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COTOVELO Profa. Ma. Regiane D. Sperandio Anatomia EPICONDILITE É Uma inflamação ou irritação de origem mecânica, situada nas adjacências do epicôndilo, onde se originam os músculos extensores e flexores respectivamente. A dor localizada nesta região, irradia para o antebraço, ao longo deste músculos. DOR DE COTOVELO!!! Epicondilite • O que levam a microtraumatismos pela sobrecarga de trabalho. • Resulta de esforço intenso e repetitivos dos músculos do antebraço e cotovelo. Músculos do Antebraço Epicondilite- Estatíticas • 5% apenas são esportistas. • A média de idade de indivíduos que desenvolve a epicondilite é de 35 a 55 anos. Epicondilite • Nas doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, a epicondilite apresenta um predomínio em mulheres de 40 à 50 anos, com acometimento principalmente do extensor radial curto do carpo, por fadiga devido atividade repetitiva. Quadro Clínico • Dor em região do epicôndilo podendo irradiar para o punho e mão • Algumas vezes apresenta Edema • Diminuição da ADM de cotovelo e punho • Fraqueza muscular • Perda da força de preensão (epicondilite lateral) • Irradiação neurológica • Dificuldade nas AVDs • Perda do rendimento esportivo Epicondilite Lateral Cotovelo de Tenista • No tênis origina-se por diversos mecanismos, entre eles, apertar o cabo da raquete cortando a circulação sanguínea, portanto diminuindo o suprimento nutricional do músculo. No saque, raquete pesada, encordoamento tenso e até realizar movimentos incorretos. • Cerca de metade dos jogadores profissionais ou amadores que praticam com frequência o tênis sofreram de dores no cotovelo. Tenista • Aumento de volume e densidade muscular (hipertrofia muscular), do diâmetro e densidade óssea Epicondilite Medial cotovelo de Golfista • No golpe ocorre os esforços ao segurar o cabo do taco com força (grip), traumatismo no momento em que o taco atinge a bola com violência, ou ainda, quando atinge ao mesmo tempo o solo. Entre 30% e 40% dos golfistas sofrem, sofreram ou irão apresentar sintomas de epicondiite. Backhand Epicondilite lateral Tipo e qualidade da raquete Forehand Epicondilite Medial Erro de técnica Epicondilite Lateral • O tratamento cirúrgico consiste em ressecção do tecido patológico do tendão extensor radial curto, debridamento do epicôndilo e reinserção dos tendões. LESÃO LIGAMENTAR Lesão Ligamentar • O arremesso provoca um tensionamento do ligamento colateral medial por colocar numa posição valga, podendo também apresentar compressão radiocapitular Testes • Para Epicondilite – Epicondilite lateral – Epicondilite medial • Para Bursite – Palpação – Flexão cotovelo • Para lesão Ligamentar – Gaveta Reabilitação OBJETIVOS • FASE AGUDA – Diminuir sinais e sintomas do processo inflamatório – Estimular cicatrização tecidual – Retardar atrofia muscular • FASE SUBAGUDA – Melhorar flexibilidade – Aumentar força e resistência muscular – Estimular retorno as atividades funcionais • FASE CRÔNICA – Melhorar força e endurance muscular – Manter flexibilidade – Retorno gradativo ao esporte nível elevado LESÃO MUSCULAR • A tendinite de bíceps é menos comum que a epicondilite • A ruptura do bíceps por vezes é confundida com entorses do cotovelo ou antebraço • Apresenta dor, sensibilidade e equimose presentes na fossa cubital • Tratamento cirúrgico: reparo de 7 a 10 dias • 97% tendinopatias degenerativas e tendinite calcificada Ruptura do tendão bíceps • Ginasta, luta livre, halterofilista, arremesso OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO • FASE PROTEÇÃO MÁXIMA (0-2 semanas) – Diminuir dor – Diminuir Edema • FASE PROTEÇÃO MODERADA (3 a 4 semanas) – Melhorar ADM – Retardar atrofia muscular • FASE PROTEÇÃO MÍNIMA (5 a 12 semanas) – Melhorar força e endurance muscular – Readquirir ADM total • FASE DE RETORNO AO ESPORTE – Restaurar força e endurance (normal) – Retorno gradativo ao esporte (nível elevado)
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