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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZO DA A 90ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA/PR. Processo: n. 121314. Recorrente Raíssa, técnica de segurança do trabalho, já qualificado nos autos em epígrafe, em que contende com a recorrida Mineradora Dinamite Ltda, também qualificado, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado, com fulcro nos arts. 893, II 895, I, ambos da CLT, interpor RECURSO ORDINÁRIO Requerendo o recebimento do presente recurso, bem como intimação do Recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, nos termos do art. 900, da CLT, e a posterior remessa dos autos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Região. Nestes termos, Pede deferimento. Local, data Advogado OAB EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 90ª REGIÃO Recorrente: Raíssa Recorrido: Mineradora Dinamite Ltda Processo: n. 121314 DAS RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO A r. Sentença não merece ser mantida, razão pela qual o Recorrente postula pela sua reforma. I – DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL A recorrente trabalhou como técnica de segurança do trabalho para Sociedade empresária Mineradora Dinamite Ltda, de 10/09/2009 a 18/03/2017, no qual ajuizou a ação em 15/05/2017, ação trabalhista, a sentença, é prejudical de prescrição parcial, o juiz declarou prescritos os direitos anteriores a 15/05/2013. Logo, não aplica a prescrição parcial neste caso, visto que a recorrente ajuizou a demanda em 15/05/2017, isso lhe garante que seja retrocedido em 5 (cinco) anos, ou seja, até o dia 15/05/2012. Conforme o Artigo 11 da CLT, onde tutela o direito de reaver os créditos resultantes do trabalho, contatos da data de ajuizamento da reclamação. II – DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE Conforme o Artigo 193§1 da CLT, a periculosidade deve incidir sobre o salário básico, e não sobre o salário mínimo. Requer a alteração da decisão do magistrado uma vez que a base era de salário mínimo. III - DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA O juiz deferiu o adicional de transferência na razão de 20% do salário no período de cinco meses, no qual a recorrente foi deslocada para outra unidade de empresa, onde precisou realizar a mudança para outro domicílio. Conforme o Artigo 469§3 da CLT, em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade adversa, mas ficará obrigado a um pagamento suplementar, de 25% (vinte e cinco porcento) dos salários que empregado percebia naquela localidade. Diante do exposta, requer que seja reformada a sentença e faça justiça. IV – DO AVISO PRÉVIO SO Magistrado indeferiu a retificação do pedido da anotação de dispensa afim de computar o aviso prévio porque ele foi indenizado e assim, não seria considerado para este fim específico. Atualmente, observa-se o que está previsto na sumula 371 do TST, que a projeção do contrato de trabalho deve ser para o futuro ainda que seja indenizado. Logo, conforme o Art. 487, § 1º, da CLT a falta do aviso prévio por parte do empregador dá a empregado o direito dos salários correspondentes ao prazo de aviso. O aviso foi indenizado e não trabalhado. Diante do exposto requer a reforma da sentença do juiz de 1 grau. V – DO INTERVALO ALIMENTAR A não concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para alimentação, implica o pagamento de natureza INDENIZATÓRIA, apenas do período suprimidom com acréscimo de 50% (cinquenta por centro) sobre valor da remuneração da hora normal de trabalho, conforme o artigo 74 parágrafo 4 da CLT. VI – DO DESCONTO DE VALOR DO EPI A recorrente requer a devolução do valor do EPI cobrado parcialmente no contracheque, visto que o magistrado entendeu que isso benefífico ao obreiro e não há vedação legal para tal cobrança, conforme o Artigo 458 parágrafo 2 da CLT. VII – DO PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE A recorrente requer o pagamento do vale transporte pois, a empresa afirmou que o empregado não pretendia fazer o uso desse direito. O empregado tem o ônus da prova sobre o vale transporte. É obrigação do empregador. Se a empresa não pediu a prova antes do funcionário ser contrato, então não cabem disposto na Súmula 460 do TST. VII – DO GRUPO ECONÔMICO Por fim, o magistrado reconheceu a existência de grupo econômico e condenou a sociedade empresária Mineradora TNT Ltda. De forma subsidiária e não solidária, na forma do Art. 2º, § 2º, da CLT, serão responsáveis SOLIDARIAMENTE pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. Diante do exposto, requer o conhecimento e o provimento do presente Recurso Ordinário, a fim de ANULAR a decisão de primeiro grau a fim de REFORMÁ-LA. Nesses termos Pede Deferimento Local, Data Advogado OAB
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