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21/02/2017 1 FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR CONSIDERAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 2 CONSIDERAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR CONSIDERAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 3 CONSIDERAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS WHO 2002 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 Número de mortes (mi) Baixo Peso Baixo consumo de vegetais Hipertensão Tabagismo Colesterol elevado Sexo não-seguro Obesidade Sedentarismo Alcoolismo Água imprópria Fumaça de combustível sólido Deficiência de ferro Poluição urbana do ar Deficiência de zinco Deficiência de vitamina A Outros fatores Fatores de risco ocupacionais FATORES PREDISPONENTES FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR CONSIDERAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS FATORES PREDISPONENTES Idade Obesidade Tabagismo Bebidas Sal Heredita- riedade Sedenta- rismo Alimentos gordurosos Estresse Diabetes FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 4 CONSIDERAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS HIPERTENSÃO FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR CONSIDERAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS COLESTEROL FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 5 HIPERTENSÃO ARTERIAL FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR HIPERTENSÃO ARTERIAL ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 6 Ambiental Anatômico Adaptativo Neural Endócrino Humoral Hemodinâmico Genético HIPERTENSÃO ARTERIAL FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ETIOLOGIA HIPERTENSÃO ARTERIAL ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 7 HIPERTENSÃO ARTERIAL ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTADIAMENTO IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 8 HIPERTENSÃO ARTERIAL DANOS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR HIPERTENSÃO ARTERIAL ALTERAÇÕES VASCULARES NA H.A FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 9 HIPERTENSÃO ARTERIAL CRONOLOGIA DA HIPERTENSÃO FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR HIPERTENSÃO ARTERIAL EVOLUÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 10 HIPERTENSÃO ARTERIAL EVOLUÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS É uma anormalidade na velocidade ou ritmo do batimento cardíaco. Ocorrem quando o ritmo é inadequadamente rápido (taquiarritmias) ou lento (bradiarritmias), ou quando os impulsos elétricos seguem vias ou trajetos anômalos. Esses ritmos anormais podem ser regulares ou irregulares. 21/02/2017 11 Problemas da formação do impulso Por hiper- excitabilidade -Extrasístole -Taquicardia -Fibrilação Origem Supraventricular Ventricular Problemas na condução do impulso Bloqueios 1o grau 2o grau 3o grau Rítmo Juncional ventricular Pré-excitação ventricular Problema de formação e condução Síndrome de Wolf-Parkinson-White De ramo Sino-Atrial Atrio-Ventricular Por hipo- excitabilidade FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS TIPOS Defeitos na formação do impulso Automaticidade alterada Atividade deflagrada Pós-despolarização Precoce (PDP); ex: Torsades pointes Pós-despolarização Tardia (PDT) Defeitos na condução do impulso Reentrada Bloqueios da condução Vias acessórias (Ex: Feixe de Kent) Defeitos na condução do impulso Síndrome de Wolf-Parkinson-White MECANISMOS DAS ARRITMIAS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS 21/02/2017 12 FATORES DESENCADEADORES FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS Isquemia do miocárdio Distúrbios hidroeletrolíticos Hipertrofia ventricular Uso de drogas Cocaína Anticonvulsivantes Doenças congênitas FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS AUTOMATICIDADE ALTERADA Taquicardias Bradiarritmias 21/02/2017 13 FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS REENTRADA FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS FLUTTER Flutter (FC entre 200-300) Flutter atrial Flutter ventricular Wolff-Parkinson-White Extra-sistoles 21/02/2017 14 FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS FIBRILAÇÃO ATRIAL FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS FIBRILAÇÃO ATRIAL 21/02/2017 15 FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS BLOQUEIOS DE CONDUÇÃO FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR ARRITMIAS VIAS ACESSÓRIAS 21/02/2017 16 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA É uma doença crônica caracterizada pela incapacidade do coração para bombear o sangue em volumes suficientes para atender às demandas do metabolismo, se o faz, fá-lo à custa de uma pressão de enchimento muito alta. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA TIPOS Insuficiência cardíaca esquerda É a mais comum A dispnéia é o principal sintoma Insuficiência cardíaca direita Geralmente secundária a ICE Pode ser ocasionada por doenças pulmonares Insuficiência cardíaca congestiva ou global LOCALIZAÇÃO FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 17 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA TIPOS Insuficiência cardíaca sistólica É a mais comum, correspondendo a 70% dos casos de IC. Ocorre uma deficiência na contratilidade miocárdica, do volume de ejeção Dilatação cardíaca e elevação da pressão diastólica de VE Insuficiência cardíaca diastólica Corresponde a 30% dos casos de IC. O ventrículo não se relaxa adequadamente A ejeção é normal, porém, as custas de uma elevada pressão de enchimento ventricular LOCALIZAÇÃO Ex. Cardiomiopatia dilatada, Hipertensão arterial Ex. Isquemia, Hipertensão arterial, Doenças infiltrativas miocárdicas FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA SURGIMENTO TIPOS Insuficiência cardíaca aguda Infarto agudo do miocárdio extenso Miocardite aguda Insuficiência cardíaca crônica (a mais comum) Miocardiopatia dilatada Hipertensão arterial Valvopatias Infarto do miocárdio FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 18 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DÉBITO TIPOS Insuficiência Cardíaca de baixo débito A mais comum No início a diminuição do débito pode ocorrer somente no exercício Insuficiência Cardíaca de alto débito O débito cardíaco está normal ou mesmo aumentado O débito cardíaco é insuficiente para as necessidades metabólicas que estão aumentadas Ex. Beriberi, Hipertireoidismo, Anemia grave FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Disfunção ventricular Hipoperfusão tecidual Ativação neuro humoral Crescimento Remodelação Alteração da expressão gênica Toxicidade, isquemia depleção energética Apoptose Necrose Morte celular Bristow MR. Am J Cardiol 1997; 80 (11A): 26L-40L FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 19 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA FISIOPATOLOGIA Baixo Débito Ativ. Catecolaminas + SRAA DETENÇÃO XV Aumento FC + RPT + EDEMA Redução de Perfusão Remodelamento Alter. GenéticasApoptose IsquemiaNecrose Lesão cardíaca FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COMPENSAÇÃO • Queda de Pressão • Barorreceptores • Resposta neuro-humoral • SP-Noraadrenalina • SRAA • Ação β1 e β2 • Efeito miocardiotóxico • Cell Alongadas e Hipofuncionante • Apoptose e Necrose FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 20 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COMPENSAÇÃO • SRAA = ANG II • Receptores AT1 • Apoptose e Necrose • Proliferação de Fibroblastos e ativação Noradrenalina + ANGII FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COMPENSAÇÃO • ALDOSTERONA • Receptores esteróide • Proliferação de fibroblastos • Ação dos 3 mediadores = mod.estrutural (Remodelamento) Noradrenalina + Angiotensina II + Aldosterona FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 21 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA MECANISMOS COMPENSATÓRIOS LESÃO SECUNDÁRIA F R A Ç Ã O D E E J E Ç Ã O TEMPO (ANOS) 20% SINTOMÁTICOASSINTOMÁTICO 60% FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA REMODELAMENTO CARDÍACO FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 22 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA REMODELAMENTO CARDÍACO As diferentes morfologias cardíacas observadas na insuficiência cardíaca: (a) normal; (b) cardiomiopatia dilatada;(c) cardiomiopatia hipertrófica; (d) insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada. O coração é visto a partir da lateral esquerda, com a valva mitral parcialmente cortada. A valva aórtica é visível na parte superior do ventrículo esquerdo. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESTÁGIOS ESTÁGIO A: Alto risco para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca, mas sem anormalidade estrutural aparente; ESTÁGIO B: Anormalidade estrutural presente mas sem nunca ter tido sintoma de IC; ESTÁGIO C: Anormalidade estrutural presente e sintomas atuais ou no passado de IC; ESTÁGIO D: IC estágio final que é refratária ao tratamento padrão. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 23 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CLASSE FUNCIONAL NYHA CLASSE I: Atividades usuais não causam Dispneia. CLASSE II: Atividades usuais causam Dispneia. CLASSE III: Qualquer atividade causa Dispneia CLASSE IV: Dispneia em repouso FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 24 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ATEROSCLEROSE É uma doença crônico-degenerativa que leva à obstrução das artérias pelo acúmulo de lipídeos (principalmente colesterol) em suas paredes placas de ateroma isquemia. É a principal causa dos entupimentos nas artérias coronárias. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ATEROSCLEROSE FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 25 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ATEROSCLEROSE Grau I Grau II Grau IVGrau III Grau V Grau VI Linha gordurosa extracelular Núcleo lipídico Núcleo lipídico de placa aterosclerótica envolvido na fibrose Placa aterosclerótica complicada (Rotura da placa, trombose, hemorragia) Células espumosas Assintomático Eventos Clínicos eventuais •Crescimento da placa •Aterotrombose •Rotura da placa •Acúmulo de lípides Intra- e Extracelular •Formação de núcleo lipídico Desenvolvimento da fibrose que circunda o núcleo lipídico Linha gordurosa FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ATEROSCLEROSE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Estenose Carotídea A prevalência de estenose assintomática varia de 2 a 8 % no idoso. Ausculta importante. Insuf. Vasc. Periférica Claudicação intermitente. História e exame clínico. Insuf. Vasc. Mesentérica Angina mesentérica pós-prandial (15 a 30 min.) e duração variável (2 a 3 h) Est. Art. Renal HAS refratária (HRV) - História Familiar positiva e presença de sopro abdominal Aneurisma de Aorta Abdominal e de art. periféricas Frequente em idosos (Estima-se que 1/250 idosos morra por rotura de aneurisma abdominal) Massa pulsátil. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 26 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ANGINA É uma dor localizada no centro do peito: sentida como peso, aperto, queimação ou pressão, geralmente atrás do osso esterno; algumas vezes pode se estender para os braços, pescoço, queixo ou costas. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ANGINA A dor aparece quando o suprimento de sangue para uma parte do miocárdio é insuficiente (isquemia): o coração não recebe oxigênio e nutrientes nas quantidades necessárias não provoca danos permanentes no miocárdio. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 27 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ANGINA TIPOS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ANGINA TIPOS FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 28 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA INFARTO É a necrose (morte) de uma área do miocárdio, cujas células ficaram sem receber sangue com oxigênio e nutrientes. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA INFARTO FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 29 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA INFARTO FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR Epicárdio Endocárdio Coronária ATP PH CKMB Troponinas Histamina, NO, PGE2 K+ Arritmias Inflamação, dor Lesão Radicais Livres FISIOPATOLOGIA DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 21/02/2017 30 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA INFARTO No infarto ocorre uma interrupção abrupta do fluxo de sangue para o miocárdio: artéria coronária foi completamente entupida; dor mais intensa e duradoura (geralmente mais de 20 minutos) danos permanentes no miocárdio. FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA TROMBOSE FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 31 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA TROMBOEMBOLIA FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ESPECTRO GERAL FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR 21/02/2017 32 DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA ESPECTRO GERAL FISIOPATOLOGIA CARDIOVASCULAR BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 21/02/2017 33 BIBLIOGRAFIA SUGERIDA BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
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