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· Os invólucros de gelatina dura são produzidos em duas partes: o corpo da cápsula e uma tampa mais curta, e as duas partes encaixam-se quando unidas com a atampa ajustando-se de forma perfeita; · São produzidos industrialmente pela imersão de pinos de forma e diâmetro determinados em um reservatório com controle de temperatura contendo uma mistura de gelatina fundida; · Os pinos são feitos de bronze manganês, fixados a blocos, capazes de conter cerca de 500 pinos cada um; · Cada bloco é mecanicamente mergulhado no banho de gelatina, os pinos são submersos em uma profundidade adequada e mantidos por período de tempo desejado para obter o revestimento de comprimento e espessura apropriado; · O bloco é lentamente erguido do banho, e a gelatina é seca por uma corrente de ar com temperatura e umidade controladas; · Quando secas, ambas as partes dos invólucros são cortadas mecanicamente no comprimento apropriado, removidas dos pinos e encaixadas; · Os pinos sobre as quais as tampas são modeladas possui tamanho levemente maior no diâmetro do dos corpos, permitindo o encaixe; · Então esse processo ocorre de forma de contínua, à medida que os blocos contendo os pinos giram para dentro e para fora do banho de gelatina; · Diferentes cores devido a adição de corantes e ou opacificantes; · O formato varia de acordo com o fabricante; · Uma inovação nesta área são as cápsulas snap-fit, Coni-snap e Coni -snap supro. A construção original da snap-fit permite que as duas partes do invólucro sejam unidas por meio de sulcos de fechamento presentes nas paredes do invólucro; · Os dois sulcos ajustam-se um no outro e permite um fechamento seguro; · Durante o fechamento o corpo da cápsula é inserido na tampa; · Devido ocorrer o rompimento e entalhe do invólucro entre o mínimo contato entre as duas bordas, contudo aqueles com paredes retas, desenvolveram as Coni-snap, que possui o corpo da cápsula levemente afunilada reduzindo o risco das bordas se tocarem durante o fechamento e eliminando o engavetamento durante o enchimento; · Nas Coni-snap supro a parte superior da cápsula estende-se sobre a parte inferior, de modo que somente a extremidade cilíndrica é visível. Formulação Formulação seca · Componentes ativos e inativos devem ser misturados completamente (uniformidade da mistura); · Diluente pode ser adicionado para produzir volume adequado na cápsula (lactose, celulose microcistalina e amido – permitem a coesão dos pós); · Desintegrantes para auxiliar a ruptura do invólucro e a distribuição de seu conteúdo no estômago (amido pré-gelatinizado, croscarmelose e amido glicolato de sódio); · Para distribuição uniforme é necessário que o tamanho da partícula do fármaco e dos componentes não ativos sejam similares; · Preparação de cápsulas em escala industrial a mistura de pós ou grânulos devem apresentar fluxo adequado para a passagem constante do material de enchimento a partir do alimentador; · Adição de lubrificante ou deslizante (dióxido de silíco coloidal, estearato de magnésio, estearato de cálcio, ácido esteárico ou talco) na mistura dos pós melhora as propriedades de fluxo; · Quando o estearato de magnésio é usado como lubrificante, as características hidrofóbicas desse material insolúvel em água podem retardar a penetração de fluídos · gastrointestinais e a dissolução e absorção do fármaco; · Tensoativo (laurel sulfato de sódio) é usado para facilitar a umidificação pelos fluidos gastrointestinais e contornar o problema; Mesmo que um lubrificante insolúvel em água seja usado, após o rompimento do invólucro e sua dissolução, os fluídos gastrointestinais devem deslocar o ar que circunda o pó seco e penetrar no fármaco antes que ele seja dispersado e dissolvido. Os pós de fármacos fracamente solúveis tendem a resistir isso e então os agentes desintegrantes facilita a ruptura e distribuição do conteúdo. · O lubrificante, tensoativo, desintegrante e outros excipientes podem afetar a biodisponibilidade do fármaco e serem responsáveis pelas diferenças de efeitos terapêuticos Cápsula de gelatina mole- preparação · Processo que emprega lâminas de gelatina e um conjunto de moldes para formar as cápsulas, ou por métodos mais eficientes e produtivos, que utilizam uma matriz recíproca ou rotatória. · Pelo processo de moldagem, uma lâmina aquecida de gelatina comum ou colorida é colocada sobre a chapa do fundo do molde e o líquido contendo o fármaco é vertido de maneira uniforme sobre ela; · Uma segunda lâmina gelada é cuidadosamente colocada por cima do medicamento e a parte superior do molde é disposta sobre a folha; · Então, pressão é aplicada ao molde para formar, preencher e selar as cápsulas simultaneamente, e as cápsulas são removidas e lavadas; · Adição de plastificantes e emolientes como o sorbitol para a características mais mole · São próprias para preparações oleosas e líquidas; · Mais espessa para não ocorrer interação dos líquidos ou vazamentos.