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ERRO DE TIPO Previsto no art. 20, CP: O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. O erro de tipo incide sobre a realidade fática em que o agente está inserido. O agente se equivoca sobre o mundo fático, sobre a realidade fática que está a sua volta. O erro de tipo que recai sobre um ou mais elementos do tipo penal é chamado de erro de tipo essencial. A palavra erro, no Direito Penal, deve ser interpretada em sentido amplo, a fim de abranger tanto o erro propriamente dito (falsa percepção sobre algo) como também a ignorância (total desconhecimento sobre algo). Ex de erro: confunde o burro com a zebra Ex de ignorância: não sabe sequer o que é zebra A expressão “de tipo” é utilizada para determinar que o erro recai sobre um ou mais elementos do crime/tipo penal. Por exemplo, coisa alheia no crime de furto, quando o agente furta um guarda-chuva acreditando que estava pegando o seu. 1. ERRO DE TIPO ESCUSÁVEL/INVENCÍVEL/DESCULPÁVEL/INEVITÁVEL E ERRO DE TIPO INESCUSÁVEL/VENCÍVEL/EVITÁVEL O critério de diferenciação é o homem médio, figura imaginária, que representa a normalidade. a) É possível que o erro de tipo seja inescusável e o agente não responda pelo crime? Sim, quando o crime não admite a modalidade culposa. (Ex: furto, que é estritamente doloso). b) É possível que o erro de tipo seja escusável e o agente responda por algum crime? Sim, quando se opera a desclassificação para outro crime. Por exemplo, o agente profere palavras ofensivas a agente de trânsito, que não estava com uniforme e identificado. Haverá erro de tipo pelo crime de desacato, já que não sabia se tratar de um agente de trânsito, exclui-se o dolo. Mas ainda haverá injúria. Portanto, mesmo diante do erro escusável, o agente responderá por outro crime. 2. ERRO DE TIPO ESPONTÂNEO E ERRO DE TIPO PROVOCADO No erro de tipo espontâneo o agente erra sozinho, sem a interferência de ninguém. Já no erro de tipo provocado ou erro de tipo determinado por terceiro, o erro é causado por terceira pessoa. Ressalta-se que no erro determinado por terceiro não há concurso de pessoas, eis que ausente o elemento subjetivo. Apenas o terceiro irá responder pelo crime, nos termos do art. 20, §2º do CP. Art. 20, § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Caso o agente (provocado) perceba o erro, aproveitando-se dele, o erro deixa de existir, irá responder também pelo crime em concurso de pessoas. 3. ERRO DE TIPO ACIDENTAL Contrapõe-se ao erro de tipo essencial que recai sobre os elementos constitutivos do crime. Erro de tipo acidental incide sobre as circunstancias (causas de aumento ou diminuição de pena) ou sobre dados irrelevantes do crime. O erro de tipo acidental pode ser de 6 (seis) espécies: • Erro sobre a pessoa • Erro sobre a coisa • Erro sobre a qualificadora • Erro sobre o nexo causal - aberratio causae - CRIMES ABERRANTES • Erro na execução - aberratio ictus - CRIMES ABERRANTES (PERCEBA AS VOGAIS) • Resultado diverso do pretendido - aberratio delicti - CRIMES ABERRANTES (PERCEBA AS CONSOANTES) A) ERRO SOBRE A PESSOA - O agente quer praticar o crime contra determinada pessoa, mas a confunde com pessoa diversa. Por exemplo, o agente quer matar o pai. Porém, representando equivocadamente a pessoa que entra na casa, mata o tio (não há erro de execução, somente de representação, executa bem, com um alvo mal representado). Perceba que o erro de tipo acidental sobre a pessoa não interfere na tipicidade do crime, trata-se de um dado irrelevante. Em nosso exemplo, o agente realizou a conduta descrita no art. 121 do CP, uma vez que matou alguém, não importa quem é o alguém. Neste ponto, o Código Penal consagrou a Teoria da Equivalência do Bem Jurídico, ou seja, os bens se equivalem (a vida do tio possui o mesmo valor que a vida do pai). Por outro lado, o erro de tipo acidental sobre a pessoa irá influenciar na dosimetria da pena. No exemplo acima, incidiria a causa de aumento pelo crime ser praticado contra o pai, a vítima que o agente queria atingir. Art. 20, § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena (porque é acidental). Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. No exemplo acima: quando o juiz for aplicar a pena, embora o agente tenha matado o tio, como ele queria matar o pai, o juiz vai fazer de conta que ele matou o pai, para fins de aplicação da pena. O juiz leva em conta as condições da vítima virtual, o pai (ex: agravante de crime praticado contra ascendente). Em suma, o erro acidental sobre a pessoa: • Não exclui o dolo, não exclui a culpa; • Não isenta o agente de pena; • O agente responde pelo crime como se tivesse atingido a vítima virtual (quem ele realmente queria) B) ERRO SOBRE A COISA/OBJETO - Trata-se do objeto material, ou seja, a coisa contra a qual o crime é praticado. Não possui previsão legal. O agente queria praticar o crime contra determinado objeto, mas por erro (má representação) acaba praticando o crime contra coisa diversa. Trata-se de erro irrelevante, em razão da Teoria da Equivalência do Bem Jurídico. Por exemplo, o agente quer subtrair um relógio de ouro, mas acaba furtando um relógio de latão, decorrência da má representação do objeto. O erro é irrelevante, porque ainda assim vai configurar furto. Em suma: o Não exclui dolo/ não exclui culpa. o Não isenta o agente de pena. o Responde pelo crime, considerando-se o objeto material (coisa) efetivamente atingido. No exemplo, ele responderá pelo furto do relógio de latão, podendo o juiz utilizar o princípio da insignificância. Obs.: Importante ressaltar que, ao menos em tese, o erro sobre o objeto é compatível com o princípio da insignificância. C) ERRO SOBRE A QUALIFICADORA - O agente desconhece a presença de uma qualificadora no caso concreto. Por exemplo, um atleta do salto com vara pula um muro de três metros com o intuito de subtrair uma residência. Para ele, saltar três metros é normal, desconhece que seria um furto qualificado pela escalada. É modalidade de erro de tipo acidental porque exclui a qualificadora, mas o agente responde pelo crime na sua modalidade fundamental. Em nosso exemplo, o agente responderia por furto simples. D) ERRO SOBRE O NEXO CAUSAL OU ABERRATIO CAUSAE - É o erro na causa provocadora/determinante do crime. O agente pratica uma conduta e acredita ter alcançado o resultado desejado, em seguida ele pratica uma nova conduta com finalidade diversa e posteriormente se descobre que foi essa 2º conduta que efetivamente produziu o resultado. Ou seja, o agente queria produzir o resultado com determinada causa, mas acaba praticando o crime por uma causa diversa. Por exemplo, o agente dispara 6x contra a vítima, ela cai sangrando e desacordada. O agente pensa que a matou (- O agente pratica uma conduta e acredita ter alcançado o resultado desejado-). Em seguida, o agente joga aquele corpo ao mar, para ocultar o seu cadáver (nova conduta). Dois dias depois, o cadáver aparece boiando perto da areia, é submetido a uma pericia a qual revela que a causa da morte não foram os ferimentos de bala e sim asfixia decorrente afogamento (posteriormente se descobre que foi essa 2º conduta que efetivamente produziu o resultado). PERCEBA! É irrelevante. Ele queria matar a vítima e a matou! Pouco importa se foi por arma de fogo ou afogamento Levando em consideração o primeiro exemplo, haverá a incidência da qualificadora asfixia? 1ªC: o agente responde pelo crime considerando o nexo visado (pretendido). Portanto, haverá a incidência da qualificadora, porque incide o "dolo geral". 2ªC: o agente responde pelo crime considerando o nexo ocorrido(REAL), suficiente para a provocação do resultado desejado. Não há a incidência da qualificadora porque não existia o dolo de matar por afogamento/asfixia. PREVALECE na doutrina. Obs.: Há doutrina que faz distinção entre dolo geral e aberratio causae. • Erro sobre o nexo causal em sentido estrito: o agente, mediante UM só ato, provoca o resultado visado, porém com outro nexo de causalidade (exemplo acima) • Dolo geral (erro sucessivo): o agente, mediante conduta desenvolvida em DOIS OU MAIS atos, provoca o resultado visado, porém, com nexo de causalidade diverso. Exemplo1: atira na vítima, e imaginando estar morta, joga o corpo no mar, vindo então a morrer afogada. E) ERRO NA EXECUÇÃO OU ABERRATIO ICTUS - Erro na execução é a modalidade de erro de tipo acidental que se verifica quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, nos termos do art. 73 do CP. Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. É a falha na pontaria. Por exemplo, o agente mira no pai, quer acertar o pai. Contudo, por inabilidade, acabo atingindo o vizinho, que estava ao lado de seu pai. Não houve confusão, foi mal executado mesmo, má pontaria. No erro na execução tem-se pessoa VS pessoa, uma vez que o crime não se altera, o que muda é a vítima. Espécies de erro na execução: a) Unidade simples ou resultado único – o agente atinge somente pessoa diversa da desejada. A solução será idêntica àquela que se verifica no erro sobre a pessoa, ou seja, o agente responde como se tivesse matado a vítima virtual. Será irrelevante no plano da tipicidade, em razão da Teoria da Equivalência do Bem Jurídico, mas interfere na dosimetria da pena. b) Unidade complexa ou resulta duplo – o agente atinge a pessoa desejada e também a pessoa diversa. O agente responde pelos dois crimes em concurso formal, conforme disposto na parte final do art. 73 do CP. Obs.: Só haverá erro na execução com unidade complexa ou resultado duplo quando o segundo crime for culposo. Não havia dolo direto e nem eventual (lembrar que o dolo exclui o erro e vice-versa). F) RESULTADO DIVERSO DO PRETENDIDO - ABERRATIO DELICTI - Significa crime diverso do pretendido, ou seja, o agente queria praticar determinado crime, mas por erro acabou praticando um crime diverso. Exemplo: o agente joga uma pedra querendo quebrar a vidraça, mas por erro de pontaria, acaba atingindo a cabeça de uma pessoa. No resultado diverso do pretendido tem-se crime VS crime. Pode ser definido como a modalidade de erro de tipo acidental quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, conforme prevê o art. 74, do CP, observe: Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. A expressão “fora dos casos do artigo anterior” revela um caráter residual do resultado diverso do pretendido. Assim, só será possível quando não for caso de erro na execução. Possui duas espécies: a) Com unidade simples ou resultado único - O agente pratica apenas o crime diverso do desejado. Cita-se, como exemplo, o agente que joga uma pedra para quebrar vidraça (claramente crime de dano), mas acaba acertando um pedestre (lesão corporal culposa). Perceba que o agente responderá pela lesão corporal culposa, uma vez que prevista em lei, conforme prevê o art. 74 do CP. Caso a intenção do agente fosse atingir uma pessoa, mas por erro quebrasse a vidraça, responderia por tentativa de lesão corporal, eis que não existe o crime de dano culposo. b) Com unidade complexa ou resultado duplo - O agente pratica o crime desejado e, por culpa, também o crime diverso. Por exemplo, o agente atira a pedra para quebrar a vidraça e acaba atingindo pessoa que estava no interior da residência. Irá responder em concurso formal pelos dois crimes. Ressalta-se que somente estará caracterizado quando o crime diverso for culposo. Caso os dois sejam dolosos não há que se falar em erro. 4. ERRO DE TIPO E CRIME PUTATIVO POR ERRO DE TIPO O erro de tipo e o crime putativo por erro de tipo são institutos completamente opostos. Crime putativo = erro imaginário = erroneamente suposto = só existe na mente do agente. ERRO DE PROIBIÇÃO No Código Penal não existe o nome “erro de proibição”, trata-se de criação da doutrina acolhida pela jurisprudência. Utiliza a expressão “erro sobre a ilicitude do fato”, conforme disposto em seu art. 21, observe: Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço (1/6 a 1/3). Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. A redação original do Código Penal previa como erro de direito. O agente sabe o que está fazendo, só não sabe que o que está fazendo é ilícito, contrário ao direito. 1. DESCONHECIMENTO DA LEI E ERRO DE PROIBIÇÃO O agente conhece a lei, mas desconhece o seu conteúdo (alcance/significado), não sabe do caráter ilícito do fato. Conhece a lei, mas não sabe que o fato por ele praticado se enquadra naquela lei. Ex: o homem rústico que (sem muita interação com a sociedade) mata um tatu para comer. Ele conhece a lei de crimes ambientais? Sim, já que é inescusável. Mas não sabe que a conduta por ele praticada se enquadra em um crime (não sabe que matar tatu é crime). 2. ERRO DE PROIBIÇÃO INEVITÁVEL E ERRO DE PROIBIÇÃO EVITÁVEL A distinção está no perfil subjetivo do agente. 3. ERRO DE PROIBIÇÃO DIRETO, INDIRETO E MANDAMENTAL 4. ERRO DE PROIBIÇÃO E CRIME PUTATIVO POR ERRO DE PROBIÇÃO São institutos totalmente opostos. No erro de proibição o agente não sabe, por desconhecer o caráter ilícito do fato, que pratica um fato definido como crime, quando na verdade ele o faz. Já no crime putativo por erro de proibição o agente acredita que pratica um crime, mas não o faz, uma vez que o fato por ele praticado não constitui crime no Brasil. Na cabeça dele, é crime, mas não, pq o fato que ele comete no Brasil não tipificado como crime. Por exemplo, incesto (sexo entre irmãos maiores, capazes e com consentimento). 5. ERRO DE TIPO QUE RECAI SOBRE A ILICITUDE DO FATO Em regra, o erro de proibição recai sobre a ilicitude do fato. Contudo, em determinadas situações, a ilicitude do fato funciona como elementar do tipo penal. Nestes casos, o erro que recai sobre a ilicitude (quando está é elementar do tipo) deixa de ser um erro de proibição para se tornar um erro de tipo. Cita-se, como exemplo, o art. 153 do CP, em que a expressão “sem justa causa” se refere a ilicitude como uma elementar do tipo penal. Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 6. ERRO DE TIPO VS ERRO DE PROIBIÇÃO DESCRIMINANTES PUTATIVAS/IMAGINÁRIAS Discriminantes são as causas excludentes da ilicitude, quais sejam: • Legítima defesa • Estado de necessidade • Exercício regular de um direito• Estrito cumprimento de um dever legal Putativa é imaginária, aquilo que só existe na cabeça do agente. Logo, descriminantes putativas são as excludentes da ilicitude erroneamente imaginadas pelo agente. Por exemplo, imagina estar agindo em legítima defesa, mas não está. QUAL A NATUREZA JURÍDICA DAS DISCRIMINANTES PUTATIVAS? 1ª Posição – são causas de exclusão da ilicitude. Faz uma interpretação literal. Considerada fraca. 2ª Posição – como estão no art. 20, §1º do CP, são consideradas erro de tipo. Faz uma interpretação topográfica. Considerada fraca. 3ª Posição (Prevalece) – depende da Teoria da Culpabilidade adotada. O Finalismo adota a Teoria Normativa Pura que se subdivide em extremada e limitada, para ambas a estrutura da culpabilidade é a mesma (imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa). Vejamos: • Extremada – descriminante putativa SEMPRE será erro de proibição indireto. Consagra a Teoria Unitária do Erro. • Limitada – descriminante putativa pode ser erro de proibição indireto e pode ser erro de tipo permissivo. Quando será erro de proibição direto e quando será erro de tipo permissivo? Observe o art. 20, §1º do CP (indício de que o CP adota a Teoria Normativa Pura Limitada): Art. 20, § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. A excludente da ilicitude mais frequente é a legítima defesa. Imagine uma situação de erro na legítima defesa, o qual pode cair sobre: A existência da excludente (mata a esposa que está com o amante, acreditando que está agindo em legítima defesa da honra) – trata-se de erro de proibição indireto. Os limites da excludente (mata criança que estava no quintal furtando frutas, acreditando que estava em legítima defesa. Claramente, há excesso) – trata-se de erro de proibição indireto. Os pressupostos fáticos da excludente (o agente acredita que há uma situação fática de legítima defesa, mas não há) – trata-se de erro de tipo permissivo. De acordo com Cleber Masson, prevalece (leve preferência) que se trata de erro de proibição indireto e erro de tipo permissivo (Teoria Normativa Pura Limitada), corroborado pelo item 19 da Exposição de Motivos da Parte Geral do Código Penal (não é lei, não faz parte do CP, não se trata de interpretação autentica/legislativa. Vale enquanto doutrina, não possui natureza cogente), observe: Exposição de Motivos - 19. Repete o Projeto as normas do Código de 1940, pertinentes às denominadas "descriminantes putativas". Ajusta-se, assim, o Projeto à teoria limitada pela culpabilidade, que distingue o erro incidente sobre os pressupostos fáticos de uma causa de justificação do que incide sobre a norma permissiva. Tal como no Código vigente, admite- se nesta área a figura culposa (artigo 17, § 1º). FIM
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