Buscar

Projetto de Controle Social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sugestão de estrutura para a construção de Projeto de Pesquisa
1. Título: O CONTROLE SOCIAL SOBRE OS ATOS ADMINISTRATIVOS
2. Introdução e Justificativa:
Este trabalho tem na sua temática “o controle social sobre os atos da administração pública”. Para tanto será levantado os conceitos sobre Estado, sociedade e controle. Além disso, será demonstrado sobre aspectos que envolvem a transparência, informação e o seu impacto referente ao controle social.
A metodologia apresentada neste trabalho foi elaborada, com base em pesquisas bibliográficas, exploratória qualitativa, visando fundamentar teoricamente, através do conceito de Administração Pública.
O tema do trabalho trata-se de controle social sobre os atos da administração pública. Neste sentido o autor Satie (2011) discorre sobre o Controle Social com a visão de que o Estado necessita de controle pela sociedade civil. Afirma, ainda que com a ausência desse controle, acaba fazendo com que se torne de forma inevitável como algo temível de forma social. 
Ainda, o mesmo autor, acima referenciado, alega que nas democracias ocidentais esse controle é determinado por constituições e do advento do direito internacional público, cujo topo tem a sua iluminação através dos direitos humanos. 
No entanto, esse controle tem a sua insuficiência e incapacidade de impor-se em face da falta da razão política que é predominante nas relações de poder regrada pela lógica dos interesses imediatos de grupos econômicos. Estes se alteram nas estruturas estatais, através de grupos econômicos. Estes tendem a se alternar nas estruturas estatais por meio de mandatários políticos, cuja a missão é manejar estruturas internas para atender aqueles interesses.
Dessa forma, pode-se perceber que o sistema tradicional de freios e contrapesos, demonstra-se ser vulnerável ao assédio da violência de Estado em todas as suas formas, não tendo uma que seja considerada eficiente para fornecer garantias do desenvolvimento humano internamente e externamente.
A justificativa pela escolha do tema, se traduz pelo fato que a administração pública quanto a sociedade remetem esforços e transformações que visam elevar os níveis de transparência e responsabilização dos administradores públicos, que requerem uma análise detalhada, sobre o assunto. A transparência e a disponibilização da informação no setor público consagram entre outros, dois objetivos: atacar o mais importante problema de corrupção e evidenciar o melhoramento constante de ações estatais. 
 Segundo o autor Satie (2011) afirma que tal sistema apresenta-se a sua vulnerabilidade referente ao assedio que remete a violência de Estado em todas as suas formas que concerne de forma eficaz ao que se refere a garantias que remete ao desenvolvimento humano. 
A sociedade civil, neste sentido, enquanto titular da soberania política e jurídica, deve exercer o controle direto e indireto sobre os poderes constituídos em seu nome, pela Constituição Federal: um controle ao mesmo tempo assertivo, normativo e axiológico sobre as decisões políticas que tem repercussão no meio social. 
3. Objetivos 
3.1 Objetivo Geral
Este projeto tem como objetivo de demonstrar os impactos do controle social na administração pública.
3.2 Objetivos Específicos
· Apresentar sobre os preceitos que estabelecem no Estado Controle e Sociedade;
· Contextualizar sobre Transparência e controle Social;
· Explanar sobre a Lei de Transparência e fazer uma correlação entre a Lei de Responsabilidade Fiscal com o intuito de demonstrar sobre a efetividade destes preceitos legislativos e seus impactos sociais. 
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
4.1 O ESTADO, A SOCIEDADE E O CONTROLE 
O Estado Brasileiro tem na sua constituição a forma de república federativa, demonstrada na Constituição 1998, tendo como referência inicial do seu sistema jurídico, como será exposto o seu dispositivo legal no artigo 1ª, que segue abaixo:
O Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (Constituição Federal do Brasil, 1988).
A Carta Magna, referenciada, relata as importâncias que remetem do comportamento determinante ao que se refere o âmbito nacional, devendo se pautar na observância para sua vida em sociedade. Dessa forma, vale-se ressaltar, primeiramente, o que pode ser considerado como “Estado”: 
O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis: Povo, território e governo Soberano. Povo é o componente humano do Estado; Território, a sua base física; Governo soberano, o elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de autodeterminação e auto organização. (MEIRELLES, 2002, p.59).
E o povo, faz parte integrante do Estado, e cabe a este, o dever da obediência sobre o que se refere à Carta Magna, que detém como sua funcionalidade a organização política e social do Brasil. Em nossa Constituição, no caput do artigo 1º, encontramos a expressão “Estado Democrático de Direito”.
Pode-se compreender que é evidente, a maior participação dos indivíduos pode ser denominada como a integração e participação da pessoa como cidadão nacional, para o desenvolvimento e formação do seu Estado. Tem como atuação da sua atividade voltada, aos anseios do povo, quanto o governo soberano, possa manter congruência para a ordem do território. E o povo deverá fazer a observação do sistema jurídico, na percepção do governo com a sua soberanidade, tendo através do “poder estatal” de promover e desenvolver a formação deste ordenamento.
E o embasamento legal das três funções do poder de acordo com a Constituição Federal de 1988, dispõem a sua definição: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário” (Art. 2º Constituição Federal, 1988).
Neste contexto, é possível compreender que a atividade pública, detém a intermediação destes poderes, é embasada por proteção legislativa, e de funções definidas em lei, mas deve ser pautada na observância de atender a vontade do povo, que é o verdadeiro detentor do poder. Pode-se entender que o exercício da atividade pública não pode ter o seu exercício com a ausência da participação do povo. Assim como também o governo soberano – e todos os seus integrantes, deve prestar contas ao povo: 
Art. 70. (...) Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Constituição Federal, 1988). 
Neste aspecto, pode-se compreender que se fizermos soberanos os princípios, qual estamos a faze-los perante a normatividade da teoria constitucional, ao conceito de Povo na esfera abstrata das justificações de seu poder. Para o Benavides (2008), essa abordagem que é retrata sobre o contexto em que a soberania constitucional pode ser definida como sinônimo da soberania popular. 
O Benavides (2008) discorre sobre a inauguração, até os dias correntes, do Estado Constitucional, ostentando as três modalidades essenciais, e a primeira trata-se como a denominação de Estado Liberal de Direito.
Assim se qualifica o Estado Constitucional da separação dos poderes e o seu surgimento ocorreu em decorrência do artefato político, social, moral e jurídico de uma rebelião de ideias, foi obra dos filósofos contratualistas inclinados a mudar o mundo e a refazer instituições (BONAVIDES, 2008).
O autor, acima referenciado, afirma que o princípio da separação de poderes, traçava, por indução, raias ao arbítrio voltado aos governantes, com o intuito de gerar a prevenção da concentração de poderes em um só ramo de autoridade pública.
A solene Declaração fundada como o Estado de Direito. Não importa a qualificação ou adjetivo que se acrescente – Liberal, Democrático ou Social. Se não garantir e nem concretizar a liberdade, se não imitaro poder dos governantes, se não fizer da moralidade administrativa artigo de fé e fé pública ou princípio de governo e não elevar os direitos fundamentais ao patamar de conquista inviolável da cidadania, não será considerado como Estado de Direito (BONAVIDES, 2008).
A legitimidade é considerada como direito fundamental e este cabe o princípio Constitucional na sua essência tem no seu embasamento a sua normatividade, ou seja, a legalidade é a sua observância das leis e das regras; a legitimidade, a da observância dos valores e dos princípios. 
Ambas se integram na juridicidade e da eficácia do sistema, fazendo-o normativo, sendo tocante essa normatividade, os princípios as regras e as normas (BONAVIDES, 2008). Pode-se compreender que a regra define a conduta a competência, os princípios enaltecem a conduta da definição da justiça, a legitimidade e a igualdade.
	
2.2 TRANSPARENCIA, INFORMAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
	A sociedade brasileira tem evoluído muito ultimamente, pois tem conseguido fazer pressões bem-sucedidas sobre os gestores públicos. No entanto, utilizando-se as tecnologias a seu favor, a administração pública também tem feito muitos esforços, afim de tornar mais transparente e mais aberta, criando condições favoráveis para que seja elevado o controle social sobre os atos que envolvem os gestores governamentais, assim como também os agentes políticos (TORRES, 2004). 
A máquina pública nacional, como boa parte da sociedade, sofre com o problema de corrupção (CHIAVENATO,2016). O autor referenciado, ainda afirma que, no setor público a corrupção assume uma dimensão especial através da virulência com que este aspecto tem se manifestado e pela crueldade dessas práticas, que acaba gerando o desabrigo a maior parte dos indivíduos que tanto dependem de uma proteção estatal.
Pode-se perceber que quanto mais elevada a transparência das ações governamentais, mais será o controle social através da geração de impactos positivos, sobre as responsabilidades dos gestores. No entanto, quanto mais variada for a circulação de informações, maiores serão as possibilidades de que as políticas públicas se tornem mais implantadas e ajustadas de maneira a ganhar eficiência e eficácia.
 O autor Satie (2011) alega que a ampla geração de informação resulta oportunidades para que o indivíduo possa interagir com os executores, favorecendo consequentemente um ganho no aprimoramento de políticas públicas. Pode-se compreender que no Brasil o banco de dados públicos e privados tem evoluído muito, gerando confiabilidade. Estes são: Bacen, IBGE,FJP, Fipe, FGV, Dieese, Ipea, entre outras. 
Neste contexto a transparência e a informação podem ser consideradas como de grande relevância para aprimorar a implementação de políticas públicas, assim como para amenizar e restringir as mazelas advindas da corrupção.
Para o Torres (2004), apesar desses mecanismos ter a sua importância, esses não devem ser analisados sem adequação e qualificação, pois estes tendem a despertar questões profundas de difícil resolução, de forma especial no Brasil.
	Nos dias atuais, acredita-se que uma visão otimista em relação á eficácia desses mecanismos de controle social. Além das dificuldades que são notórias nas democracias modernas, é preciso que se haja cautela e realismo, pois a história brasileira é repleta de desorganização como sociedade civil fraca politicamente.
	Existe de forma eminente uma grande problemática no que se refere a transparência, pois as informações estão disponíveis, para o indivíduo ter acesso, mas destas é demonstrado de forma altamente técnica e especializada que acaba dificultando e inviabilizando o limite que envolve o controle social exercido pelo cidadão, este sendo considerado como objetivo principal ao que se refere, a transparência empreendida pela administração pública brasileira. (TORRES, 2004).
De forma específica tratando-se em administração pública, pode-se dizer que a sociedade civil organizada conseguiu estabelecer um nível elevado de transferência e disponibilização das ações estatais no Brasil.
	Referente os três poderes, nestes aspectos, podem-se afirmar que o Legislativo tem uma vocação mais transparente, enquanto o Judiciário é o mais voltado para si e o Executivo tem um papel intermediário nessa hierarquia. 	
As relações possíveis de tecnologia que envolve a transparência em compras da administração pública, são feitas através do governo eletrônico: G2G (relações intragovernos e intergovernos), G2B (e-procurement), ou seja relações estabelecidas entre a administração pública e seus fornecedores, G2C (relações entre governo e os cidadãos). 
Vale ressaltar a enormes possibilidades que se abrem com relação a utilização bem articulada dessas ferramentas. Afim de ter um controle social mais eficaz e eficiente, através de um conjunto de ações que culminou com a Lei Complementar nº 101 de 4 de Maio de 2.000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que estabelece regras de finanças públicas, voltada para a responsabilidade fiscal e para a busca de transparência do Executivo, proporcionou um movimento considerável de disponibilização de informação de interesse público para a sociedade (TORRES,2004).
Vale ressaltar a enormes possibilidades que se abrem com relação a utilização bem articulada dessas ferramentas. Afim de ter um controle social mais eficaz e eficiente, através de um conjunto de ações que culminou com a Lei Complementar nº 101 de 4 de Maio de 2.000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que estabelece regras de finanças públicas, voltada para a responsabilidade fiscal e para a busca de transparência do Executivo, proporcionou um movimento considerável de disponibilização de informação de interesse público para a sociedade (TORRES,2004). E a lei de Transparência 131/2009, será retratada no próximo tópico e trata também da importância e o impacto das informações referente aos gastos públicos. 
2.3 ADMINISTRAÇÂO PÙBLICA 
Segundo os preceitos estabelecidos através da Resolução n° 1.128/08 dispõem sobre a matéria referente a Administração pública:
A Administração Pública com aplicação voltada a atividade pública é determinada através do setor que integra como elemento inerente o processamento de informações, pertinente aos princípios estabelecidos na ciência contábil de acordo com as normatizações da contabilidade voltadas ao controle do patrimônio, relacionado a atividade pública.
	
Estes preceitos, detém o objetivo direcionado a obtenção de dados relacionados as informações, correspondentes aos seus resultados obtidos pelos indivíduos que utilizam estes, ao que se refere as finanças e orçamentos palpáveis do patrimônio físico com as suas modificações do poder público. 
Os proventos de uma entidade pública advêm através da arrecadação de impostos, no entanto a administração desses valores, constitui-se em uma formação do agrupamento de obrigatoriedades que estabelecem que essa governabilidade tenha eficiência. 
Neste aspecto o autor Kohama (2014) retrata sobre o que se refere a administração pública, que tem o embasamento respaldado de forma estruturada, regrada através de hierarquia através do poder da gestão, direcionada às diversificações de categorias de acordo a função, voltada para o poder da entidade pública. Devendo sempre buscar o bem comum da sociedade, estabelece a complexibilidade dessas funcionalidades. 
O autor Andrade (2013) refere-se nessa diversificação relacionada as atividades, no qual o governador, busca centralizar as suas funções atribuídas em ênfase social, são estas: educação, engenharia e construção, saúde, entre outras denominadas como administração direta. 
A classificação da administração como direta, tem como definição como a sua atribuição, sendo interligada na estrutura regrada na organização concentrada ao dotador do poder central executivo, que tem na sua constituição dos serviços interligados em prol da administração do chefe do poder do Executivo. (KOHAMA 2014).
A utilização do orçamento público nos tempos antigos, detinha na sua atividade de forma especialo controle da entidade pública. E nos dias de hoje, este deve ser pautado em modernidade, cujo o planejamento deve ser fator determinante para a sua elaboração. A sua função é ser ferramenta da administração, afim de se utilizar planejamento para administração pública em prol do bem comum.
Segundo o Andrade (2013) relata sobre a definição do Orçamento Público referente o aspecto da interligação da funcionalidade, respaldada no planejamento de acordo as funcionalidades de orbita executiva, objetivando a concretização de metas estabelecidas.
 Tendo como atividade determinante a estimação das receitas com a fixação das despesas de acordo com a normatização, através dos preceitos orçamentários correspondentes as disposições do poder público.
 Integrando a possibilidade de abertura no que se refere à integração social, com o alicerçasse mento do chefe do estado, que detém papel fundamental no estabelecimento da obtenção da contabilidade revestida pelo planejamento, com determinação legal em obter aprovação na Câmara dos Deputados. 
Segundo o autor Leiria (2005) ao que se refere o orçamento público é preciso que seja estabelecido o planejamento, através do Plano Plurianual, disposto pelo advento da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei de Orçamentos Anuais que dispõe sobre os preceitos que devem ser estabelecidos os três Poderes e o Ministério Público, que visa especificar sobre as despesas através da utilização do planejamento em prol do aspecto financeiro e econômico, destes. 
O Plano Plurianual constitui de forma pioneira como ferramenta que envolve o planejamento voltado para o poder público, que norteia os preceitos estabelecidos através de metas da contabilidade pública. 
O autor referenciado, ainda afirma que o Plano Plurianual se tratando legislação, servirá de respaldo para a constituição da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei de Orçamentos Anuais. (QUINTANA, 2011).
Vale ressaltar que, a Lei de Diretrizes Orçamentárias é considerada determinante para o Poder Executivo, devendo buscar pela equidade com relação as receitas e as despesas. Em prol do alcance de objetivos tributários. Assim como também delimitar as despesas de pessoal, dívidas e outras (ANDRADE, 2013).
Para o Andrade (2013) relata que a Receita Pública tem a sua representação na de recursos financeiros na entidade pública, em virtude de direito, através de normatização, preceitos estabelecidos em convenção e contratos, com fim especifico. Trata-se de um contexto que contempla a união de ingressos financeiros que tenderão a produzir elevação correspondente ao cofre público. (ANDRADE, 2013).
Nesse contexto, pode-se verificar que a receita pública tem na sua definição o conjunto de frações financeiras que são pertencentes as entidades públicas, se respaldando através da estima do valor arrecadado atribuído ao orçamento. 
Estes conjuntos se subdividem na matéria voltada a orçamento que detém na sua propriedade já os extra orçamentários, também são do ente público, mas não são constituídos de sua propriedade. (SCHNEIDER e MIGUEL, 2013).
Para o Quintana (2011) a receita orçamentária pode ser considerada como detentora do orçamento público e dessa forma tem a função de elevar o valor correspondente financeiro da entidade pública, resultando no patrimônio atribuído a execução que envolve o orçamento. 
Os autores Schneider e Miguel (2013) consideram a propriedade da entidade pública como atribuídas ao financiamento das despesas direcionadas ao orçamento que são originadas pelos impostos e demais recursos advindos de arrecadação pública, estabelecidas por disposição legal. 
O autor Quintana (2001) explica sobre a divisão da receita pública orçamentária que trata-se da receita corrente e receita de capital. A receita corrente pode ser considerada como o conjunto de recursos advindos da tributação, assim como também resultado da disposição de comercialização de serviços e produtos destinados para os consumidores. 
De acordo com o Andrade (2013) ressalta que essas receitas tendem a financiar as despesas correntes, assim como também as que são voltadas para o capital. 
A receita pública liquida não é uma inovação da lei mencionada, esse cálculo já era utilizado por outras Leis Complementares anteriores, tais como: LC 82/95 e LC 96/99. Serão computados no cálculo da Receita Liquida Corrente os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei de Kandir (LC 87).
2.3 LEI DE TRANSPARÊNCIA 
A lei de Transparência 131/2009, altera o texto da Lei de Responsabilidade Fiscal, trazendo a inovação das informações em tempo real, sobre a demonstração orçamentária e financeira da União, dos Estados e Municípios. 
Esta referida legislação nº 131/2009, buscou acrescentar os dispositivos na Lei de Responsabilidade Fiscal, que segue a seguir as suas informações: 
A lei de Responsabilidade Pública (LRF), já havia tratamento na Carta Magna de 1988. E no ano de 2.000 ganhou uma tratativa mais especifica com o intuito de criar preceitos para a delimitação e fiscalização, trazendo a transparência no que diz respeito aos gastos atribuídos as entidades públicas, visando criar o regulamento correspondente a parte da tributação e orçamentário. Abaixo será demonstrado a Lei Complementar Nº 101/2000:
Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
§ 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e
transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas
de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e
condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com
pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária,
operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de
garantia e inscrição em Restos a Pagar.
§ 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. (BRASIL, 2016).
A tratativa de regulamentação e controle voltados para as entidades públicas direcionada a gastos com pessoal foi atribuída de forma anterior com a Lei Camata I - de nº 82/1995 e Camata II - nº 96/1999. 
De acordo com o art. 169 da Carta Magna, dispõem sobre as limitações correspondentes aos gastos com pessoal, serão estabelecidos, de acordo das leis complementares. A legislação de transparência, tratou de trazer modificações de forma particular no art. nº 48., atribuindo ao estabelecimento de demonstração dos gastos públicos direcionados para a responsabilidade fiscal, afim de fazer o tratamento, as informações que devem ser fornecidas de forma acessível a qualquer pessoa. Segue abaixo a tabela demonstrada por Silva Junior (2010, p. 22) referente as modificações atribuídas a nova legislação. 
Tabela 01. Modificações da Legislação de Transparência 
		Fonte: Silva Junior (2010, p. 22)
Segundo o artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal, pode-se constatar a observância da garantia do fornecimento de acesso a qualquer cidadão, acerca da acessibilidade das informações a que se referem os gastos públicos das entidades públicas, devendo estes serem detalhados.
Com relação a transparência, pode-se ressaltar que para o seu alcance, a participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos; a disponibilidade de contas dos administradores durante o seu curso, para a consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade, a emi9ssão de relatórios periódicos de gestão fiscal e execução orçamentária, igualmente a acesso público e ampla divulgação (MARTINHO,2016).
Pode-se ressaltar sobre a tributação, por refletir o maior nível da arrecadação pública, já nos gastos com pessoal são considerados como a despesa de maior valor no que se refere as despesas públicas. 
Lei de Responsabilidade Fiscal dispõem limitação com rigidez referente a despesa com pessoal com o intuito de garantir possibilidades de geração de receitas, que sejam direcionadosà sociedade com prestação de serviços públicos (NASCIMENTO, 2006). 
Já através da complementação imposta pela Legislação de Transparência trouxe no seu dispositivo referente a estas informações, nos quais devem ser disponibilizadas aos cidadãos e a quem interessar, de forma momentânea na execução dos gastos das entidades públicas. 
Esta referida lei, tem como objetivo garantir a transparência no que tange os Estados Municípios e o Governo Federal. Além disso, traz acréscimo no art. 73 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que fornece a previsão que qualquer pessoa, pode ser constituída com a legitimidade de propor denúncia ao Tribunal de Contas e aos órgãos competentes o descumprimento da Lei. 
Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o descumprimento das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar. (BRASIL, 2009)
Havendo o descumprimento da referida legislação, passará a se sujeitar conforme o disposto legal, que dispõem abaixo: 
Art. 73-C. O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinações contidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3o do art. 23. (BRASIL, 2009).
Neste sentido, a entidade pública que não fornece a disponibilização, de forma eletrônica as informações sobre os seus gatos públicos, pautando-se em execução orçamentaria e financeira, através de sistema de administração financeira e controle, passará a sofrer sanção, que compete a instrução normativa no artigo 23 § 3º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Dessa forma, a seguir será demonstrado sobre o Portal de Transparência que é um mecanismo, desta legislação. 
2.4 Portal da Transparência 
Pode-se observar que, os conceitos demostrados, foram pautados por meio da consideração de que, o Portal da Transparência pode ser identificada como uma ferramenta geradora de toda a abordagem, abaixo será demonstrado as suas funcionalidades.
Através do Portal pode-se verificar sobre a variedade de informações que pode ser identificado como o controle social, que pode ser evidenciado através da utilização do cidadão a essa plataforma.
 Além disso, para a melhor utilização é fornecido um manual sobre o seu funcionamento adequado, dessa forma, por meio de uma orientação embasada com informações de forma simplificada para que as pessoas possam ter clareza na compreensão das informações contidas para a solicitação efetiva das consultas que sentir mais proveniente. 
Através da publicação obtida da atribuição pela Controladoria-Geral da União, tem ao intuito de gerar uma facilidade ao acesso do Portal da Transparência do Governo Federal e para tanto, buscam solucionar, vasto número de evidencias relacionadas a geração de dúvidas pelos usuários, afim de contribuir para um controle social mais eficiente, sobre os gastos das entidades públicas. 
Através do exposto deste trabalho, cujo o tema é o Portal da Transparência, para tanto deve-se explanar sobre as informações a que se refere essa plataforma tecnológica do Governo Federal, assim, onde teve a sua criação através da Controladoria-Geral da União (CGU), no ano de 2004, objetivando, a geração da segurança efetiva da aplicação da receita pública de forma condizente, adequada e justa, sem ferir com a integridade do Estado de Direito.
Assim, pode-se atentar sobre a importância desta plataforma, pois a partir dela, é possível a geração adequada da transparência da administração pública, afim a possibilitar que os indivíduos, tenham acesso das informações determinantes, para que possa ter conhecimentos afim de criar respaldo para fiscalizar a forma que a receita pública e o orçamento público está sendo de fato atribuído. 
De acordo ao Portal da Transparência (2019) pode-se compreender sobre a utilização dos mecanismos do governo, que pretende determinar, pois o mesmo, acentua sobre o fator que envolve a transparência como a melhor maneira de coibir a corrupção, pois ela é considerada como uma ferramenta que induz o favorecimento, para que, os administradores públicos, passem a agir adequadamente com ética pública, afim de permitir que, a coletividade, através do fornecimento das informações, com o intuito de colaborar com o controle social das entidades públicas, afim de verificar sobre a utilização adequada da receita pública. 
Segundo o Instrumento normativo instituídas pelo Decreto nº 5.482/2005, fez saber, que o Portal de Transparência tem a determinação legal, de demonstrar os dados e informações correspondentes aos órgãos da Administração públicos, sobre o seu orçamento público, receita pública e orçamentária. 
Neste contexto, pode-se compreender, que a plataforma da Transparência Pública, contribui para a geração das ações direcionadas do governo, sobre o implemento do controle social e a complementação dos dados acessíveis no Portal da Transparência. 
Sobre o que tange, a administração pública, transparência e controle social e poder do estado, é determinado de forma acessível e facilitada, sobre a geração do encontro, através do contexto sobre a ética pública.
5. Procedimentos Metodológicos ou Metodologia ou Materiais e Métodos
A metodologia apresentada neste trabalho foi elaborada, com base em pesquisas bibliográficas, exploratória qualitativa, visando fundamentar teoricamente, através do conceito da área de Administração Pública com base referencial em autores renomeados, com viés para discutir sobre o tema. 
Segundo Gil (2008 p 95), os dados da pesquisa podem ser classificados como quantitativos ou qualitativos. Os qualitativos envolvem rótulos ou nomes usados para identificar cada elemento, e os quantitativos necessitam de valores numéricos para quantificar fatores segundo um estudo.
Neste estudo, foi adotado o método qualitativo. A escolha baseou-se na leitura de Padrovani e Freitas (2013) visto que “a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta de dados”. Além disso, também afirma que “os pesquisadores qualitativos tentam compreender os fenômenos que estão sendo estudados a partir da perspectiva dos participantes”.
As bibliografias, ou repertórios bibliográficos, são publicações que se especializam em fazer levantamentos sistemáticos de todos os documentos publicados e determinadas áreas de estudo ou pesquisa. 
Através deles é possível ao pesquisador estudar a literatura especializada de sua área, tanto as publicações de livros como as de artigos e revistas. Este estudo tem como base a pesquisa exploratória, pois segundo Mascarenhas (2013) a “investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado’’
Foi feita a utilização de fontes como livros, teses, dissertações e artigos científicos publicados, periódicos, publicações em revistas e páginas da web, visando fundamentar teoricamente o estudo.
6. Cronograma
	
Atividades
	2020
	 
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Definir Tema (posteriormente o título)
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentar Justificativa/Objetivos
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaborar Procedimentos Metodológicos
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentar revisão Bibliográfica e Resultados Esperados
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Submissão ao Comitê de Ética
	
	 
	 
	 
	
	x 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Aplicação dos instrumentos de coleta na área de estudo
	
	
	
	
	 
	 
	 
	x 
	 
	 
	 
	 
	Sistematização e análise de dados
	
	
	
	
	
	
	
	 
	 x
	 
	 
	 
	Redação do artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x 
	 
	 
	Entrega da versão do artigo para defesa
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	
	
	
	 x
	 
	Defesa Pública
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	x
	
	Entrega da versão final (após defesa).
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	 
	x
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Estudos Sociais
Curso de Administração Pública
ANEXO III do Regulamento do TCC
Apresentar a proposição para o desenvolvimento de todas as Atividades inerentes a pesquisa. Como sugestão segueo Quadro abaixo
7. Referências 
ANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade Pública na Gestão Municipal. 5 ed.: São Paulo: Atlas, 2013.
BONAVIDES, Paulo. Teoria do Estado, 7º Edição. Malheiros, São Paulo, 2004.	
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em:22/07/2018.
BRASIL. Decreto Lei nº200/67. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm. Acesso em: 30/06/2018.
BRASIL. Lei Complementar nº 101/2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm Acesso em: 30/06/2018.
BRASIL. Lei Complementar nº 131/2009. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm Acesso em: 30/06/2018.	
CHIAVENATO, Idalberto.Administração Geral e Pública .4ª Edição.
São Paulo: McGRAW-HILL do Brasil LTDA, 1977.
COELHO NETO, Milton. A transparência e o controle social como paradigmas para gestão pública no Estado moderno. In: FIGUEIREDO, Carlos Mauricio, NOBREGA, Marcos (ORG.) Administração Pública: Direito administrativo, financeiro e gestão pública: prática, inovação e polêmicas. São Paulo: Revista dos tribunais, 2002, p. 312. 
D’AVILA, Marcos; OLIVEIRA, Marcelo. Conceitos e Técnicas de Controle Interno de Organizações. São Paulo. Nobel. 2002, p. 28.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas,2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª edição. São Paulo:
Malheiros, 2002.
MARTINHO, Marcio de Rezende. Lei de Responsabilidade Fiscal, 2016.
NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Gestão Pública: tributação e orçamento; lei de responsabilidade fiscal; tópicos em contabilidade pública; gestão pública no Brasil; de JK a Lula; administração financeira e orçamentária; finanças públicas nos três níveis de governo. São Paulo: Saraiva, 2016.
KOHAMA, Hélio. Contabilidade Pública. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2014
SATIE, Luis. Controle Social : modo de fazer. Brasilia: Ieacd, 2011.	
TORRES, Figueiredo de Douglas Marcelo. Estado, Democracia e Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

Continue navegando