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Slides de Aula I

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Prof. Me. Robson Vieira
UNIDADE I
Liderança:
Atributos e Atribuições
 Liderar é conduzir pessoas rumo a um objetivo. 
 Liderança é a influência que uma pessoa exerce sobre outros indivíduos e sobre 
as atividades dos grupos e equipes.
 Influenciar tem um significado muito próximo ao de poder, pois se refere também à 
habilidade de mudar comportamentos, mas tende a ser uma ação mais sutil e menos direta 
que o exercício do poder. Poder indicar a habilidade de afetar os resultados com maior 
facilidade do que a influência, dizem Lyness e Thompson (apud DUBRIN, 2006).
Liderança − Definição
 As lideranças podem ser representadas de forma autocrática, democrática e liberal.
 Autocrática ou autoritária é a liderança com base no poder de coerção e posição, que 
despende alta quantidade de energia procurando o maior controle possível sobre as ações e 
reações das pessoas. Esse estilo de liderança gera, no ambiente organizacional, pessoas 
passivas e alienadas, porque a sua forma de gerir é impositiva, centralizadora das decisões.
 A liderança democrática é mais comunicativa e seu objetivo é tornar grupos ou equipes 
mais participativos e motivados para atender aos objetivos organizacionais.
 O líder liberal ou laissez-faire, completamente 
descomprometido, deixa a tarefa da tomada de decisão para 
seus funcionários. Exerce baixa influência e não se envolve 
com as atividades diárias.
Liderança − Definição
Fonte: https://www.ignicaodigital.com.br/lideranca-autocratica-democratica-e-
liberal-caracteristicas-vantagens-e-desvantagens/
Liderança − Definição
 Tomador de decisão – é quem faz uma escolha ou opção entre várias alternativas de ação.
 Objetivos – são as pretensões que o tomador de decisão pretende alcançar com suas ações.
 Preferências – são os critérios que o tomador de decisão usa para fazer a sua escolha.
 Estratégia – é o caminho escolhido para melhor atingir o objetivo.
 Situação – são os aspectos ambientais que envolvem 
a decisão.
 Resultado – é a consequência de uma dada estratégia.
Liderança − Definição
 Pessoas consideradas líderes natas têm a oportunidade de exercer capacidades próprias 
conforme suas motivações e preferências e podem desenvolver certas qualidades e 
características de um líder ainda muito cedo.
 Não são todas as pessoas que possuem os atributos necessários para exercer uma 
liderança que surgem como líderes: as pessoas precisam estar motivadas para aceitar 
esse desafio.
Liderança − Competência − Motivação
 Para liderar é necessário que se tenha algumas competências. A competência de uma 
liderança está associada às realizações das pessoas, àquilo que elas produzem.
 Competência vem do verbo latino competere, que indica a ação de aproximar-se, de 
encontrar-se, que resulta em “responder a, corresponder”, que dá lugar ao adjetivo 
competensentris, que vem a ser competente, convincente, diz Tejada (1999, p. 3).
 As definições de competência focam a condição de aplicação adequada de conhecimentos, 
habilidades e destrezas com atitudes e compromissos, bem como com a capacidade 
integral de exercer uma atividade.
 Soto (2002) estabelece competência em três conceitos 
diferentes: competência em si, competência diante dos 
outros e competitividade.
Liderança − Competência 
 Competência em si: grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil 
profissional de cada pessoa.
 Competência diante dos outros: é o exercício pelo qual a competência de uma pessoa 
enfrenta outras competências em disputa por um mesmo benefício.
 Competitividade: conjunto de condições ótimas, derivadas da competência em si 
e da experiência ante os outros para ter êxito na consecução dos objetivos.
 Segundo Soto (2002), a competitividade é uma questão de 
sobrevivência, é a forma de aprender e crescer para enfrentar 
o ambiente e os desafios com êxito, dentro de um processo 
de mudança, desenvolvimento e melhoria contínua.
Liderança − Competência 
 A competitividade não implica uma luta entre as partes, pois seus principais valores estão em 
“o que fazer” para a consecução da produtividade e serviço visando à satisfação do cliente, 
da sociedade e da própria empresa, diz Soto (2002).
Liderança − Competitividade
Ausência
Problema
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
Comportamentos
Realizações
Resultados
Fonte: Adaptado de: Fleury & Fleury, 2001; e Dutra, 2004.
INSUMOS DESEMPENHO
Valor 
econômico
Valor social
 Conhecimento (saber o quê): os domínios do conhecimento são constituídos de três 
partes: o cognitivo, o afetivo e o psicomotor. “O domínio cognitivo inclui os objetivos 
vinculados à memória ou recognição e ao desenvolvimento de capacidades e habilidades 
intelectuais”. O segundo domínio envolve os objetivos que descrevem mudanças de 
interesse, atitudes e valores, o desenvolvimento de análise e ajustamento adequados. 
O terceiro se refere à área das habilidades manipulativas ou motoras (BLOOM 
et al.,1972, p. 7).
 Takeuchi e Nonaka (1997, p. 7) citam dois tipos de 
conhecimento, o tácito e o explícito. O tácito e “altamente 
pessoal é difícil de formalizar, o que dificulta sua transmissão e 
compartilhamento com outros [...] estando enraizado na ação e 
experiência do indivíduo, bem como em suas emoções, valores 
ou ideias”. O conhecimento tácito pode ser segmentado em 
duas extensões: elementos cognitivos e elementos técnicos.
Liderança − Conhecimento
 Os elementos cognitivos estão centrados em “modelos mentais” – esquemas, paradigmas, 
perspectivas, crenças e pontos de vista –, isto é, são referências pessoais que o indivíduo 
cria sobre o mundo para estabelecer e manipular analogias que o levem a compreender a 
realidade. Nos elementos técnicos do conhecimento implícito, por sua vez, estão inclusos 
know-how concreto, técnicas e habilidades.
 O conhecimento explícito é transmitido em linguagem formal, sistemática, e é facilmente 
processado por um computador, transmitido eletronicamente ou armazenado em bancos de 
dados. Podem ser distintos o conhecimento do indivíduo, do grupo, da organização e da rede 
de organizações interagentes.
Liderança − Conhecimento
Qual a importância da competência para que um líder possa comandar uma equipe?
a) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação 
quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional 
do líder.
b) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação 
quanto ao grau de preparação prática que constitui o perfil profissional do líder.
c) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação 
quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil inicial de 
carreira do líder.
d) A competência não trará a confiança necessária para 
os liderados através da observação quanto ao grau de 
preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil 
profissional do líder.
e) A competência trará a confiança necessária para os liderados 
através da execução quanto ao grau de preparação teórica, 
técnica e moral que constitui o perfil profissional do líder.
Interatividade
Qual a importância da competência para que um líder possa comandar uma equipe?
a) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação 
quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil profissional 
do líder.
b) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação 
quanto ao grau de preparação prática que constitui o perfil profissional do líder.
c) A competência trará a confiança necessária para os liderados através da observação 
quanto ao grau de preparação teórica, técnica e moral que constitui o perfil inicial de 
carreira do líder.
d) A competência não trará a confiança necessária para 
os liderados através da observação quanto ao grau de 
preparaçãoteórica, técnica e moral que constitui o perfil 
profissional do líder.
e) A competência trará a confiança necessária para os liderados 
através da execução quanto ao grau de preparação teórica, 
técnica e moral que constitui o perfil profissional do líder.
Resposta
Para Morin (1999, p. 21), o conhecimento é:
 uma competência (aptidão para produzir conhecimentos);
 uma atividade cognitiva (cognição), realizando-se em função da competência;
 um saber (resultante dessas atividades).
 Os estímulos ou eventos acionam as crenças, que provocam os pensamentos, e estes 
provocam as sensações e as emoções responsáveis pela definição dos comportamentos.
Liderança − Conhecimento
 O que define as respostas de uma pessoa, o que orienta as tomadas de decisão não é o 
estímulo ou a consequência desse estímulo, mas sim a forma pela qual a pessoa avalia os 
fatos, a forma pela qual o estímulo é interpretado.
 As distorções cognitivas são interpretações equivocadas (incongruentes) que podem se 
dar por meio dos erros de interpretação, por meio das atribuições de significados errados 
ou diferentes dos adequados àquela sociedade.
 Há dois níveis de significado: público e privado.
 Significado público tem conceito generalizado sobre a realidade. Por exemplo: o que é água. 
O significado de água é universal e objetivo.
 Significado privado é de domínio pessoal, de maneira que 
o conceito passa pela avaliação pessoal de acordo com a 
atribuição do significado e das crenças de cada indivíduo 
ou sobre sua realidade; é subjetivo.
Liderança − Teoria cognitiva
 A habilidade pode ser uma aptidão natural do indivíduo ou desenvolvida. Katz (1986) utiliza o 
termo habilitação como sinônimo de habilidade e o conceitua do seguinte modo: “o termo 
habilitação implica a capacidade que pode ser desenvolvida, e não necessariamente inata, 
que se manifesta no desempenho, e não apenas em potencial”.
 O autor apresenta três habilitações básicas, direcionadas a um bom desempenho gerencial:
 Habilitação técnica: consiste na compreensão e proficiência num determinado tipo de 
atividade, especialmente naquela que envolva métodos, processos e procedimentos 
ou técnicas.
 Habilitação humana: é a facilidade para trabalhar como 
integrante de um grupo e de realizar um esforço conjunto 
com os demais componentes na equipe.
 Habilitação conceitual: é a forma pela qual se compreende 
o sentido em que os negócios devem desenvolver-se, os 
objetivos e políticas da empresa etc., e se reage a eles.
Liderança − Habilidade
A atitude (querer fazer): representa uma predisposição das pessoas para um objeto, uma 
situação ou uma pessoa que condiciona sua atuação ou conduta para isso. As atitudes 
representam uma forma de expressão dos sentimentos internos das pessoas, refletindo sua 
posição favorável, desfavorável ou indiferente perante o objeto, a situação ou a pessoa. As 
atitudes são constituídas de três componentes:
 Cognitivo, afetivo e de ação (ORTEGA, 1997). Atitude é uma predisposição de reação que 
exerce influência diante da resposta de uma pessoa a outra, a uma coisa, a uma ideia ou a 
uma situação (DUBRIN, 2006, p. 63).
Liderança − Atitude
Liderança − Conhecimento
Fonte: http://proatividademercado.com.br/site/blog/page/6/
 Segundo Santos (2001), competência é o elo entre conhecimento e estratégia, 
é a capacidade de gerar resultados observáveis. Está relacionada à prática, 
ou seja, a colocar em prática aquilo que se sabe em um determinado contexto.
 A aprendizagem é um processo no qual as pessoas adquirem um conhecimento derivado 
de experiência, treino ou prática, que conduz a um comportamento repetitivo 
(ORTEGA,1997, p.62). 
Liderança − Conhecimento
Um dos principais desafios para a liderança ao longo dos últimos anos tem sido a temática 
da delegação, sendo essa a principal forma de aumentar a maturidade e autonomia na equipe. 
Assinale a alternativa que corrobora a postura do líder com a sua equipe para que o processo 
de delegação possa funcionar e os resultados desejados possam ser alcançados. 
a) O líder tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por 
resultados deve ser constante, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme 
planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados).
b) O líder tem a missão de motivar a sua equipe às vezes. Porém, a cobrança por resultados 
deve ser constante, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme 
planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados).
c) O líder tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. 
Porém, a cobrança por resultados não deve ser contínua, de 
acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme 
planejamento. Podemos citar a meritocracia 
(objetivos alcançados).
Interatividade
d) O líder não tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por 
resultados deve ser constante, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme 
planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados).
e) O líder tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por 
resultados deve ser constante, independentemente dos resultados obtidos e desalinhados 
com o planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados).
Interatividade
Um dos principais desafios para a liderança ao longo dos últimos anos tem sido a temática da 
delegação, sendo essa a principal forma de aumentar a maturidade e autonomia na equipe. 
Assinale a alternativa que corrobora a postura do líder com a sua equipe para que o processo 
de delegação possa funcionar e os resultados desejados possam ser alcançados. 
a) O líder tem a missão de motivar a sua equipe continuamente. Porém, a cobrança por 
resultados deve ser constante, de acordo com os resultados obtidos e alinhados conforme 
planejamento. Podemos citar a meritocracia (objetivos alcançados).
Resposta
 Competência é colocar em prática o que sabemos em determinado contexto, geralmente 
marcado por relações de trabalho, cultura da empresa, imprevistos, limitações de tempo, de 
recursos etc. Portanto, podemos falar de competência nessa abordagem apenas quando há 
competência para a ação, o que se traduz em saber ser e saber mobilizar conhecimentos em 
diferentes contextos.
 Nisembaum (2000) entende que as competências individuais 
devem levar em conta as mudanças nos locais de trabalho 
e as necessidades da indústria, de maneira que a competência 
específica inclua a capacidade de aplicar habilidades, 
conhecimentos e comportamentos em situações novas e em 
mudanças no processo de trabalho, e não apenas nas tarefas 
desempenhadas no momento.
Liderança − Competências
Competência profissional
 É a competência que consiste em construir uma interpretação dos resultados a serem 
produzidos para o cliente a partir do que ele mesmo propõe, mas também a partir de 
informações que espelham outras perspectivas. Interpretar e atribuir um significado a 
enunciados linguísticos (NISEMBAUM, 2000).
Liderança − Competências
Fonte: https://www.rhportal.com.br/
 Adaptação é uma habilidade das pessoas para um bom desenvolvimento pessoal e 
profissional. Aprendemos a flexibilizar nossas decisões por meio de uma revisão do 
conhecimento atual, tendo como parâmetro o conhecimento anterior, o que chamamos 
de flexibilidade cognitiva.
 Flexibilidade cognitiva é a capacidade que as pessoas têm para reestruturar o 
conhecimento já existente, fazendo uso de uma diversidade de estratégias 
no momento da tomada de decisão.
 Segundo Nisembaum (2000), competência refere-se às tarefas 
profissionais e sociais, estando ligada à descrição do conteúdo 
funcional de cada categoria e às normas de atuação 
profissional. Desenvolve-se para enfrentar a improvisação 
e é relevante na colocação do talento pessoal na resolução 
dos problemas.
Liderança − Competências
 Competências por atributo,segundo Moreira (2011), são as habilidades que dizem respeito 
às aptidões e são a base do processo de performance. Referem-se aos aspectos potenciais 
da ação. Os atributos são a base do processo de performance. São eles que possibilitam a 
ação. As competências técnicas, porém, referem-se ao substrato técnico que detém o 
profissional e lhe permite fácil trânsito nas necessidades da função.
 Conjunto de habilidades é o que chamaremos de atributos.
 Ter habilidade para desenvolver uma tarefa não significa dizer 
que essa pessoa é competente.
Liderança − Competências
 Os atributos de um líder são o conjunto das qualidades e habilidades que este possui e que 
devem igualar ou suplantar as características necessárias para que realize suas tarefas. São 
características próprias que o líder desenvolve para cumprir as funções no cargo 
de liderança.
 Um estudo realizado pela Cambria Consulting, com 62 modelos 
de competências de liderança de grandes empresas mundiais, 
revelou 30 atributos e 30 práticas usados para codificar as 
competências de liderança de todos os modelos e lançá-las em 
uma base de dados comum. O estudo da Cambria Consulting 
foi descrito com exclusividade para a HSM Management por 
George O. Klemp Jr., fundador da Cambria Consulting, 
conforme veremos a seguir.
Liderança – Atributos 
Atributos de liderança, conforme sugerido por Klemp Jr. (1999):
 QI (capacidade mental): a liderança eficaz exige um alto grau de inteligência para gerenciar 
as complexidades inerentes a um papel executivo. Exemplo: capacidade de compreender 
conceitos, capacidade de análise, pensamento estratégico e habilidade de fazer julgamentos 
rápidos em situações ambíguas ou novas.
 IE (inteligência emocional): os líderes eficazes têm a 
percepção não só das próprias emoções − pontos fortes e 
fracos – como também das dos outros, o que os capacita a 
entender suas reações; eles estão em contato com a moral 
e o clima no ambiente de trabalho e estão cientes da dinâmica 
interpessoal e da política operacional entre as pessoas e 
toda a organização.
Liderança – Atributos 
 Conhecimento (conhecimentos técnicos e do negócio): são aspectos imprescindíveis 
da liderança ter um bom know-how da área de atuação e uma ampla visão de como operar 
o negócio.
 Conhecimentos de assuntos financeiros, técnicos ou funcionais são fundamentais.
 Crescimento (desenvolvimento pessoal): líderes eficientes 
são curiosos e ávidos de conhecimentos, querem defrontar 
novas situações e aprender. Eles possuem mente flexível e 
estão sempre dispostos a levar em consideração pontos de 
vista diferentes. Enxergam o erro como oportunidade 
de aprendizagem.
 Ego (ego saudável): são autoconfiantes e decididos. Seu ego 
tem de ser saudável, de forma que admitam quando estão 
errados e se cerquem de pessoas capazes sem se 
sentirem ameaçados.
Liderança – Atributos
O que é essencial o líder entender e compreender dos seus liderados?
a) É essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e compreender que pessoas 
diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente.
b) Não é essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e compreender que 
pessoas diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente.
c) É essencial aprender a reconhecer a igualdade das pessoas e compreender que pessoas 
iguais precisam ser dirigidas de modo diferente.
d) É essencial aprender a reconhecer a igualdade das pessoas e 
compreender que pessoas iguais precisam ser dirigidas de 
modo igual. 
e) É essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas 
e não compreender que pessoas diferentes precisam ser 
dirigidas de modo diferente.
Interatividade
O que é essencial o líder entender e compreender dos seus liderados?
a) É essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e compreender que pessoas 
diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente.
b) Não é essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas e compreender que 
pessoas diferentes precisam ser dirigidas de modo diferente.
c) É essencial aprender a reconhecer a igualdade das pessoas e compreender que pessoas 
iguais precisam ser dirigidas de modo diferente.
d) É essencial aprender a reconhecer a igualdade das pessoas e 
compreender que pessoas iguais precisam ser dirigidas de 
modo igual. 
e) É essencial aprender a reconhecer as diferenças das pessoas 
e não compreender que pessoas diferentes precisam ser 
dirigidas de modo diferente.
Resposta
 “A insatisfação gera abertura para novos modelos de vida pessoal, nos quais elementos 
comuns de humildade e sacrifício pessoal levem à mudança total, baseada em princípios” 
(Stephen Covey).
 A liderança, sob o ponto de vista de Covey (1998), só terá sucesso se for baseada em 
princípios, em leis naturais. Essa abordagem conduz a um novo paradigma ao discutir a vida 
das pessoas e a liderança que elas exercem nas organizações e sobre outras pessoas, 
baseadas em princípios invioláveis e leis naturais na dimensão humana.
 A percepção é um processo pelo qual um indivíduo recebe um 
conjunto de estímulos por meio dos sentidos, os seleciona, os 
compara e os interpreta convenientemente. Segundo Klemp 
(1999, p. 13), percepção é “o processo pelo qual um indivíduo 
se apercebe do mundo que o rodeia”.
Liderança baseada em princípios
 A liderança baseada em princípios considera os seguintes requisitos: imparcialidade, 
presteza, igualdade, justiça, integridade, honestidade e confiança.
Líderes baseados em princípios, segundo Covey (1998), possuem as seguintes características:
 Estão continuamente aprendendo;
 Estão voltados para o serviço;
 Irradiam energia positiva;
 Acreditam nas outras pessoas;
 Sua vida é equilibrada.
Liderança baseada em princípios
 Pensam em termos contínuos, têm prioridades e hierarquias, mas mantêm princípios 
absolutos. Suas ações são proporcionais à situação, ponderadas, temperadas, 
moderadas, sábias.
 Vivem sensatamente no presente, planejam cuidadosamente o futuro e adaptam-se com 
flexibilidade às circunstâncias mutáveis.
 Sentem-se genuinamente felizes com o sucesso dos outros.
 Disponibilidade de correr riscos.
Liderança baseada em princípios
 São sinérgicos. Delegam poderes para obter resultados, uma vez que confiam nas forças 
e capacidades alheias.
 Não se sentem ameaçados pelo fato de outros serem mais fortes em determinados 
aspectos. Em negociações, procuram focalizar os interesses e preocupações das outras 
pessoas, em vez de disputar posições.
 Exercitam-se pela autorrenovação.
 Exercitam sua mente por meio da leitura, da solução criativa 
de problemas, escrevendo ou visualizando.
Liderança baseada em princípios
 Hábito 1 – Ser proativo
 Hábito 2 – Começar com um objetivo em mente
 Hábito 3 – Primeiro o mais importante
 Hábito 4 – Mentalidade ganha-ganha
 Hábito 5 – Procurar primeiro compreender, depois ser compreendido
 Hábito 6 – Criar sinergia
 Hábito 7 – Afinar o instrumento ou autorrenovação.
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Hábito 1 – Ser proativo
 Ser proativo é tomar a responsabilidade por sua própria vida – exercitar a habilidade de 
selecionar sua resposta a qualquer estímulo. Para tanto, é necessário comportar-se segundo 
sua decisão consciente, baseado nos seus valores, e não nas condições nas quais se 
encontra nem na forma como foi criado, nem na sua carga genética. Constitui-se numa 
postura proativa: balizando conhecimentos prévios – saber; habilidades – fazer e atitudes –
querer, utilizada para questionar, avaliar e melhorar e/ou inovar as práticas de gestão e os 
respectivos padrões de trabalho.
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Hábito 2 – Começar com um objetivo em mente
 Começar com um objetivo em mente é um hábito de liderança pessoal. Covey (2003) 
entende que todas as coisas são criadas duas vezes: na construção de uma casa, antes de 
começar a construção,desenha-se um plano (a primeira criação). Após isso, constrói-se a 
casa (a segunda criação). Nos negócios funciona igualmente: primeiro você define o que 
deseja conseguir, depois desenha todas as partes do negócio para conseguir o objetivo.
 Ter um objetivo em mente é ter valores firmemente estabelecidos, significa ter firmeza para 
enfrentar os desafios e estar ciente das consequências.
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Hábito 3 – Primeiro o mais importante
 “Primeiro o mais importante” nos leva ao controle do tempo. Um líder efetivo necessita saber 
organizar seu tempo e suas prioridades.
 Importância – quão essencial é uma atividade para sua missão e seus valores.
 Urgência – quão insistentemente precisa da sua atenção.
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Hábito 4 – Mentalidade ganha-ganha
 Os hábitos 1, 2 e 3 ensinam como trabalhar para desenvolver o caráter, tratam de “vitórias 
privadas”. A partir do hábito 4 até o hábito 6, o ensino aborda as “vitórias públicas”, como 
desenvolver a personalidade para ter sucesso trabalhando com outras pessoas.
 O ganha-ganha tem como base o caráter dos envolvidos, e é disso que trata o hábito 4 
quando diz que a vitória de uma pessoa não necessariamente acontece às custas da derrota 
de outras pessoas; ambas, em qualquer acordo, devem sair beneficiadas.
Na tomada de decisão, para que as partes compartilhem da vitória, é necessário que haja:
 integridade: o valor que damos a nós mesmos com base 
na moral;
 maturidade: equilíbrio entre a coragem e a consideração;
 mentalidade da abundância: paradigma que diz que há 
o bastante para todos.
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Hábito 5 – Procurar primeiro compreender, depois ser compreendido
 Compreender implica aprender a mudar o paradigma natural das pessoas, que é primeiro 
serem compreendidas. Passamos parte da vida aprendendo a comunicação de forma escrita 
ou falada, mas pouco aprendemos sobre escutar – entender verdadeiramente a outra pessoa 
desde seu próprio marco de referência. O hábito 5 trata da comunicação efetiva, da escuta 
empática, que é a chave para uma efetiva comunicação.
 Covey (2003) utiliza-se de três palavras gregas nesta sequência: ethos, pathos, logos.
 Ethos é a sua credibilidade emocional ou seu caráter;
 Pathos é a empatia que você tem comunicando-se com outra pessoa;
 Logos é a lógica ou a parte pensada da comunicação.
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Hábito 6 – Criar sinergia
 A boa integração entre pessoas com o mesmo objetivo é chamada de sinergia; porém, 
mais do que isso, é entender que na sinergia o todo é mais do que a soma das partes.
 Criar sinergia implica a cooperação criativa do trabalho em equipe. No trabalho em equipe, 
o respeito entre as pessoas é o ponto forte para gerar a sinergia, as pessoas têm a escuta 
empática, assim como a mentalidade do ganha-ganha com o objetivo de alcançar os 
melhores resultados.
 Segundo Mariotti (2008), em termos práticos, a sinergia é, no 
início, estimulada pela definição de metas, objetivos e valores a 
serem compartilhados.
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Hábito 7 – Afinar o instrumento ou autorrenovação
 A autorrenovação implica cuidar do que é mais importante: você mesmo. Esse é o hábito da 
busca pelo aperfeiçoamento, pelo progresso nas quatro dimensões da natureza humana: 
física, espiritual, intelectual e emocional.
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Liderança baseada em sete hábitos de Covey (2003)
Fonte: https://www.kdemy.com.br/cursoonline/7-habitos-de-pessoas-altamente-eficazes/
Segundo Covey (2003), o hábito 6 fala sobre criar sinergia e afirma que a sinergia do todo 
é mais do que a soma das partes. Qual a importância dessa afirmação para o trabalho 
em equipe?
a) A sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em 
equipe com união, comprometimento e engajamento. A tendência é que os resultados 
sejam melhores e até acima do esperado.
b) A sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em 
equipe com desunião. A tendência é que os resultados sejam melhores e até acima do 
esperado.
c) A sinergia trará para o grupo de trabalho a falta de 
comprometimento. A tendência é que os resultados sejam 
piores e abaixo do esperado.
Interatividade
d) A sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em 
equipe com união, comprometimento e engajamento. A tendência é que os resultados 
sejam iguais e até abaixo do esperado.
e) Falta de sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho 
em equipe com união, comprometimento e engajamento. A tendência é que os resultados 
sejam melhores e até acima do esperado.
Interatividade
Segundo Covey (2003), o hábito 6 fala sobre criar sinergia e afirma que a sinergia do todo 
é mais do que a soma das partes. Qual a importância dessa afirmação para o trabalho 
em equipe?
a) A sinergia trará para o grupo de trabalho a coesão e, por consequência, o trabalho em 
equipe com união, comprometimento e engajamento. A tendência é que os resultados 
sejam melhores e até acima do esperado.
Resposta
BLOOM, B. S. Innocence in education. The School Review, v. 80, n. 3, p. 333-352, 1972.
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Referências
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Referências
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