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46- MOVIMENTOS arte fácil médio

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ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
ARTE FÁCIL 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cátia Barbosa 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
1ª Edição 
 
Arte Fácil- Ensino Médio 
 
 
Copyright 2015 by BN- Brasil 
 
Todos os direitos de reprodução, cópia, comunicação ao público e exploração econômica estão 
reservados à autora. Proibida a reprodução parcial ou total da mesma através de qualquer forma, meio 
ou processoeletrônico, digital, fotocópia, microfilme, internet, CD-ROM, sem a prévia e expressa 
autorização da autora, nos termos da lei 9.610/98 que regulamenta os direitos de autor e conexos. 
 
 
BARBOSA, Cátia Aparecida 
Arte Fácil- Ensino Médio – 1. ed. – Montes 
Claros- MG, 2015 
312 pág. 21 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
Agradecimentos: 
A Deus Pai, criador de todas as coisas. 
A Jesus, que a cada dia me mostra o imenso valor do amor universal. 
Aos anjos de luz, amigos que me têm dado inspiração para criar, sempre. 
Ao meu pai, que está e estará sempre em meu coração. 
Ao meu melhor amigo, companheiro de todos os momentos, Carlúcio. 
 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este livro aos meus três filhos 
Allan, Gabriela e Alice, companheiros de 
caminhada, com quem aprendo todos os 
dias.
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 10 
AVALIAÇÃO EM ARTE ...................................................................................................... 11 
CONTEÚDO BÁSICO COMUM DE ARTE ............................................................................. 14 
1º ANO ............................................................................................................................ 18 
AULA Nº 01 ..................................................................................................................... 18 
MUITO PRAZER! BEM-VINDO AO ..................................................................................... 18 
ENSINO MÉDIO! .............................................................................................................. 18 
AULA Nº 02 ..................................................................................................................... 19 
VOCÊ É UMA OBRA DE ARTE ............................................................................................ 19 
AULA Nº 03 ..................................................................................................................... 20 
TODO O TEMPO ............................................................................................................... 20 
AULA Nº 04 ..................................................................................................................... 21 
PAUL KLEE ....................................................................................................................... 21 
AULA Nº 05 ..................................................................................................................... 22 
O TEMPO E O VENTO ....................................................................................................... 22 
AULA Nº 06 ..................................................................................................................... 23 
SONHAR .......................................................................................................................... 23 
AULA Nº 07 ..................................................................................................................... 26 
BASQUIAT ....................................................................................................................... 26 
AULA Nº 08 ..................................................................................................................... 27 
OS SONHOS TRANSFORMAM ........................................................................................... 27 
AULA Nº 09 ..................................................................................................................... 27 
HENRI MATISSE ............................................................................................................... 27 
AULA Nº 10 ..................................................................................................................... 28 
O FAUVISMO ................................................................................................................... 28 
AULA Nº 11 ..................................................................................................................... 30 
UM POUCO MAIS DE FAUVISMO (OU FOVISMO) .............................................................. 30 
AULA Nº 12 ..................................................................................................................... 31 
CORES, CORES, CORES! .................................................................................................... 31 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
AULA Nº 13 ..................................................................................................................... 32 
LABIRINTO... DE CORES .................................................................................................... 32 
AULA Nº 14 ..................................................................................................................... 34 
LABIRINTO... DE PAPÉIS ................................................................................................... 34 
AULA Nº 15 ..................................................................................................................... 34 
PABLO PICASSO ............................................................................................................... 34 
AULA Nº 16 ..................................................................................................................... 35 
MARCEL DUCHAMP ......................................................................................................... 35 
AULA Nº 17 ..................................................................................................................... 38 
READY-MADE .................................................................................................................. 38 
AULA Nº 18 ..................................................................................................................... 38 
ARTE CONCEITUAL ........................................................................................................... 38 
AULA Nº 19 ..................................................................................................................... 39 
O EXPRESSIONISMO ........................................................................................................ 39 
AULA Nº 20 ..................................................................................................................... 45 
DADAÍSMO ...................................................................................................................... 45 
AULA Nº 21 ..................................................................................................................... 46 
TRISTAN TZARA ............................................................................................................... 46 
AULA Nº 22 ..................................................................................................................... 47 
O MODERNISMO ............................................................................................................. 47 
AULA Nº 23 ..................................................................................................................... 48 
CUBISMO ........................................................................................................................48 
AULA Nº 24 ..................................................................................................................... 50 
ARTISTAS PLÁSTICOS CUBISTAS ....................................................................................... 50 
AULA Nº 25 ..................................................................................................................... 58 
O FUTURISMO ................................................................................................................. 58 
AULA Nº 26 ..................................................................................................................... 60 
POESIA FUTURISTA .......................................................................................................... 60 
AULA Nº 28 ..................................................................................................................... 61 
O CONCRETISMO ............................................................................................................. 61 
AULA Nº 29 ..................................................................................................................... 63 
ARTE CONCRETISTA ......................................................................................................... 63 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
AULA Nº 30 ..................................................................................................................... 64 
POP ART .......................................................................................................................... 64 
2º ANO ............................................................................................................................ 66 
AULA Nº 01 ..................................................................................................................... 66 
QUANDO TUDO COMEÇOU .............................................................................................. 66 
AULA Nº 02 ..................................................................................................................... 68 
A MÚSICA NA PRÉ-HISTÓRIA ........................................................................................... 68 
AULA Nº 03 ..................................................................................................................... 73 
IDADE DOS METAIS ......................................................................................................... 73 
AULA Nº 04 ..................................................................................................................... 75 
ARTE DO EGITO ............................................................................................................... 75 
AULA Nº 05 ..................................................................................................................... 79 
PERÍODO HELENÍSTICO .................................................................................................... 79 
AULA Nº 06 ..................................................................................................................... 82 
ARQUITETURA ................................................................................................................. 82 
AULA Nº 07 ..................................................................................................................... 83 
ARTE ROMANA ................................................................................................................ 83 
AULA Nº 08 ..................................................................................................................... 85 
ARTE NA IDADE MÉDIA .................................................................................................... 85 
AULA Nº 09 ..................................................................................................................... 88 
ESTILO GÓTICO ................................................................................................................ 88 
AULA Nº 10 ..................................................................................................................... 91 
NA ESCULTURA ................................................................................................................ 91 
AULA Nº 11 ..................................................................................................................... 93 
VESTUÁRIO MEDIEVAL .................................................................................................... 93 
AULA Nº 12 ..................................................................................................................... 94 
QUESTÕES SOBRE A ARTE DA IDADE MÉDIA .................................................................... 94 
AULA Nº 13 ..................................................................................................................... 96 
O RENASCIMENTO ........................................................................................................... 96 
AULA Nº 14 ..................................................................................................................... 99 
O QUATTROCENTO .......................................................................................................... 99 
AULA Nº 15 ................................................................................................................... 102 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
A ALTA RENASCENÇA ..................................................................................................... 102 
AULA Nº 16 ................................................................................................................... 106 
QUESTÕES ..................................................................................................................... 106 
AULA Nº 17 ................................................................................................................... 111 
O BARROCO .................................................................................................................. 111 
AULA Nº 18 ................................................................................................................... 118 
O BARROCO NO BRASIL ................................................................................................. 118 
AULA Nº 19 ................................................................................................................... 121 
PINTURA ....................................................................................................................... 121 
AULA Nº 20 ................................................................................................................... 125 
LITERATURA PARA O TEATRO ........................................................................................ 125 
AULA Nº 21 ................................................................................................................... 130 
QUESTÕES SOBRE O BARROCO ...................................................................................... 130 
AULA Nº 22 ................................................................................................................... 139 
ACADEMICISMO ............................................................................................................ 139 
AULA Nº 23 ................................................................................................................... 141 
O ROCOCÓ .................................................................................................................... 141 
AULA Nº 24 ................................................................................................................... 143 
NEOCLASSICISMO .......................................................................................................... 143 
AULANº 25 ................................................................................................................... 146 
O REALISMO .................................................................................................................. 146 
AULA Nº 26 ................................................................................................................... 148 
O MODERNISMO ........................................................................................................... 148 
AULA Nº 27 ................................................................................................................... 150 
IMPRESSIONISMO ......................................................................................................... 150 
AULA Nº 28 ................................................................................................................... 156 
PÓS-IMPRESSIONISMO .................................................................................................. 156 
AULA Nº 29 ................................................................................................................... 159 
EXPRESSIONISMO .......................................................................................................... 159 
AULA Nº 30 ................................................................................................................... 170 
SURREALISMO ............................................................................................................... 170 
3º ANO .......................................................................................................................... 173 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
AULA Nº 01 ................................................................................................................... 173 
CONHEÇA AS CINCO COMPETÊNCIAS AVALIADAS NO ENEM ........................................... 173 
AULA Nº 02 ................................................................................................................... 175 
ENTENDENDO A ARTE .................................................................................................... 175 
AULA Nº 03 ................................................................................................................... 177 
FUNÇÕES DA ARTE ........................................................................................................ 177 
AULA Nº 04 ................................................................................................................... 179 
ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM VISUAL ............................................................... 179 
AULA Nº 05 ................................................................................................................... 181 
TEORIAS DA ARTE .......................................................................................................... 181 
AULA Nº 06 ................................................................................................................... 184 
ÁREAS DE CONHECIMENTO DA ARTE ............................................................................. 184 
AULA Nº 07 ................................................................................................................... 186 
DANÇA CONTEMPORÂNEA ............................................................................................ 186 
AULA Nº 08 ................................................................................................................... 192 
ARTE CONTEMPORÂNEA ............................................................................................... 192 
AULA Nº 09 ................................................................................................................... 194 
Arte Conceitual ............................................................................................................. 194 
AULA Nº 10 ................................................................................................................... 197 
PERFORMANCE ............................................................................................................. 197 
AULA Nº 11 ................................................................................................................... 202 
OBJETOS ENCONTRADOS (OBJET TROUVÉ)..................................................................... 202 
AULA Nº 12 ................................................................................................................... 204 
ASSEMBLAGE ................................................................................................................ 204 
AULA Nº 13 ................................................................................................................... 207 
COMPARANDO A ARTE MODERNA COM A ARTE CONTEMPORÂNEA .............................. 207 
AULA Nº 14 ................................................................................................................... 208 
ARTE CLÁSSICA .............................................................................................................. 208 
AULA Nº 15 ................................................................................................................... 212 
A ARTE ANTI-CLÁSSICA .................................................................................................. 212 
AULA Nº 16 ................................................................................................................... 214 
A ARTE MODERNA ......................................................................................................... 214 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
AULA Nº 17 ................................................................................................................... 220 
SURREALISMO ............................................................................................................... 220 
AULA Nº 18 ................................................................................................................... 221 
ARTE ABSTRATA ............................................................................................................ 221 
AULA Nº 19 ................................................................................................................... 225 
O MODERNISMO BRASILEIRO ........................................................................................ 225 
AULA Nº 20 ................................................................................................................... 227 
VICTOR BRECHERET ....................................................................................................... 227 
AULA Nº 21 ................................................................................................................... 227 
SEMANA DE ARTE MODERNA ........................................................................................ 227 
AULA Nº 22 ................................................................................................................... 231 
ARTE CÊNICA ................................................................................................................. 231 
INTRODUÇÃO AO TEATRO ............................................................................................. 231 
AULA Nº 23 ................................................................................................................... 235 
MÚSICA ......................................................................................................................... 235 
AULA Nº 24 ................................................................................................................... 239 
ARTE BRASILEIRA ........................................................................................................... 239 
AULA Nº 25 ...................................................................................................................242 
A FOTOGRAFIA .............................................................................................................. 242 
AULA Nº 26 ................................................................................................................... 244 
MÚSICA ELETRÔNICA ..................................................................................................... 244 
DÉCADA DE 1850 A 1940: OS PRIMEIROS ARTISTAS E EQUIPAMENTOS .................................... 245 
DÉCADA DE 1940 E 1950: MÚSICA CONCRETA E ELEKTRONISCHE MUSIK ................................. 247 
DÉCADA DE 1960 E 1970: SINTETIZADORES PESSOAIS E A MÚSICA POPULAR ........................... 248 
DÉCADA DE 1980 A 2000: A MÚSICA ELETRÔNICA PARA O GRANDE PÚBLICO .......................... 250 
AULA Nº 27 ................................................................................................................... 253 
ARTE URBANA ............................................................................................................... 253 
AULA Nº 28 ................................................................................................................... 255 
CINEMA ......................................................................................................................... 255 
AULA Nº 29 ................................................................................................................... 258 
ARTE NAIF (PRIMITIVA) ................................................................................................. 258 
AULA Nº 30 ................................................................................................................... 259 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
 
 
PROJETO ....................................................................................................................... 259 
FILMOGRAFIA ................................................................................................................ 260 
O E N E M C O S T U M A A P R E S E N T A R I L U S T R A Ç Õ E S , C H A R G E S E A R T E S P L Á S T I C A S .................... 275 
Diferentes formas de expressão podem aparecer na prova de Linguagens, Códigos e suas 
Tecnologias. ..................................................................................................................................... 275 
ALGUMAS QUESTÕES SÓ PARA RELEMBRAR .................................................................. 281 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 307 
 
 
 
 
 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
10 
 
INTRODUÇÃO 
 
A arte é o conceito que engloba todas as criações realizadas pelo ser humano para expressar uma visão 
sensível do mundo, seja este real ou fruto da imaginação. Através de recursos plásticos, linguísticos ou 
sonoros, a arte permite expressar ideias, emoções, percepções e sensações. 
A história indica que, com o aparecimento do Homo Sapiens, a arte teve uma função ritual e mágico-
religiosa, que foi sofrendo alterações ao longo do tempo. Seja como for, a definição do termo “arte” 
varia de acordo com a época e a cultura. 
A classificação utilizada na Grécia Antiga incluía seis ramos dentro da própria arte: a arquitetura, a 
dança, a escultura, a música, a pintura e a poesia (literatura). Posteriormente, isto é, mais 
recentemente, passou-se a incluir o cinema como sendo a sétima arte. Há quem considere a fotografia 
como sendo a oitava arte (apesar de se alegar que esta não passa de uma extensão da pintura). A 
televisão, a moda, a publicidade e os jogos de vídeo são outras das áreas consideradas artísticas 
embora esporadicamente. 
Com o passar do tempo, as criações artísticas tendem a deteriorar-se com alguma relevância, daí a 
importância do conjunto de medidas dedicadas à preservação de tais bens culturais a pensar no futuro, 
conhecido como conservação e restauração das obras de arte. 
Quando o homem faz arte, ele cria um objeto artístico que não precisa ser uma representação fiel das 
coisas no mundo natural ou vivido e sim, como as coisas podem ser, de acordo com a sua visão, ou seu 
desejo. Com base nisto, a função da arte e o seu valor estão na representação simbólica do mundo 
humano. 
 
 
 
 
 
 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
11 
 
AVALIAÇÃO EM ARTE 
 
Na disciplina Arte (Artes Audiovisuais, Artes Visuais, Dança, Música e Teatro) no Ensino Médio, será 
utilizada a linha de avaliação formativa, que propõe uma interação entre professor, aluno e 
comunidade escolar, visando à construção do conhecimento através de suas equidades. Nesse 
contexto poderão ser obtidos resultados qualitativos e não somente quantitativos. 
Na avaliação formativa, professor e aluno são agentes efetivos do processo educativo em seus vários 
aspectos: 
• Factual, referente aos fatos aprendidos. Uma aprendizagem significativa de fatos envolve sempre 
associação dos fatos aos conceitos que permitem transformar este conhecimento em instrumento 
para a concepção e interpretação das situações ou fenômenos que explicam. 
• Conceitual, referente aos conceitos construídos. Resolução de conflitos ou problemas a partir do uso 
dos conceitos; exercícios que obriguem os alunos a usarem o conceito. 
• Comportamental, referente à transformação que fatos e conceitos podem acarretar no 
comportamento do aluno. O que define sua aprendizagem não é o conhecimento que se tem dele, 
mas o domínio de transferi-lo para a prática. 
• Atitudinal, referente à mudança de atitudes na vida do aluno. A fonte de informação para conhecer 
os avanços nas aprendizagens de conteúdos atitudinais será a observação sistemática de opiniões e 
das atuações nas atividades grupais, nos debates das assembleias, nas manifestações dentro e fora da 
aula, nas visitas, passeios e excursões, na distribuição das tarefas e responsabilidades, durante o 
recreio, na organização dos espaços, na preocupação com as questões estéticas no dia-a-dia, etc. 
Para que sejam obtidos resultados significativos no processo educacional, é preciso que esses aspectos 
sejam interagentes, uma vez que a construção do conhecimento é um movimento dinâmico. 
As estratégias de avaliação em Arte podem ser as mais variadas e deverão ser selecionadas pelo 
professor, dependendo de sua disponibilidade e da infra-estrutura física que a escola oferece. 
Listo abaixo, para efeito de exemplo, algumas estratégias, que devem, preferencialmente, ser 
utilizadas em conjunto. 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
12 
 
A) PASTA/PORTIFÓLIO - Cada aluno terá sua pasta individual, onde colocará sua produção e todo o 
material que considerar interessante como referência para futuras produções ou estudos. O professor 
tem acesso fácil, assim, ao produto do desenvolvimento de suas aulas. 
O portfólio permite, ainda, que o professor tenha um registro constante do processo de aprendizagem 
do aluno, pois nele ficam praticamente todos os materiais que lhe proporcionem interesse e que 
tenham sido resultado do trabalho em Arte. 
B) DIÁRIO DE BORDO - Caderno de anotações, gravador ou câmera onde o aluno registra 
acontecimentos, seus pensamentos, seus sentimentos, o que aprendeu, suas facilidades, dificuldades, 
etc. 
No diário de bordo, o professor estará verificando todo o caminho que o aluno percorreu para 
realização de determinadas atividades, seus sentimentos, suas emoções individuais. Isso oferece 
respaldo significativo para a aprendizagem e para o professor, que pode ter uma atitude reflexiva em 
relação ao próprio trabalho. 
C) AUTO-AVALIAÇÃO - Pode ser oral ou escrita, individual ou em grupo, onde o aluno relata o que 
aprendeu, seu comportamento e suas atitudes em relação às aulas de Arte. 
É fundamental, pois o professor poderá verificar se tanto seu trabalho quanto o do aluno estão se 
concretizando, fazendo com que interajam no processo de construçãoe de ampliação do próprio 
conhecimento em Arte, bem como lidar com o sócio-emocional. 
D) ENTREVISTA - Pode ser feita pelo professor ao longo do ano. Deve ser preferencialmente gravada, 
sendo registradas as observações dos alunos durante o período. Através da entrevista, professor e 
aluno estarão obtendo informações sobre o andamento do processo educativo em Arte. 
É importante para que o aluno resgate idéias que não foram registradas de outra maneira ou que se 
perderam. Potencialmente, propicia que, ao longo do tempo, professor e aluno possam ter uma visão 
mais integral dos processos de criação e de construção de conhecimento. 
E) AFERIÇÕES CONCEITUAIS E DE TERMOS TÉCNICOS - São questionários e testes que, aplicados de 
tempos em tempos, contribuem para a avaliação do domínio do vocabulário próprio de referência 
técnica e conceitual da Arte. 
O conhecimento e a expressão em Arte supõem o domínio de conceitos e termos técnicos na área. 
Para saber Arte, o aluno deve incorporar em seu vocabulário alguns termos específicos, bem como 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
13 
 
saber interrelacioná-los. A aferição desse vocabulário propiciará meios para que ele possa tanto pensar 
como fazer e apreciar Arte. 
A avaliação formativa deve ser constante no processo educacional. Ao ser escolhida como o método 
de avaliação em Arte, deixa-se claro que ela deverá ser utilizada de forma coerente e estruturada, de 
modo que se tenha um ensino de Arte comprometido com a construção de conhecimento e o 
envolvimento com sentimentos e emoções, com a possibilidade de expressão individual e coletiva. 
Insiste-se que, o mais breve possível, todas as escolas tenham sua sala-ambiente de Arte (Artes 
Audiovisuais, Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), a fim de que o professor possa exercer todas as 
atividades do processo educacional, dentro dos padrões básicos exigidos para as escolas de ensino 
básico. 
Em termos avaliativos, a sala-ambiente proporciona a/o professor e a/o aluno uma integração 
vivenciadora da realidade artística, oferecendo oportunidade de uma aprendizagem consciente e 
crítica em relação à arte, pois suas emoções, a sensibilidade, o pensamento, a criatividade estarão 
motivando-os à construção de seu conhecimento artístico. 
• Criar formas artísticas por meio de poéticas pessoais e/ou coletivas. 
Com este critério pretende-se avaliar se o aluno produz com liberdade e marca individual, utilizando-
se de técnicas, procedimentos e de elementos da expressão visual, gestual e/ou sonora. Pretende-se, 
ainda, avaliar as produções individuais e coletivas em sua forma de apresentação final, levando em 
conta a pertinência e a eficácia dos recursos e procedimentos utilizados. 
• Estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si, por seu grupo e por outros. 
Com este critério pretende-se avaliar se o aluno sabe identificar e argumentar criticamente sobre seu 
direito à criação, respeitando os direitos, valores e gostos de outras pessoas da própria cidade e de 
outras localidades, conhecendo-os e sabendo interpretá-los. 
• Identificar os elementos da expressão artística e suas relações em trabalhos artísticos e na natureza. 
Com este critério pretende-se avaliar se o aluno conhece, analisa e argumenta de forma pessoal a 
respeito das relações que ocorrem a partir das combinações de alguns elementos do discurso dos 
próprios trabalhos, nos dos colegas e em objetos e imagens que podem ser naturais ou fabricados, 
produzidos em distintas culturas e diferentes épocas. 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
14 
 
• Conhecer e apreciar vários trabalhos e objetos de arte por meio das próprias emoções, reflexões e 
conhecimentos e reconhecer a existência desse processo em jovens e adultos de distintas culturas. 
Com este critério pretende-se avaliar se o aluno conhece, sabe apreciar e argumentar sobre vários 
trabalhos, com senso crítico e fundamentos, observando semelhanças e diferenças entre os modos de 
interagir e apreciar arte em diferentes grupos culturais. 
• Valorizar a pesquisa e a frequentação junto às fontes de documentação, preservação, acervo e 
veiculação da produção artística. 
Com este critério pretende-se avaliar se o aluno valoriza a pesquisa, conhece e observa a importância 
da documentação, preservação, acervo e veiculação da própria cultura e das demais em relação à 
produção e aos espaços culturais, como bens artísticos e do patrimônio cultural. 
 
Agora, vamos falar do Ensino Médio: pois é... Essas santas criaturinhas, inquietas, birrentas, que acham 
que sabem tudo, mas que fazem com que nossas vidas sejam uma constante de novas emoções, todos 
os dias. Qualquer professor que se preze, quer dizer, que ama o que faz, e que o faz com orgulho, só 
quer uma coisa: entrar na alma de seus alunos, independentemente de sua idade ou série. Em se 
tratando do professor de Arte, então, a coisa fica bem mais profunda: é necessário fazê-los ver a beleza 
em meio ao feio, ver a alegria, apesar do caos, ver esperança apesar do mundo em que eles vivem. 
 
CONTEÚDO BÁSICO COMUM DE ARTE 
 
A seleção dos conteúdos específicos de Artes Audiovisuais, Artes Visuais, Dança, Música e Teatro 
dependerá dos conhecimentos trabalhados nos ciclos ou séries anteriores e dos investimentos de cada 
escola. Os professores de Arte devem fazer um diagnóstico do grau de conhecimento de seus alunos 
e procurar saber o que já foi aprendido, buscando aprimorar e integrar esses saberes, tendo-os como 
foco, para a nova aprendizagem. 
Eixo Temático I: Conhecimento e Expressão em Artes Audiovisuais 
Eixo Temático II: Conhecimentos e Expressão em Artes Visuais 
Eixo Temático III: Conhecimento e Expressão em Dança 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
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Eixo Temático IV: Conhecimento e Expressão em Música 
Eixo Temático V: Conhecimento e Expressão em Teatro 
 
A critério das escolas e respectivos professores, sugere-se que os projetos curriculares se preocupem 
em ampliar as possibilidades de conhecimento e expressão das formas artísticas propostas ao longo 
do ensino fundamental, quando foram trabalhadas Artes Visuais, Dança, Música, Teatro com mais 
especificidade e as integrem com as Artes Audiovisuais. 
Os conteúdos de Arte estão organizados de maneira que possam ser trabalhados ao longo do ensino 
médio. Espera-se que nesta fase o aluno seja capaz de propor projetos integrados das várias áreas 
artísticas e/ou mais específicos, de acordo com seus desejos e a disponibilidade de tempo, espaço e 
equipamentos da escola. São eles: 
•Revisão dos elementos básicos das expressões artísticas, modos de articulação formal, técnicas, 
materiais e procedimentos na criação em arte. 
•Revisão dos conceitos de arte como expressão e discurso dos indivíduos. 
•Aprofundamento e ampliação dos estudos sobre arte na sociedade, considerando os artistas, os 
pensadores da arte, outros profissionais, as produções e suas formas de documentação, preservação 
e divulgação em diferentes culturas e momentos históricos. 
Espera-se que o aluno já tenha desenvolvido habilidades e competências básicas do trabalho em Arte 
e possa utilizá-las em novas produções individuais e coletivas, demonstrando: 
• Interesse e respeito pela própria produção dos colegas e de outras pessoas. 
• Disponibilidade e autonomia para realizar e apreciar produções artísticas, expressando idéias, 
valorizando sentimentos e percepções. 
• Desenvolvimento de atitudes de autoconfiança e autocrítica nas tomadas de decisões em relação às 
produções pessoais e aos posicionamentos em relação a artistas, obras e meios de divulgação das 
artes. 
• Valorização das diferentes formas de manifestações artísticas como meio de acesso e compreensão 
das diversas culturas. 
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• Identificação e valorização da arte local e nacional, inclusive obras e monumentos do patrimônio 
cultural. 
• Reconhecimento da importância de frequentar instituições culturais onde obrasartísticas sejam 
apresentadas. 
• Sensibilidade para reconhecer e criticar manifestações artísticas manipuladoras, que ferem o 
reconhecimento da diversidade cultural e a autonomia e ética humanas. 
• Atenção ao direito de liberdade de expressão e preservação da própria cultura. 
O ideal é que o horário obrigatório seja usado para que os conteúdos/habilidades específicos de uma 
determinada área de expressão sejam privilegiados e que sejam utilizados outros horários curriculares 
para o desenvolvimento de outras expressões artísticas e a criação de grupos. Dependendo das 
condições, podem ser escolhidas as áreas artísticas a serem trabalhadas na escola. É bom lembrar que 
é preferível que o aluno tenha um ensino consistente em uma ou duas áreas de expressão que um 
ensino deficitário em todas. 
Nesse sentido, os tópicos obrigatórios são referenciais para que o professor aborde os assuntos. 
Dentre eles, o professor poderá escolher os conteúdos que tem mais condições para desenvolver 
aprofundadamente, através dos tópicos complementares, e contribuir significativamente para a 
aprendizagem dos alunos em Arte. Como já foi dito, para os conteúdos que não são de domínio do 
professor será preciso um esforço do professor e da escola para conseguir membros da comunidade 
que dominem o assunto e possam colaborar no processo de ensino/aprendizagem dos alunos em Arte, 
como agentes informadores. 
 
Paralelo a essa necessidade, em se tratando de ensino Médio, ainda há o monstro do vestibular. Essas 
pobres criaturas, que começaram a viver agora, já têm que decidir que rumo devem tomar na vida, 
que profissão escolher, que caminhos seguir, porque afinal, depois de três anos, terão que prestar o 
temível, horroroso, louco e cruel VESTIBULAR! 
Bem... Pensando nisso foi que eu resolvi começar este trabalho, mostrando a melhor parte da arte 
que, a meu ver, é a prática, o “botar a mão na massa”. 
No primeiro ano, os alunos ainda têm um tempo de se divertirem enquanto aprendem. Tudo é mais 
light e nós não queremos assustá-los tanto, não é mesmo? Porém, devemos alertá-los de que, em 
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razão das cobranças, a partir do segundo ano, a abordagem será um pouco diferente, não tão 
movimentada como acontece no primeiro ano. 
Dividi este trabalho de forma que no primeiro ano eles farão diversos trabalhos, entre desenho, 
pintura, colagem, teatro, entre outros. No segundo ano, eles entrarão em contato com a História da 
Arte. Terão questões para responder, a fim de que treinem o conhecimento adquirido. Para o terceiro 
ano, optei por trabalhar com a estrutura que o Enem exige, afinal, praticamente todas as faculdades 
públicas exigem um saber generalizado, o que engloba, em muito, a Arte. Pelo menos quatro questões 
de Arte caem nas provas do Enem, além de que em História, Filosofia e Literatura, a Arte está 
constantemente presente. Assim, eles poderão entender exatamente o que o Enem quer deles. 
 
Então, vamos lá! Vamos ao ARTE FÁCIL – ENSINO MÉDIO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1º ANO 
AULA Nº 01 
MUITO PRAZER! BEM-VINDO AO 
ENSINO MÉDIO! 
 
 
 
Para início dos trabalhos, acho muito interessante conhecer os alunos. Conhecer mesmo. Os nomes, o 
que fazem, o que pensam do futuro, o que esperam da disciplina de Arte, entre outras coisas. É muito 
bom, logo no primeiro momento de aula, fazerem um círculo, em que cada um irá se expressar. É um 
ótimo momento para que o professor saiba o que vai encontrar pela frente durante todo o ano letivo. 
Os alunos sempre chegam alvoroçados, outros amedrontados, ao Ensino Médio. Você irá conhecê-los 
nesses aspectos tão importantes. Mostre para eles, logo após as apresentações, que Arte é tudo o que 
nos envolve; tudo o que vemos como belo, atraente, agradável. Deixe que eles brinquem um pouco 
com esta questão: irão citar meninos e meninas que são verdadeiras obras de arte. 
Você deverá anotar tudo o que for dito, os nomes, os gostos, o jeito de ser de cada um dos alunos. Eles 
serão avaliados principalmente pela participação, pela disciplina. Procure não ser radical demais. 
Lembre-se que eles estão chegando para uma nova etapa de sua vida. Tudo é novo, e eles... Bem... 
Eles são ADOLESCENTES! 
 
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AULA Nº 02 
VOCÊ É UMA OBRA DE ARTE 
 
 
Esta aula é uma maravilha! Previamente você deverá pedir aos alunos que levem fantasias, óculos 
engraçados, roupas loucas, o que quiserem para tirarem fotos. Atualmente, qualquer aluno, 
independente de classe social, tem um celular capaz de tirar boas fotos. Após isso, peça-lhes que façam 
grupos de quatro a cinco alunos para que escolham a melhor foto, de cada um. Estas serão gravadas 
em um pen drive do grupo. Eles poderão fazer um calendário anual para cada grupo, ou ainda, um 
único calendário para a turma toda. Atualmente existem inúmeros programas que fazem este trabalho 
fácil e rapidamente, e, pode ter certeza, eles se viram. Posso indicar, por exemplo, o Tkexe Kalender, 
que vocês poderão encontrar neste link: http://primeiroacesso.com.br/passo-a-passo-monte-um-
calendario-personalizado-com-fotos/ 
É necessário um tempo para que eles possam fazer a atividade, aproximadamente duas semanas, pelo 
menos. Legal é que as fotos sejam tiradas no colégio, em espaços variados; mas o trabalho final terá 
que ser fora, extra-horário. Eles poderão mandar imprimir, ou ainda, disponibilizar no YouTube, o que 
fazem com maestria. No caso de escolas particulares, seria bem interessante que a direção participasse 
deste trabalho, mandando o material para uma gráfica; fica lindo! 
A avaliação consiste, não na beleza do trabalho, pois nem todos os alunos têm os dons necessários, 
mas na participação, na união dos grupos, no respeito aos colegas e ao professor durante os trabalhos, 
no comprometimento. Sugira que eles façam uma espécie de relatório todas as vezes que forem 
trabalhar em grupo, anotando tudo o que acontece durante as reuniões. É uma forma de você auxiliar 
os professores de Redação e de Português. 
 
 
http://primeiroacesso.com.br/passo-a-passo-monte-um-calendario-personalizado-com-fotos/
http://primeiroacesso.com.br/passo-a-passo-monte-um-calendario-personalizado-com-fotos/
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AULA Nº 03 
TODO O TEMPO 
 
Nesta aula, você poderá falar com eles sobre o nosso calendário e pedir-lhes que façam uma pesquisa, 
em grupos de até cinco, que trabalhará, cada um: o calendário hebreu, o egípcio, o romano, o juliano 
e o gregoriano. Se na sua escola há retro-projetor, sugira-lhes que façam o trabalho em Power Point e 
que, após a apresentação, publiquem no YouTube e divulguem-no no Facebook. Interessante também 
é que vocês criem um blog para colocar todos os trabalhos da turma. Se você não sabe como fazer, é 
a hora de usar aquela velha filosofia: na educação aprendemos mais do que ensinamos. Eles sabem 
fazer e ficarão muito felizes em ensinar ao professor. Enquanto isto, em sala de aula, você deverá 
entregar-lhes uma folha de papel A4 para que cada um desenhe um relógio bem grande, numerado 
corretamente. O título deverá ser: Todo o Tempo. A sugestão é que, em cada “hora” eles desenhem 
algo que signifique um momento de suas vidas. Eles terão que dividir os fatos importantes em doze 
partes, mas aqueles que têm a memória mais privilegiada, poderão colocar mais, utilizando os 
intervalos dos números. Este trabalho é demorado e talvez eles tenham que terminá-lo em casa. De 
qualquer forma, procure ficar com todos os trabalhos, para que possa avaliar e também, guardá-los 
para uma futura exposição. Se houver possibilidade, procure manter um quadro no pátio da escola, 
sempre com os trabalhos. É inacreditável como isto dá um ânimo a eles! 
Procure sempre lembrar-lhes de que a Arte vem do coração e cada um faz o que está em sua alma. 
Exija capricho, mas elogie todos os trabalhos. Busque algo dentro decada rabisco e fale com os autores 
sobre o que pensa a respeito de seu trabalho. 
 
 
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AULA Nº 04 
PAUL KLEE 
Influenciado por seu pai, o professor de música Hans Klee, Paul interessou-se primeiramente por 
música, mas na adolescência viu aflorar sua vocação para as artes plásticas. Estudou na Academia de 
Belas Artes de Munique e, estabelecendo-se nessa cidade, conheceu Kandinsky e Franz Marc, entre 
outros artistas de vanguarda. Em 1906, casou-se com a pianista Lili Stumpf, com quem teve um filho, 
Félix. Nesse mesmo ano, expôs suas gravuras pela primeira vez. Passou a fazer parte, em 1911, do 
grupo "Der Blaue Reiter" ("o cavaleiro azul"), que reunia artistas expressionistas liderados por Wassily 
Kandisnky. Klee visitou a Tunísia em 1914, o que proporcionou grande impacto em sua obra. 
Impressionado com a luminosidade e as cores do país africano, Klee chegou a declarar: "A cor e eu 
somos um só". 
Durante a Primeira Guerra Mundial, Paul Klee integrou o exército imperial da Alemanha. Com o fim do 
conflito, tornou-se professor da famosa escola de arte moderna Bauhaus, instalando-se na cidade de 
Weimar. 
Além de possuir uma das mais importantes obras pictóricas da primeira metade do século 20, Paul Klee 
notabilizou-se por sua reflexão teórica, encontrada em textos como "Sobre a Arte Moderna" e 
"Confissão Criadora". 
A partir de 1931, o artista tornou-se professor da Academia de Düsseldorf. Com a ascensão dos nazistas 
ao poder, a situação de Klee na Alemanha tornou-se difícil, sendo considerado um produtor de "arte 
degenerada". 
Em 1933, retornou à Suíça. Dois anos depois, teve diagnosticada uma doença auto-imune e 
progressiva, a esclerodermia. Paul Klee faleceu em Berna, em 1940. 
Em junho de 2005, com a inauguração do Centro Paul Klee, a cidade de Berna, na Suíça, passou a 
abrigar a maior coleção individual do mundo, com 4.000 obras do artista. 
Projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, que também projetou o Centro George Pompidou, em 
Paris, o museu tornou-se um riquíssimo centro de pesquisas sobre um dos fundadores da arte abstrata 
- o pintor e artista gráfico Paul Klee. 
Nesta aula, você falará sobre este grande nome, Paul Klee. Depois de sua exposição, entregue-lhes 
papel A4 para que ele possam escolher uma de suas obras e fazer uma releitura. Para aproveitar que 
estamos falando de tempo, sugiro que use, como pano de fundo, relógios. Fica uma graça o trabalho, 
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muito colorido! Eles vão gostar! Lembre-se de recolher para que sejam expostos mais tarde. Todas 
essas obras abaixo são de Paul Klee. 
 
 
AULA Nº 05 
O TEMPO E O VENTO 
O Tempo (Mário Quintana) 
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando se vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
http://bypoesia.blogspot.com.br/2009/03/o-tempo-mario-quintana.html
http://bypoesia.blogspot.com.br/2009/03/o-tempo-mario-quintana.html
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Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará. 
É... O tempo passa rapidamente, não é mesmo? Mostre aos seus alunos, através de uma conversa bem 
legal, que eles devem se preparar para o futuro, porque este, com certeza, chega. O tempo voa e 
consigo leva muitos de nossos sonhos. Abra-lhes os olhos para que eles desperdicem o menor tempo 
possível. 
Como atividade, sugira-lhes que façam um poema, falando sobre a efemeridade do tempo. Às vezes, 
um minuto demora “horas” para passar, como por exemplo, quando eles estão com encontro marcado 
com “alguém”. Em outras ocasiões, o tempo voa, literalmente, como quando estão numa balada 
“sinistra”. Peça-lhes para escreverem uma poesia, ou uma prosa poética. Guarde-as muito bem para 
depois fazer uma espécie de cordel no pátio da escola. Mas não se esqueça de fazer a revisão 
gramatical de todas. Para isto, que tal contar com o professor de Redação ou de Português? É sempre 
bom um segundo olhar. 
AULA Nº 06 
SONHAR 
 
Dédalo era um soberbo inventor, que trabalhava vulgarmente com o seu sobrinho Talo, do 
qual estava encarregado da educação. 
Talo, um dia, após passear pela praia, viu o esqueleto de um peixe, forma na qual se viria a 
inspirar para criar a primeira serra. Com alguma inveja, Dédalo tentou matar este seu 
sobrinho, atirando-o de um sítio alto. Contudo, antes que atingisse o chão, os deuses 
interviriam, e o jovem foi transformado numa perdiz, que voou para evitar a desgraça iminente. 
http://bypoesia.blogspot.com.br/2009/03/o-tempo-mario-quintana.html
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Culpado de homicídio, Dédalo foi obrigado a abandonar a cidade natal, indo refugiar-se em 
Creta, a ilha do famoso rei Minos. Aí, foi incumbido de construir um labirinto, onde o famoso 
Minotauro viria a ser aprisionado. 
Seria, mais tarde, impedido de deixar esta ilha, altura em que concebeu a sua mais famosa 
invenção, umas asas que lhe permitiriam voar. Pretendia, juntamente com o filho, usá-las para 
escapar da ilha. No entanto, as coisas não iriam correr bem para o pequeno Ícaro. Ignorando 
os conselhos de Dédalo, voou demasiado alto, o que fez com que a cera que prendia as asas 
derretesse, precipitando-o no mar. Dédalo escapou da sua prisão e passou a viver na ilha da 
Sicília. 
 
Jean-Michel Basquiat, entre l’art et la débauche 
Jean-Michel Basquiat (Brooklyn, Nova Iorque, 22 de dezembro 1960 - 12 de agosto de 1988) foi um 
artista americano. 
Ganhou popularidade, primeiro como um grafiteiro na cidade onde nasceu, e então, como neo-
expressionista. As pinturas de Basquiat ainda são influência para vários artistas e costumam atingir 
preços bastante altos em leilões de arte. 
Basquiat tinha ascendência porto-riquenha por parte de mãe e haitiana por parte de pai. Desde cedo 
mostrou uma aptidão incomum para a arte e foi influenciado pela mãe, Matilde, a desenhar, pintar e 
a participar de atividades relacionadas ao mundo artístico. Em 1977, aos 17 anos, Basquiat e um 
amigo, Al Diaz, começaram a fazer grafite em prédios abandonados em Manhattan. A assinatura era 
sempre a mesma: "SAMO" ou "SAMO shit" ("same old shit", ou, traduzindo, "sempre a mesma merda"). 
Em 1978, Basquiat abandonou a escola e saiu de casa, apenas um ano antes de se formar. Mudou-se 
para a cidade e passou a viver com amigos, sobrevivendo através da venda de camisetas e postais na 
rua. Um ano depois, em 1979, contudo, Basquiat ganhou um status de celebridade dentro da cena de 
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arte de East Village em Manhattan por suas aparições regulares em um programa televisivo. No fim 
da década de 1970, Basquiat formou uma banda chamada Gray, com o então desconhecido músico e 
ator Vincent Gallo. Com o conjunto, tocaram em clubes como Max's Kansas City, CBGB, Hurrahs e o 
Mudd Club. Basquiat e Gallo viriam a trabalhar em um filme chamado Downtown 81 (também 
conhecido por "New York Beat Movie"). A trilha sonora deste tinha algumas gravações raras da Gray. 
A carreira cinematográfica de Basquiat também incluiu uma aparição no vídeo "Rapture" da banda 
Blondie. 
Basquiat começou a ser mais amplamente reconhecido em junho de 1980 quando participou do The 
Times Square Show, uma exposição de vários artistas patrocinada por uma instituição de nome 
"Colab". Em 1981, o poeta, crítico de arte e "provocador cultural"Rene Ricard publicou um artigo em 
que comentava sobre o artista. 
Já em 1982, Basquiat era visto frequentemente na companhia de Julian Schnabel, David Salle e outros 
curadores, colecionadores e especialistas em arte que seriam conhecidos depois como os "neo-
expressionistas". Ele começou a namorar, também, uma cantora desconhecida na época, Madonna. 
Neste mesmo ano, conheceu Andy Warhol, com quem colaborou ostensivamente e cultivou amizade. 
Dois anos depois, em 1984, muitos de seus amigos estavam preocupados com seu uso excessivo de 
drogas e seu comportamento paranoico. Basquiat, então, já estava viciado em heroína. No dia 10 de 
fevereiro de 1985, Basquiat foi capa da revista do The New York Times, em uma reportagem dedicada 
inteiramente a ele. Com o sucesso, foram realizadas diversas exposições internacionais em todas as 
maiores capitais europeias. Basquiat morreu de um coquetel de drogas (uma combinação de cocaína 
e heroína conhecida popularmente como "speedball") em seu estúdio, em 1988. Após sua morte, um 
filme que levava seu nome foi lançado contando sua biografia, dirigido por Julian Schnabel e com o 
ator Jeffrey Wright no papel de Basquiat. 
* Como atividade, os alunos deverão fazer uma releitura da obra de Basquiat (acima). Eles poderão 
voar o quanto quiserem, desde que tenham asas, é claro. Isto quer dizer que eles poderão imaginar o 
desenho que quiserem, ou até mesmo palavras, poemas, vários sóis, ou nuvens, qualquer coisa, desde 
que tenham asas. 
 
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AULA Nº 07 
BASQUIAT 
 
Outras obras do artista: 
 
Os alunos farão cópia de um dos quadros de Basquiat. Lembrá-los de que o trabalho de Basquiat é 
basicamente grafite. Eles deverão usar lápis mesmo. 
A obra deste artista é magnífica! Vale a pena colocar os desenhos de seus alunos em uma moldura. 
Eles poderão comprá-las prontas nessas lojas de R$1,99 ou, então, vocês, juntos, poderão em uma 
aula, usar a criatividade e fazer. Sempre é melhor optar pela criação. 
Olha estas feitas com papelão: 
 
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AULA Nº 08 
OS SONHOS TRANSFORMAM 
Nesta aula você irá propor a seus alunos que pensem em tudo o que há a sua volta. Pergunte-lhes, em 
uma roda de bate-papo, se eles estão contentes com a vida que levam, com a sociedade em que vivem, 
com o país, com o mundo. O que eles acham que poderia ser mudado? Como acham que a arte poderia 
transformar o mundo, a sociedade em que vivem? Peça-lhes para, em grupos de, no máximo três 
alunos, escreverem um mini projeto, que definirá como será o seu mundo. Devem anotar todos os 
detalhes que puderem: saneamento básico, moradia, segurança, saúde, educação, etc... Após 
terminado o projeto, deverão, em sala de aula, fazer o desenho deste novo mundo. Afinal, sonhar não 
custa nada, e faz muito bem! Quem sabe eles podem, um dia, mudar as cores do mundo, como Henri 
Matisse fez. Sugira-lhes que deem um nome ao projeto. Eles devem entregar a parte escrita e a 
desenhada para a exposição. 
AULA Nº 09 
HENRI MATISSE 
Henri-Émile-Benoît Matisse (1869 a 1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua 
arte de desenhar, fluida e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente 
conhecido como pintor. Matisse é considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um 
dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na 
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escultura.Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista (besta selvagem), na década de 1920, ele foi 
cada vez mais aclamado como um defensor da tradição clássica na pintura francesa. Seu domínio da 
linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio 
século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna. 
Como atividade, os alunos farão a cópia de uma das obras de Matisse: Vocês poderão usar o material 
que quiserem, porém, no Ensino Médio, o tempo é mais curto, em razão de as aulas precisarem ser 
expositivas. Assim, eu sugiro que os trabalhos de cópia e releitura, pelo menos a maioria, sejam feitos 
em papel A4 mesmo, coloridos com lápis ou canetas hidrocor. Porém, fica a seu critério. 
 
 
 
AULA Nº 10 
O FAUVISMO 
O fauvismo (do francês fauvisme, oriundo de les fauves, "as feras", como foram chamados os pintores 
não seguidores do cânone impressionista, vigente à época) é uma corrente artística do início do século 
XX, que se desenvolveu, sobretudo, entre 1905 e 1907. 
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O estilo começou em 1900, mas só foi denominado e reconhecido como um movimento artístico em 
1905. Segundo Henry Matisse, em "Notes d'un Peintre", pretendia-se com o fauvismo "uma arte do 
equilíbrio, da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes". 
Este grupo de pintores utilizava nos seus quadros cores violentas, de forma arbitrária. A denominação 
do movimento deve-se ao crítico conservador Louis Vauxcelles, que no Salão de Outono de 1905, em 
Paris, comparou-os a feras (fauves). 
Havia ali uma escultura acadêmica representando um menino, rodeada de pinturas neste novo estilo, 
que o levou a dizer que aquilo lhe lembrava "um Donatello entre as feras". Tal denominação, 
inicialmente de caráter depreciativo, acabou por se fixar e passou a designar o movimento. 
O campo da criação artística é atingido fortemente pela Revolução Industrial. As mudanças são tão 
rápidas que seria impossível adotar os cânones artísticos anteriores. Neste meio não é mais permitido 
o estudo profundo; é preciso ingressar na corrida artística. As amarras criadas por normas sagradas 
buscam agora um novo propósito: pintar as sensações que despertam o estado de espírito no livre 
curso dos impulsos interiores. Muitas vezes o aprendizado é questionado. É a época da glorificação do 
instinto. O meio artístico gira em torno de um novo mundo. Está em ebulição. Multiplicam-se novos 
temas a respeito da arte, surgem novos comerciantes de quadros, críticos e exposições particulares. O 
artista possui, diante de si, cada vez mais informações em razão das mudanças e dos acontecimentos 
de sua época. 
Os pintores fauvistas foram influenciados por Van Gogh, através de seu emocionalismo e ardor 
passional no uso das cores, e por Gauguin, com seu primitivismo e visão sintética da natureza. A nova 
estética obedece aos impulsos instintivos ou as sensações vitais. Criar desobedecendo a uma ordem 
intelectual, onde as linhas e as cores devem jorrar no mesmo estado de pureza das crianças e 
selvagens, afrontando os cânones tradicionais da pintura. A tela se apresentava plana, fornecendo 
apenas comprimento e largura. Basearam-se na força dos matizes saídos das bisnagas de tinta. 
A realidade era deformada com a finalidade de produzir o estado de espírito do artista diante do 
espetáculo oferecido pela natureza em movimento (reflexos dos tons vivos sobre a água e galhos 
retorcidos). A nova geração de artistas buscava recomeçar sem se preocupar com a composição. Na 
ânsia de pintar o estado de graça, muitas vezes aplicava-se a tinta diretamente na tela, onde os 
vermelhos, os amarelos, os verdes uivavam e antecipavam o gosto moderno pela cor pura. Era o novo 
espírito de síntese, que deixava para segundo plano o desenho e a forma. Os elementos formais 
tornaram-se deformadores e criavam contrastes ou harmonia de coloridos inexistentes no mundo 
visível. Não se deixaram escravizar pelos aspectos visuais da realidade e do naturalismo. A nova arte 
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surgiu como verdadeira libertação da realidade objetiva e foi construída pelas sensações visuais 
impulsivas dos artistas. 
 
Esta é uma obra fantástica! Para fazer uma releitura dela, será necessário usar tintas. Para isso, é bom 
que você já combine com bastante antecedência com os alunos para que cada um leve uma cordiferente, a fim de que haja bastante diversidade de cores. Aqui usaremos a técnica da pintura 
soprada. 
Usa-se uma folha de papel A4 e pingam-se nela alguns pontos de tinta, espaçados. Com um canudinho 
de refrigerante, sopram-se as gotas de tinta em várias direções, até que o papel fique totalmente 
colorido. E voilà! Temos uma obra genuinamente fauvista! 
 
AULA Nº 11 
UM POUCO MAIS DE FAUVISMO (OU FOVISMO) 
 
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A releitura desta obra fica maravilhosa se feita com recortes de revistas. Sugira aos seus alunos que 
escolham as páginas com cores mais vibrantes possível. Eles irão recortar as folhas em formato 
ondulado. Fica muito bonito! 
 
AULA Nº 12 
CORES, CORES, CORES! 
 
 
Os dois últimos trabalhos poderão ser feitos com tinta, usando-se algodão ou algum pedacinho de 
trapo. Molha-se o trapo na tinta e depois, vai-se trabalhando todo o papel, formando a imagem. No 
caso do primeiro, é bem interessante reproduzi-lo utilizando canetinhas hidrocor. Lembre-se: o 
Fauvismo, ou Fovismo é basicamente explosão de cores. Aproveitem! 
 
ARTE FÁCIL - ENSINO MÉDIO 
 
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AULA Nº 13 
LABIRINTO... DE CORES 
 
 
Na mitologia grega, o labirinto de Creta teria sido construído por Dédalo (arquiteto cujo nome tornou-
se, depois, também sinônimo de labirinto) para alojar o Minotauro, monstro metade homem, metade 
touro, a quem eram oferecidos regularmente jovens, que ele devorava. Segundo a lenda, Teseu 
conseguiu derrotá-lo e encontrar o caminho de volta do labirinto graças ao fio de um novelo, dado por 
Ariadne, que foi desenrolando ao longo do percurso. 
A arte moderna parecia, às vezes, um labirinto, tamanha a diversidade de cores. 
Vamos sugerir aos alunos que façam seus próprios labirintos. Eis algumas ideias, que poderão ser 
colocadas em prática utilizando-se linhas grossas, como lã, por exemplo. 
 
 
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Bem, e já que falamos de Mitologia, vamos falar um pouco sobre a arte greco-romana ou arte clássica 
e sua influência para os dias de hoje, que foi muito grande e importantíssima. Por exemplo, nas artes 
plásticas: os gregos eram excelentes escultores, pois buscavam retratar o corpo humano em sua 
perfeição. Músculos, vestimentas, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. 
As artes plásticas da Grécia Antiga influenciaram profundamente a arte romana e renascentista. Um 
dos exemplos mais conhecidos pelo ocidente seria o Homem Vitruviano, retratado pelo italiano 
Leonardo da Vinci. 
 
Na Filosofia: a cidade de Atenas foi palco de grande desenvolvimento filosófico durante o século V aC. 
Ressaltamos aqui Sócrates, Platão e Aristóteles. 
Nos esportes: foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam de quatro em 
quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus 
dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputaresportes como, por exemplo, 
natação, corrida, arremesso de disco, entre outros. 
Na Mitologia: para explicarem as coisas do mundo e transmitirem conhecimentos populares, os gregos 
criaram vários mitos e lendas, que eram transmitidas oralmente, de geração para geração. A mitologia 
grega era repleta de monstros, heróis, deuses e outras figuras mitológicas. 
No teatro: os gregos eram apaixonados pelo teatro! As peças eram apresentadas em arenas e os atores 
representavam usando máscaras. As comédias, dramas e sátiras retratavam, principalmente, o 
comportamento e os conflitos do ser humano. Ésquilo e Sófocles foram os dois mais importantes 
escritores de peças de teatro da Grécia Antiga. 
Para a democracia: a cidade de Atenas é considerada o berço da democracia. Era o povo quem decidia, 
de forma direta, os rumos da cidade-estado. 
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Agora, que já sabemos um pouco sobre esta importantíssima fase, vamos trabalhar um pouco mais: 
 
AULA Nº 14 
LABIRINTO... DE PAPÉIS 
Vamos fazer o seguinte: iremos colocar a arte Greco-romana num labirinto. É o seguinte: Peça a seus 
alunos que procurem em revistas antigas, figuras que representem a arte clássica, ou então, podem 
imprimir da internet, até mesmo em preto e branco. Vamos montar um incrível labirinto. Este trabalho 
é bem interessante para fazer uma capa personalizada para o caderno. É um mostra de découpage. 
 
AULA Nº 15 
PABLO PICASSO 
O rei da Arte Moderna 
Pablo Picasso (1881 a 1973) foi um pintor espanhol, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e 
dramaturgo, que passou a maior parte da sua vida adulta na França. Considerado um dos maiores e 
mais influentes artistas do século XX, é conhecido por ser o co-fundador do cubismo – ao lado de 
Georges Braque –, também inventor da escultura construída, o co-inventor da colagem e pela 
variedade de estilos que ajudou a desenvolver e explorar. Dentre as suas obras mais famosas estão os 
quadros cubistas As Senhoritas d’Avignon (1907) e Guernica (1937), uma pintura do bombardeio 
alemão de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola. 
Picasso demonstrava talento artístico desde a mais tenra idade, pintando de forma realista por toda a 
sua infância e adolescência. Durante a primeira década do século XX, seu estilo mudou graças aos seus 
experimentos com diferentes teorias, técnicas e ideias. Sua obra geralmente é classificada por 
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períodos. Enquanto os nomes de muitos dos seus períodos finais são controversos, os períodos mais 
aceitos da sua obra são o período azul (1901-1904), o período rosa (1904-1906), o período africano 
(1907-1909), o cubismo analítico (1909-1912) e o cubismo sintético (1912-1919). 
Picasso, Henri Matisse e Marcel Duchamp são considerados os três artistas que mais realizaram 
desenvolvimentos revolucionários nas artes plásticas nas décadas iniciais do século XX, responsáveis 
por importantes avanços na pintura, na escultura, na gravura e nas cerâmicas. 
 
 
 The Weeping Woman- Picasso 
Como atividade, os alunos farão outra montagem com figuras recortadas. Desta vez, o temapode ser 
livre. Acompanhando a ideia de Picasso, em Guernica, que mostra a Guerra de Guernica, você pode 
sugerir que eles demonstrem a violência urbana, em forma de protesto e alerta. 
 
AULA Nº 16 
MARCEL DUCHAMP 
Marcel Duchamp (1887 – 1968) foi um pintor, escultor e poeta francês, cidadão dos Estados Unidos a 
partir de 1955, e inventor dos ready made. 
É um dos precursores da arte conceitual e introduziu a ideia de ready made como objeto de arte. Irmão 
de Jacques Villon, de Suzanne Duchamp e Raymond Duchamp-Villon, estes também artistas que 
gozaram de reputação no cenário artístico europeu, Marcel Duchamp começou sua carreira como 
artista criando pinturas de inspiração romantista, expressionista e cubista. 
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Dessa fase, destaca-se o quadro Nu descendo a escada, que apresenta uma sobreposição de figura de 
aspecto vagamente humano numa linha descendente, da esquerda para a direita, sugerindo a ideia de 
um movimento contínuo. 
 
Este quadro, na época de sua gênese, foi mal recebido pelos partidários do Cubismo, que o julgaram 
profundamente irônico para com a proposta artística por eles pretendida. 
Essa fase lhe rendeu, ainda, o quadro Rei e Rainha rodeados por rápidos nus, que sugere um rápido 
movimento através de duas figuras humanas, e A noiva, que apresenta formas geométricas bastante 
delineadas e sobrepostas, insinuando uma figura de proporções humanas. 
Sua carreira como pintor estendeu-se por mais alguns anos, tendo como produto quadros de inegável 
valor para a formação da pintura abstrata. É, no entanto, como escultor que Duchamp vai atingir 
grande fama. Tendo se mudado para Nova York e largado a Europa numa espécie de estagnação 
criativa, Duchamp encontra na América um solo fértil para sua arte dadaísta. Decorrente dessa fase, e 
em virtudede seus estudos sobre perspectiva e movimento, nasce o projeto para a obra mais complexa 
do artista: A noiva despida pelos seus celibatários, mesmo ou O Grande Vidro. 
Trata-se de duas lâminas de vidro, uma sobre a outra, onde se vê uma figura abstrata na parte de cima, 
que seria a noiva, inspirada no quadro acima mencionado, e, na parte de baixo, se percebe uma porção 
de outras figuras (feitas de cabides, tecido e outros materiais), dispostas em círculo, ao lado de uma 
engrenagem (retirada de um moinho de café). 
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Esta obra consumiu anos inteiros de dedicação de Duchamp, e só veio a público muito depois do início 
de sua construção, intercalada, portanto, por uma série de obras. Não se tem um consenso acerca do 
que representa essa obra, mas diversas opiniões conflitantes, com base em psicologismos e 
biografismos, renderam e ainda rendem bastante discussão. 
Duchamp foi o responsável pelo conceito de ready made, que é o transporte de um elemento da vida 
cotidiana, a princípio não reconhecido como artístico, para o campo das artes. A princípio como uma 
brincadeira entre seus amigos, entre os quais Francis Picabia e Henri-Pierre Roché, Duchamp passou a 
incorporar material de uso comum nas suas esculturas. Em vez de trabalhá-los artisticamente, ele 
simplesmente os considerava prontos e os exibia como obras de arte. 
* Como Duchamp é um artista completo, iremos estudar todos os movimentos a que sua obra 
pertenceu. 
 
 
 
 
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AULA Nº 17 
READY-MADE 
 
 A Fonte (Marcel Duchamp) 
O ready-made é manifestação radical da intenção de Marcel Duchamp de romper com a artesania da 
operação artística, uma vez que se trata de apropriar-se de algo que já está feito: escolhe produtos 
industriais, realizados com finalidade prática e não artística (urinol de louça, pá, roda de bicicleta), e 
os eleva à categoria de obra de arte. 
Como atividade, peça aos alunos que fotografem durante a semana algo bem inusitado. Deverão 
imprimir, mesmo que em preto e branco, dar um título e explicar por que acham que a obra pode ser 
considerada uma arte ready-made. 
AULA Nº 18 
ARTE CONCEITUAL 
 
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Esta perspectiva artística teve os seus inícios em meados da década de 1960, parcialmente em reação 
ao formalismo, sendo depois sistematizada pelo crítico nova-iorquino Clement Greenberg. Contudo, 
já a obra do artista francês Marcel Duchamp, nas décadas de 1950 tinha prenunciado o movimento 
conceitualista, ao propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras 
conceptuais, como os ready-mades, ao desafiar qualquer tipo de categorização, colocando-se mesmo 
a questão de não serem objetos artísticos. 
A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como 
definições de dicionário). Em alguns casos, como no de Sol Lewitt, Yoko Ono e Lawrence Weiner, reduz-
se a um conjunto de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando 
ênfase à ideia no lugar do artefato. Alguns artistas tentam, também, desta forma, mostrar a sua recusa 
em produzir objetos de luxo – função geralmente ligada à ideia tradicional de arte – como os que 
podemos ver em museus. 
* Se na última atividade, os alunos foram às ruas fotografar, agora ele é quem vão criar a obra. Podem 
trabalhar em duplas. Não será preciso levar a obra para a sala de aula; eles farão as fotos, a impressão 
e da mesma forma, explicarão o que significa aquela obra, dando-lhe um título. Essas também deverão 
ficar com o professor para exposição. 
 
AULA Nº 19 
O EXPRESSIONISMO 
O expressionismo foi um movimento artístico e cultural de vanguarda surgido na Alemanha no início 
do século XX, transversal aos campos artísticos da arquitetura, artes plásticas, literatura, música, 
cinema, teatro, dança e fotografia. Manifestou-se inicialmente através da pintura, coincidindo com o 
aparecimento do fauvismo francês, o que tornaria ambos os movimentos artísticos os primeiros 
representantes das chamadas "vanguardas históricas". Mais do que meramente um estilo com 
características em comum, o Expressionismo é sinônimo de um amplo movimento heterogêneo, de 
uma atitude e de uma nova forma de entender a arte, que aglutinou diversos artistas de várias 
tendências, formações e níveis intelectuais. O movimento surge como uma reação ao positivismo 
associado aos movimentos impressionista e naturalista, propondo uma arte pessoal e intuitiva, onde 
predominasse a visão interior do artista – a "expressão" – em oposição à mera observação da realidade 
– a "impressão". 
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960
http://pt.wikipedia.org/wiki/Formalismo
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cr%C3%ADtica_de_arte&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_iorque
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clement_Greenberg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcel_Duchamp
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ready_made
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dicion%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Yoko_Ono
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lawrence_Weiner&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu
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O expressionismo compreende a deformação da realidade para expressar de forma subjetiva a 
natureza e o ser humano, dando primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição 
objetiva da realidade. 
Através de uma paleta cromática vincada e agressiva e do recurso às temáticas da solidão e da miséria, 
o expressionismo é um reflexo da angústia e ansiedade que dominavam os círculos artísticos e 
intelectuais da Alemanha durante os anos anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e que se 
prolongaria até ao fim do período entre-guerras (1918-1939). Angústia que suscitou um desejo 
veemente de transformar a vida, de alargar as dimensões da imaginação e de renovar a linguagem 
artística. O expressionismo defendia a liberdade individual, o primado da subjetividade, o 
irracionalismo, o arrebatamento e os temas proibidos – o excitante, diabólico, sexual, fantástico ou 
perverso. Pretendeu ser o reflexo de uma visão subjetiva e emocional da realidade, materializada 
através da expressividade dos meios plásticos, que adquiriram uma dimensão metafísica, abrindo os 
sentidos ao mundo interior. Muitas vezes visto como genuína expressão da alma alemã, o seu caráter 
existencialista, seu anseio metafísico e sua visão trágica do ser humano são características inerentes a 
uma concepção existencial aberta ao mundo espiritual e às questões da vida e da morte. Fruto das 
peculiares circunstâncias históricas em que surge, o expressionismo veio revelar o lado pessimista da 
vida e a angústia existencialista do indivíduo, que na sociedade moderna, industrializada, se vê 
alienado e isolado. 
O expressionismo não foi um movimento homogêneo, coexistindo vários polos artísticos com uma 
grande diversidade estilística, como a corrente modernista (Munch), fauvista (Rouault), cubista e 
futurista (Die Brücke), surrealista (Klee), ou a abstrata (Kandinsky). 
Bem... Vamos lá: como este movimento teve muitos adeptos, ficaria extenso demais colocar a vida e 
a obra de cada um. A sugestão é que os alunos, divididos em grupo, façam a pesquisa dos artistas, 
apresentando à classe cada um deles com suas obras. Sugira-lhes que apresentem em Power Point. 
Desta forma, todos conseguem apreender. Vou citar aqui apenas os nomes e algumas obras. 
 
 
 
 
 
 
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PAUL GAUGUIN 
 
 
 
 
PAUL CÉZANNE 
 
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VICENT VAN GOGH 
 
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TOULOUSE LAUTREC 
 
 
 
EDVARD MUNCH 
 
 
 
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