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Diretrizes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde Prof.ª Me. Patricia Alencar Dutra EVOLUÇÃO DO PROGRAMA DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - PACS � Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). � Reduzir os indicadores de morbimortalidade infantil e materna, inicialmente no Nordeste do Brasil. EVOLUÇÃO DO PROGRAMA DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE - PACS � A Saúde da Família, formulada pelo Ministério da Saúde, iniciada em 1991, com a Implantação do PACS, representou uma transformação do modelo de atenção à saúde do município, criando novas oportunidades de acesso às comunidades mais vulneráveis, isto é, mais expostas aos riscos de adoecer. � Iniciou-se com algumas cidades nordestinas, no Distrito Federal e algumas cidades do estado de São Paulo. � Esse público era formado por pessoas nascidas e criadas na comunidade que ali exerciam essa atividade de agente comunitários de saúde, esses profissionais não tinham formação técnica nem acadêmica em saúde. Agentes Comunitários de Saúde (ACS) � (...) É ser o elo de ligação entre as necessidades de saúde da população e o que pode ser feito para melhorar suas condições de vida. É ser a ponte entre a população e os profissionais e serviços de saúde. O agente comunitário é o mensageiro de saúde de sua comunidade. Programa Saúde da Família (1994) � Apresentou significativo crescimento nos últimos anos, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica. � Estratégia Saúde da Família (ESF), 2001. Atenção Primária de Saúde Portaria no 1.886/97 � Diretrizes Operacionais: � 1. O Agente Comunitário de Saúde - ACS deve trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida. � 2. Um ACS é responsável pelo acompanhamento de, no máximo, 150 famílias ou 750 pessoas Diretrizes Operacionais: � 3. O recrutamento do Agente Comunitário de Saúde deve se dar através de processo seletivoo, no próprio município. � 4. São considerados requisitos para o ACS: ser morador da área onde exercerá suas atividades, ter cursado o ensimo médio, ser maior de dezoito anos e ter disponibilidade de tempo integral para exercer suas atividades. LEI Nº 13.595, DE 5 DE JANEIRO DE 2018 � "Art. 2º .................................................................................. � § 1º É essencial e obrigatória a presença de Agentes Comunitários de Saúde na estrutura de atenção básica de saúde e de Agentes de Combate às Endemias na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental. � “Art. 3º O Agente Comunitário de Saúde tem como atribuição o exercício de atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde, a partir dos referenciais da Educação Popular em Saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS que normatizam a saúde preventiva e a atenção básica em saúde, com objetivo de ampliar o acesso da comunidade assistida às ações e aos serviços de informação, de saúde, de promoção social e de proteção da cidadania, sob supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal. Artigo 3 � § 2º No modelo de atenção em saúde fundamentado na assistência multiprofissional em saúde da família, é considerada atividade precípua do Agente Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de atuação, a realização de visitas domiciliares rotineiras, casa a casa, para a busca de pessoas com sinais ou sintomas de doenças agudas ou crônicas, de agravos ou de eventos de importância para a saúde pública e consequente encaminhamento para a unidade de saúde de referência. Atividades típicas do Agente Comunitário de Saúde, em sua área geográfica de atuação: � I - a utilização de instrumentos para diagnóstico demográfico e sociocultural; � II - o detalhamento das visitas domiciliares, com coleta e registro de dados relativos a suas atribuições, para fim exclusivo de controle e planejamento das ações de saúde; � III - a mobilização da comunidade e o estímulo à participação nas políticas públicas voltadas para as áreas de saúde e socioeducacional; A realização de visitas domiciliares regulares e periódicas para acolhimento e acompanhamento: � a)da gestante, no pré-natal, no parto e no puerpério; � b) da lactante, nos seis meses seguintes ao parto; � c) da criança, verificando seu estado vacinal e a evolução de seu peso e de sua altura; � d) do adolescente, � e) da pessoa idosa � f) da pessoa em sofrimento psíquico; � g) da pessoa com dependência química de álcool, de tabaco ou de outras drogas; � h) da pessoa com sinais ou sintomas de alteração na cavidade bucal; � i) dos grupos homossexuais e transexuais; � j) da mulher e do homem, V - realização de visitas domiciliares regulares e periódicas para identificação e acompanhamento: � a) de situações de risco à família; � b) de grupos de risco com maior vulnerabilidade social. � c) do estado vacinal da gestante, da pessoa idosa e da população de risco, conforme sua vulnerabilidade. � VI - o acompanhamento de condicionalidades de programas sociais, em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Atuação do ACS � São atividades do Agente, em sua área geográfica de atuação, assistidas por profissional de saúde de nível superior, membro da equipe: � I - a aferição da pressão arterial, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional, encaminhando o paciente para a unidade de saúde de referência; � II - a medição de glicemia capilar, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional, encaminhando o paciente para a unidade de saúde de referência; � III - a aferição de temperatura axilar, durante a visita domiciliar, em caráter excepcional, com o devido encaminhamento do paciente, quando necessário, para a unidade de saúde de referência; � IV - a orientação e o apoio, em domicílio, para a correta administração de medicação de paciente em situação de vulnerabilidade; � V - a verificação antropométrica. Assistência multiprofissional em saúde da família � I - a participação no planejamento e no mapeamento institucional, social e demográfico; � II - a consolidação e a análise de dados obtidos nas visitas domiciliares; � III - a realização de ações que possibilitem o conhecimento, pela comunidade, de informações obtidas em levantamentos socioepidemiológicos realizados pela equipe de saúde; � IV - a participação na elaboração, na implementação, na avaliação e na reprogramação permanente dos planos de ação para o enfrentamento de determinantes do processo saúde-doença; � V - a orientação de indivíduos e de grupos sociais quanto a fluxos, rotinas e ações desenvolvidos no âmbito da atenção básica em saúde; � VI - o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação de ações em saúde; � VII - o estímulo à participação da população no planejamento, no acompanhamento e na avaliação de ações locais em saúde.” Jornada de trabalho � I - trinta horas semanais, para atividades externas de visitação domiciliar, execução de ações de campo, coleta de dados, orientação e mobilização da comunidade, entre outras; � II - dez horas semanais, para atividades de planejamento e avaliação de ações, detalhamento das atividades, registro de dados e formação e aprimoramento técnico. São consideradas atribuições básicas dos ACS: Cadastrament o das famílias Diagnóstico demográfico Programação das visistas domiciliares Atualização dos cadastros São consideradas atribuições básicas dos enfermeiros instrutores/supervisores: � 1. planejar e coordenar a capacitação e educação permanente dos ACS; � 2. coordenar, acompanhar, supervisionar e avaliar sistematicamente o trabalho dos ACS; � 3. reorganizar e readequar, se necessário, o mapeamento das áreas de implantação do programa respeitando o parâmetro do número máximo de famílias por ACS; São consideradas atribuições básicas dos enfermeirosinstrutores/supervisores: � 4. São consideradas atribuições básicas dos enfermeiros instrutores/supervisores: � 5. coordenar a programação das visitas domiciliares a serem realizadas pelos ACS, realizando acompanhamento e supervisão periódicas; � 6. coordenar a atualização das fichas de cadastramento das famílias; São consideradas atribuições básicas dos enfermeiros instrutores/supervisores: � 7. executar, no nível de suas competências, ações de assistência básica na unidade básica de saúde, no domicílio e na comunidade; � 8. participar do processo de capacitação e educação permanente; � 9. O não cumprimento das normas e diretrizes do programa implicará na suspensão da alocação de recursos federais para o seu financiamento.
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