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1TRABALHO SABÃO SÓLIDO QUÍMICA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS – UNIGRAN 
 
 
 
 
 
 
SABÃO SÓLIDO CASEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS/MS 
 2020 
ALYSON MENDES DA SILVA (RGM)301.1743 
ANDERSON VITOR EBENRITTER (RGM)301.1758 
DOUGLAS SOUZA COSTA (RGM)301.1784 
LEONARDO CAPUA TARGINO DA SILVA (RGM)301.1737 
MURILO PALOMBO (RGM)301.1717 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho Apresentado na disciplina de Química 
Analítica, sob orientação da Professora Doutora 
Célia F. Menrgati. Como requisito da disciplina 
em curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS/MS 
 2020 
Introdução 
Conceitos do sabão caseiro 
 
O sabão é um produto biodegradável, o que significa que é uma substância que pode 
ser degradada pela natureza. É possível que essa degradação das moléculas formadoras do 
sabão muitas vezes é confundida como o fato do produto ser poluente ou não. Ser 
biodegradável não indica que o produto não causa danos ao ecossistema, mas sim, que o 
mesmo é decomposto por micro-organismos (geralmente bactérias aeróbicas), aos quais serve 
de alimento, com facilidade e num curto espaço de tempo. 
O sabão pode tornar-se um poluidor, basta observar que após a utilização o 
eliminamos na água, junto com a sujeira. Essa mistura vai para o esgoto e, como é muito 
comum, este, acaba desaguando diretamente nos rios, lagos ou oceanos, sem prévio 
tratamento. É nesse meio que a mistura sabão-sujidades pode tornar-se poluidora. Este fato 
gera a eutrofização das águas, isto é, torna-as férteis ao aumento de culturas bacterianas. 
Vários micro-organismos, patológicos ou não, alimentam-se da mistura de sabão e matéria 
orgânica. Se ocorrer abundância desses organismos necessitam de oxigênio para sobreviver, 
acabam reduzindo a quantidade do mesmo que está dissolvida em água, e que, 
consequentemente, leva os micro-organismos aeróbicos à morte. A partir desse momento, a 
degradação é realizada, com maior intensidade, por bactérias anaeróbicas que, ao invés de 
produzirem CO2 (dióxido de carbono) e H2O (água) como produtos finais, formarão CH4 
(metano), H2S (ácido sulfídrico) e NH3 (amônia), que são mais tóxicos e prejudiciais ao meio 
ambiente.Outra forma pela qual o sabão contribui para o aumento da poluição ocorre quando 
há formação exagerada de espumas nas superfície dos lagos e rios. 
A camada de espuma encobre a superfície, impedindo a penetração dos raios solares e 
a interação da atmosfera com a água. Esta obstrução é mais evidente em rios cuja vazão é 
pequena e as águas, agitadas. Nesses casos, leva plantas aquáticas e peixes à morte. Este fato, 
além de prejudicial à natureza, torna mais difícil e dispendioso o tratamento da água para 
consumo humano. Por sorte o sabão é suficientemente biodegradável para que este fato não 
ocorra somente por sua utilização. Atualmente os maiores causadores deste tipo de poluição 
são os detergentes não-biodegradáveis, evitando, assim, esse tipo de poluição. 
 
SABÃO E A QUÍMICA 
Tanto sabões como detergente pertencem ao mesmo grupo de substâncias químicas – 
os tenso ativo. 
Um tenso ativo é uma substância capaz de reduzir a tensão superficial de um líquido 
devido a realização de interações intermoleculares entre as moléculas do líquido e as do tenso 
ativo. Estas interações reduzem a tensão superficial do líquido, pois são de natureza diferente 
das interações entre moléculas do líquido. 
Tenso ativos aniônicos: possuem, como grupo hidrófilos, um radical com carga 
negativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DO SABÃO 
 
O sabão é uma substância obtida pela reação de gordura ou óleos com hidróxido de 
sódio ou de potássio. O produto desta reação é um sal (reação de um ácido com uma base). 
Sabe-se que os sais são substâncias que possuem, pelo menos, uma ligação com caráter 
tipicamente iônico. As ligações iônicas são caracterizadas quando os elementos ligantes 
apresentam acentuada diferença de eletronegatividade, o que da origem a uma forte 
polarização, já que se forma um dipolo elétrico. Desta forma dizemos que os sabões, por 
serem sais, apresentam pelo menos um ponto de forte polarização em sua molécula. As 
figuras apresentam a molécula de um sabão e a reação de saponificação de uma gordura. 
Molécula de sabão 
 
 
 
 
 
Cadeia apolar Cadeia polar 
Capaz de interagir com óleo Capaz de interagir com a água 
 
 
R-COO- R-SO-3 R-O-SO
-
3 
 Sabão Detergentes 
R: radical carbônico 
 
 
 
 
 
SABÃO 
H3C
__CH2
__CH2
__CH2
__CH2
__CH2
__CH2
__CH2
__CH2
__CH2
__CH2
__ C===O 
Fórmula mínima: C12H23O2Na O
-Na+ 
Reação de saponificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando a saponificação é feita com NaOH, obtemos uma mistura de sais de sódicos 
de ácidos graxos, no estado sólido, que recebe o nome de sabão duro. E quando é feita com 
KOH, obtemos uma mistura de sais potássio de ácidos graxos, no estado líquido, que recebe o 
nome de sabão mole. 
O ácido graxo poderá ser neutralizado por: 
NaOH ou Na2CO3, dando R
___ 
COONa (sabões de sódio, em geral mais duros): 
KOH ou K2CO3, dando R
___
 COOK (sabões de potássio, mais moles e usados por 
exemplo, em cremes de barbear): 
Hidróxido de etano lamina, como por , exemplo, (OH-CH2-CH2)3NHOH, dando R
___ 
COONH (CH2-CH2-OH)3, (sabões de amônio, que são em geral líquidos usados, por exemplo, 
em xampus). 
Óleos e gordura são classificados como lipídios, que são todas as substâncias (apolares 
ou fracamente polares) extraídas de tecidos animais ou vegetais, em presença de solvente 
orgânicos, tais como éter, clorofórmio, benzeno, etc. Segundo esta definição, os lipídios 
constituem vários grupos de substâncias pertencentes a várias funções. A maioria delas são os 
ésteres (óleos, gorduras, ceras). O sabão é feito através de lipídios complexos ou 
saponificáveis, que são ésteres de ácido graxos e, como tais, por hidrólise alcalina, liberam 
sabões, que possuem duas partes: a parte polar, que atrai as moléculas de água e a parte 
apolar, que atrai as moléculas de gordura. 
 
H2C
__OOC__C11H23 
 H2C
__OH 
HC__OOC__C11H23 +3NaOH HC
__OH + 3H3C
__(CH2)10
__COO-Na+ 
H2C
__OOC__C11H23 H2C
__OH 
Gordura Soda Glicerina Sal sódico de Ácido graxo (Sabão) 
SABONETES 
Como os sabões, o sabonete em barra é obtido pelo processo de saponificação com a 
utilização de gordura animal ou vegetal. Normalmente, é constituído de ácido esteárico. Como 
o produto é destinado ao contato com a pele, são adicionado óleos vegetais, como o óleo de 
coco, para permitir a hidratação. Outra substância que pode aparecer é a glicerina. 
Alguns sabonetes ainda contam com uma substância chamada lauril sulfato de sódio, 
responsável pela emulsificação de gorduras e por aumentar o poder de limpeza. 
Para o produto ser menos agressivo á pele, é corrigido o pH do sabonete, com a 
utilização de micro-organismos, mas não significa que ele não é poluente. O glicerol (ou 
glicerina) proveniente da reação pode ou não ser retirada do produto final devido ao seu valor 
comercial. Mas quando esta presente, ela garante uma hidratação maior para a pele. 
Sabões alcalinos são mais eficientes que os próximos da neutralidade. Seu poder de 
limpeza é maior devido ao aumento de interações que realizam com as partículas de sujeira 
que queremos remover. Por outro lado, a alcalinidade excessiva pode causar riscos. A suafabricação requer cuidados com a base, pois ela é corrosiva, então deve-se utilizar 
equipamentos de segurança, como luvas, óculos e máscaras. 
Os triglicerídeos possuem longas cadeias pois eles são derivado de ácidos graxos, isto 
é, ácidos carboxílicos com mais de onze carbonos. Três ácidos carboxílicos reagem com o 
glicerol e originam o triglicerídeo. 
REACÃO GENÉRICA DE FORMAÇÃO DO TRIGLICERÍDEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O HO__CH2 O 
3 R__C + HO__CH2 R
__C__O__CH2 3 H2O 
 H HO__CH2 O ÁGUA 
ÁCIDO GRAXO GLICEROL R__C__O__CH2 
 O 
 R__C__O__CH2 
 TRIGLICERÍDEO 
 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO SABÃO 
 
 
 
F 
 
 
 
 
 
 
RECEITA PARA FAZER SABÃO DE CORTAR 
 
 
 
 Equipamentos 
 Caixas de leite longa vida vazias, lavadas e abertas na lateral maior (14 
unidades) 
 Balde para preparo de sabão 
 Cabo de vassoura ou algo similar para mexer 
 Jornal para forrar o chão 
 Equipamento de produção, como: luvas, óculos e máscara 
 
 Ingredientes 
 
 2 quilos de soda cáustica em escamas 
 10 litros de óleo 
 2 copos de sabão em pó 
 2 litros de água fervente 
 1 copo americano de essência 
 
 Modo de fazer 
 SODA CÁUSTICA E GORDURA 
AQUECIMENO POR TRINTA MINUTOS ADIÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO 
 (ETAPA 1) (ETAPA 2) 
ADIÇÃO DE ÁGUA E SODA CÁUSTICA SEPARAÇÃO DA SOLUÇÃO EM 
 (ETAPA 5) DUAS FASES (ETAPA 3) 
 - SUPERIOR : SABÃO 
 - INFERIOR: GLICERINA E IMPUREZAS 
 ELIMINAÇÃO DA FASE INFERIOR (ETAPA 4) 
 
 Coloque a soda cáustica em um balde e acrescente água fervente. Haverá 
reação química e formação de vapores perigosos. 
 Adicione os 10 litros de óleo coados. Comece a mexer e só pare quando mudar 
a consistência do líquido para um pastoso. Acrescente o sabão em pó e a essência e volte a 
mexer até que fique uma mistura homogênia. 
 Despeje a mistura nas embalagens de leite longa vida. Prepare todo o processo 
utilizando jornais como base. 
 Após aproximadamente 1 semana o sabão estará quase duro, se estiver se 
soltando da caixa, já está pronto para ser desenformado. Corte em pedaços e deixe secar por 
10 dias antes do uso. 
 
 
RESULTADO 
 
 
 
 
 
MATÉRIAS PRIMAS QUE PODEM SER UTILZADAS PARA A 
FABRICAÇÃO DE SABÃO: 
 
ÓLEOS E AZEITES. Os óleos ou azeites podem ser de procedência vegetal ou 
animal. 
Óleo de linhaça: Procede das sementes de linho. Obtido por processo frio, apresenta 
cor amarela escura ou verde pálida, quando é obtido por processo quente, apresenta 
cor amarela escura. É empregado especialmente para a fabricação de sabões de pouca 
consistência. 
 
Óleo de rícino: Obtido das sementes dessa planta, que contém cerca de 60 a 90% de 
azeite. O óleo de rícino, junto com o óleo de coco, pode saponificar com facilidade através do 
processo a frio. É assim que obtêm-se excelentes sabões duros e transparentes, o único 
inconveniente é que não espumam com tanta abundância como aqueles feitos com óleo de 
coco. Devido a este fato esta matéria-prima nunca é empregada isolada, é misturada com breu 
ou óleo de coco. 
 
Óleo de amendoim: As sementes de amêndoas contém de 42 a 51 % de óleo extraído 
por meio de pressão. 
 
Óleo de coco: Provem dos frutos do coqueiro, é empregada muito para a fabricação de 
sabões duros, sabões líquidos e sobretudo, para a fabricação de sabões a frio. 
 
Óleo de soja: Na saponificação se empregam lixívias fracas. 
 
SEBOS 
 
Sebo vegetal: Usa-se na fabricação de sabões junto com o sebo animal. 
 
Sebo animal: A maior parte se emprega na fabricação de sabão. 
 
ÁCIDO OLÉICO: é um resíduo da fabricação de velas de cera. Este ácido é 
empregado (mesclada ou isoladamente) com óleo de palma ou de sebo. Tratado com soda, 
emprega-se na fabricação de sabões. 
 RESINA OU BREU: é o produto da destilação da essência da terebintina. É dura e 
frágil, apresenta cor amarelada. Com o emprego da resina se corrigem defeitos de certas 
graxas que são empregadas na fabricação de sabões e, ao mesmo tempo, transmitem ao sabão 
qualidade detergentes, como por exemplo, a de formar grande quantidade de espuma. 
POTASSA E SODA CÁUSTICA: a potassa e a soda desempenham papel de primeira 
ordem na fabricação de sabões. O que no comércio se conhece com o nome de soda, é o 
carbonato de sódio. A soda e a potassa que se encontram no comércio são o carbonato de 
sódio e o carbonato de potássio. 
POTASSA NATURAL: Procede da calcificação de certos vegetais, os restos obtidos 
se tratam com água do que se obtém lixívia, evapora-se esta e calcina-se, obtendo-se assim 
potassa em bruto. 
POTASSA ARTIFICIAL: Obtida através de processos semelhantes aos da soda 
artificial. Pode-se, também , obter mediante a lavagem de lã de carneiro, bem como da 
lavagem dos resíduos da beterraba. 
SODA NATURAL: É constituída pelos restos de certos vegetais marinhos 
depositados na praia pelas ondas. Estas plantas são postas a secar e em seguida são 
queimadas. A soda obtida desta forma é denominada soda bruta. 
SODA ARTIFICIAL: É obtida quimicamente por dois processos. O primeiro 
consiste em transformar o sal marinho (cloreto de sódio) em sulfato de sódio, pela ação do 
ácido sulfúrico e o sulfato de carbono pela ação do carbonato de sódio. O segundo consiste 
em tratar o mesmo sal marinho com bicarbonato de amônio, obtendo-se bicarbonato de sódio 
precipitado que se calcina, para transformá-lo em bicarbonato de sódio. 
GLICERINA: a glicerina é um álcool muito forte que, unido aos ácidos graxos, 
proporciona os ésteres graxos ou glicéreos. No estado puro é um líquido incolor, azeitoso, 
inodoro e de sabor açucarado. Em contato com o ar absorve a umidade, dissolve 
energicamente grande número de matérias, como por exemplo a cal. 
ÁGUA: elemento de grande importância na saponaria. Serve para dar vapor, para 
esquentar as caldeiras com serpentinas, para preparar as soluções de álcalis e cloreto de sódio, 
além de ser agente da lavagem. A água, durante o empasto, produz a emulsão das graxas e 
facilita assim a combinação destas com álcalis, indispensáveis, como componentes na 
indústria de sabões. Nem todas as águas são boas para a fabricação de sabões. As águas que 
contêm ácido sulfúrico, carbono e sal, em sua maioria, não são adequadas à fabricação de 
sabões. No entanto, pequenas quantidades dessas matérias, não prejudicam tanto o produto 
final. Para os sabões brancos e puros, bem como para os de toucador, é conveniente que se 
evite águas ferruginosas, que colorem os sabões, em virtude dos sais que trazem consigo. 
CAL: a cal que serve para a caustificação da lixívia, deve ser de 90 a 100% pura. A cal 
empregada na fabricação de sabões é a chamada cal apagada ou hidratada, obtida a partir do 
tratamento da água cal viva ou óxido de cálcio. A cal usada em saponaria distingue-se das 
demais por sua maior leveza e ausência de ácido carbônico, o que se comprova por mais 
simples ensaio com ácido clorídrico, sem provocar efervescência. 
SAL: o cloreto de sódio (sal de cozinha comum) serve para separar o sabão da lixíviadepois de verificado o empaste. O cloreto de sódio separa a cal dos ácidos graxos de suas 
soluções em água, água lixivial e glicerina. Tratando uma solução de sabão com outra de sal 
comum, os dois líquidos não se misturam a não ser que se consistam em soluções muito 
diluídas. Estando bastante concentradas, mantém-se separadas em duas camadas superpostas. 
ÁLCALIS: os álcalis combinados com ácidos graxos dão como resultado um sal 
conhecido pela denominação de sabão. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Brasil Escola.oul.com.br..manualdaquimica. <www.diaadiaeducação.pr.gov.br> . Acesso em 
04 set 2020. 
 
 Educação.globo.com <www.quimica.seed.pr.gov.br>. Acesso em 04 set 2020. 
http://www.diaadiaeducação.pr.gov.br/

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