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Aula 05- P4

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Aula 05- P4 
Estomias
· São orifícios abertos intencionalmente, através de intervenção cirúrgica;
· Comunicam órgãos ocos à superfície corporal dos pacientes;
· Favorece a administração de oxigênio, de alimentos e drenagem de efluentes;
· Podem ser temporárias ou definitivas.
Traqueostomia
· Procedimento cirúrgico que consiste em uma abertura realizada na traqueia, com inserção de uma cânula (tubo), que permitirá a passagem do ar.
· A traqueia é um tubo vertical cilíndrico, cartilaginoso e membranoso, localizado entre a laringe e os brônquios, fortalecido por anéis de cartilagem, que levam o ar inspirado até os pulmões. 
· O tubo de traqueostomia é colocado entre a segunda e terceira cartilagem traqueal
 
Procedimento médico e pode ser necessária nos seguintes casos: 
	• Em alguns tipos de cirurgias de cabeça e pescoço; 
	• Em alguns pacientes com dificuldades para espirar (situação de emergência); 
	• Em pacientes que necessitam de ventilação mecânica por tempo prolongado.
LIMPEZA DE CÂNULA INTERNA (INTERMEDIÁRIO)
As secreções acumuladas dentro da cânula interna precisam ser retiradas através de limpeza frequente (4 vezes ao dia), pois podem formar rolhas ou tampões endurecidos que impedem ou dificultam a passagem do ar pelo tubo 
• A limpeza deve ser feita, se possível, antes da alimentação (para não ocorrer acessos de tosse durante a retirada e colocação da cânula interna); • Lavar mãos antes e depois de realizar os cuidados com a traqueostomia para evitar infecções;
• Usar luvas de procedimentos; 
• O paciente deve estar confortável, na posição sentada ou com a cabeceira da cama bem elevada durante a limpeza;
 • Retire a cânula interna: Algumas cânulas possuem um conector com uma trava giratória, sendo necessário girá-lo para desencaixá-lo da cânula externa;
- Realize a limpeza com água corrente, usando sabão líquido ou degermante e uma pinça e gaze para retirar toda a secreção acumulada, tanto por dentro como por fora; 
• Enxague bem; 
• Não utilize produtos à base de cloro na cânula metálica (hipoclorito de sódio) pois podem danificá-la;
• Seque a cânula interna com gaze; 
• Recoloque-a na cânula externa e gire o conector até travar (caso possua trava giratória).
TROCA DO CURATIVO
Finalidade:
· Para prevenir danos à pele e infecções.
• Lave bem as mãos;
• Se o paciente estiver se alimentando por sonda, deve suspender a dieta por 1h;
• O paciente deve estar confortável, na posição sentada ou com a cabeceira da cama elevada (70°); 
- Usar luvas de procedimentos; abrir material de curativo (conforme descrito na aula de Feridas);
• Higienize a pele próxima à abertura da traqueostomia, atrás e ao redor da placa de fixação, usando gaze umedecida em SF 0,9%, sem deixar que ela escorra para dentro do estoma, retirando toda a sujidade; 
• Limpe da mesma maneira a placa de fixação, com cuidado para não deslocar a cânula.
- Seque bem toda a pele, atrás e ao redor da placa, com gaze; 
• Para proteger a pele, coloque um curativo para traqueostomia* ou compressas de gaze dobradas, embaixo da placa de fixação. 
OBS.: Nunca corte as compressas de gaze para fazer o curativo, pois os pequenos fios que se soltam podem entrar na traqueia e pulmões, causando tosse e irritações;
• Não utilize tecidos que possam soltar bolinhas ou fiapos próximos à traqueostomia; 
• Não utilize substâncias em spray ou em pó perto da traqueostomia; 
• É importante realizar a higiene da boca, mantendo-a sempre limpa.
Estomas urinários
As urostomias podem ser:
· Ureterostomia (a partir do ureter);
· Pielostomia (a partir da pelve);
· Cistostomia A partir da bexiga).
 
São aberturas cirúrgicas realizadas para construção de um novo trajeto urinário localizado no abdômen para saída de urina. A urina sai continuamente, ou seja, sem interrupção.
Dispositivos coletores
Esofagostomia
· Desviar as secreções salivares impedindo a aspiração;
· Local difícil de adaptar equipamento coletor;
· Bastante umidade;
· Sujeito à infecção fúngica.
Gastrostomia
· Descomprimir e alimentar
· Doenças neurológicas 
· Incapacidade de alimentar 
· Atresia ou estonose de esôfago 
· Risco de aspiração
 
Jejunostomia
· Para alimentação quando não é possível que essa seja feita pela boca ou por uma gastrostomia;
Cuidados com a gastrostomia e jejunostomia
· Higienizar as mãos antes e depois da manipulação; 
· Higienizar a área periestoma de 02 a 03 vezes ao dia ou quando houver necessidade;
· Manter seca a área ao redor do estoma;
· Trocar a gaze que protege a pele do estoma;
· Não utilizar óleos ao redor do orifício, pois pode facilitar a saída do dispositivo; 
· Manter cabeceira elevada sempre no momento que estiver administrando alimentação, água ou medicação, para não provocar enjoos e vômitos;
· Após o término da administração, deixar o paciente com decubito elevado por aproximadamente 40 minutos;
· Se houver programação de exames nos quais seja necessário abaixar o decúbito do paciente a infusão dieta deve ser interrompida 1h antes;
· O mesmo deve ser feito antes do banho no leito.
· Em caso de enjoos e vômitos suspender a administração da dieta;
· Após a administração de alimentação e medicação realizar uma lavagem com 20 ml de água em jato utilizando a seringa;
· Se houver vários medicamentos a serem administrados através da gastro ou da jejuno, é necessário realizar um flush de 20ml de água entre cada administração;
· Em caso de dificuldade na passagem da alimentação ou medicação, utilizar água em jato com o auxílio de uma seringa;
· Observar presença de Granuloma no orifício (Granuloma é uma inflamação do tecido no nosso organismo); 
· Em caso de escape do dispositivo de Gastrostomia do orifício, realizar higiene com água fria, manter o paciente deitado de barriga para cima e avisar o médico responsável;
Exemplo de granuloma
Dispositivos para gastrostomia e jejunostomia
Estomas intestinais
· Jejunostomia;
· Ileostomia;
· Colonostomia.
Estomas intestinais: características dos efluentes
Ileostomia
· Para tratamento de colite ulcerosa em casos de doença de Crohn (enterite regional) e no carcinoma de cólon;
· Drena, constantemente, o conteúdo líquido intestinal, bastante irritativo a mucosa peri estoma;
· Secreção drenada bastante fluidificada caracteriza dessa forma devido a não absorção de líquidos que seriam absorvidos no intestino grosso;
· A absorção de gordura e de vitamina B pode se apresentar reduzida.
· Perdas de sódio e potássio são aumentadas.
· Deve ser protuso, entre 2,5 a 4 cm do plano da parede abdominal;
· Prevenção de lesão da pele causada pelo efluente;
· Evita retração posterior;
· Favorece drenagem do efluente no dispositivo coletor;
· Volume de drenagem dos efluentes: está relacionado com os alimentos ingeridos (500 a 800 ml / dia);
· Os gases e cheiros são reduzidos;
· Característica das fezes: líquidas / semi-líquidas, de cor castanho esverdeadas;
· Elimina grande quantidade de eletrólitos e enzimas, devido a diminuição de absorção pelo trato digestivo;
· PH muito alcalino: CORROSIVO.
Complicações
· Separação mucocutânea (entre pele e estoma) Isquemia do estoma
· Estenose ou constrição do estoma Prolapso do estoma
· Hérnia periostomal
· Ruptura cutânea periostomal (ação corrosiva das fezes, reação alérgica aos produtos).
Colostomias
A. Colostomia de Sigmóide (fezes sólidas)
B. Colostomia Descendente (fezes semimacias)
C. Colostomia Transversa (fezes macias)
D. Colostomia Ascendente (fezes líquidas
· Abertura criada por meio cirúrgico entre o colón e a parede abdominal, para permitir a eliminação fecal;
· Pode ser em qualquer segmento do intestino grosso (colón);
· Indicações: Câncer retal, desvio fecal para o câncer irressecável; proteger anatomose; tratamento de doenças intestinais; trauma etc.
· Realizada quando a porção inferior do intestino grosso (reto ou o ânus) são incapazes de funcionar adequadamente;
· Ou necessitam de descanso.
· Drenagem de fezes do intestino grosso (cólon);
· Realizada após a ressecção do cólon danificado;
· É feita uma incisão no abdome e o cólon danificado é removido.· O extremo proximal do cólon saudável é trazido até a pele da parede abdominal, onde é preso com suturas no lugar;
· Uma bolsa de drenagem adesiva é colocada em volta da abertura;
· A incisão abdominal é então fechada.
	
· Mais de 90% dos procedimentos de colostomia são bem sucedidos.
· Há uma dor considerável após a cirurgia (à medida que o ânus se comprime e relaxa);
· Existem medicamentos que aliviam o sintoma;
· Para evitar o esforço, são utilizados emolientes fecais;
· Dependendo do processo da doença a ser tratada, a colostomia pode ser revertida; o cólon é reconectado em uma segunda operação, dentro de semanas ou
· Dependendo do processo da doença a ser tratada, a colostomia pode ser revertida; 
· o cólon é reconectado em uma segunda operação, dentro de semanas ou meses após a primeira operação
Como avaliar um estoma?
· Cor: róseo avermelhada;
· Brilhante;
· Umido;
· Formato (arredondado, ovalado); 
· Tamanho; 
· Protrusão;
· Integridade da mucosa;
· Presença de sangramento;
· Eliminação dos efluentes;
· Avaliar a pele ao redor.
Cuidados de enfermagem com o estoma 
· Medir o estoma;
· Recortar a base de resina do dispositivo;
· Aplicar produto barreira/protetor para pele;
· Manter a pele periestoma integra, limpa e seca;
· Esvaziar o dispositivo quando estiver com 1/3 da capacidade;
· Trocar antes que ocorra vazamento;
· Fazer a limpeza com água e sabão;
· Estimular o autocuidado.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
· Orientações sobre o procedimento;
· Assinatura dos consentimentos cirúrgicos;
· Verificar se foi realizada a marcação do local da cirurgia;
· Manter hidratação;
· Dieta rica em calorias e pobre em resíduos.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
· Monitorar coloração do estoma: Normal
· Sombreado: vermelho-escuro (isquemia)
· Necrótico: acastanhado ou negro Quantidade e coloração do débito Observar distensão abdominal
· Cuidados com a limpeza e troca da bolsa Orientações para a alta (autocuidado).
Barreiras de Proteção
· CREME: Indicado para prevenção de irritações cutâneas, com ação hidrofóbica. Deve ser usada ao redor do estoma e em toda área de fixação da bolsa, criando uma barreira protetora.
· PELÍCULAS: São constituídas de resina alcoólica, que depois de seca se transforma em um filme transparente.
· Funcionam isolando a pele do contato direto com os efluentes oriundos do estoma. Dessa forma, ajudam a prevenir lesões na pele periestomal. 
· PROTETOR CUTÂNEO SPRAY: Aplicada à pele, forma uma película protetora incolor e transparente, tornando-se uma barreira contra fluídos corpóreos, advindos de estomias, como também de fístulas e lesões cutâneas provocadas por trocas frequentes de curativos e/ou bolsas coletoras (produtos adesivos);
· PASTAS: 
· Promovem o nivelamento das pregas e irregularidades cutâneas em regiões periestomais ou de fístulas; 
· Auxiliam na fixação da bolsa coletora, reduzem as infiltrações e aumentam a vida útil das bolsas coletoras; 
· Não deve ser usada em pele que apresentar feridas, uma vez que contém álcool e provoca dor. 
· PÓ:
· Indicado para pele peritestomal macerada;
· Absorve a umidade da pele periestomal escoriada e úmida, reduz o risco de irritação cutânea por prevenir a infiltração do efluente, promovendo uma camada protetora; 
· Deve ser aplicado na pele ao redor do estoma. A pele deve estar limpa e seca (como se fosse aplicar uma camada de pó de maquiagem). 
· PLACA DE BARREIRA CUTÂNEA
· Indicada para manutenção da pele seca. Deve ser aplicada ao redor do estoma; 
· apresenta propriedade absorvente e hidrofóbica; 
· podem ser usadas para preencher ou vedar contornos irregulares de pele próximos ao estoma para criar uma superfície mais plana e ajudar a impedir que o efluente fique sob a barreira de pele.
· POLÍMEROS DE ACRÍLICO: Cápsulas colocadas dentro da bolsa e atuam transformando o líquido em gel semi-sólido, facilitam o esvaziamento e reduzem o risco de infiltração e descolamento da base.
· CINTO DE SUSTENTAÇÃO 
· Ajudam na fixação das bolsas coletoras, são compatíveis com os sistemas de 1 e 2 peças e aumentam a segurança na fixação e durabilidade da bolsa coletora.
· FILTRO DE CARVÃO ATIVADO
 Retiram os gases retidos nas bolsas coletoras, reduz o seu volume e a possibilidade de ocorrências desagradáveis 
Reconstrução do trânsito intestinal ou Anastomoses intestinais
· As anastomoses intestinais são suturas realizadas entre dois segmentos intestinais com o fim de reconstituir o trânsito intestinal regular;
· Como uma anastomose intestinal é uma emenda entre dois segmentos do tubo digestivo, ao descrevê-la citamos primeiramente o segmento proximal e depois o distal, por exemplo: gastro-êntero anastomose, anastomose íleo-cólica ou colorretal. 
· A reconstrução de trânsito intestinal é procedimento realizado eletivamente;
· Não é isento de complicações;
· Alto grau de morbimortalidade;
· As ileostomias em alça e as colostomias sigmoideanas têm índices de reversão significativamente maiores, sendo as primeiras cinco vezes mais prováveis ​​de serem revertidas
· Ao se realizar uma anastomose intestinal, são pré-requisitos essenciais: 
· Vascularização (irrigação sangüínea) em boas condições na linha de sutura, não pode estar isquêmica. 
· Não haja tensão na linha de sutura;
· Boas condições sistêmicas do paciente (não estar em choque hipovolêmico, anêmico ou desnutrido).
· Sutura entre as duas bocas terminais do segmento ressecado: anastomose términoterminal;
· Entre as bordas laterais dessas extremidades: como anastomose látero-lateral; 
· Boca terminal é do lado proximal e de outro lado é a borda lateral: anastomose término-lateral, se oposto, será anastomose látero-terminal 
· Complicações e Riscos: 
· Fístulas (abertura da emenda e extravasamento de conteúdo fecal para fora ou para dentro da cavidade abdominal);
· obstruções (fechamento da área da emenda causando dificuldade parcial ou total da passagem do conteúdo fecal), havendo necessidade de refazer a cirurgia;
· Má cicatrização;
· Infecção;
· Tromboembolismo;
Cuidados de enfermagem:
· Avaliar o paciente (exame físico e sinais vitais);
· Avaliar e tratar presença de dor;
· Avaliar aceitação da dieta;
· Avaliar as características das eliminações intestinais;
· Orientar repouso relativo com progressão para mobilização;
· Orientar mobilização para prevenção de TEV;
· Estimular exercícios respiratórios;
· Avaliar a ferida operatória;
· Checar exames laboratoriais (infecção?);
· Auxiliar na higiene e conforto;

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