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AO PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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AO PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SERAFIM, nacionalidade, naturalidade, estado civil, profissão, endereço eletrônico, portador do RG n., inscrito no CPF sob o n., residência e domicílio, vem, com fulcro nos arts. 105, III, CRFB, e 1.029, CPC, por meio de seu procurador legalmente constituído interpor o presente
RECURSO ESPECIAL
Em fase do v. acordão de fls., que negou provimento a apelação que fora interposta no processo contra a INCORPORADORA X, pessoa jurídica de direito privado, endereço eletrônico, inscrita no CNPJ/MF sob o n., endereço, que negou provimento ao recurso de apelação e manteve a exceção de ilegitimidade passiva - acolhida pelo juízo de primeira instância - sem fundamentação alguma, e contra a decisão constante nas fls., dos r. autos que aplicou sanção indevida a título de má-fé na utilização de embargos de declaração, com fundamento nos motivos de fato e de direito articuladamente aduzidos nas razões anexas, requerendo-se:
O regular recebimento e processamento do presente recurso; e a remessa das razões acostadas para o tribunal competente, a saber, o Superior Tribunal de Justiça. DO CABIMENTO DO PRESENTE RECURSO.
No inciso III do art. 105, CRFB, o constituinte arrolou taxativamente as hipóteses que ensejam a interposição de recurso especial perante o STJ. In casu, com todo o respeito a este douto tribunal, há manifesta violação à Lei 4.591, de 16 de dezembro de 1964, ensejando, desse modo, ex vi do art. 105, III, ‘a’, a interposição de recurso especial.
DA ADMISSIBILIDADE
Muito embora a Constituição e a Lei Adjetiva não se pronunciem a esse respeito, entendem o STF e o STJ que há a necessidade de prequestionamento para a admissibilidade dos recursos extraordinário e especial para além dos pré-requisitos contidos, respectivamente, nos arts. 102, III, e 105, III.
No caso em questão, não houve o enfrentamento da apelação cível apelada. Entretanto, não há óbice à admissibilidade do recurso uma vez que – com fulcro no art. 1.025, CPC e na súmula 356, STF – configurou-se o prequestionamento da questão alegada no presente recurso especial em virtude da oposição de embargos declaratórios sobre o r. assunto, conforme consta nas fls.
DO PREPARO
Segue em anexo a este recurso a guia de recolhimento, com o fim de comprovar o devido pagamento das custas processuais.
Nestes termos,
Pede deferimento
Local, data
ADVOGADO
OAB
RECURSO ESPECIAL
Recorrente: Serafim
Recorrida: Incorporadora X
Juízo a quo: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
AO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DOS FATOS
A presente demanda iniciou-se com a propositura de ação do recorrente contra a recorrida, em virtude de atraso na entrega de unidade imobiliária, pleiteando-se lucros cessantes em razão da demora exacerbada na entrega da unidade imobiliária e danos morais.
Uma vez que o juízo de primeiro piso, contrariando texto legal, acolheu a exceção de legitimidade passiva alegada pela recorrida, interpôs-se a apelação da r. sentença perante o TJRJ que, na r. Apelação Cível, manteve integralmente o decisum do qual se apelou “pelos seus próprios fundamentos”, contrariando disposição constitucional constante no art. 93, IX, CRFB.
Em embargos de declaração, interpostos devido à inexistência de fundamentação com fulcro nos arts. 489, § 1º, I e III, e 1.022, II, e parágrafo único, II, o juízo a quo não somente. Contrastais fatos é que recorre o recorrente.
DO DIREITO
Do pedido de efeito suspensivo
O efeito suspensivo, ao lado do efeito devolutivo, consiste em um dos dois efeitos possíveis a um recurso. Enquanto o efeito devolutivo consiste na reexaminação da questão posta em juízo (devolução da res deducta ao Judiciário), destaca José Carlos Barbosa Moreira que o efeito suspensivo é aquele que “impede a produção imediata dos efeitos da decisão”.
No CPC/73, a regra era a eficácia de ambos os efeitos quando da interposição de qualquer recurso. No CPC/15, em vigência atualmente, porém, o efeito suspensivo é exceção, consoante a dicção do art. 995, CPC.
Contudo, muito embora o recurso especial não seja dotado de efeito suspensivo de por si, a Lei Adjetiva faculta ao juiz a concessão desse efeito a esse recurso conforme as situações fático-jurídicas do caso concreto. Nessa senda, o art. 1.029, § 5º, prevê expressamente tal possibilidade, como decorre da sua redação:
Art. 1.029. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: § 5º O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido: I – ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo; II - ao relator, se já distribuído o recurso; III – ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037. A importância do efeito suspensivo desse recurso especial deve, como os demais pedidos de tutelas, estar fundamentada na incidência tanto do periculum in mora quanto do fumus boni iuris, motivo pelo qual tais elementos são explicados a seguir.
No que concerne ao Fumus boni iuris, vale ressaltar que o texto legal contido no art. 43, II, da Lei do Condomínio (Lei 4.519/64) é claro, como se depreende da redação, transcrita na sequência, do art. 43, II, da r. Lei:
Já com relação ao Periculum in mora, cabe ressaltar que o tribunal, após a oposição de embargos de declaração, impôs multa ao recorrente por entender tais embargos como meramente protelatórios. Ocorre que a oposição dos embargos se deu para fins de prequestionamento, objetivando auferir a admissibilidade do presente recurso.
Dessa forma, verifica-se como razoável a concessão de tutela provisória visando à ab-rogação da tutela agravada, haja vista a existência de elementos normativamente fortes junto à agravante, combatendo-se, “a injustiça de, da demora do processo, resultar prejuízo para a parte que, comprovadamente, reúne melhores condições de sair vitoriosa na solução final do processo”.
Da responsabilização cível do incorporador; como ressaltado anteriormente, o art. 43, II, da Lei do Condomínio não deixa margem para a dúvida quando prevê expressamente a responsabilidade do incorporador pela entrega injustificada do produto.
Tal previsão legal de responsabilidade civil contratual constitui-se como exigência da ordem jurídica, haja vista não ser possível ao promitente comprador ingressar contra o construtor no judiciário alegando violação de dispositivo de acordo bilateral entre as partes uma vez que o comprador não fechou contrato com esse, mas sim com o incorporador.
Desta forma, ocorrendo atraso na entrega do imóvel, a responsabilidade recai sobre o incorporador – o qual, como ressalta a lei, poderá exigir o quantum indenizatório do construtor, via ação regressa, caso seja dele a culpa.
DOS REQUERIMENTOS
Requer-se, com fulcro no art. 1.029, § 5º, CPC, que seja liminarmente concedido efeito suspensivo ope iuris ao presente agravo de instrumento a fim de obstar a eficácia da decisão interlocutória agravada.
Requer-se também, consoante o art. 85, § 11, a majoração, na forma da lei, dos honorários sucumbenciais, previamente estabelecidos.
Nestes termos,
Pede deferimento
Local, data
ADVOGADO
OAB

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