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Resumo_Metabolismo

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Metabolismo
Conceito
O metabolismo de fármacos compreende o conjunto de reações enzimáticas que biotransformam fármacos e outros compostos estranhos (xenobióticos) em metabólitos de polaridade crescente, para que sejam excretados pela urina. O metabolismo desempenha, assim, um importante papel na eliminação de fármacos, e impede que estes compostos permaneçam por tempo indefinido no nosso organismo.
Metabolismo – utilizado para substâncias endógenas 
Biotransformação – utilizado para fármacos; Conversão enzimática de uma entidade química em outra; Os fármacos são geralmente transformados em metabólitos de polaridade crescente, até que possam ser excretados pelos rins.
Local da biotransformação: Ocorre predominantemente no fígado (sistema do citocromo P450); Entretanto existem outros locais de metabolismo como: intestinos (tiramina), cérebro (aminas simpatomiméticas), rins, pulmão (prostanóides), plasma (hidrólise do suxametônio pela colinesterase plasmática) 
Fatores que interferem na metabolização
- Fatores internos: sexo, idade, peso, estado nutricional, atividade, microbiota intestinal, gestação, outros agentes químicos presentes, hidratação, composição genética e estados de atividade enzimática. 
- Fatores inerentes à administração do fármaco: via de administração, local de administração, volume administrado, composição do veículo, número de doses, duração do tratamento e frequência da administração.
- Fatores ambientais (externos): luz, outras radiações, som, estação do ano, hora do dia presença de animais e substâncias químicas. 
Influência da metabolização sobre os parâmetros de eliminação e concentração plasmática dos fármacos
A eliminação é o processo através do qual ocorre a perda irreversível de fármaco do plasma. Os dois processos envolvidos na eliminação de fármaco são o metabolismo, através do qual o fármaco é convertido em outra espécie química e a excreção, na qual ocorre perda de fármaco na sua forma química não alterada. Os dois órgãos principais envolvidos na eliminação de fármacos são o fígado e o rim. O fígado encontra-se principalmente relacionado com o metabolismo de fármacos, desempenhando um papel minoritário na excreção. Já o rim, encontra-se maioritariamente envolvido na excreção.
Os quatro parâmetros mais importantes que governam a disposição dos fármacos são os seguintes: biodisponibilidade, ou fração do fármaco absorvido na forma original para a circulação sistêmica; volume de distribuição, que é uma medida do espaço aparentemente disponível no organismo para conter o fármaco, de acordo com a quantidade administrada e a concentração presente na circulação sistêmica; depuração, que é uma medida da eficiência do organismo para eliminar o fármaco da circulação sistêmica; e meia-vida de eliminação, que é a taxa de remoção do fármaco da circulação sistêmica.
Os sistemas de eliminação dos fármacos, como as enzimas metabólicas e os transportadores, geralmente não são saturados e, desta forma, a taxa absoluta de eliminação do fármaco é essencialmente uma função linear da sua concentração plasmática. Ou seja, a eliminação da maioria dos fármacos segue uma cinética de primeira ordem, na qual uma fração constante do fármaco presente no organismo é eliminada por unidade de tempo. 
Discussão caso clínico
A maioria das drogas antiepiléticas (DAE) são indutoras do metabolismo hepático, acelerando a eliminação dos estrógenos em até 50% e reduzindo seus efeitos. Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona, topiramato, felbamato e oxcarbazepina são potentes indutoras enzimáticas e diminuem consideravelmente a potência dos contraceptivos. 
Valproato, gabapentina, vigabatrina, lamotrigina, zonisamida e benzodiazepínicos por outro lado, não parecem exercer efeitos significativos.
O índice de falhas dos anticoncepcionais nessa população é estimado em até 8,5%, comparado com 1% das mulheres da população geral. 
É recomendada a administração de formulações contendo pelo menos 50 mg de estrógeno, devendo-se evitar as apresentações tipo mini-dose.
Frequentemente ocorrem sangramentos durante o meio do ciclo menstrual, sugerindo que a dose hormonal é insuficiente. Mesmo em mulheres sem este sinal, não é possível prever a falha na anticoncepção. 
Prescrição de drogas não indutoras enzimáticas ou a combinação de método anticoncepcional de barreira pode ser uma alternativa mais eficaz.
Existem algumas possibilidades, mas a pílula oral deve ser evitada por competir com a absorção e a metabolização no organismo. As opções são: injetáveis, DIU de progesterona, implantes subdérmicos. 
anotações
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