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AS FUNÇÕES EXECUTIVAS/ METACOGNITIVAS Você é capaz de executar determinadas ações em seu cotidiano, tal como estudar, assistir a um filme, conversar com uma pessoa, entre tantas outras. Fantástico, não é? Para que isso tudo seja possível, há a necessidade de planejamento, atenção, monitoramento e controle cognitivo para que possa desempenhá- las. Portanto, grande parte dessas ações que você realiza demanda funções executivas, desempenhadas por conta do funcionamento cerebral e do aprimoramento que acontece por intermédio do ambiente, das experiências de aprendizagem vivenciadas nos espaços onde você está inserido e com as pessoas com quem convive. O planejamento é uma das funções executivas desempenhadas pelo sistema cognitivo humano, sendo uma capacidade que pode ser aperfeiçoada e é fundamental para o processo de aprendizagem. Ao planejar a realização de determinada tarefa, o ser humano faz uso de sua memória prospectiva. Esse é um tipo de memória que permite o armazenamento de dados relativos às situações que não ocorreram, mas que estão por acontecer, e nos permite “[...] fazer uso dela continuamente para o planejamento de nossas estratégias comportamentais, que levem a um objetivo definido ou mesmo para a supervisão de nossa agenda diária” (COSENZA; GUERRA, 2011, p. 55). Um estudante que organiza os trabalhos que deverá entregar na próxima semana demonstra fazer uso da memória prospectiva. Ele marca as datas, planeja os horários para a sua realização, verifica os materiais para atender aos critérios avaliativos que foram delimitados, entre outras ações. Assim, ele planeja suas ações para um fato que ainda não ocorreu, mas que está por acontecer. Fonte: Freepik Assim sendo, a execução do planejamento depende do funcionamento da memória prospectiva, do funcionamento de outro tipo de memória e da memória operacional ou memória de trabalho. Esta se refere à capacidade de retomar informações e arquivá-las por um curto tempo, somente o necessário para a execução de uma tarefa específica. REFERÊNCIAS COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
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