comprimento de onda da onda no líquido). Igualando a espessura dada no enunciado a essa expressão, podemos encontrar o comprimento de onda: = λ ⇒ λ = = =− − E 2.n 2 . n . E 2 . 2,5 . 1,5 . 10 7,5 . 10 cm5 5 C) Fazendo o raciocínio contrário, podemos usar o comprimento de onda para encontrar a espessura do líquido e, por meio desta, o volume: = λ = ⇒ λ = = = = = λ = = = = π = = − − − − − − v . f c c f 3 . 10 0,6 . 10 5,0 . 10 m 5,0 . 10 cm E 2 . n 5,0 . 10 2 . 2,5 1,0 . 10 cm V' E . A E . . r 1,0 . 10 . 3 . 10 3,0 . 10 cm 8 15 7 5 5 5 2 5 2 3 3 Seção Enem Questão 01 – Letra E Eixo cognitivo: II Competência de área: 6 Habilidade: 22 Comentário: Ao inverter a polaridade em uma das caixas (D), será invertida a fase da corrente elétrica nessa caixa, que é alternada. Assim, invertemos também a fase da onda sonora emitida pela caixa D, deixando-a com a fase invertida em relação à onda emitida pela caixa E. A interferência destrutiva de onda com fases opostas é dada por: d = n . λ Bernoulli Resolve 17Bernoulli Sistema de Ensino Sendo “d” a diferença dos caminhos das ondas dos alto-falantes até o ponto. Como as caixas estão lado a lado (n = 0), e como o ponto está equidistante (d = 0), a igualdade será satisfeita, gerando interferência destrutiva. Questão 02 – Letra A Eixo cognitivo: II Competência de área: 1 Habilidade: 1 Comentário: Interferência em película fina. 5 2 1 A B 3 4 E Ar Óleo Água A diferença entre os caminhos 1 – 3 – 4 – 5 e 1 – 2 é igual a 2E. Normalmente, quando a diferença de caminhos é um múltiplo mais meio comprimento de onda, a interferência é destrutiva. Contudo, como houve, nesse caso, uma inversão de fase em uma das reflexões, essa condição determina a interferência construtiva. Interferência construtiva: λ2E=(m + 1 2 ) , m= 0,1,2,... A espessura mínima ocorre para m = 0, logo: λ λ2E= 2 =E= 4 Observação: Nessa questão, λ precisa ser o comprimento de onda na camada de óleo. Questão 03 – Letra A Eixo cognitivo: II Competência de área: 1 Habilidade: 1 Comentário: O texto descreve o fenômeno da difração (propriedade que permite que uma onda contorne obstáculos ou fendas que encontre durante a sua propagação). Assim, o mesmo fenômeno permite que uma pessoa possa ouvir o que outra diz do outro lado do muro (o som contorna tal obstáculo). Veja que as demais alternativas se referem, nessa ordem, à reflexão do som, à diferença de velocidades das ondas sonoras nos materiais, ao efeito Doppler-Fizeau e à ressonância. Questão 04 – Letra A Eixo cognitivo: III Competência de área: 6 Habilidade: 22 Comentário: As ondas eletromagnéticas, que se propagam em trajetórias retilíneas em meios homogêneos, são refletidas pela ionosfera e conseguem, se tiverem energia suficiente, se deslocar do litoral à região amazônica. Logo, a alternativa correta é a A. MÓDULO – B 17 Ondas Estacionárias Exercícios de Aprendizagem Questão 01 – Letra A Comentário: Como nos dois casos, no violino e na guitarra, as cordas estão com as extremidades fixas; as ondas estacionárias sempre terão nós nas extremidades das cordas, ou seja, nesses pontos a amplitude é nula. Isso implica que as ondas estacionárias tenham sempre comprimento de onda dado por λ = 2.L n , em que n é um número inteiro positivo. Questão 02 – Letra D Comentário: A onda estabelecida na corda é estacionária. As cordas de Sílvia e Patrícia vibram no 3º e 5º harmônico, respectivamente (número de ventres presentes na figura). As frequências desses harmônicos são fS = 3.f1 e fp = 5.f1 (sendo f1 a frequência do modo fundamental). Assim, a relação pedida é: fS/fP = 3.f1/5.f1 ⇒ fS/fP = 0,6. Questão 03 – Letra D Comentário: A onda estacionária na água, nesse caso, é semelhante à onda numa corda presa nas duas extremidades. Como o comprimento de cada ventre é 50 cm, em uma piscina de 50 metros irão se formar 100 ventres. O comprimento de cada ventre é metade do comprimento de onda (λ). Logo, o comprimento de onda (λ) é o dobro do tamanho do ventre ⇒ λ = 100 cm = 1,0 m. Questão 04 – Letra D Comentário: Quando uma força externa oscilante atua sobre um sistema com a mesma frequência natural de vibração desse sistema, ele pode entrar em ressonância com o agente externo. Dessa forma, a amplitude de oscilação natural do sistema aumenta e este pode entrar em colapso. Conclui-se, portanto, que D é a alternativa correta. Questão 05 – Letra B Comentário: Pela equação fundamental da ondulatória, obtemos que o comprimento de onda: = λ ⇒ λ = = = v . f v f 10 1 10m Assim, como a onda estacionária tem 3 ventres e a distância entre cada ventre é igual a λ 2 , temos que o comprimento total da ponte é: = λ = = L 3 2 310 2 15m 18 Coleção 6V FÍ SI C A Questão 06 – Letra E Comentário: Analisando cada proposição separadamente: I. Correta. Como a corda do violão possui ambas as extremidades fixas, o seu comprimento corresponde a um quarto do comprimento de onda do harmônico fundamental; como o comprimento de ondade cada harmônico é metade do comprimento de onda do harmônico anterior, o quarto harmônico terá um comprimento de onda de metade do comprimento da corda. II. Incorreta. A altura da onda sonora corresponde à frequência. Logo, se as ondas têm a mesma frequência, têm a mesma altura. III. Correta. A frequência de cada harmônico n é igual a n vezes a frequência do harmônico fundamental, logo, se o quarto harmônico possui frequência de f4 = 440 Hz, o primeiro harmônico terá uma frequência de F1 = f4/4 = 110 Hz. IV. Correta. Como a corda possui ambas as extremidades fixas, o número de nós será de n + 1, em que n é a ordem do harmônico, ou seja, no quarto harmônico terá 5 nós. Questão 07 – Letra E Comentário: A frequência fundamental em um tubo com uma extremidade aberta e a outra fechada é: f1 = V/4L = 340/4 . 0,25 = 340 Hz. A frequência de qualquer outro harmônico será: fN = N.f1, sendo N um número ímpar (1, 3, 5, ...), correspondente ao número de nós ou ventres da onda em questão. O número do harmônico correspondente será: N = 1 700/340 = 5, correspondente ao “terceiro” harmônico possível. Logo, a onda terá 3 nós e 3 ventres, como mostra a alternativa E. Repare que pode-se trabalhar, nesse caso, com a seguinte relação: fN = (2N – 1). f1, com N sendo um número natural que caracteriza o número de nós ou de ventres presentes. Lembre-se de que (2N – 1) apresenta apenas números ímpares. Usando essa relação, temos: fN = (2N – 1). f1 ⇒ 1 700 = (2N – 1).340 ⇒ N = 3 nós = 3 ventres. Questão 08 – Letra E Comentário: Pela figura, vemos que, ao longo da corda, cabem três meios comprimentos de onda, logo: = λ ⇒ λ = = = L 3 2 2 3 L 2 3 50cm 1 3 m Tendo o comprimento de onda e a velocidade, podemos encontrar a frequência: = λ ⇒ = λ = = v . f f v 40 . 3 120Hz Exercícios Propostos Questão 01 – Letra B Comentário: Como a corda oscila com duas cristas, podemos perceber que o comprimento de onda é igual ao comprimento da corda, que é de 60 cm. A vibração corresponde ao segundo harmônico, de acordo com a figura a seguir: Questão 02 – Letra C Comentário: A figura mostra o terceiro harmônico da onda estacionária (três ventres). Como as frequências dos diversos harmônicos estão relacionadas por fN = N.f1, a frequência fundamental será f1 = f3/3 = 360/3 = 120 Hz. Com o aumento da frequência do oscilador, a próxima configuração harmônica será composta de cinco nós e quatro ventres (4º harmônico), cuja frequência será f4 = 4.f1 = 4 . 120 = 480 Hz. Dessa forma, a alternativa correta é a C. Questão 03 – Letra C Comentário: Como sabemos a relação entre a velocidade de propagação de onda nas duas cordas e a relação entre as frequências desejadas, podemos usar a equação fundamental da ondulatória para encontrar o comprimento que as cordas devem ter: λ = = λ ⇒ λ = = λ = = = λ = = = 2 . L v . f v f L 1 2 1 2 v f 1 2 2.v 2.f 1 2 .f f 1 2 2 . L L 80cm 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 Isso corresponde ao ponto B. Questão 04 – Letra D Comentário: Sendo a velocidade de propagação da onda na corda igual a 320 m/s e sua frequência de vibração igual a 80 Hz, seu comprimento de onda será igual a 4 m. Como a distância entre o oscilador e a parede é de 8 m, caberão exatamente duas ondas completas nesse espaço, configuração mostrada na alternativa D. Questão 05 – Letra D Comentário: Como o diapasão vibra sempre à mesma frequência, a intensidade máxima do som será produzida quando a coluna de ar no tubo corresponder aos modos harmônicos para essa frequência. Como o tubo está aberto em uma extremidade e fechado na outra, pela água, os modos harmônicos ocorrerão sempre que a altura da coluna de ar for múltipla de um quarto do comprimento de onda. O enunciado pede a altura quando a intensidade fica alta pela primeira vez, ou seja, no harmônico fundamental. Logo: = λ = = = = h 1 4 v 4.f 320 4.400 0,2m 20cm Questão 06 – Letra C Comentário: Pela figura, vemos que a onda estacionária gerada no fio pelo diapasão possui três fusos, assim, como cada fuso da onda tem comprimento igual a λ 2 , e sabendo que o comprimento total do fio é 3 metros, obtemos que o comprimento de onda é: Bernoulli Resolve 19Bernoulli Sistema de Ensino = λ ⇒ λ = = = L 3 2 2.L 3 2 . 3 3 2m Utilizando a equação fundamental da ondulatória, podemos calcular a velocidade de propagação da onda: = λ = = v . f 2 . 300 600 m/s Finalmente, aplicando a lei de Taylor e lembrando que a tração é igual ao peso do corpo sustentado pelo fio, temos: = µ ⇒ µ = = = −v F F v 3,6 600 10 kg/m 2 2 5 Questão 07 – Letra B Comentário: Um tubo com uma extremidade aberta e uma fechada possui o primeiro harmônico de ressonância com comprimento de onda de quatro vezes o comprimento do tubo, dessa forma, usando a equação fundamental da ondulatória, o comprimento do tubo será de: = λ ⇒ λ = = λ = = = = v . f v f L 4 1 4 v f 1 4 330 375 0,22m 22cm 1 Questão 08 – Letra B Comentário: Pela figura apresentada, vemos que a onda formada no tubo sonoro possui 2,5 fusos, ou seja, a onda corresponde ao 5º harmônico de um tubo sonoro com uma extremidade fechada e uma aberta. Assim, podemos calcular o comprimento de onda: = λ ⇒ = λ ⇒ λ = L 2,5 2 1 2,5 2 0,8m Aplicando a equação fundamental da ondulatória, obtemos a frequência igual a: = λ = = f v 340 0,8 425Hz Questão 09 – Letra A Comentário: No primeiro tubo, como é aberto em ambas as extremidades, seu comprimento corresponde a meio comprimento de onda do harmônico fundamental. Já no segundo tubo, aberto em uma extremidade e fechado na outra, o comprimento corresponde a um quarto do comprimento de onda do harmônico fundamental. Com essas informações, podemos encontrar a razão entre as frequências fundamentais nos dois tubos: = λ ⇒ = λ = λ λ = λ λ = = v .f f v f f v v 4.L 2.L 21 2 1 2 2 1 Questão 10 – Letra B Comentário: O comprimento da coluna de ar do tubo está relacionado com o comprimento de onda dos modos harmônicos de ressonância. Como o tubo é aberto numa extremidade e fechado na outra, essa relação é dada por λ = 4 . L. Como a frequência é inversamente proporcional ao comprimento de onda, seu menor valor será dado por = λ ⇒ = λ = = = v . f f v v 4.L 340 4 . 0,1 850Hz. Questão 11 – Letra D Comentário: Considerando o canal auditivo como um tubo sonoro fechado e que a coluna de ar oscila no padrão estacionário fundamental, teremos a seguinte representação: λ 4 No primeiro harmônico, a extensão do tubo sonoro fechado é igual a um quarto do comprimento de onda. Logo, pela equação fundamental da ondulatória: = λ ⇒ λ = = λ = ⇒ = = = L 4 4L v f 4Lf f v 4L 340 4.0,025 f 3 400 Hz Questão 12 – Letra C Comentário: Analisando cada proposição separadamente: I. Correta. Se o comprimento da corda é reduzido e o número de fusos se mantém, o comprimento de onda também é reduzido proporcionalmente. Logo, a frequência aumentará com o inverso da proporção. II. Correta. Desde que seja mantido o comprimento da corda e o número de fusos, o comprimento de onda não tem como se alterar, no entanto, aumentando a massa, a tração na corda aumenta, aumentado a velocidade de propagação da onda e, consequentemente, como o comprimento de onda se manteve, a frequência precisa aumentar. III. Correta. A frequência de um harmônico n é fn = n.f1, em que f1 é a frequência do harmônico fundamental. Logo, = = = f f 4 600 4 150Hz 1 4 e f5 = 5.f1 = 5 . 150 = 750 Hz. IV. Incorreta. Todos os pontos da corda vibram com a mesma frequência, porém, como a distância percorrida por cada ponto varia ao longo da corda, a velocidade é diferente. V. Incorreta. No momento em que um ponto se encontra na posição de crista ou vale, sua aceleração é máxima, e a sua velocidade é mínima, sendo que está invertendo o sentido do deslocamento. Questão 13 – Letra C Comentário: Como os tubos são abertos em uma extremidade e fechados na outra, assim como aponta o enunciado, os modosharmônicos ocorrem com comprimentos de onda de 4 vezes o comprimento do tubo, ou seja, basta encontrar o comprimento de onda para encontrar o comprimento do tubo: 20 Coleção 6V FÍ SI C A = λ ⇒ λ = = λ = = = = = λ = = = = v . f v f L 4 1 4 v f 1 4 330 660 0,125m 12,5cm L 4 1 4 v f 1 4 330 220 0,375m 37,5cm 1 1 1 2 2 2 Questão 14 – Letra C Comentário: No tubo A, como é aberto em ambas as extremidades, seu comprimento corresponde a meio comprimento de onda do harmônico fundamental. Já no tubo B, aberto em uma extremidade e fechado na outra, o comprimento corresponde a um quarto do comprimento de onda do harmônico fundamental, que, por sua vez, é a metade do comprimento de onda do harmônico fundamental do tubo A. Assim: = λ ⇒ λ = = λ = = = = = λ = λ = = ≈ = v . f v f L 2 1 2 v f 1 2 340 200 0,85m 85cm L 4 1 4 2 1 4 L 0,85 4 0,213m 21,3cm A A B B A A Seção Enem Questão 01 – Letra A Eixo cognitivo: III Competência de área: 1 Habilidade: 1 Comentário: A manteiga estará derretida nos pontos ventrais da onda estacionária gerada. Nesses pontos ocorre interferência construtiva, ou seja, a amplitude da onda é maior. Assim sendo, maior energia será dissipada nesses pontos. Os pontos ventrais consecutivos são I e III. Questão 02 – Letra C Eixo cognitivo: II Competência de área: 1 Habilidade: 1 Comentário: Em um tubo aberto, o comprimento de onda, como podemos perceber analisando a figura, é dado pela equação λ = 2 N L, N em que N é o grau do harmônico. A figura mostra os três primeiros harmônicos. No próximo harmônico, ou seja, o quarto, o comprimento de onda será: λ = = 2 4 L L 24 Questão 03 – Letra B Eixo cognitivo: II Competência de área: 1 Habilidade: 1 Comentário: Numa corda com as duas extremidades fixas, como é o caso, o comprimento de onda do harmônico fundamental é o dobro do comprimento da corda. Logo, se a corda tem seu comprimento efetivo diminuído, quando o músico prende a corda em uma das casas do violão, por exemplo, o comprimento de onda também irá diminuir proporcionalmente. Como a densidade linear da corda não é alterada e a velocidade de propagação continua a mesma, a frequência é inversamente proporcional ao comprimento de onda, logo, se o comprimento de onda diminui pela metade, a frequência dobra. MÓDULO – B 18 Som e Efeito Doppler Exercícios de Aprendizagem Questão 01 – Letra B Comentário: As ondas sonoras que se propagam no ar são geradas pela vibração da corda do violão. Dessa forma, a frequência do som tem de ser igual à frequência de vibração da corda, que é a fonte da onda sonora. Entretanto, a onda na corda e o som no ar têm velocidades de propagação diferentes, pois seus meios de propagação são distintos, e, consequentemente, comprimentos de ondas distintos. Em relação às amplitudes de vibração da corda e das moléculas do ar, não faz sentido comparar tais grandezas, pois uma onda é transversal, e a outra é longitudinal. Questão 02 – Letra D Comentário: Ondas sonoras são ondas mecânicas. Essa categorização é feita porque o som audível se propaga devido à variação da pressão exercida por colunas de ar. Sendo essa variação de pressão uma condição fundamental para a propagação desse tipo de onda, caso exista vácuo, o som não vai se propagar. Por sua vez, ondas eletromagnéticas se propagam devido à variação de campos elétricos e magnéticos. Esses campos existem independentemente de meios materiais. Logo, no problema descrito, o telefone receberá as micro-ondas, que são um tipo de onda eletromagnética, mas não será possível ouvir sua música. Questão 03 – Letra A Comentário: Conseguimos diferenciar instrumentos musicais produzindo a mesma nota musical (mesma frequência), pois cada instrumento possui um timbre, ou seja, o formato das ondas sonoras produzidas por cada instrumento é diferente; esse formato é produzido pela composição dos harmônicos em diferentes intensidades. Questão 04 – Letra B Comentário: A altura do som é característica do som que nos permite identificar a sua nota musical, por exemplo, diferenciando os sons graves e agudos. Tal propriedade e determinada pela frequência da onda. Bernoulli Resolve 21Bernoulli Sistema de Ensino A intensidade do som está relacionada à quantidade de energia transportada no som, diferenciando sons fortes e fracos. Tem a ver com a amplitude da onda. Questão 05 – Soma = 12 Comentário: Analisando as alternativas separadamente, temos que: 01. Falsa. A velocidade de propagação de uma onda em um meio gasoso não depende de sua frequência, portanto a velocidade de uma onda sonora com frequência de ultrassom é igual à velocidade de uma onda com frequência menor. 02. Falsa. A velocidade de propagação da onda não depende da velocidade com que o morcego se movimenta, pois ela é sempre a mesma em relação ao meio. 04. Verdadeira. Como as ondas emitidas pelo morcego são refletidas e voltam em sua direção, ocorre o efeito Doppler, pois o morcego se desloca de encontro às ondas. Assim, a frequência aparente para o morcego das ondas refletidas será maior que as ondas originalmente emitidas pelo morcego. 08. Verdadeira. Quando o morcego emite uma onda sonora, a velocidade da onda em relação ao morcego é menor que a velocidade em relação ao ar, pois tanto a onda quanto o morcego estão se movendo no mesmo sentido. Já as ondas refletidas se movem no sentido oposto ao morcego, assim, a velocidade dessas ondas em relação ao morcego é maior do que em relação ao ar e, consequentemente, maior do que a onda emitida em relação ao morcego. 16. Falsa. Batimento é o fenômeno que se refere à variação da intensidade da onda em função da interferência com outra onda de frequência próxima. O fenômeno relacionado com a mudança de frequência devido à velocidade da fonte é o efeito Doppler. Logo, 04 + 08 = 12. Questão 06 – Letra A Comentário: O maior comprimento de onda corresponde ao som de maior período (Lá3). Essa onda tem amplitude de 4,0 cm. No instante 0,3 s, os sons 3 e 4 somam 4,0 cm. O Lá5 tem período T5 = 0,4 s ⇒ f5 = 2,5 Hz. O período do som composto é 1,6 s. Questão 07 – Letra A Comentário: Como a ambulância se desloca para a direita, os pontos nessa região recebem um maior número de cristas em cada intervalo de tempo, dando a sensação de que o comprimento de onda diminuiu (e que a frequência aumentou). A alternativa C será a resposta, apenas se a ambulância se deslocar com uma velocidade V = Vsom ≈ 1 224 km/h = 340 m/s (o que é impossível nas circunstâncias atuais). Questão 08 – Letra B Comentário: A) Incorreto. Altas e baixas frequências, dentro do limite audível, indicam sons agudos e graves, respectivamente. Como a frequência é inversamente proporcional ao comprimento de onda, a onda A tem menor frequência do que a onda B, fA < fB, logo é mais grave que o som de B. B) Correto. Justificativa semelhante à do item anterior. C) Incorreto. Como o eixo das ordenadas representa o tempo, e cada quadrado vale 1 unidade, o período da onda B é 4 s. Sendo a frequência o inverso do período, teremos que fB = 0,25 Hz. D) Incorreto. Do mesmo modo que no item anterior, podemos inferir que o período da onda B é de 8 s; e sua frequência, de 0,125 Hz. Exercícios Propostos Questão 01 – Letra C Comentário: Quando uma fonte emissora de onda, no caso a ambulância, aproxima-se de um receptor, no caso o pedestre, devido à velocidade da fonte, o comprimento das frentes da onda é comprimido, dessa forma, a frequência de onda detectada é maior que a emitida, ou seja, o pedestre percebe um aumento da frequência. Questão 02 – Letra D Comentário: Repare na escala horizontal. Nela, cada risco entre 100 Hz e 1 000 Hz corresponde, respectivamente a 200 Hz, 300 Hz, 400 Hz, ... Assim, o som do Lá é notado pelos dois ouvidos, mesmo com pequena intensidade, mas o ouvido direito o ouve
Compartilhar