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Direito Penal IV (1)

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Direito Penal IV
06/08/2018
· Objetividade jurídica, o que a lei protege. Sujeito Ativo e Sujeito Passivo. Elemento subjetivo do tipo, se o crime é doloso ou culposo. Podendo ser plurisubjetivo (associação criminosa) ou monisubjetivo. Se não há crime, pode ser fato atípico ou ter uma excludente de culpabilidade, se for da teoria tripartida.
· Sugestão de livros, Guilherme de Souza Nut, tem doutrina e código comentado, a doutrina é vol. 2 e 3. Damásio de Souza vol. 2 e 3. 
· Crime contra o patrimônio e contra a dignidade sexual.
· Provavelmente a primeira prova é sobre o patrimônio e a outra contra a dignidade sexual.
· Crime contra a dignidade sexual, vamos discutir sobre estupro entre outras coisas, o criminoso sexual é muito difícil de ser realocado na sociedade. Essas pessoas não são ressocializadas, pois tem distúrbios.
· Pedofilia não é crime, pois nem todo pedofilo comete crime. 
· Estatuto da criança e do adolescente, não pode tirar fotos de menores.141/ECA
Crime contra o patrimônio. Art. 155 até 183 do CP.
	157 parag. Roubo seguido de morte. Pena de 20 a 30.
	159 parag. 3. 			Pena de 24 a 30 anos.
	158 parag. 2 e 3. 			Pena de 20 a 30 e de 24 a 30.
Crime contra o patrimônio 
Art. 155 – furto (simples, privilegiado, qualificado) 
Subtrair para si ou para outrem coisa alheia móvel 
· Objetividade jurídica, o que a lei protege/tutela, neste caso o patrimônio da vítima, valor patrimonial não sentimental. 
· Principio da insignificância, ou crime de bagatela, o patrimônio é tão vil que ele se torna insignificante. Por exemplo, vai no supermercado e subtrai um palito de dente, ou na papelaria e subtrai um clipe. Você dosa no homem médio e não na vitima propriamente dita. Esse princípio não ofende o patrimônio.
· Furto famélico, aquele que é em situação de necessidade. É uma excludente de ilicitude, não se confunde com o crime de bagatela. Algumas pessoas entendem o furto famélico como uma excludente de tipicidade ou causa supralegal. 
· Art. 155 e art. 210.211 e 212.
· No caso do roubo do dente de ouro, não se configura furto. A família abriu mão do valor patrimonial. Mas depende, porque em prova de ministério, o valor patrimonial existe por si só, então houve furto.
Subtração, tirar o bem sem a autorização da vítima, da esfera de vigilância dela.
Subtração não tem posse (conceito de posse, agir como dono fosse)
Obs. A retirada/subtração do bem, é sem violência e sem grave ameaça a vítima.
· Furtar é subtrair o bem, sem violência e sem grave ameaça a pessoa.
· Roubar é o contrário, é necessário a violência ou grave ameaça.
13/08/2018
Art. 155 furto – subtrair para si ou outrem > coisa alheia móvel 
Conceito de subtração – não tem posse
Posse vigiada (exceção)
Res nullis coisa de ninguém 
Res derelecta coisa abandonada
Res disperdita coisa perdida
· Apropriação negar a restituição e agir como se dono fosse.
· Apropriação, exemplo do livro, emprestar o livro e a pessoa agir como se dono fosse do mesmo.
· Posse vigiada, está dentro do furto, exemplo, livro da biblioteca, que não pode levar, só fazer uso dentro da mesma, se você subtrair o bem, sem que a mesma soubesse, ainda sim, está dentro de furto. Todo local que você empresta qualquer objeto para que fique dentro do mesmo ambiente, trata-se de posse vigiada, sendo furto.
· Objetividade jurídica, o que a lei protege/tutela, aquele que é patrimônio alheio, o bem tem que ter valor patrimonial para a vitima.
· Se você abre mão do valor patrimonial não há furto. Por exemplo, a pessoa abandona o bem porque quer, ele continua tendo valor patrimonial, mas para pessoa não se alguém tomar posse, não configura furto. Res Nullius.
· Peixes, são coisa de ninguém, quando levado a praia e alguém pega, passa ser furto.
· Res disperdicta, coisa perdida, apropriação de coisa achada, não se trata de furto nem roubo. Art. 169, inciso 2.
· Res nullius e res derelicta, fato atípico e res disperdicta apropriação de coisa achada.
Elemento Subjetivo do Tipo 
Dolo, com o fim de assenhoramento definitivo 
Furto de uso?
· Elemento subjetivo, conduta dolosa ou culposa. Para que o crime seja culposo, é necessário que ele esteja expresso no artigo. Não estando expresso, é dolo.
· Dolo, com o fim de assenhoramento definitivo, você obtém o bem sem devolução para a vítima, subtrair o bem com a intensão de ficar ou passar para outrem. 
· Furto de uso, fato atípico, porque ele não tem assenhoramento definitivo, você tem o bem durante um período mesmo contra vontade da vítima, porem devolve para o mesmo nas mesmas condições.
· O furto de uso, tem que devolver o bem, caso não consiga, não é furto de uso.
· O assenhoramento definitivo, é não devolver o bem para vítima.
· Abandono do bem, quando você o faz, não se tem certeza se vai retornar para a vítima, não sendo furto de uso.
Elemento subjetivo do tipo
Consumação furto 
1. Posição amplamente majoritário crime se consuma na retirada do bem da esfera de vigilância ou disponibilidade do ofendido e sua posse tranquila, mesmo por breve espaço de tempo.
2. Posição minoritária o crime se consuma na retira do bem da esfera de vigilância ou disponibilidade do ofendido não necessitando da posse tranquila.
· O furto se consuma com a posse tranquila. Quando a pessoa recupere o bem e está em perfeitas condições, você tem a tentativa, caso não esteja ou caso não seja encontrado, é um furto consumado.
· Enquanto houver perseguição, não há posse tranquila, está na tentativa.
· Na segunda posição, independe de posse tranquila, somente precisa retirar o bem da esfera de vigilância.
· Tentativa, é uma causa de redução de pena, para que não coloque pessoas na cadeia por conta de furto.
· Crime impossível, se provar que ficou sendo monitorado amplamente, o crime não teria como ser consumado. Art. 17.
· 
Furto privilegiado 155. inciso 2 
Primário pequeno valor a coisa furtada substituir a pena de reclusão por detenção. Reduzir a pena 1/3 a 2/3. Aplicar somente a pena de multa
Crime de bagatela
Princípio da insignificância.
· Crime de bagatela, está dentro do princípio da insignificância, significa que o patrimônio não chega nem a ter um valor. Algo infamo 
· O furto privilegiado, é um pequeno valor. A intenção é não ser preso, o furto de pequeno valor é considerado até um salário mínimo.
· Reincidência art.63. enquanto não há trânsito em julgado, ele continua sendo réu primário.
Furto durante o repouso noturno – aumento de pena 1/3
· Não há vigilância social
· Esse furto só ocorre em locais de repouso noturno, residências, apartamentos, etc.
· Se a casa não esta habitada, como casas de verão, uma posição diz que não há porque não tem pessoas dormindo no local e outra, diz que sim, porque vai diminuir a vigilância social, sendo que aquela casa não há ninguém, mas ao redor sim.
Furto Qualificado. Reclusão de 2 a 8 anos
Destruição ou rompimento de obstáculo 
· É você ultrapassar a coisa, danificando o bem.
· Posição majoritária, para você furtar o multimídia é qualificado, pois você rompe o obstáculo para chegar na coisa. A minoritária, o furto do veículo, você danifica a própria coisa, não para chegar em algo. Sendo furto simples.
· A posição do Guilherme de Souza, ambos seriam furto qualificado, aqui não poderia ser uma interpretação gramatical, ele usa o principio da razoabilidade, é razoável você conceder uma pena menor, para um produto de maior patrimônio, nesse caso se não é, não há possibilidade de colocar um furto simples para um patrimônio maior e um furto qualificado para um patrimônio menor. Não há razoabilidade/equilíbrio.
· Furto de escalada, chegar ao local por um caminho anormal. O túnel pode ser escalada ou rompimento de obstáculo. Abuso de confiança, por exemplo quem trabalha em um local com relação de confiança.
20 de agosto de 2018
Parag. 4
Rompimento ou destruição de obstáculo, emprego de chave falsa.
Abuso de confiança, escalada fraude ou destreza.
Mediante recurso de duas ou mais pessoas 
Reclusão de 2 a 8 anos e multa
Furto qualificado lei 13654/18
Parag.4 A- se o furto houve emprego de explosivo ouartefato análogo 
Parag. 7 se a subtração foi substancia explosiva com acessórios.
reclusão de 4 a 10 anos e multa
Furto qualificado 
art. 5 se a subtração for de veiculo automotor que venha a ser transportado para outro estado ou exterior
Reclusão de 3 a 8 anos.
Paragrafo 6. Furto de objeto – lei 2016
reclusão de 2 a 5 anos
1. Posição: incidência de aumento de pena do simulação, de arma de fogo – teoria da intimidação da vitima; a vitima não tem como saber se trata-se de uma arma com potencial lesivo, incidindo dessa forma o aumento de pena. A sumula do 174 do stj na foi revogada e sim cancelada significando abertura pelo STJ da analise novamente do aumento de pena
2. Posição: simulação de arma de fogo não incide em aumento de pena no roubo. Fundamento: o simulado de arma de fogo não é arma, pois não há potencial lesivo conforme lei do estatuto do desarmamento.
rebatendo a teoria da intimidação, quando a vitima sente-se aterrorizada por não saber se trata-se de uma arma ou simulação deve-se interpretar como grave ameaça, incidindo assim no caput do art. 157, caso contrario haveria o bis idem, o que a lei proíbe.
03 de setembro de 2018
Roubo próprio art. 157 caput. 
Violência ou grave ameaça subtração da coisa 2
		1
 	Consumação/Tentativa
 		#
Roubo improprio art. 157 parag. 1
Subtração da coisa violência ou grave ameaça
 	1				2
Consumação/ Tentativa?
· Teoria da intimação a vítima não sabe se há arma ou não. Segunda posição, não aumenta a pena, pois simulado de arma não é arma, já que não há potencial ofensivo, pois não é considerado arma de fogo, posição majoritária. Quando não se sabe, é considerado grave ameaça.
· Roubo próprio, é o roubo propriamente dito, é aquele que para obter a coisa se usa da violência ou grave ameaça. Existe um tipo de roubo dentro da modalidade própria que você não usa, quando não se usa de violência nem grave ameaça, mas tiro a possibilidade de resistência da vítima. Ex. sonífero, boa noite cinderela. 
· No roubou não necessita ter posse tranquila mesmo por breve espaço de tempo. O crime se consuma no momento que se faz grave ameaça ou violência e subtrai-se a coisa tirando a disponibilidade da pessoa.
· Tentativa de roubo, no momento que eu não consigo retirar a coisa, o crime não se consuma por circunstancia alheia a sua vontade.
· Roubo improprio, é uma progressão criminosa/o crime fim absorve o meio. Começou com um crime e termina com outro. Exemplo começa furtando e termina roubando. Independe de quem seja a coisa. Mesmo que não leve a coisa, ainda se torna roubo para manter a impunidade do crime. O crime se consuma com a violência ou grave ameaça. Há tentativa? Existem duas posições, de acordo com Damásio não há tentativa, mas segundo Fernando Capes e Guilherme de Souza nute, sustentam que há tentativa.
· Concurso material grave 69/CP e concurso formal 70 /CP. Diferença, numero de ações, concurso material eu faço mais de uma ação e cometo mais de um crime.
· O concurso formal há apenas uma ação e vários crimes. Existe o concurso formal perfeito e imperfeito. O perfeito é uma pena de um crime e aumento de pena, exemplo dirigindo um carro e se perde por imprudência ou negligência e bate no ponto de ônibus com vítimas, matando várias pessoas. Você responde por um crime e aumento de pena. O imperfeito vou manter uma ação vários crimes e desígnios autônomos, ou seja, vontade distinta, exemplo, com o carro não comete negligencia, você vê sua esposa com o amante, você acelera o veículo propositalmente e mata as pessoas, assim com vontade de matar as pessoas, as penas serão somadas. Dolo eventual admite concurso formal imperfeito?
· Crime continuado é uma ficção jurídica, ou seja, é um crime sem violência e sem grave ameaça. 
Art. 157 parag. 3 roubo qualificado se da violência 
resulta a lesão grave – reclusão 7 a 18 anos e multa
resulta a morte – reclusão de 20 a 30 anos.
Lei. 8072/90
· É dolo, todas as pessoas que estão envolvidas ou em visão do roubo torna-se latrocínio. Qualquer pessoa no contexto do roubo. Configurado em roubo seguido de morte.
· Se resulta a morte, independe de levar a coisa ou não 
· Existe tentativa? Sim, admite-se a tentativa, quando não ocorre a morte, mas a violência é direcionada ao local vital trata-se de latrocínio 
· Se não é vital, trata-se de roubo seguido de lesão grave.
Art. 158 Extorsão 
· Diferença de extorsão e roubo, são semelhantes. O roubo independe da vontade da vitima para obter o bem. A extorsão você obrigatoriamente precisa da vontade/cooperação da vítima. Ex. senha do banco.
· O crime de roubo próprio crime material ação mais resultado = a consumação. 
Material. ação + resultado = consumação
Formal ação, já consuma o crime, pode ocorrer o resultado? Pode ou não existir, mas depois da consumação.
Formal, ação = a consumação, o resultado é (facultativo)
· Sumula 96 do STJ (para prova)
· A consumação da extorsão, independe da vantagem indevida. Está no crime formal. Basta a ameaça.
· Muito difícil ocorrer a tentativa na extorsão, pois feito ameaça já é crime. Já é feita a ação.
· Crime de mera conduta, não há resultado, basta ação. 
Extorsão art.158 
Extorsão simples 158 caput. Com aumento de pena, parag. 1 1/3 até metade
qualificada parag. 2 resulta a lesão grave. Pena de 7 a 18 anos e multa
se resulta morte – pena de 20 a 30 anos e multa. 
· Extorsão seguida de morte, trata-se de crime hediondo, porque o art. 1 da lei 8072 deixa taxativo.
10 de agosto de 2018
Livro: Eles, os juízes vistos por um advogado. Pierrô Calamandrei.
Fazer uma comparação com os dias atuais.
Extorsão qualificada “Sequestro relâmpago”
Art.158 parag. 3.
“Extorsão mediante a restrição da liberdade como condição necessária para obter a vantagem econômica. 
Simples – 6 a 12 anos e multa.
Resulta lesão grave. 
Reclusão 16 a 24 anos.
Resulta morte.
Reclusão de 24 a 50 anos
*restringir a liberdade da pessoa, para obter a vantagem econômica, obrigar alguém ir ao banco, etc. obter vantagem da própria vítima.
Sequestro “relâmpago” na verdade é a extorsão qualificada, restringir a liberdade da vítima, como condição necessária para obter vantagem econômica.
 	#
Art. 159 Extorsão mediante sequestro 
*obter vantagem sobre uma pessoa, sequestrando outra. Ou seja, sequestrar alguém para obter vantagem de terceiro. (econômica) 
 	#
Art. 148. Sequestro.
*Sequestro é restringir a liberdade de alguém por fins emocionais.
· Doutrinariamente sequestro e cárcere são distintos. Quando você restringe a liberdade da vítima, mas não a coloca em confinamento. Já o cárcere privado é colocar a vitima em um confinamento, como caixa, caixão, etc. somente doutrinário.
· Dosimetria da pena, 444/STJ; 231/STJ; 269/STJ; 440/STJ.
· 8072/90 parag. 2.
· Copia, art. 155 a 157.
· Extorsão qualificada 158 parag.3 seguido de morte, não é crime hediondo
Extorsão mediante sequestro
 caput simples/ reclusão de 8 a 15 anos
Qualificado; parágrafos 1 2 e 3. 
 – Dura mais de 24hs, vitima menor de 18 ou maior de 60, quadrilha ou bando. Reclusão 12 a 20 anos.
Se o fato resulta lesão grave. Reclusão 16 a 24 anos.
Se resulta morte. Reclusão de 24 a 30 anos.
Parágrafo 4 – traição benéfica ou delação eficaz.
· Crime formal, basta a ação. Ou seja, a restrição da liberdade, pode haver o resultado, porém independe da consumação do crime. Cabe tentativa? Sim, porem difícil visualização, como alguém conseguir impedir, ela existe no momento que você está tentando restringir a liberdade da pessoa, independente do tempo, se trata de crime permanente, qualquer momento a pessoa pode ser presa em flagrante.
· Qualificadora faz parte da pena abstrata, ou seja, min e máx. pode ser encontrada no caput, na qualificadora... É um pressuposto de análise. 
· Quando há verias qualificadoras, vai usar a que for a maior pena. Agravantes 61 a 63 e atenuantes 65 e 66. As outras qualificadoras podem ser usadas na segunda fase se forem agravantes elencadas nos artigos ou como consequência do crime, para que aumente a pena no caso na primeira fase, artigo. 59.
· O parag. 4 é uma diminuição de pena, precisa a pessoacontar sobre o cativeiro e a pessoa tem que ser resgatada com vida, para que tenha a diminuição de pena.
· Art. 18 parágrafo único.
· Crime de pichação, é crime ambiental e crime de dano, estão em objetividade jurídicas distintas; proteções distintas, aplica-se o concurso formal de crimes, respondendo pelos dois crimes. Somando as penas.
· 
17 de Setembro de 2018
Para a prova: furto, roubo, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, apropriação indébita e crime de dano, lei 8072, lei de crimes ambientais.
Ticio foi condenado no crime de homicídio, triplamente qualificado, inciso II, III e IV. Verifica-se que ticio tem maus antecedentes e também ostenta em folhas de antecedentes criminais, a reincidência, o magistrado verificou que ticio cometeu o crime de forma fria e calculista e tem uma conduta social, voltada ao mundo do crime. Observa-se que a vítima, era menor e 14 anos ticio confessa a autoria do crime. Considerando a situação hipotética apresentada faça a dosimetria da pena, observando o critério trifásico do art. 68.
Art. 68, 
1. fase – art. 59/CP (circunstancias judiciais) pena base 15 anos
2. fase – agravantes (61 e 64) e atenuantes (65 e 66). Agravante vai estar o art. 61, inciso I aumento em 2 anos – vai para 17 anos.
 Art. 61 inciso II, alínea “d” aumento de 2 anos.
art. 61 inciso II, alínea “c” aumento de 2 anos. -21 anos.
atenuante de confissão menos dois anos.
3. fase – aumento de pena ou diminuição de pena (toda vez que incorre no art. Fracionado) na terceira fase pode passar do máximo ou mínimo. 1/3 – 21 anos igual a 7 anos, 7 + 21 = 26 anos, reclusão. 
Regime fechado art. 33 parag. 2 “a”.
Antes procurar a pena abstrata – dentro do caput ou nos parágrafos, incisos e alinhas, são qualificadoras. 
Pena abstrata, reclusão de 12 a 30 anos. Pena Base, começa no mínimo.
*residência é agravante, não pode ser aplicada junto aos maus antecedentes. 
Ticio é condenado por crime de trafego de drogas, art. 33 caput. Da lei 11.342/06. Observa-se que Ticio é primário e de bons antecedentes, até o presente momento. Ticio confessa o delito. Analisando o caso hipotético apresentado, faça a dosimetria da pena no seu critério trifásico. 
Juiz aplicou o parágrafo 4 da lei supramencionada.
Pena abstrata – reclusão de 5 a 15 anos.
Art. 68/CP 
1.Fase – art. 59 – Pena base, mantem a pena – 5 anos
2. Fase – agravante – 61 a 64. 
Atenuante 65 e 66 – confissão art. 65 inciso III alínea “d”. – mantém os 5 anos.
3. Fase – causa de aumento. Ausente causa de aumento de pena.
 	causa de diminuição. Art. 33 parag.4 da lei 11.343/06. Total 1 ano e 8 meses.
Regime aberto, art. 33 parag. 2 alínea “c”. substituição da pena privativa de liberdade, em restritiva de direito. Art. 44/CP.
Crime de dano art. 163 – simples ou qualificado pichar crimes ambientais lei 9.905/98 art.65.
Apropriação Indébita. Art. 168 # Apropriação indébita Previdenciária 168 A # 337-A sonegação de contribuição previdenciária.
· Apropriação indébita há posse, agir como se dono fosse. A vitima entrega o bem ou deixa tirar o bem voluntariamente. Quando ocorre a apropriação? Quando você deixa de entregar o bem e agir como se dono fosse. A pessoa não esconde o bem, ela age como se dono fosse do mesmo. Mas não se confunde com furto, pois não se tira o bem da esfera de vigilância da vítima.
· Na apropriação previdenciária o empresário, atua sozinho. O mesmo se apropria do debito. 
· A diferença da sonegação, ocorre com o empregado e com o empregador. Há uma fraude entre eles.
01 de Outubro de 2018 
Estelionato 
Vantagem ilícita prejuízo alheio 
Uso de fraude.
· O estelionato, usa-se uma fraude, um ardi-o (linguagem/lábia), enganando a pessoa. 
· Furto mediante fraude diferença entre ele e o estelionato, ambos fazem uso da fraude, mas o furto é para subtrair o bem tirando da esfera da vítima.
· O estelionato a pessoa entrega o bem ou o bem é retirado dela com a sua consciência/anuência.
· Manter o erro da pessoa, também configura estelionato. Como quando sua comanda está errada, você mantém silencio, deixando a pessoa manter-se no erro.
· Se eu falsifico o documento para cometer estelionato. Comete só crime de falsificação ou de estelionato.
· É crime você se auto flagelação? Existe possibilidade de crime?
· Cheque sem fundo é estelionato? Cheque pré-datado sem fundo, é estelionato?
· O que é o crime de duplicata sumulada.
08 de outubro de 2018
Estelionato. Art. 171/CP
Obter para si ou para outrem vantagem ilícita induzindo ou mantendo alguém em erro por qualquer meio fraudulento > por artificio ou ardil causando prejuízo alheio 
Pena reclusão de 1 a 5 anos.
· Se a pessoa também gostaria de receber uma vantagem também indevida, pode haver crime de estelionato na má fé da vítima? Sim. É possível.
· Pode configurar estelionato, a venda de um objeto/coisa, em troca de um possível milagre? Depende, da fé, da crença da pessoa, se ficar comprovado isso, não há estelionato, pois não haverá dolo. Para comprovar isso, tem que provar que esse chefe religioso está usando de fraude através da fé, para que a pessoa faça a doação.
· No caso de cheque pré-datado sem fundo, não é ordem de pagamento à vista. No caso não configura crime de estelionato.
· É crime se auto lesionar? Somente para configurar um golpe no seguro, inciso quinto, fraude para recebimento de indenização ou seguro.
· É considerado crime mediano. Se você o comete a primeira vez, você pode suspender o processo. 
· Crime continuado, ele responde apenas por um crime de estelionato com aumento de pena, devido a continuidade do estelionato. Art. 71
· Estelionato privilegiado, quando é coisa de primeira monta, ate um salário mínimo. Tem que ser primário. Art. 171 parag. 1. Pode reduzir a pena ou aplicar apenas a pena de multa.
Falsificação de documento # Estelionato
· Quando a pessoa falsifica o documento e comete o estelionato? O crime de estelionato absorve o crime de falsificação, aplicando-se a consunção o crime fim absorve o meio.
· Sumula 17/STJ
Duplicata Simulada art. 172/CP
· O crime só existe mediante dolo. 
· Pendura é crime só se não pagar e levar dinheiro, se não levar ai é crime. Art. 176.
**baixar capitulo da dignidade sexual 
Art. 180 receptação 
Simples – caput 
Reclusão de 1 a 4 anos
Qualificado – parágrafos 1 e 2.
privilegiado – parágrafo 3.
Receptação # favorecimento real 
Art. 180 # art. 349
· É muito ampla, é adquirir produto de qualquer crime, a tendência da pessoa ir pra cadeia, no caso da receptação simples. É bem pequena.
· Na qualificada, aumentaram a pena de quem adquiria produto de origem criminosa para comercio, isso foi para reduzir o roubo de cargas. 
· No caso do parag. 2 o camelo também pode entra na receptação qualificada, o mesmo de revender coisa criminosa para pessoa domicilio.
· Diferença entre favorecimento real (349) e a receptação (180)
Na receptação você adquire, transporta, guarda, oculta, mas de maneira definitiva, para você ou terceira pessoa. O favorecimento real você oculta o produto, temporariamente, e devolve para quem realizou a conduta. 
· Receptação do parag. 3, privilegiada/culposa, é quando a pessoa adquire um produto desconfiando da sua origem/procedência.
· Receptação “intermediário” a pessoa sabe que é produto de origem duvidosa, e a pessoa leva você a comprar esse produto. Pessoa que não vende, mas que é intermediaria. Quem comete crime é a pessoa que está fazendo a intermediação, não a pessoa que compra. Ele esta em erro de tipo, porque não sabe a origem do produto.
Disposições Gerais
Isento de pena que comete crimes previsto no titulo crimes contra o patrimônio em prejuízo 
- do cônjuge, na constância da sociedade conjugal 
- de ascendente, descendente 
II – Com representação em prejuízo 
– cônjuge separado 
- irmãos
- tio, sobrinho com que o agente coabita 
Exceção de isenção de pena 
-violência ou grave ameaça
-estranho que participa do crime
-pessoa maior de 60 anos
22 de outubro de 2018
Dignidade sexual 
- Capítulos
- dos crimes contra a dignidade sexual * o primeiro cap. Liberdade de escolha,a pessoa tem discernimento para escolher o que bem entender.
- dos crimes sexuais contra vulnerável *há vulnerabilidade sexual, aquele que o estado considera pessoas vulneráveis vai haver uma assistência maior (crianças, deficientes, etc.)
- da exploração sexual 
- do ultraje público ao pudor 
Crimes a dignidade sexual
Estupro 
Constranger alguém mediante – violência ou grave ameaça ter conjunção carnal ou praticar/permitir que com que ele se pratique outro ato libidinoso
Reclusão 6 a 10 anos.
*objetividade jurídica, ou é a dignidade sexual ou a liberdade sexual da vítima
*não há mais atentado ao pudor, houve uma junção de ambos, se tornando o crime de estupro.
*quem pode cometer/ qualquer pessoa, trata-se de crime comum
*não há necessidade da conjunção carnal, basta qualquer ato libidinoso
*
213 – Estupro – constranger por violência ou grave ameaça, por qualquer ato libidinoso.
Reclusão de 6 a 10 anos.
#
215 – Violação sexual mediante fraude
Ter conjunção carnal por ato libidinoso com alguém mediante frade ou qualquer outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade
Reclusão de 2 a 6 anos
*sujeito ativo e passivo, pode ser qualquer pessoa.
*não entra em violação sexual a embriaguez e o boa noite cinderela.
215 -A Importunação Sexual 
Praticar contra alguém e sem sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou de terceiro
Reclusão de 1 a 5 anos 
*soldado de reserva, usa-se esse crime de forma subsidiaria, quando não se adequa aos dois crimes anteriores (fraude sexual e estupro) 
29 de outubro de 2018
Dos crimes contra a liberdade sexual 
Assedio Sexual 
art. 216-A Constranger alguém com intuito de obter – vantagem ou favorecimento sexual prevalecendo-se o agente da sua condição – superior hierárquico e ascendência inerentes ao exercício (cargo, emprego, função.
Detenção 1 a 2 anos.
*para que ocorra o assédio sexual é necessário que ambos exerçam cargo emprego ou função, para que se configure o assédio sexual.
Art. 217 – A – Estupro de vulnerável 
Ter conjunção carnal ou outro ato libidinoso com – menor de 14 anos / com enfermidade ou doença mental que não tem o discernimento da pratica do ato
qualquer pessoa, que não pode oferecer assistência reclusão de 8 a 15 anos 
Lesão grave – reclusão 10 a 20 anos 
Morte reclusão – 12 a 30 anos
*não há presunção de violência, aqui se discute se a pessoa é vulnerável ou não.
*surgiu duas teorias, a primeira que entende que o estupro ocorre independente da vontade ou não da pessoa, e outra teria defendida por Guilherme de Souza Nutti, que diz que depende do caso concreto, para se verificar as outras possibilidades ( teorias relativa)
*218-B parag. 2 inciso I. 
*menor de 14 é vulnerável, independente de ser prostituta ou não.
218 – B Exploração sexual de vulnerável 
reclusão 4 a 10 anos
# 
218 – B inciso I
#
ECA
240 – 241 – 241 A – 241 B – 241 C – 241 D
*sistema de pedofilia, inclui o estupro e exploração de vulnerável e os demais artigos citados acima, não existe crime de pedofilia.
*190-A utilizado para descobrir o sistema de pedofilia.
*para ser exploração o parceiro tem que ser imposto.
*quando a parte cria imagem sexual é penalizado.
*qualquer imagem sexual de menores de 18 anos é crime
*questão de imagem no ECA, quando se trata de físico, estupro de vulnerável 
*a posição que prevalece hoje, é a absoluta
*parag. 5 do art. 217 -A da nova lei.
*não há mais exceção para o casamento.
*deficiente mental a teoria mental é relativa, pois trata-se daquele que não tem total discernimento da pratica do ato.
217 – A quando alguém por qualquer outra causa não pode oferecer resistência.
*qualquer pessoa que não possa oferecer resistência através de ato libidinoso é considerado estupro de vulnerável.
*não há como oferecer resistência, não há vontade.
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215 – Violação sexual mediante fraude
Ter conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso mediante fraude, ou meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade.
*aqui a pessoa ainda tem um raciocínio para resistir, porém não consegue manifestar a vontade
*cai na prova
*se alguém tem relação sexual na frente de uma criança, só tendo o desejo sexual se está sendo observada, neste caso, por uma criança. Não trata de estupro de vulnerável, por não haver contato físico, caso houver, ai sim trata-se de estupro de vulnerável. Pode ser uma presença digital, como a criança estar em outra tela de computador.
218-A 
05 de outubro de 2018
Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável 
· No caso de criança é estupro de vulnerável, há certo equivoco nesse capitulo, mesmo para fins de prostituição, a pessoa que faz esse contato é participe de estupro de vulnerável 
· Qual a diferença de prostituição, com exploração sexual? Toda prostituição é uma forma de exploração sexual, mas nem toda exploração sexual será prostituição. Tem crime de prostituição? Depende, se for menor, sim.
para que aja uma prostituição é necessária uma habitualidade, com vários parceiros, cedendo o próprio corpo em troca de dinheiro. Tem que haver a habitualidade. 
A exploração sai da prostituição, porque muitas vezes, não há uma habitualidade da profissão, pode ser explorado com dinheiro ou qualquer outra forma de benefício. Ela sai da prostituição, porque ela não possui a habitualidade. A nova lei ampliou a questão da exploração sexual.
· Nem toda exploração sexual será considerada crime. Porque não é crime (ex. das casas da rua augusta) ou é crime, mas um pagamento de propina. Não é crime, porque as casas têm alvará, estão lá legalmente, porque não é considerado, porque não há exploração sexual, não há habitualidade, para firmar um crime. Para que seja considerado crime, tem que ter local especifico para exploração sexual.
· Quando é abaixo dos 18 anos, é crime de exploração de vulnerável. Quando é com maior de idade, independente do sexo, não configura crime, deste que, não aja nenhum tipo de exploração, ou seja, deve ser pago a pessoa que esta se prostituindo. 
· 218 – B. Submeter. Induzir ou atrair. 
· Entendimento do professor, aquele que tem uma deficiência que não pode discernimento o ato sexual, vem a ser estupro de vulnerável, sendo a outra pessoa participe de exploração. 
· Não confundir o estupro de vulnerável com a exploração sexual. A exploração de vulnerável abaixo dos 18 anos. 
· 218 – C. 
Art. 226 – inciso IV aumento de pena 
Conceito de estupro coletivo, trata-se de concurso de dois ou mais agentes. 
Conceito de estupro corretivo, para controlar quando a pessoa é violentada/estuprada, com intuito de controlar o comportamento social ou sexual da vítima.
*os dois são aumento de pena de 1/3 a 2/3 
*o estupro corretivo surgiu nos países mulçumanos e teve casos no Brasil, quando você corrige uma pessoa, por exemplo, por usar um determinado tipo de roupa.
*trata-se de ação penal pública incondicionada, sem representação.
*tratando de estupro de vulnerável, há dois prazos. Se ele foi processado antes dos 18 anos, junto com o processo. Se ele não processa, conta a partir dos 18 anos.
Art. 229 – casa de prostituição
*deve-se provar a habitualidade do ato. 
*rufião - cafetão.
232 -A. Promoção de imigração ilegal.
12 de novembro de 2018 
4 questões, pode usar o código, crime contra o patrimônio, crime contra indignidade sexual. 
Crimes contra família art. 235 e ss.
· É um capitulo desatualizado, pois hoje temos outras formas de família, não só pelo casamento
· Adultério não existe mais
· Registro de nascimento de existente. 
242. parto suposto (adoção a brasileira) podendo vir a outro crime, que é o trafico de pessoas para fim de adoção.
Não é falsificação de registro civil e sim crime de parto suposto. Você registra o filho como se fosse seu. Na questão de nobreza o juiz pode até deixar de aplicar a pena
Abandono material e intelectual. Deixar de prestar pensão alimentícia, fazer boletim de ocorrência por abandono material. O mesmo vale para idoso.
Abandono intelectual.
incêndio é crime – 250. Uma das pericias mais difíceis de ser feita.
264-Arremesso de projetil
273 – adulterar medicamentos, cosméticos, etc. 
Quando a droga causa dependência química, vai para o trafico de drogas. Isso inclui medicamentos fortes, além de drogas ilícitas. 
O supremo em decisão unanime, de repercussão geral, entendeu que o preceito secundário/pena, é inconstitucional, usando o trafico de drogas como preceito secundário.
Art. 333, parag. 4 - 11.343, tem uma redução de pena de 1/6 a 2/3.

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