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Hanseníase: Doença Crônica e Infectocontagiosa


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Hanseníase
Alunos:Ariela,Ivandreia,Josiane,Maria Soraia e Marconi
É uma doença crônica-degenerativa infectocontagiosa granulosa que tem como agente etiológico a bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen , esse bacilo é muito semelhante ao da tuberculose.
É uma das doenças mais antigas das quais se tem registro e no passado era chamada de lepra.
O ser humano é o hospedeiro mais comum no entanto se têm notícia de animais a serem suscetíveis a lepra são algumas espécies de macacos, ratos, coelhos e tatu, este último pode servir de reservatório e há casos comprovados no sul dos EUA de transmissão por ele, contudo a maioria dos casos e de transmissão em seres humanos.
Período de incubação pode variar de 2 até 20 anos. O bacilo é de crescimento extremamente lento e só cresce no organismo humano, não há meios de cultura para esta bactéria.
Crianças podem ser contaminadas, daí se dá a alta prevalência de hanseníase em crianças é um indicativo de um alto índice de doença na região.
O bacilo de Hansen tem alta infectividade e baixa patogenicidade;
Sua virulência é baixa, porém incapacitante, e a reação imunológica é individual. O grau de imunidade determina a manifestação clínica e a evolução da doença.
90% da população tem resistência ao bacilo de Hansen e conseguem controlar a infecção.
As formas contagiantes são:virchowiana e dimorfa(chamada multibacilares).
É baixa a letalidade, pois o doente morre com hanseníase e não de hanseníase, segundo a OMS o Brasil está em segundo em lugar logo atrás da Índia em incidência da doença com 26 mil caso novos ,em Joinville temos 26 pacientes em tratamento e 20 em acompanhamento devido a reação hansênica (complicação da doença)e sequelas.
A sua prevalência está 4,5/10.000 habitantes, a meta da OMS é chegar a 1/10.000 habitantes, ela vem diminuindo a cada ano até alcançar a meta, devido a Política Pública relacionada do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase.
Sua sazonalidade se dá pelo bacilo ser variável, ainda permanece ativo até 36 horas no meio ambiente por aproximadamente 9 dias a temperatura de 36,7 C e umidade relativa do ar de 77,6%.Aparece como doença endêmica no Brasil e aparece com maior frequência em países tropicais e subtropicais. Não é doença hereditária ou congênita. É uma doença de notificação compulsória.
É considerado um grande problema de saúde pública, não somente pelo número de pessoas acometidas, mas também pelas incapacidades que produz. Sua principal característica é o comprometimento dos nervos periféricos(braços e pernas são mais acometidos) ,principal alteração que pode gerar sequelas incapacitantes. Apresenta sintomas como nódulos ou tubérculos subcutâneos com perda da sensibilidade, lesões ulcerosas e deformantes, lesões neurológicas.
Contato íntimo e prolongado, aglomeração e promiscuidade são fatores importantes que influenciam na transmissão da doença. Determinantes sociais não se aplicam e sim questões ligadas á higiene e limpeza.
Fatores de risco e comportamentos de risco estão ligados a lesões nervosas periféricas, causadas por ação direta de bacilo nos nervos ou pelos estados reacionais que se manifestam com dor e/ou espessamento dos nervos periféricos; diminuição ou perda da sensibilidade tátil e dolorosa e/ou perda de força motora nas áreas com a inervação afetada. Tendo assim a limitação de suas atividades profissionais, limitação de vida social e alterações psicológicas, além de terem que lidar com o problema do estigma da doença.
 
lesão plantar devido ao bacilo
Medidas de prevenção primária:investigação epidemiológica nesse no espaço onde vive a pessoa acometida com hanseníase é fundamental na descoberta de casos, entre aqueles que convivem ou conviveram com o doente como estratégia para a redução da carga da doença.
Medida secundária:Vacinação BCG para os contatos com e sem presença de sinais e sintomas de hanseníase no momento da avaliação em domicílio, aplicação da vacina BCG depende da história vacinal e/ou da presença de cicatriz vacinal Contatos de hanseníase em tratamento para tuberculose e/ou já tratados para esta doença não necessitam vacinação BCG profilática para hanseníase.
É o mês da conscientização da hanseníase
Todo conteúdo foi retirado de estudos feitos em sites do google e de livros entre eles:Saberes e Práticas para Enfermagem,Guia de estudos edição de 2005 entre outros

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