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Relatório Estágio Supervisionado

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GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 
DISCIPLINA: ESTAGIO SUPERVISIONADO III 
ALUNA: VALDELÚZIA ALMEIDA PINHEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONA III: 
Avaliando o Serviço de Convivência e Fortalecimentos de Vínculo 
do Centro de Referência e Assistência Social – CRAS I, em 
Jaguaretama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA – CEARÁ 
2016 
 VALDELÚZIA ALMEIDA PINHEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONA III: 
Avaliando o Serviço de Convivência e Fortalecimentos de Vínculo 
do Centro de Referência e Assistência Social – CRAS I, em 
Jaguaretama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório final de estágio apresentado 
junto ao curso de Graduação em Serviço 
Social como requisito para a obtenção da 
nota da disciplina de Estágio 
Supervisionado III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA – CEARÁ 
2016 
 
SUMÁRIO 
 
1 APRESENTAÇÃO....................................................................................... 04 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Identificação da Instituição .................................................................... 
 
04 
2.2 Área de atuação ...................................................................................... 05 
2.3 Atuação do Serviço Social ..................................................................... 06 
2.4. Atividades desenvolvidas pelo estagiário ........................................... 07 
2.5. Relação da prática com alguns conceitos estudados ........................ 08 
2.6 Prática Supervisionada III/Estágio III – Avaliação de Projeto de 
Intervenção .................................................................................................... 
 
11 
3 CONSIDERAÇÃO FINAIS 15 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
Mais uma etapa chega ao fim nesta caminhada rumo à profissionalização 
e aperfeiçoamento e como requisito para aprovação na disciplina de Estágio 
Supervisionado III é necessário a confecção de um relatório final, que tem como 
principal objetivo discorrer sobre as atividades realizadas e avaliar um programa 
desenvolvido pela equipe técnica. 
O estágio foi realizado no município de Jaguaretama, localizado no 
Estado do Ceará, mas precisamente no CRAS Maria Aurineide Pinheiro, teve início 
no dia 08 de agosto de 2016 e foi finalizando no dia 31 de outubro de 2016. A 
supervisora foi a Srta. Maria Lays Pinheiro Maia, Assistente Social, registrada sob o 
Nº. 7181, no CRESS - 3ª Região/CE. 
Por se tratar do terceiro estágio realizado na mesma instituição não houve 
dificuldade alguma de continuar com as observações e análises que vinham sendo 
desenvolvidas, pois já havia um entendimento da equipe técnica para comigo, 
enquanto estagiária, desta maneira o acesso a qualquer documento ou programa 
desenvolvido era bem mais fácil. 
Foi o momento de aprimorar os conhecimentos aprendidos e aprofundar 
os questionamentos sobre o cotidiano do Assistente Social, através de intervenções 
e análises mais críticas dos serviços prestados no CRAS Maria Aurineide Pinheiro, a 
atuação foi mais intensificada, pois, o estágio supervisionado III representa a 
culminância de um trabalho que vinha sendo desenvolvido há dois semestres. 
Em relação a avaliação de um programa desenvolvido no CRAS, escolhi 
o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo – SCFV por se tratar de uma 
prestação de serviço permanente que merece um diagnóstico crítico sobre seus 
limites e possibilidades. É necessário que os projetos e programas desenvolvidos 
sejam avaliados e fiscalizados constantemente para que sejam corrigidos possíveis 
contratempos. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. Identificação da instituição 
 
O estágio foi realizado na Prefeitura Municipal de Jaguaretama, mais 
especificamente no Centro de Referencia da Assistência Social - CRAS, órgão 
5 
 
público municipal que é vinculado a Secretaria de Assistência Social e Cidadania, 
situado à Avenida Adolfo Bezerra de Menezes, Nº 373 - Centro, Jaguaretama – CE, 
próximo ao Fórum Desembargador Carlos Facundo. 
Foi fundado em 31 de dezembro de 2008, na administração do ex-prefeito 
Sr. Ariosvaldo Saldanha Saraiva. Passou a se chamar CRAS Maria Aurineide 
Pinheiro, no dia 04 de dezembro do referido ano, através da Lei Municipal Nº. 744, 
em homenagem a esta senhora idônea que residia no sítio Manoel Lopes, zona rural 
deste município e se destacava por ser uma pessoa caridosa, era casada com o Sr. 
José Pinheiro e sua residência era um ponto de apoio onde atendia prontamente 
aqueles que a procuravam. 
Atualmente 10 (dez) servidores compõe a equipe de trabalho, incluindo a 
Coordenadora, a Sra. Maria de Fátima Lima Bernardo, responsável pelo 
estabelecimento e 02 (dois) Assistentes Sociais, 02 (duas) Pedagogas, 01 (um) 
Psicólogo, 01 (um) Auxiliar de Serviços Gerais, 02 (dois) Técnicos de Nível Médio e 
01 (uma) Orientadora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
(SCFV). 
Desde sua fundação o CRAS Maria Aurineide Pinheiro se destaca por ser 
um equipamento importante para as políticas sociais em Jaguaretama, já que seu 
espaço além de atender seu público alvo é utilizado para a realização de eventos 
como a Semana do Bebê e as reuniões do Conselho Municipal de Assistência 
Social. Os Assistentes Sociais foram imprescindíveis para a construção desta 
história, pois estão presentes nesta empreitada desde o início. 
 
2.2 Área de atuação 
 
Está vinculado a políticas sociais públicas relacionadas à Política 
Nacional de Assistência Social, que tem como um dos objetivos atender pessoas 
que buscam acesso a direitos sociais. Sua fundamentação legal é bastante vasta e 
está insculpida desde a nossa Carta Magna às leis municipais. Para 
compreendermos melhor devemos observar o art. 194 da Constituição Federal: 
caracteriza a seguridade social como um conjunto integrado de ações de iniciativa 
dos Poderes Públicos e da sociedade destinada a assegurar saúde, previdência e a 
assistência social. 
6 
 
Mais a frente e muito relevante os legisladores caracterizaram os 
objetivos da Assistência Social, vejamos: 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, 
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por 
objetivos: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à 
velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a 
promoção de sua integração à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora 
de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à 
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a 
lei. 
 
Assim, para garantir a execução de metas tão ousadas é que em 1993, foi 
promulgada a Lei Federal Nº. 8.742, em 07 de dezembro, que dispõe sobre a 
organização da Assistência Social e dá outras providências, ficou conhecida como 
Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS. 
As políticas sociais foram reforçadas e os Centros de Referencia da 
Assistência Social foram implantados nos municípios em área territorial considerada 
de risco, onde a vulnerabilidade das famílias é preocupante aos gestores e 
condizentes com as políticas públicas sociais. É um órgão responsável pelo 
desenvolvimento de serviços assistenciais e vínculos familiares, visando a Proteção 
Social Básica. 
Os serviços oferecidos são diversos, mas, o de maior relevância em 
caráter de obrigatoriedade é o PAIF - Programa de Atendimento Integral à Família, 
que é de caráter continuado com função protetiva. Prepara a família para o 
desenvolvimento e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, para tanto 
são realizadas ações de caráterpreventivo, protetivo e proativo. Também é 
desenvolvido o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos com crianças, 
adolescentes e idosos, que apresentam baixa renda, que estão em áreas de risco e 
com vulnerabilidade social. A equipe é sempre solicitada pela justiça local e pelo 
Conselho Tutelar para atender algumas de suas demandas. 
 
2.3 Atuação do Serviço Social 
 
O município de Jaguaretama possui 05 (cinco) Assistentes Sociais, 
destes, 01 (uma) é concursada e os demais foram escolhidos a partir de uma 
7 
 
seleção simplificada. Seus serviços são desenvolvidos na Secretaria de Assistência 
Social e Cidadania e nos Centros de Referencia da Assistência Social. 
O CRAS Maria Aurineide Pinheiro conta com diversos recursos para a 
realização de suas atividades, destacamos os equipamentos eletrônicos: 
computadores, impressoras, data-show, TV, DVD, além de brinquedos. Ressalta-se 
o espaço que é adequado para o desempenho das ações do Assistente Social e 
demais membros da equipe. A Secretaria de Ação Social e Cidadania disponibiliza 
quando necessário um automóvel com motorista para a realização de visitas e 
estudos. 
No geral a prática dos profissionais do CRAS em questão é muito 
satisfatória já que apresenta como ponto positivo a interação da equipe que tem 
como consequência a construção de soluções a partir de vários conhecimentos. Os 
usuários consideram são bem recepcionados e na maioria das vezes tem suas 
demandas atendidas 
 
2.4 Atividades desenvolvidas pelo estagiário 
 
Para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social é necessário que 
o graduando obtenha êxito em algumas disciplinas de estágio, que são 
extremamente relevantes para a aquisição de experiência sobre a prática 
profissional de um Assistente Social. Na disciplina de Estágio Supervisionado III tive 
a oportunidade de aprofundar meu entendimento sobre a importância da ligação dos 
conhecimentos teóricos e práticos e pude através das orientações da supervisora 
realizar as seguintes atividades: 
 
 Organizar com a supervisora o plano de estudo pretendido para 
desenvolver durante o Estágio Supervisionado III; 
 Acompanhar a busca ativa por crianças e adolescentes para 
participarem do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vinculo; 
 Participar do planejamento das atividades que serão realizadas durante 
o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, junto com toda 
a equipe técnica do CRAS; 
8 
 
 Analisar com a Assistente Social/supervisora o Estatuto do Idoso e 
como desenvolver ações para trabalhar com este público no SCFV; 
 Participar do agendamento de usuários para o BPC através do sistema 
em rede do INSS; 
 Acompanhar a liberação de ordem para a emissão da segunda via de 
Registro de Nascimento; 
 Participar da realização de cadastros de gestantes para serem 
acompanhadas pelo Serviço de Proteção e Atendimento à Família – 
PAIF; 
 Navegar no site do Ministério de Desenvolvimento Social – MDS para a 
compreensão dos programas e projetos trabalhos no CRAS e sobre os 
recursos financeiros cabíveis à Assistência; 
 Estudar as normas do BPC juntamente com a Assistente 
Social/supervisora do Estágio III; 
 Solucionar, com a Coordenadora do CRAS, o problema de locomoção 
de um usuário para o atendimento no Instituto Nacional de Seguro 
Social - INSS; 
 Fazer o levantamento dos prontuários das famílias a serem visitadas e 
acompanhadas, para serem inseridas no Programa de Serviço de 
Convivência e Fortalecimento de Vínculo - SCFV; 
 Conhecer, através do diálogo com a equipe técnica, as origens dos 
recursos e investimentos executados pela Secretaria de Ação Social, 
CRAS, bem como os que são destinados aos servidores; 
 Acompanhar a assistente social/supervisora em visita a uma usuária 
dos benefícios governamentais para confirmar seu atendimento a 
agência do INSS para Estudo Social; 
 Contribuir com a assistente social e com os técnicos da instituição para 
o levantamento dos bens permanentes ou não, existentes no CRAS, 
atendendo a solicitação da Secretaria Municipal de Assistência Social 
para repassar à próxima gestão. 
 
 
 
9 
 
2.5 Relação da prática com alguns conceitos estudados 
 
A Disciplina Estágio Supervisionado é um dos pré-requisitos obrigatórios 
da proposta curricular para a realização e conclusão do curso de Bacharelado em 
Serviço Social, com inúmeros objetivos para com o concludente do curso, entre eles 
posso destacar a importância do conhecimento na área de atuação do assistente 
social, a conduta exigida para a realização da prática do profissional, sendo um dos 
momentos em que o estudante se apropria dos espaços sócio-ocupacionais, 
passando a conhecer melhor seu público alvo, a demanda a qual irá desenvolver 
várias atividades sociais e identificar as necessidades da comunidade para ter 
conhecimentos das possíveis manifestações das quais poderá realizar intervenções, 
sendo capaz, o assistente social de desenvolver e otimizar programas, projetos e 
intervenções. Destacando que a aprendizagem no campo de atuação de um 
assistente social é continuou e dinâmico. 
 
Além dos valores ético-políticos profissionais, outros princípios devem 
nortear a realização do estágio no Serviço Social, na perspectiva de 
preservar importantes dimensões do processo formativo. Um desses 
princípios refere-se à indissociabilidade entre as dimensões teórico-
metodológica, ético-política e técnico-operativa, que deve ser garantida na 
experiência de estágio, evitando a tendência de autonomização da 
dimensão operativa em detrimento das demais, especialmente quando se 
trata da vivência no campo ou da supervisão de campo. A garantia da ética 
como elemento transversal a formação do(a) assistente social deve ser 
observada com relevância e prioridade no processo do estágio 
supervisionado. 
 
A importância da prática do acadêmico em Serviço Social no estágio é 
impar, pois é neste momento que se desenvolve um diálogo entre a teoria e a 
prática, o reconhecimento da interação entre esses dois conceitos e, a concretização 
das dimensões teórico-metodológicas, ético-político e técnico-operativo, porém, 
segundo IAMAMOTO (1998, p. 52) os desafios são grandes: 
 
Pois, transitar da bagagem teórica acumulada ao enraizamento da profissão 
na realidade, atribuindo, ao mesmo tempo, uma maior atenção às 
estratégias, táticas e técnicas do trabalho profissional, em função das 
particularidades dos temas que são objetos de estudo e ação do assistente 
social. 
 
Outro ponto relevante no decorrer do estágio é o reconhecimento e a 
análise realizada da instituição como instrumento de estudo de campo e 
10 
 
aperfeiçoamento profissional, bem como a área de atuação do assistente social. 
Partindo desta análise o profissional terá um olhar amplo para possíveis 
investigações e intervenções a serem feitas e quais os instrumentos subsidiarão e 
formularão as propostas de ações nas instituições. 
De acordo com o conteúdo apresentado nas teleaulas vários autores 
compartilham teorias acerca das objetividades das instituições, como é caso de 
Yolanda Guerra, que apresenta a dimensão investigativa no exercício profissional 
para elaboração de conhecimento e defende que o Serviço Social deve ter esse 
principio como norteador da ação profissional. 
Baremblitt fala sobre como analisar cada instituição, cada organização e 
definir o que são as categorias fundamentais para a compreensão da instituição, 
vejamos: 
 
A análise institucional é composta por um corpo teórico bastante 
diversificado. Segundo Gregório Baremblitt, podemos considerá-la muito 
mais como um movimento institucionalista do que como uma teoria, já que 
ela visa “propiciar, apoiar, deflagrar nas comunidades, nos coletivos, nos 
conjuntos de pessoas, processos de autoanálise e processos de 
autogestão”. (p. 45) 
 
Portanto é notória a relação da análise institucional no ServiçoSocial, 
pois a observação não parte apenas dos profissionais que lá se inserem mas de 
toda a comunidade – usuária dos serviços ofertados, denominada por Baremblitt de 
processos de auto análise e autogestão. 
Obviamente junto à análise institucional o assistente social deve 
considerar toda uma conjuntura econômica e política que se insere entre os usuários 
de uma região ou até mesmo de uma nação, para se interar da situação que envolve 
a todos. 
Considerando todos os envolvimentos e as intervenções a serem feitas, 
temos a necessidade de planejar ações estratégicas relacionando os conhecimentos 
teóricos e as práticas para a elaboração de intervenções em Serviço Social 
articulando o processo de fragilidade ou de vulnerabilidade e de fortalecimento do 
usuário/sujeito. 
Vicente Faleiro, autor trabalhado na aula 05, traz a ideia da importância e 
da indissociabilização das estratégias para com a teoria e a prática na execução das 
ações do assistente social, em seu livro Estratégias em Serviço Social. Destaco aqui 
11 
 
uma das ideias do referido autor acerca dos conceitos mencionados. Ele pensa esse 
tema como softwares, programas e estratégias flexíveis de ação, vejamos: 
 
O assistente social precisa coadjuvar a ação dos dominados, fornecendo 
alternativas concretas, específicas e eficazes para que a dinâmica do 
conflito e o encaminhamento de soluções sejam favoráveis aos interesses 
dos dominados. Sem teoria não há alternativas, não há construção do 
específico, da eficácia e do conflito. (2001, p. 110). 
 
Segundo Faleiros (2001), a prática profissional só deixará de ser repetitiva, 
pragmática, empiricista se os profissionais souberem vincular as 
intervenções no cotidiano, por meio da relação entre teoria e prática, a um 
processo de construção e de desconstrução permanente de categorias que 
permitam a crítica do conhecimento e da intervenção e a autocrítica. 
 
Partindo de todos os pressupostos e conceitos colocados durante a Disciplina de 
Estágio Supervisionado III e a minha vivência prática, me certifico completamente que o 
conhecimento teórico e o prático podem divergir em algum ponto, mas, jamais poderia 
executar um sem ter o devido reconhecimento do outro, pois é com o estudo científico que a 
assistente social planeja suas ações, buscando contribuir para o processo de formulação de 
projetos de intervenções, para com a demanda existente. 
 
2.6 Prática Supervisionada III/Estágio III – Avaliação de Projeto de Intervenção 
 
Os três estágios supervisionados obrigatórios foram efetivados no Centro 
de Referencia de Assistência Social – CRAS I, que é uma instituição relevante na 
concretização das políticas de proteção social em áreas de vulnerabilidades e risco, 
em determinados lugares do município, sendo referencia para os cidadãos 
buscarem um mínimo de assistência social que é por direito ofertado pelo Estado. 
Estando, está instituição formada por uma equipe técnica constituída por assistentes 
sociais, psicólogos, pedagogos e assistentes educacionais, com o intuito de 
identificar as mais variadas questões, buscando solucionar ou contribuindo para que 
determinados problemas sejam resolvidos, melhorando assim a vida das pessoas 
atendidas, materializando o objetivo específico do CRAS, a proteção básica na 
comunidade. Conforme definição encontrada no sítio do Ministério de 
Desenvolvimento Social e Agrário. 
 
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é a porta de entrada 
da Assistência Social. É um local público, localizado prioritariamente em 
áreas de maior vulnerabilidade social, onde são oferecidos os serviços de 
12 
 
Assistência Social, com o objetivo de fortalecer a convivência com a família 
e com a comunidade. (http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-
social/unidades-de-atendimento/cras) Acessado em 23 de novembro de 
2016. 
 
Durante os estágios acompanhei intervenções realizadas pela instituição 
e equipe técnica, foram ações com famílias, gestantes, idosos, crianças e 
adolescentes onde pude efetuar observações acerca do trabalho do Assistente 
Social e em diversos casos, quando permitido, atuei junto a supervisora no 
desenvolvimento das atividades e no atendimento ao publico, como por exemplo na 
busca ativa, que é feita a partir das famílias atendidas pelo CRAS, no planejamento 
das atividades a serem praticadas com as crianças, adolescentes ou idosos e na 
execução das mesmas, mas, em especial com as crianças. 
Partindo das observações realizadas no Estágio Supervisionado III e das 
orientações sobre a confecção do relatório final, decidi analisar e avaliar o Serviço 
de Convivência e Fortalecimento de Vínculo - SCFV com as crianças atendidas no 
CRAS I. Este serviço é um programa que complementa o Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral às Famílias (PAIF), com atividades lúdicas, artísticas e 
culturais, entre crianças de 0 a 6 anos, crianças e adolescentes de 6 à 15 anos e 
com idosos, tem o intuito de proporcionar uma melhor relação familiar e comunitária. 
De acordo com o caderno de perguntas e respostas sobre o SCFV do Ministério do 
Desenvolvimento Social e Agrário (MDS), Secretaria Nacional de Assistência Social 
(SNAS), Departamento de Proteção Social Básica (DPSB) 
 
O SCFV possui um caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e 
afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e 
potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas 
emancipatórias para o enfrentamento das vulnerabilidades sociais. Deve ser 
ofertado de modo a garantir as seguranças de acolhida e de convívio 
familiar e comunitário, além de estimular o desenvolvimento da autonomia 
dos usuários. (http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/ 
assistencia_social/perguntas_e_respostas/PerguntasFrequentesSCFV_030
22016.pdf) Acessado em 23 de novembro de 2016. 
 
A materialização do SCFV no CRAS I em Jaguaretama acontece em 
média com 300 (trezentos) participantes, sendo 170 (cento e setenta) usuários 
prioritários, que são cadastrados no Programa Bolsa Família e que estão em 
situação de vulnerabilidade e riscos sociais, como sofrendo negligencia familiar, 
onde os parentes não se responsabilizam em acompanhar a situação escolar ou 
http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento/cras
http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento/cras
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/%20assistencia_social/perguntas_e_respostas/PerguntasFrequentesSCFV_03022016.pdf
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/%20assistencia_social/perguntas_e_respostas/PerguntasFrequentesSCFV_03022016.pdf
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/%20assistencia_social/perguntas_e_respostas/PerguntasFrequentesSCFV_03022016.pdf
13 
 
aqueles que passaram por violência sexual, de acordo com os pré-requisitos 
estabelecidos no art. 3°, Cap. I, da RESOLUÇÃO Nº 01, DE 21 DE FEVEREIRO DE 
2013, do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário e Conselho Nacional de 
Assistência Social. 
 
Considera-se em situação prioritária para inclusão no SCFV, as crianças, 
adolescentes e pessoas idosas: 
I - em situação de isolamento; 
II - trabalho infantil; 
III - vivência de violência e, ou negligência; 
IV - fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 (dois) anos; 
V - em situação de acolhimento; 
VI - em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto; 
VII - egressos de medidas socioeducativas; 
VIII - situação de abuso e/ ou exploração sexual; 
IX - com medidas de proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente - 
ECA; 
X - crianças e adolescentes em situação de rua; 
XI - vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência; 
 
Para acontecer o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo a 
Assistente Social e a Psicóloga inicialmente realizam uma busca ativa entre as 
famílias cadastradas nos programas governamentais de assistência, com prioridade 
para aquelas que se enquadram em alguns dositens supramencionados. Em 
seguida são destinados aos usuários selecionados dois dias semanais de 
atendimento com profissionais qualificados e capacitados como: pedagoga e 
orientadores de estudos sociais, além disso, a equipe técnica que compõe a 
instituição realiza diversas atividades como, ensinamento dos Direitos Humanos, 
respeito mútuo, valores culturais sociais e étnicos. Ao concretizar todos os passos 
de implantação e execução do SCFV a instituição alcança os objetivos desejados 
pelo programa e exerce sua função dentro das políticas sociais. 
Para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário - MDS, Secretaria 
Nacional de Assistência Social - SNAS e Departamento de Proteção Social Básica – 
DPSB estão incluídos nos objetivos almejados pelo Serviço de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculo: 
 
 Prevenir a institucionalização e a segregação de crianças, adolescentes, 
jovens e idosos, em especial, das pessoas com deficiência, assegurando 
o direito à convivência familiar e comunitária; 
 Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, 
fortalecendo a rede de proteção social de assistência social nos 
territórios; 
 
14 
 
A partir das observações feitas ficou claro que o planejamento das 
atividades a serem desenvolvidas era realizado de maneira satisfatória e ocorria a 
cada dois meses, momento onde toda a equipe deliberava sobre as ações que 
seriam executadas e estabeleciam os objetivos almejados. 
A execução do programa é feita a contento, da seguinte maneira: cada 
turma de usuários é atendida duas vezes por semana durante, somente no turno da 
tarde, por duas horas. Inicialmente são acolhidos em um local adequado, climatizado 
e espaçoso, suficiente para realizar as atividades de maneira satisfatória, em 
seguida para finalizar é distribuído um lanche. Devido a importância do programa em 
questão e do publico que não pode se beneficiar com o mesmo, seria por bem 
ampliar a oferta do serviço para os dois turnos. 
A infraestrutura é adequada para os serviços prestados pelo CRAS I, 
porém, sua localização deixa a desejar pois foi construído em um bairro onde a 
demanda é reduzida, a maioria dos usuários reside na periferia, em um local mais 
distante, essa situação dificulta o acesso da população mais vulnerável para o 
atendimento e a participação nos serviços. A solução mais adequada seria a 
construção de um CRAS no bairro onde a demanda é significante. 
Com base na minha vivência acerca do Serviço de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculo promovido no Centro de Referência de Assistência Social 
I – CRAS I no município de Jaguaretama, posso destacar a relevância que este 
programa tem para aquelas famílias atendidas e como as crianças gostam de 
estarem inclusas às atividades efetuadas, porém, na última semana de estágio, 
devido a grave crise financeira que assola nossa nação, o programa foi suspenso. 
Os profissionais foram gradativamente dispensados, seus contratos foram 
rescindidos e aqueles que permaneceram estão empenhados em organizar os 
setores para a transição de governo. 
Inevitavelmente esta situação gerou uma vasta perca para todos aqueles 
que eram atendidos e beneficiados com as ações do Serviço de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculo. 
 
 
 
 
 
15 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Conhecimentos adquiridos 
Principais posicionamentos éticos políticos aprendidos 
Balanço Final da experiência de estágio. 
 
Chego ao fim desta etapa tão importante do Curso de Serviço Social com 
a sensação de dever cumprido, ao todo foram três semestres de dedicação às 
disciplinas de Estagio Supervisionado, onde pude adquirir e ampliar inúmeros 
conhecimentos voltados para a área da Assistência. Até então possuía somente 
conhecimento teórico sobre as desigualdades e as dificuldades de parte da 
população e com a execução destas disciplinas passei a conviver e a identificar na 
prática toda a vulnerabilidade existente na sociedade brasileira. 
Nesse período passei por diversos momentos de satisfação por saber que 
existem políticas públicas que nem imaginava e que beneficiam vários setores 
carentes da sociedade, mas, também experimentei da amargura de saber que ainda 
existe um sistema político populista que interfere nas ações sociais. Conheci 
programas de cadastros, estudei leis, participei de planejamentos e eventos, fui a 
reuniões e compreendi o funcionamento burocrático das instituições públicas 
destinadas ao público mais necessitado. 
Enfim, foi uma experiência que ficará registrada em minha memória para 
sempre e contribuirá para a execução da minha futura profissão. Após essa 
caminhada sei que fiz a escolha certa, concluo esta etapa com a certeza que não 
será fácil, pois o estágio me revelou quão complexa é nosso ofício, mas dedicarei os 
meus esforços na redução das desigualdades e na melhoria da qualidade de vida 
das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Serviço Social - ABEPSS. Disponivel em: 
http://www.cfess.org.br/arquivos/pneabepss_maio2010_corrigida.pdf. Acessado 
em 14 de Novembro de 2016. 
 
- Baremblitt, Gregorio F. (2002) Compêndio de análise institucional e outras 
correntes: teoria e Prática. Disponível em https://praticasautogestionarias. 
files.wordpress.com/2013/11/textos-selecionados-analise-institucional-e-
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Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso 
em: 27 de novembro de 2016. 
 
- BRASIL. Presidência da República. Lei Nº. 8.742, de 07 de dezembro de 1993. 
Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências e dá 
outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm>. Acesso em: 27 de novembro 
de 2016. 
 
- BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria 
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regulamentação da Política Municipal de Assistência Social. Brasília, 2016. 36 p. 
 
- Diário Oficial da União, Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e Conselho 
Nacional de Assistência Social. Disponível em, Resolução Nº 01, De 21 De 
Fevereiro De 2013: http://www.mds.gov.br/cnas/legislacao/ resolucoes/arquivos-
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Acessado em 26 de Novembro de 2016. 
 
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http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=2206&turma=634713&topico=8
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 - Estácio, 2016.3 Ead - Estágio Supervisionado Do Serviço Social Iii 
(Sde0660/2251346) 9003. Disponível em: 
<http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=2206&turma=634713&topico=8
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- JAGUARETAMA. Prefeitura Municipal. Lei Nº. 744, de 04 de dezembro de 2008. 
Estabelece a denominação do CRAS – Centro de Referência da Assistência Social 
no município de Jaguaretama, na forma que indica e dá outras providências. 
Jaguaretama, 2008. 
 
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- Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Secretaria 
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(DPSB), Sistema Único de Assistência Social- SUAS - Perguntas Frequentes - 
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