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Introdução ao ICMS

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Introdução ao ICMS 
Contextualização
O ICMS, Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, teve seu início no Sistema Tributário incorporado pela Constituição de 1967, era chamado de ICM, quando foi restabelecido a separação dos tributos entres os entes da Federação.
A Emenda 18/65 na seção IV pertinente a Impostos sobre a produção e a Circulação:
Art. 12. Compete aos Estados o imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias, realizadas por comerciantes, industriais e produtores.
§ 1.º A alíquota do imposto é uniforme para todas as mercadorias, não excedendo, nas
operações que se destinem a outro Estado, o limite fixado em resolução do Senado
Federal, nos termos do disposto em lei complementar.
§ 2.º O imposto é não cumulativo, abatendo-se, em cada operação, nos termos do
disposto em lei complementar, o montante cobrado nas anteriores, pelo mesmo ou outro
Estado, e não incidirá sobre venda a varejo, diretamente ao consumidor, de gêneros de
primeira necessidade, definidos como tais por ato do Poder Executivo Estadual.
Na Constituição de 1988, o ICMS ganhou ampliação de incidência, conseguindo abranger os serviços de transportes intermunicipais e interestaduais e o de comunicação.
O art. 155 trata inicialmente (No § 1o) da autorização para cobrança dos impostos estaduais, sendo o ICMS autorizado no inciso II. Logo a seguir, no § 2o, são apresentados alguns desdobramentos em relação à cobrança do ICMS.
Recebendo também maior atenção do legislador, por sua importância econômica, orçamentária e a probabilidade de ocasionar a chamada "guerra fiscal" entre os estados da federação. Com isso o ICMS tem o maior número de dispositivos incluídos no texto da Constituição Federal de 1988, sendo a maioria deles situada no art. 155, §2º, da CF/88.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 3, de 1993.)	
[…]
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 3, de 1993.)	
[…]
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 3, de 1993.)	
I – será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal:
II – a isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou	prestações seguintes;	
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
Lei complementar e Convênios 
Em relação ao ICMS, a Lei Complementar recebeu maior atribuição para normatizá-lo, em relação aos outros impostos em geral onde a Lei Complementar é usada para estabelecer os fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes. No art. 155, XII, o legislador vai além em no que se refere ao ICMS, atribuindo a Lei Complementas as seguintes competências:
Art.155. [...]	
XII - cabe à lei complementar:	
a) definir seus contribuintes;	
b) dispor sobre substituição tributária;		
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;	
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local	 das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;	
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, “a”;	
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;	
g) regular a forma como, mediante deliberação dos estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados;	
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, “b” (Incluída pela Emenda Constitucional 33, de 2001);	
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também
na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço (Incluída pela Emenda
Constitucional 33, de 2001).
Com essa demanda foi feita a Lei Complementar (LC) 87/96, conhecida como "Lei Kandir" que instrui sobre as normas que devem ser observadas pelos legisladores estaduais. Já em relação no que está indicado na letra "g", coube a LC 24/75 instituir a realização de convênios entre os estados e como eles deveram ser.
Artigo 1.º da LC 24/75:
Art. 1.º As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei.
I - à redução da base de cálculo;	
II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros;	
III - à concessão de créditos presumidos;	
IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus;	
V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data.	
Incidência e Não incidência 
	As hipóteses de incidências onde o fato gerador acontece estão descritos no artigo 3.º da LC 87/96 
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;	
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer
estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no estado do transmitente;				 IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;
V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;	
VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;			
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
	Podemos classificar as hipóteses de incidência em três diferentes materialidades: a) operações relativas à circulação de mercadorias; b) prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e; c) prestação de serviço de comunicação.
a) operações relativas à circulação de mercadorias
A circulação de mercadorias é o principal fato gerador do ICMS, essa circulação é a mudança da propriedade das mercadorias, sendo venda e revenda, durante todo a cadeia que o produto passa, desde a indústria até o consumidor.
Essas operações podem ser internas, quando realizadas dentro do estado, interestaduais, quando ultrapassam a fronteira do estado e internacionais, quando iniciadas ou finalizadas em outro país, sendo nesse ultimo caso sendo chamado de ICMS Importação.
Essa circulação não é meramente física, faz-se necessário que ocorra a circulação jurídica do produto, sendo essa a transferência de propriedade do bem.
Por isso não incide o ICMS sobre o mero transporte de bens entre estabelecimentos de um mesmo titular, mesmo que seja no mesmo estado, nem sobre comodato e operações societárias como fusão, cisão, incorporação e integralização de capital, mediante de cessão de bens.
Conforme entendimento sumulado: 
	Súmula nº 166 do STJ: “Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoriade um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.”
	Súmula nº 573 do STF: “Não constitui fato do imposto de circulação de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato.”
	
b) prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
O ICMS incide sobre prestações de serviços de transporte entre estados e entre municípios, mas é necessário que exista um contrato autônomo de prestação de transporte, nesse caso o frete, adicionalmente ao contrato de compra e venda já existente. Dessa forma o ICMS somente incide em empresas que prestam serviços de transporte.
Não haverá incidência do ICMS no caso de entrega, pelo próprio contribuinte, em veículos de sua propriedade, das mercadorias comercializadas. Também não incide em transportes dentro do município.
No caso dos correios, existe uma exceção com base na jurisprudência do STF, onde as atividades desenvolvidas por ele, inclusive aquelas que tenham características de serviços postais, são imunes a incidência de qualquer imposto.
c) prestação de serviço de comunicação.
O ICMS também incide sobre prestações onerosas de serviços de comunicação, é necessário que haja relação contratual entre os o prestador e tomador e pelo prestador do serviço os meios materiais (físico) necessários para que a comunicação possa se estabelecer. Sendo esse serviço sendo feito de qualquer meio, geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza.
Haverá incidência do ICMS Comunicação, em empresas de telefonia móvel e fixa pelas concessionárias de serviço público; de radio difusão sonora e de sons e imagens, pelas operadoras de TV por assinatura e; de propaganda, por meio de painéis e outdoors espalhados pela cidade.
Mas em relação aos provedores de acesso a internet, o ICMS não incide, por não serem os responsáveis pela disponibilização do suporte material (físico) necessário pela disponibilidade da comunicação, com base na sumula do STJ.
Súmula nº 334 do STJ:
“O ICMS não incide no serviço de provedores de acesso à internet.”
Princípios do ICMS
Além dos princípios constitucionais do sistema tributário, o ICMS é regido por dois princípios específicos. Esses princípios são definidos como a não cumulatividade e a seletividade.
O imposto é não cumulativo, conforme previsto no artigo 155, § 2º, incisos I e II da Constituição Federal. compensa-se “o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado”; ou seja, a pessoa física ou jurídica somente recolhe a parcela que agregar ao produto.
Esse modo é o chamado “débito x crédito”, onde deduz do montante devido pelo contribuinte o valor pago por este em etapas anteriores, em suas compras de bens ou serviços já tributados pelo imposto.
O princípio da não cumulatividade busca garantir a neutralidade do ICMS nas diversas fases da cadeia produtiva, independentemente do número de operações.
Exemplo:
Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00
Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias R$ 10.000,00.
Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00 
Sujeito ativo é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação tributária;
Sujeito passivo pode ser contribuinte que tem relação pessoal e direta com o fato gerador; ou, responsável que sem contribuinte tem algum vínculo com o fato gerador e a lei lhe atribui a condição de responsável. 
Além disso, o ICMS é também um imposto seletivo, sendo cobrado em função da essencialidade das mercadorias e serviços. Sendo assim, as alíquotas deverão atingir com menor ônus as mercadorias e serviços essenciais às necessidades humanas. A alíquota do feijão, por exemplo, deve ser bem inferior a alíquota do cigarro, que é artigo supérfluo.
Base de Calculo 
	
	As regras sobre a base de cálculo do ICMS estão no artigo 13 da LC 87/96:
- o valor da operação, no caso de saída de mercadoria ou sua transmissão a terceiro (art. 13, I);	
- o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço, no caso de
fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias (art. 13, II);	
- o preço do serviço, no caso de prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (art. 13, III);	
- o valor da operação, no caso de fornecimento de mercadoria com
prestação de serviços não compreendido na competência tributária
dos municípios (art. 13, IV, “a”);	
- o preço corrente da mercadoria, no caso de fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos na competência tributária dos municípios e com indicação expressa de incidência de ICMS sobre a mercadoria fornecida (art. 13, IV, “b”);	
- a soma da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, do imposto de importação, do IPI, do imposto sobre operações de câmbio (IOF) e de quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras (art. 13, V).
O IPI não integra a base de cálculo do ICMS quando a operação se der
entre contribuintes, quando for relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização e configure fato gerador dos dois impostos (CF, art.
155, 2.º, XI; LC 87/96, art. 13, 2.º). Isso implica dizer que, se o destinatário da
mercadoria não for contribuinte do ICMS, o valor do IPI integrará a base de
cálculo para fins de aplicação da alíquota de ICMS.
ICMS e IPI
Como já descrito acima o cálculo do ICMS na venda realizada para contribuintes do imposto em operações para comercialização e industrialização não considera o IPI. 
Uma indústria por exemplo, ao vender certa mercadoria para uma loja comercial por R$ 1.100, com IPI de R$ 100 incluído na nota, terá o ICMS calculado sobre R$ 1.000, sem considerar o imposto federal.
Já se a mesma venda fosse feita diretamente para o consumidor final, a base de cálculo do ICMS seria de R$ 1.100, incluindo o IPI. Para calcular o ICMS nas operações de venda, a indústria deve saber para qual contribuinte está vendendo e o fim da venda que está realizando.	
Já a base do IPI será o valor da nota, sem considerar o desconto incondicional, mas considerando frete, seguros e demais despesas acessórias (Decreto no 4.544/02, art. 131).
Alíquotas 
Cada estado da federação tem autonomia para definir as alíquotas internas, sendo que a principal limitação imposta aos estados é que ela não pode ser inferior à alíquota interestadual geral. 
A alíquota geral dos estados situa-se entre 17% e 19%. Entretanto produtos essenciais, como itens da cesta básica de alimentos tem uma alíquota inferior, geralmente 12%, já produtos supérfluos como cigarros, bebidas alcoólicas, veículos, armas, entre outros tem alíquotas mais elevadas, não inferiores a 25%.
 As alíquotas para as operações interestaduais são definidas pelo Senado Federal, através das Resoluções 22/89 e 95/96, nos seguintes patamares:
 12%, nas operações e prestações interestaduais em geral;
 7%, nas operações e prestações realizadas nas regiões Sul e Sudeste, destinadas às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao estado do Espírito Santo;
4%, na prestação de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal.
Créditos e Aproveitamentos de Créditos
	É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações das quais tenha resultado a entrada de mercadoria no estabelecimento ou o recebimento de	 serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação (LC 87/96, art. 20).
O direito de crédito está condicionado à idoneidade da documentação
e à escrituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação, e extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de emissão do documento (LC 87/96, art. 23).
Digamos que um produto foi comprado por 118 reais sendo 18 reais destacados como ICMS e será revendido por você por 177 reais (150+ 18%). Você não precisará recolher integralmente os 27 reais (18% de 150), pois recebe os 18 pagos na última operação como crédito. Tendo que pagar apenas os 9 reais da diferença entre 18 e 27. 3
ICMS na Formação do Preço de Venda
O cálculo do ICMS na venda realizada para contribuintes do imposto em operações para comercialização e industrialização não considera o IPI. Uma indústria, ao vender certa mercadoria para uma loja comercial por R$ 1.100 com IPI de R$ 100 incluído na nota, terá o ICMS calculado sobre R$ 1.000, sem considerar o imposto federal.	
Já se a mesma venda fosse feita diretamente para o consumidor final, a base de cálculo do ICMS seria de R$ 1.100, incluindo o IPI.	
Para calcular o ICMS nas operações de venda, a indústria deve saber para qual contribuinte está vendendo e o fim da venda que está realizando.	
Já a base do IPI será o valor da nota, sem considerar o desconto incondicional, mas considerando frete, seguros e demais despesas acessórias (Decreto no 4.544/02, art. 131).
Referencias
Livros
Pêgas, Paulo Henrique, Manual de contabilidade tributária / Paulo Henrique Pêgas. – 9. ed. – São Paulo: Atlas, 2017.
Harada, Kiyoshi, 1941 - ICMS: doutrina e prática / Kiyoshi Harada. -- 1. ed. -- São Paulo: Atlas, 2017
Pohlmann, Marcelo Coletto. / Contabilidade Tributária. / Marcelo Coletto Pohlmann. — Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2010
Paulsen, Leandro, Impostos federais, estaduais e municipais / Leandro Paulsen e José Eduardo Soares de Melo. - 11. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018
Sites
ICMS: Cálculo, como apurar, repercussões e mais. Disponível em: <https://www.jornalcontabil.com.br/icms-calculo-como-apurar-repercussoes-e-mais/>. Acesso em: 22 de nov. 2020.
Cálculo ICMS: Entenda o imposto e aprenda a fazer todos os cálculos. Disponível em:	 <https://www.spedbrasil.com.br/calculoicms/#:~:text=%20Como%20fazer%20o%20C%C3%A1lculo%20ICMS%20%201,o%20pre%C3%A7o%20final%20do%20produto%20%C3%A9...%20More%20>. Acesso em: 22 de nov. 2020.
Aproveitamento de Crédito de ICMS - Simples Nacional. Disponível em:<https://www.contabeis.com.br/artigos/3676/aproveitamento-de credito-de-icms-simples-nacional/>. Acesso em: 22 de nov. 2020
Como calcular crédito e débito de ICMS na formação de preço de venda de um produto. Disponível em: <https://industriahoje.com.br/como-calcular-credito-e-debito-de-icms-na-formacao-preco-venda-um-produto>. Acesso em: 22 de nov. 2020
Incidência do ICMS. Disponível em:<https://www.contabeis.com.br/artigos/5913/incidencia-do-icms/>. Acesso em: 22 de nov. 2020
Fato Gerador. Disponível em: <http://www.portaldeauditoria.com.br/tributario/icms_fatogerador_basedecalculo.htm>. Acesso em: 21 de nov. 2020
ICMS, BASE DE CÁLCULO, Inclusão do IPI. Disponível em: <http://www.coad.com.br/files/trib/html/pesquisa/es/em70376.htm>. Acesso em: 21 de nov. 2020
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