Buscar

Resumo_Desenvolvimento do Sistema Urinário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Embriologia – Paula Toneli
Desenvolvimento do Sistema Urinário
O sistema urogenital inclui todos os órgãos envolvidos na reprodução e na formação e eliminação da urina. Se desenvolve a partir do mesênquima intermediário derivado da parede corporal dorsal do embrião. O mesênquima é principalmente responsável pela formação do rim e da genitália interna e de seus ductos. 
Durante o dobramento do embrião no plano horizontal o mesênquima é movido ventralmente e perde sua conexão com os somitos. Uma elevação longitudinal do mesoderma, a crista urogenital, forma-se em cada lado da aorta dorsal. A parte da crista que dá origem ao sit. Urinário é o cordão nefrogênico; a parte da crista que da origem ao sist.. genital é a crista gonadal. 
Desenvolvimento de rins e ureteres
Três conjuntos de rins sucessivos desenvolvem-se nos embriões:
1. Pronefro: são estruturas transitórias bilaterais que aparecem inicialmente na 4ª semana. Representados por algumas coleções de células e estruturas tubulares na região do pescoço. Os ductos pronéfricos percorrem caudalmente e se abrem dentro da cloaca (onde o intestino posterior e o alantoide se esvaziam). Logo degeneram.
2. Mesonefros: são os órgãos excretores grandes, alongados, aparecem ao final da 4ª semana. Funcionam como rins temporários até que os rins permanentes se desenvolvam e funcionem. Consistem em glomérulos (10-50 por rim) e túbulos mesonéfricos. 
3. Os túbulos se abrem para dentro de ductos mesonéfricos e esses se abrem dentro da cloaca. Degeneram em torno do final da 12ª semana, entretanto, os tubúlos metanéfricos se tornam os dúctulos eferentes dos testículos.
4. Metanefro (primórdios dos rins permanentes): começam a se desenvolver na 5ª semana e se tornam funcionais na 9ª. Os rins se desenvolvem a partir de duas fontes:
a. Broto uretérico (divertículo metanéfrico): é um divertículo do ducto mesonéfrico próximo da sua entrada na cloaca.
b. Blastema metanefrogênico (massa metanéfrica de mesênquima): derivado da parte caudal do cordão nefrogênico. 
O pedículo do broto uretérico se torna o ureter. A parte cranial do broto sofre ramificações é resulta nos túbulos coletores que futuramente formará os cálices maiores e menores. A extremidade de cada túbulo coleto arqueado induz uma coleção de cél. Mesenquimais no blastema metanefrogênico a formarem pequenas vesículas metanéfricas que se alogam e se tornam túbulos metanéfricos. 
À medida que ocorre ramificação, algumas das células do mesênquima metanéfrico se condensam e formam uma capa de células de mesênquima; estas sofrem transição de mesênquimas para epiteliais e se desenvolvem na maior parte do epitélio do néfron. As extremidades proximais dos túbulos são invaginadas pelos glomérulos. Os túbulos se diferenciam em túbulos contorcidos proximal e distal; a alça do néfron e, junto com o glomérulo e a cápsula glomerular, constituem um néfron. 
Um túbulo urinífero consiste em duas partes embriologicamente diferentes: um néfron, derivado do blastema metanefrogênico e um túbulo coletor, derivado do broto uretérico. 
A formação de néfrons está completa ao nascimento. Embora a filtração glomerular comece aproximadamente na nona semana fetal, a maturação funcional dos rins e taxas aumentadas de filtração ocorrem após o nascimento. 
O broto uretérico e o blastema metanefrogênico interagem e induzem um ao outro, um processo conhecido como indução recíproca, para formar os rins permanentes. 
mudanças posicionais dos rins
Inicialmente, os rins permanentes primordiais situam-se próximos um do outro na pelve, ventrais ao sacro. À medida que o abdome e a pelve crescem, os rins gradualmente se posicionam no abdome e se afastam. Os rins atingem sua posição adulta durante o começo do período fetal. 
Inicialmente, o hilo de cada rim situa-se ventralmente, contudo, à medida que os rins mudam de posição, o hilo rota medialmente quase 90°. Pela nona semana, os hilos estão direcionados anteromedialmente. Finalmente, os rins se tornam estruturas retroperitoneais na parede abdominal posterior. Nessa época, os rins entram em contato com as glândulas suprarrenais. 
desenvolvimento da bexiga urinária
O seio urogenital é dividido em três partes:
1. Parte vesical: forma a maior parte da bexiga urinária e é contínua com a alantoide 
2. Parte pélvica: torna-se a uretra no colo da bexiga; a parte prostática da uretra em homens e a uretra inteira em mulheres
3. Parte fálica: cresce na direção do tubérculo genital (primórdio do pênis ou do clitóris)
O epitélio inteiro da bexiga é derivado do endoderma da parte vesical do seio urogenital. As outras camadas da sua parede se desenvolvem do mesênquima esplâncnico adjacente. 
Inicialmente, a bexiga é contínua com a alantoide (membrana fetal desenvolvida a partir do intestino posterior), logo a alantoide se constringe e se torna um cordão fibroso espesso, o úraco (se estende do ápice da bexiga ao umbigo, em adultos é o ligamento umbilical mediano). 
À medida que a bexiga aumenta, partes distais dos ductos mesonéfricos são incorporadas à sua parede dorsal. Esses ductos contribuem para a formação do tecido conjuntivo no trígono da bexiga
desenvolvimento da uretra
O epitélio da maior parte da uretra masculina e da uretra feminina inteira é derivado do endoderma do seio urogenital. A parte distal da uretra na glande do pênis é derivada de um cordão sólido de células ectodérmicas, o qual cresce para dentro a partir da extremidade da glande do pênis e se une ao resto da uretra esponjosa. Consequentemente, o epitélio da parte terminal da uretra é derivado do ectoderma da superfície. O tecido conjuntivo e o músculo liso da uretra em ambos os sexos são derivados do mesênquima esplâncnico.

Outros materiais