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Prof. Me. Robson Vieira UNIDADE I Liderança: Atributos e Atribuições Liderar é conduzir pessoas rumo a um objetivo. Liderança é a influência que uma pessoa exerce sobre outros indivíduos e sobre as atividades dos grupos e equipes. Influenciar tem um significado muito próximo ao de poder, pois se refere também à habilidade de mudar comportamentos, mas tende a ser uma ação mais sutil e menos direta que o exercício do poder. Poder indicar a habilidade de afetar os resultados com maior facilidade do que a influência, dizem Lyness e Thompson (apud DUBRIN, 2006). Liderança − Definição As lideranças podem ser representadas de forma autocrática, democrática e liberal. Autocrática ou autoritária é a liderança com base no poder de coerção e posição, que despende alta quantidade de energia procurando o maior controle possível sobre as ações e reações das pessoas. Esse estilo de liderança gera, no ambiente organizacional, pessoas passivas e alienadas, porque a sua forma de gerir é impositiva, centralizadora das decisões. A liderança democrática é mais comunicativa e seu objetivo é tornar grupos ou equipes mais participativos e motivados para atender aos objetivos organizacionais. O líder liberal ou laissez-faire, completamente descomprometido, deixa a tarefa da tomada de decisão para seus funcionários. Exerce baixa influência e não se envolve com as atividades diárias. Liderança − Definição Fonte: https://www.ignicaodigital.com.br/lideranca-autocratica-democratica-e- liberal-caracteristicas-vantagens-e-desvantagens/ Liderança − Definição Tomador de decisão – é quem faz uma escolha ou opção entre várias alternativas de ação. Objetivos – são as pretensões que o tomador de decisão pretende alcançar com suas ações. Preferências – são os critérios que o tomador de decisão usa para fazer a sua escolha. Estratégia – é o caminho escolhido para melhor atingir o objetivo. Situação – são os aspectos ambientais que envolvem a decisão. Resultado – é a consequência de uma dada estratégia. Liderança − Definição Pessoas consideradas líderes natas têm a oportunidade de exercer capacidades próprias conforme suas motivações e preferências e podem desenvolver certas qualidades e características de um líder ainda muito cedo. Não são todas as pessoas que possuem os atributos necessários para exercer uma liderança que surgem como líderes: as pessoas precisam estar motivadas para aceitar esse desafio. Liderança − Competência − Motivação Para liderar é necessário que se tenha algumas competências. A competência de uma liderança está associada às realizações das pessoas, àquilo que elas produzem. Competência vem do verbo latino competere, que indica a ação de aproximar-se, de encontrar-se, que resulta em “responder a, corresponder”, que dá lugar ao adjetivo competensentris, que vem a ser competente, convincente, diz Tejada (1999, p. 3). As definições de competência focam a condição de aplicação adequada de conhecimentos, habilidades e destrezas com atitudes e compromissos, bem como com a capacidade integral de exercer uma atividade. Soto (2002) estabelece competência em três conceitos diferentes: competência em si, competência diante dos outros e competitividade. Liderança − Competência Competência em si: grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional de cada pessoa. Competência diante dos outros: é o exercício pelo qual a competência de uma pessoa enfrenta outras competências em disputa por um mesmo benefício. Competitividade: conjunto de condições ótimas, derivadas da competência em si e da experiência ante os outros para ter êxito na consecução dos objetivos. Segundo Soto (2002), a competitividade é uma questão de sobrevivência, é a forma de aprender e crescer para enfrentar o ambiente e os desafios com êxito, dentro de um processo de mudança, desenvolvimento e melhoria contínua. Liderança − Competência A competitividade não implica uma luta entre as partes, pois seus principais valores estão em “o que fazer” para a consecução da produtividade e serviço visando à satisfação do cliente, da sociedade e da própria empresa, diz Soto (2002). Liderança − Competitividade Ausência Problema Conhecimentos Habilidades Atitudes Comportamentos Realizações Resultados Fonte: Adaptado de: Fleury & Fleury, 2001; e Dutra, 2004. INSUMOS DESEMPENHO Valor econômico Valor social Conhecimento (saber o quê): os domínios do conhecimento são constituídos de três partes: o cognitivo, o afetivo e o psicomotor. “O domínio cognitivo inclui os objetivos vinculados à memória ou recognição e ao desenvolvimento de capacidades e habilidades intelectuais”. O segundo domínio envolve os objetivos que descrevem mudanças de interesse, atitudes e valores, o desenvolvimento de análise e ajustamento adequados. O terceiro se refere à área das habilidades manipulativas ou motoras (BLOOM et al.,1972, p. 7). Takeuchi e Nonaka (1997, p. 7) citam dois tipos de conhecimento, o tácito e o explícito. O tácito e “altamente pessoal é difícil de formalizar, o que dificulta sua transmissão e compartilhamento com outros [...] estando enraizado na ação e experiência do indivíduo, bem como em suas emoções, valores ou ideias”. O conhecimento tácito pode ser segmentado em duas extensões: elementos cognitivos e elementos técnicos. Liderança − Conhecimento Os elementos cognitivos estão centrados em “modelos mentais” – esquemas, paradigmas, perspectivas, crenças e pontos de vista –, isto é, são referências pessoais que o indivíduo cria sobre o mundo para estabelecer e manipular analogias que o levem a compreender a realidade. Nos elementos técnicos do conhecimento implícito, por sua vez, estão inclusos know-how concreto, técnicas e habilidades. O conhecimento explícito é transmitido em linguagem formal, sistemática, e é facilmente processado por um computador, transmitido eletronicamente ou armazenado em bancos de dados. Podem ser distintos o conhecimento do indivíduo, do grupo, da organização e da rede de organizações interagentes. Liderança − Conhecimento Qual a importância da competência para que um líder possa comandar uma equipe? a) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional do líder. b) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação quanto ao grau de preparação prática que constitui o perfil profissional do líder. c) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil inicial de carreira do líder. d) A competência não trará a confiança necessária para os liderados através da observação quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional do líder. e) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da execução quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional do líder. Interatividade Qual a importância da competência para que um líder possa comandar uma equipe? a) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional do líder. b) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação quanto ao grau de preparação prática que constitui o perfil profissional do líder. c) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil inicial de carreira do líder. d) A competência não trará a confiança necessária para os liderados através da observação quanto ao grau de preparaçãoteórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional do líder. e) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da execução quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional do líder. Resposta Para Morin (1999, p. 21), o conhecimento é: uma competência (aptidão para produzir conhecimentos); uma atividade cognitiva (cognição), realizando-se em função da competência; um saber (resultante dessas atividades). Os estímulos ou eventos acionam as crenças, que provocam os pensamentos, e estes provocam as sensações e as emoções responsáveis pela definição dos comportamentos. Liderança − Conhecimento O que define as respostas de uma pessoa, o que orienta as tomadas de decisão não é o estímulo ou a consequência desse estímulo, mas sim a forma pela qual a pessoa avalia os fatos, a forma pela qual o estímulo é interpretado. As distorções cognitivas são interpretações equivocadas (incongruentes) que podem se dar por meio dos erros de interpretação, por meio das atribuições de significados errados ou diferentes dos adequados àquela sociedade. Há dois níveis de significado: público e privado. Significado público tem conceito generalizado sobre a realidade. Por exemplo: o que é água. O significado de água é universal e objetivo. Significado privado é de domínio pessoal, de maneira que o conceito passa pela avaliação pessoal de acordo com a atribuição do significado e das crenças de cada indivíduo ou sobre sua realidade; é subjetivo. Liderança − Teoria cognitiva A habilidade pode ser uma aptidão natural do indivíduo ou desenvolvida. Katz (1986) utiliza o termo habilitação como sinônimo de habilidade e o conceitua do seguinte modo: “o termo habilitação implica a capacidade que pode ser desenvolvida, e não necessariamente inata, que se manifesta no desempenho, e não apenas em potencial”. O autor apresenta três habilitações básicas, direcionadas a um bom desempenho gerencial: Habilitação técnica: consiste na compreensão e proficiência num determinado tipo de atividade, especialmente naquela que envolva métodos, processos e procedimentos ou técnicas. Habilitação humana: é a facilidade para trabalhar como integrante de um grupo e de realizar um esforço conjunto com os demais componentes na equipe. Habilitação conceitual: é a forma pela qual se compreende o sentido em que os negócios devem desenvolver-se, os objetivos e políticas da empresa etc., e se reage a eles. Liderança − Habilidade A atitude (querer fazer): representa uma predisposição das pessoas para um objeto, uma situação ou uma pessoa que condiciona sua atuação ou conduta para isso. As atitudes representam uma forma de expressão dos sentimentos internos das pessoas, refletindo sua posição favorável, desfavorável ou indiferente perante o objeto, a situação ou a pessoa. As atitudes são constituídas de três componentes: Cognitivo, afetivo e de ação (ORTEGA, 1997). Atitude é uma predisposição de reação que exerce influência diante da resposta de uma pessoa a outra, a uma coisa, a uma ideia ou a uma situação (DUBRIN, 2006, p. 63). Liderança − Atitude Liderança − Conhecimento Fonte: http://proatividademercado.com.br/site/blog/page/6/ Segundo Santos (2001), competência é o elo entre conhecimento e estratégia, é a capacidade de gerar resultados observáveis. Está relacionada à prática, ou seja, a colocar em prática aquilo que se sabe em um determinado contexto. A aprendizagem é um processo no qual as pessoas adquirem um conhecimento derivado de experiência, treino ou prática, que conduz a um comportamento repetitivo (ORTEGA,1997, p.62). Liderança − Conhecimento Um dos principais desafios para a liderança ao longo dos últimos anos tem sido a temática da delegação, sendo essa a principal forma de aumentar a maturidade e autonomia na equipe. Assinale a alternativa que corrobora a postura do líder com a sua equipe para que o processo de delegação possa funcionar e os resultados desejados possam ser alcançados. a) O líder tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por resultados deve ser constante, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados). b) O líder tem a missão de motivar a sua equipe às vezes. Porém, a cobrança por resultados deve ser constante, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados). c) O líder tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por resultados não deve ser contínua, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados). Interatividade d) O líder não tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por resultados deve ser constante, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados). e) O líder tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por resultados deve ser constante, independentemente dos resultados obtidos e desalinhados com o planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados). Interatividade Um dos principais desafios para a liderança ao longo dos últimos anos tem sido a temática da delegação, sendo essa a principal forma de aumentar a maturidade e autonomia na equipe. Assinale a alternativa que corrobora a postura do líder com a sua equipe para que o processo de delegação possa funcionar e os resultados desejados possam ser alcançados. a) O líder tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por resultados deve ser constante, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados). Resposta Competência é colocar em prática o que sabemos em determinado contexto, geralmente marcado por relações de trabalho, cultura da empresa, imprevistos, limitações de tempo, de recursos etc. Portanto, podemos falar de competência nessa abordagem apenas quando há competência para a ação, o que se traduz em saber ser e saber mobilizar conhecimentos em diferentes contextos. Nisembaum (2000) entende que as competências individuais devem levar em conta as mudanças nos locais de trabalho e as necessidades da indústria, de maneira que a competência específica inclua a capacidade de aplicar habilidades, conhecimentos e comportamentos em situações novas e em mudanças no processo de trabalho, e não apenas nas tarefas desempenhadas no momento. Liderança − Competências Competência profissional É a competência que consiste em construir uma interpretação dos resultados a serem produzidos para o cliente a partir do que ele mesmo propõe, mas também a partir de informações que espelham outras perspectivas. Interpretar e atribuir um significado a enunciados linguísticos (NISEMBAUM, 2000). Liderança − Competências Fonte: https://www.rhportal.com.br/ Adaptação é uma habilidade das pessoas para um bom desenvolvimento pessoal e profissional. Aprendemos a flexibilizar nossas decisões por meio de uma revisão do conhecimento atual, tendo como parâmetro o conhecimento anterior, o que chamamos de flexibilidade cognitiva. Flexibilidade cognitiva é a capacidade que as pessoas têm para reestruturar o conhecimento já existente, fazendo uso de uma diversidade de estratégias no momento da tomada de decisão. Segundo Nisembaum (2000), competência refere-se às tarefas profissionais e sociais, estando ligada à descrição do conteúdo funcional de cada categoria e às normas de atuação profissional. Desenvolve-se para enfrentar a improvisação e é relevante na colocação do talento pessoal na resolução dos problemas. Liderança − Competências Competências por atributo,segundo Moreira (2011), são as habilidades que dizem respeito às aptidões e são a base do processo de performance. Referem-se aos aspectos potenciais da ação. Os atributos são a base do processo de performance. São eles que possibilitam a ação. As competências técnicas, porém, referem-se ao substrato técnico que detém o profissional e lhe permite fácil trânsito nas necessidades da função. Conjunto de habilidades é o que chamaremos de atributos. Ter habilidade para desenvolver uma tarefa não significa dizer que essa pessoa é competente. Liderança − Competências Os atributos de um líder são o conjunto das qualidades e habilidades que este possui e que devem igualar ou suplantar as características necessárias para que realize suas tarefas. São características próprias que o líder desenvolve para cumprir as funções no cargo de liderança. Um estudo realizado pela Cambria Consulting, com 62 modelos de competências de liderança de grandes empresas mundiais, revelou 30 atributos e 30 práticas usados para codificar as competências de liderança de todos os modelos e lançá-las em uma base de dados comum. O estudo da Cambria Consulting foi descrito com exclusividade para a HSM Management por George O. Klemp Jr., fundador da Cambria Consulting, conforme veremos a seguir. Liderança – Atributos Atributos de liderança, conforme sugerido por Klemp Jr. (1999): QI (capacidade mental): a liderança eficaz exige um alto grau de inteligência para gerenciar as complexidades inerentes a um papel executivo. Exemplo: capacidade de compreender conceitos, capacidade de análise, pensamento estratégico e habilidade de fazer julgamentos rápidos em situações ambíguas ou novas. IE (inteligência emocional): os líderes eficazes têm a percepção não só das próprias emoções − pontos fortes e fracos – como também das dos outros, o que os capacita a entender suas reações; eles estão em contato com a moral e o clima no ambiente de trabalho e estão cientes da dinâmica interpessoal e da política operacional entre as pessoas e toda a organização. Liderança – Atributos Conhecimento (conhecimentos técnicos e do negócio): são aspectos imprescindíveis da liderança ter um bom know-how da área de atuação e uma ampla visão de como operar o negócio. Conhecimentos de assuntos financeiros, técnicos ou funcionais são fundamentais. Crescimento (desenvolvimento pessoal): líderes eficientes são curiosos e ávidos de conhecimentos, querem defrontar novas situações e aprender. Eles possuem mente flexível e estão sempre dispostos a levar em consideração pontos de vista diferentes. Enxergam o erro como oportunidade de aprendizagem. Ego (ego saudável): são autoconfiantes e decididos. Seu ego tem de ser saudável, de forma que admitam quando estão errados e se cerquem de pessoas capazes sem se sentirem ameaçados. Liderança – Atributos O que é essencial o líder entender e compreender dos seus liderados? a) É essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e compreender que pessoas diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente. b) Não é essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e compreender que pessoas diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente. c) É essencial aprender a reconhecer a igualdade das pessoas e compreender que pessoas iguais precisam ser dirigidas de modo diferente. d) É essencial aprender a reconhecer a igualdade das pessoas e compreender que pessoas iguais precisam ser dirigidas de modo igual. e) É essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e não compreender que pessoas diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente. Interatividade O que é essencial o líder entender e compreender dos seus liderados? a) É essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e compreender que pessoas diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente. b) Não é essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e compreender que pessoas diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente. c) É essencial aprender a reconhecer a igualdade das pessoas e compreender que pessoas iguais precisam ser dirigidas de modo diferente. d) É essencial aprender a reconhecer a igualdade das pessoas e compreender que pessoas iguais precisam ser dirigidas de modo igual. e) É essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e não compreender que pessoas diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente. Resposta “A insatisfação gera abertura para novos modelos de vida pessoal, nos quais elementos comuns de humildade e sacrifício pessoal levem à mudança total, baseada em princípios” (Stephen Covey). A liderança, sob o ponto de vista de Covey (1998), só terá sucesso se for baseada em princípios, em leis naturais. Essa abordagem conduz a um novo paradigma ao discutir a vida das pessoas e a liderança que elas exercem nas organizações e sobre outras pessoas, baseadas em princípios invioláveis e leis naturais na dimensão humana. A percepção é um processo pelo qual um indivíduo recebe um conjunto de estímulos por meio dos sentidos, os seleciona, os compara e os interpreta convenientemente. Segundo Klemp (1999, p. 13), percepção é “o processo pelo qual um indivíduo se apercebe do mundo que o rodeia”. Liderança baseada em princípios A liderança baseada em princípios considera os seguintes requisitos: imparcialidade, presteza, igualdade, justiça, integridade, honestidade e confiança. Líderes baseados em princípios, segundo Covey (1998), possuem as seguintes características: Estão continuamente aprendendo; Estão voltados para o serviço; Irradiam energia positiva; Acreditam nas outras pessoas; Sua vida é equilibrada. Liderança baseada em princípios Pensam em termos contínuos, têm prioridades e hierarquias, mas mantêm princípios absolutos. Suas ações são proporcionais à situação, ponderadas, temperadas, moderadas, sábias. Vivem sensatamente no presente, planejam cuidadosamente o futuro e adaptam-se com flexibilidade às circunstâncias mutáveis. Sentem-se genuinamente felizes com o sucesso dos outros. Disponibilidade de correr riscos. Liderança baseada em princípios São sinérgicos. Delegam poderes para obter resultados, uma vez que confiam nas forças e capacidades alheias. Não se sentem ameaçados pelo fato de outros serem mais fortes em determinados aspectos. Em negociações, procuram focalizar os interesses e preocupações das outras pessoas, em vez de disputar posições. Exercitam-se pela autorrenovação. Exercitam sua mente por meio da leitura, da solução criativa de problemas, escrevendo ou visualizando. Liderança baseada em princípios Hábito 1 – Ser proativo Hábito 2 – Começar com um objetivo em mente Hábito 3 – Primeiro o mais importante Hábito 4 – Mentalidade ganha-ganha Hábito 5 – Procurar primeiro compreender, depois ser compreendido Hábito 6 – Criar sinergia Hábito 7 – Afinar o instrumento ou autorrenovação. Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Hábito 1 – Ser proativo Ser proativo é tomar a responsabilidade por sua própria vida – exercitar a habilidade de selecionar sua resposta a qualquer estímulo. Para tanto, é necessário comportar-se segundo sua decisão consciente, baseado nos seus valores, e não nas condições nas quais se encontra nem na forma como foi criado, nem na sua carga genética. Constitui-se numa postura proativa: balizando conhecimentos prévios – saber; habilidades – fazer e atitudes – querer, utilizada para questionar, avaliar e melhorar e/ou inovar as práticas de gestão e os respectivos padrões de trabalho. Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Hábito 2 – Começar com um objetivo em mente Começar com um objetivo em mente é um hábito de liderança pessoal. Covey (2003) entende que todas as coisas são criadas duas vezes: na construção de uma casa, antes de começar a construção,desenha-se um plano (a primeira criação). Após isso, constrói-se a casa (a segunda criação). Nos negócios funciona igualmente: primeiro você define o que deseja conseguir, depois desenha todas as partes do negócio para conseguir o objetivo. Ter um objetivo em mente é ter valores firmemente estabelecidos, significa ter firmeza para enfrentar os desafios e estar ciente das consequências. Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Hábito 3 – Primeiro o mais importante “Primeiro o mais importante” nos leva ao controle do tempo. Um líder efetivo necessita saber organizar seu tempo e suas prioridades. Importância – quão essencial é uma atividade para sua missão e seus valores. Urgência – quão insistentemente precisa da sua atenção. Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Hábito 4 – Mentalidade ganha-ganha Os hábitos 1, 2 e 3 ensinam como trabalhar para desenvolver o caráter, tratam de “vitórias privadas”. A partir do hábito 4 até o hábito 6, o ensino aborda as “vitórias públicas”, como desenvolver a personalidade para ter sucesso trabalhando com outras pessoas. O ganha-ganha tem como base o caráter dos envolvidos, e é disso que trata o hábito 4 quando diz que a vitória de uma pessoa não necessariamente acontece às custas da derrota de outras pessoas; ambas, em qualquer acordo, devem sair beneficiadas. Na tomada de decisão, para que as partes compartilhem da vitória, é necessário que haja: integridade: o valor que damos a nós mesmos com base na moral; maturidade: equilíbrio entre a coragem e a consideração; mentalidade da abundância: paradigma que diz que há o bastante para todos. Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Hábito 5 – Procurar primeiro compreender, depois ser compreendido Compreender implica aprender a mudar o paradigma natural das pessoas, que é primeiro serem compreendidas. Passamos parte da vida aprendendo a comunicação de forma escrita ou falada, mas pouco aprendemos sobre escutar – entender verdadeiramente a outra pessoa desde seu próprio marco de referência. O hábito 5 trata da comunicação efetiva, da escuta empática, que é a chave para uma efetiva comunicação. Covey (2003) utiliza-se de três palavras gregas nesta sequência: ethos, pathos, logos. Ethos é a sua credibilidade emocional ou seu caráter; Pathos é a empatia que você tem comunicando-se com outra pessoa; Logos é a lógica ou a parte pensada da comunicação. Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Hábito 6 – Criar sinergia A boa integração entre pessoas com o mesmo objetivo é chamada de sinergia; porém, mais do que isso, é entender que na sinergia o todo é mais do que a soma das partes. Criar sinergia implica a cooperação criativa do trabalho em equipe. No trabalho em equipe, o respeito entre as pessoas é o ponto forte para gerar a sinergia, as pessoas têm a escuta empática, assim como a mentalidade do ganha-ganha com o objetivo de alcançar os melhores resultados. Segundo Mariotti (2008), em termos práticos, a sinergia é, no início, estimulada pela definição de metas, objetivos e valores a serem compartilhados. Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Hábito 7 – Afinar o instrumento ou autorrenovação A autorrenovação implica cuidar do que é mais importante: você mesmo. Esse é o hábito da busca pelo aperfeiçoamento, pelo progresso nas quatro dimensões da natureza humana: física, espiritual, intelectual e emocional. Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003) Fonte: https://www.kdemy.com.br/cursoonline/7-habitos-de-pessoas-altamente-eficazes/ Segundo Covey (2003), o hábito 6 fala sobre criar sinergia e afirma que a sinergia do todo é mais do que a soma das partes. Qual a importância dessa afirmação para o trabalho em equipe? a) A sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em equipe com união, comprometimento e engajamento. A tendência é que os resultados sejam melhores e até acima do esperado. b) A sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em equipe com desunião. A tendência é que os resultados sejam melhores e até acima do esperado. c) A sinergia trará para o grupo de trabalho a falta de comprometimento. A tendência é que os resultados sejam piores e abaixo do esperado. Interatividade d) A sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em equipe com união, comprometimento e engajamento. A tendência é que os resultados sejam iguais e até abaixo do esperado. e) Falta de sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em equipe com união, comprometimento e engajamento. A tendência é que os resultados sejam melhores e até acima do esperado. Interatividade Segundo Covey (2003), o hábito 6 fala sobre criar sinergia e afirma que a sinergia do todo é mais do que a soma das partes. Qual a importância dessa afirmação para o trabalho em equipe? a) A sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em equipe com união, comprometimento e engajamento. A tendência é que os resultados sejam melhores e até acima do esperado. Resposta BLOOM, B. S. Innocence in education. The School Review, v. 80, n. 3, p. 333-352, 1972. CAMBRIA CONSULTING. Competências de liderança. In: JULIO, C. A.; SILIBI NETO, J. (Org.). Liderança e gestão de pessoas: autores e conceitos imprescindíveis. São Paulo: Publifolha, 2002. COVEY, S. Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes. São Paulo: Editora Nova Cultura, 1998. COVEY, S. Liderança baseada em princípios. São Paulo: Cultrix, 1998. DUBRIN, A.J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Thomson, 2006. KATZ, D. Psicologia social nas organizações. São Paulo: Editora Atlas, 1986. KLEMP, George O. Jr. Competências de liderança. HSM Management, São Paulo, v. 17 nov./dez., 1999. 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