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Sistema_respiratório_Patologias e diagnósticos

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DOENÇAS e DIAGNÓSTICOS RELACIONADOS AO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Prof.ª Msc. Camila Amato Montalbano
Doutoranda do PPGDIP- UFMS
Doenças do aparelho respiratorio
Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traquéia, diafragma, bronquiolos e alvéolos pulmonares). 
As enfermidades do sistema respiratório mais frequentes são: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, resfriado, faringite, enfisema pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose e pneumonia.
Resfriado 
Infecção aguda virótica (os rinovírus são os principais agentes causadores), geralmente sem febre, na qual as principais manifestações clínicas envolvem as vias aéreas superiores, com secreção nasal
(coriza) ou obstrução nasal como sintoma predominante. Com a exposição ao agente, a infecção pode ser facilitada por fadiga excessiva, distúrbios emocionais e alérgicos.
Gripe 
Infecção respiratória aguda causada por um vírus específico denominado Influenza, que ocasiona febre, prostração, coriza, tosse, dor de cabeça, dor de garganta. Geralmente ocorre como uma epidemia no inverno. Pode complicar com infecção bacteriana secundária que deve ser tratada com antibióticos. O vírus da influenza apresenta vários sorotipos sofrem mutações de um ano para outro. As vacinas da gripe devem ser repetidas todos osanos, principalmente pelos grupos de maior risco(idosos e problemas respiratórios crônicos).
Gripe x resfriado tratamento 
Não há tratamento para o combate do vírus causador da doença.
 A orientação dada pelo médico visa atenuar os sintomas da doença e dar condições adequadas para que o organismo da pessoa afetada logo se recupere.
 Para isso, é importante que a pessoa tome bastante líquido, como água e sucos, uma vez que a boa hidratação previne ressecamento do nariz e da garganta, facilitando a eliminação das secreções contaminadas. Gargarejos com água morna e salgada várias vezes por dia ou tomar água morna com limão e mel pode ajudar a diminuir a irritação da garganta e aliviar a tosse.
 Para ajudar no alívio dos sintomas do nariz, pode-se usar gotas salinas nasais. O fumo pode piorar a irritação da garganta e a tosse.
 Dentre os medicamentos para aliviar os sintomas, utiliza-se o paracetamol ou algum antiinflamatório prescrito . 
Faringite 
Faringite é uma inflamação da faringe.
 A doença pode tanto ser o primeiro sintoma de um simples resfriado quanto de um problema mais grave, como uma virose chamada mononucleose, muito comum em crianças. 
Pode ocorrer em infecções virais e em infecções bacterianas.
 Os sintomas, que incluem a dor de garganta e a dor à deglutição, são semelhantes tanto na faringite viral quanto na bacteriana. 
Em ambas, a membrana mucosa que reveste a faringe pode estar discreta ou intensamente inflamada e no caso da bacteriana, recoberta por uma membrana esbranquiçada ou uma secreção purulenta, além da febre, o aumento dos linfonodos do pescoço e o aumento da contagem de leucócitos no sangue. 
Pode haver também dores de ouvido.
Faringite 
A porta de entrada é a oral, pela veiculação dos agentes causadores através das gotinhas de saliva que as pessoas eliminam ao falar, tossir ou espirrar. A faringoamidalite é uma das infecções mais comuns em crianças ,sobretudo nos primeiros anos escolares mas adultos tambem apresentam .
 Para alívio dos sintomas, podem ser utilizados analgésicos, pastilhas e gargarejos com água morna.
 Nos casos das faringites bacterianas, o tratamento é feito com antibióticos, e deve ser seguido rigorosamente de acordo com a prescrição médica.
Rinite 
Rinite é um termo médico que descreve a irritação e inflamação crônica ou aguda da mucosa nasal.
 É uma doença que pode ser causada tanto por vírus como por bactérias (nos casos não-alérgicos), embora seja manifestada com mais freqüência em decorrência de alergia.
 A inflamação decorrente da rinite resulta na produção excessivade muco, gerado pelo acúmulo da histamina, o que ocasiona a rinorreia, sintoma mais típico da rinite. 
Não se deve esquecer de usar lenço descartavel e lavar as mãos sempre.
Rinite alergica 
São descritos vários desencadeantes alérgicos ou irritantes
potenciais, tais como:
 Pólen,
 Fungos,
 Ácaros provenientes da pó doméstico,
 Saliva e pelo de animais;
 Insetos;
 Fumaça de cigarros;
 Cheiros fortes (inclusive perfumes e
desodorantes);
 Ar frio
Rinite
Rinite 
Sintomas
 Rinorreia (corrimento de mucosidades do nariz),
 Coriza,
 Congestão nasal,
 Prurido (coceira) e ardor nos olhos, nariz e garganta,
 Espirros constantes e algumas vezes vômito.
Tratamento
 Basicamente é feito com antialérgicos (anti-histamínicos, a histamina é a substância produzida endogenamente que provoca reações alérgicas); O melhor é evitar;
Higiene local, ambiente e lavagem das mãos .
Sinusite 
Sinusite é uma doença com base inflamatória e/ou infecciosa que acomete as cavidades existentes ao redor do nariz (sinos ou seios da face).
 Estas deveriam comunicar-se com as fossas nasais sem impedimentos.
 São cavidades revestidas por uma mucosa que necessita ventilação para a manutenção da normalidade na região.
Sinusite 
Sintomas: após infecção viral, inflamação de origem alérgica ou por poluentes: a mucosa da região nasal aumenta de volume e obstrui a comunicação destas cavidades com as fossas nasais. Esta obstrução acarreta o início da colonização por germes e fungos que estão presentes na região e que não encontravam condições favoráveis ao seu crescimento mas que agora encontram.
 Tratamento: O tratamento é feito com analgésicos, medicamentos para melhorar a permeabilidade nasal e antibióticos específicos aos germes que forem encontrados na região. Trata-se com medicamentos antifúngicos as infecções fúngicas sinusais.
 Cuidados: evitar as infecções virais e a manutenção da permeabilidade nasal
durante essas viroses; o correto tratamento dos problemas alérgicos; a correção cirúrgica de eventuais desvios septais obstrutivos e/ou cornetos nasais obstrutivos podem prevenir as sinusites. Quem vive em regiões frias ou com grandes variações climáticas ao longo dos dias ou meses, deve tomar cuidados mais intensos pela propensão maior da doença.
Bronquite 
Bronquite é a inflamação do brônquios, canais pelos quais o ar chega até os alvéolos.
 Existem dois tipos, a bronquite aguda, que geralmente é causada por vírus ou bactérias e que dura diversos dias até semanas; e a bronquite crônica com duração de anos, não necessariamente causada por uma infecção, e geralmente faz parte de uma síndrome chamada DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)
Sintomas- Bronquite 
Tosse;
 Expectoração;
 Falta de ar;
 Sibilância;
 Febre quando a bronquite crônica
estiver associada à uma infecção
respiratória;
 Cansaço;
 Falta de apetite;
 Catarro mucóide (na maioria das
vezes muco claro ou branco,
purulento se tiver alguma infecção
15
Bronquite 
Esta doença é definida quando há presença de tosse com muco (catarro) na maioria dos dias do mês, em 3 meses do ano, por dois anos sucessivos, sem outra doença que explique a tosse.
Quase todos os casos da doença ocorrem pelo efeito nocivo do fumo nos pulmões por vários anos, o que determina uma inflamação da mucosa dos brônquios (tubos que espalham o ar dentro dos pulmões).
A bronquite crônica pode preceder ou acompanhar o enfisema. Ela
afeta pessoas de todas as idades, mas, geralmente, aquelas com mais
de 45 anos.
Bronquite cronica 
A bronquite crônica surge, na maioria dos casos, após 20 a 30 anos de exposição das vias aéreas (brônquios) a irritantes como o fumo, poluição do ar e outras fontes.
 Estes fazem com que ocorram modificações na mucosa dos brônquios. A mucosa é o revestimento interno destes tubos que dão passagem ao ar.
 Na bronquite crônica , ocorre uma hipertrofia (aumento) nas glândulas que fazem o muco e uma inflamação nos bronquíolos (brônquios de diminuto diâmetro) que limita o fluxo de ar. Quando há uma piora na inflamação – como nas infecções dos brônquios por bactérias – a produção de mucoaumenta consideravelmente.
 Atualmente, usamos mais o termo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) quando nos referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar, pois elas, geralmente, coexistem no mesmo doente e apresentam obstrução ao fluxo de ar.
Tratamento- Bronquite
Eliminar o cigarro e repousar para evitar respirar em ambientes de
 gás tóxico e poluição.
 Agentes Mucolíticos e Fluidificantes diminuem a viscosidade do catarro e assim evitam que com a secagem da secreção forme obstruções nos brônquios. Com a diminuição da viscosidade da secreção, as vias respiratórias ficam menos congestionadas, e assim há uma melhora significante da respiração.
 A oxigenoterapia (uso de oxigênio em casa), quando necessária, também pode melhorar os sintomas;
 Além disso, antibióticos ajudam muito nos casos de exacerbação da doença, quando resultam de uma infecção bacteriana nos brônquios. 
Tratamento 
Corticóides (medicamentos utilizados para controlar a inflamação crônica dos brônquios minimizam os sintomas).
 Broncodilatadores: melhoram o fluxo de ar nesta doença, aliviando a falta de ar e a sibilância. Podem ser utilizados através de nebulizações, nebulímetros (semelhantes à "bombinha" da asma), comprimidos, xaropes, etc. O meio mais prático é o uso dos nebulímetros pois estes podem ser utilizados tanto em casa quanto fora, além de apresentarem menor freqüência de efeitos indesejáveis
ASMA 
Asma brônquica é uma doença pulmonar frequente e que está aumentando em todo o mundo.
 Esta doença se caracteriza pela inflamação crônica das vias aéreas (todas as vias), o que determina o seu estreitamento, causando dificuldade respiratória.
Este estreitamento é reversível e pode ocorrer em decorrência da exposição a diferentes fatores desencadeantes
("gatilhos"). Esta obstrução à passagem de ar pode ser revertida espontaneamente ou com uso de medicações.
Asma 
As pessoas asmáticas reagem demais e facilmente ao contato
com qualquer "gatilho" (estímulo).
 Dentre estes, os mais comuns são: alterações climáticas, o contato com a poeira doméstica, mofo, pólen, cheiros fortes, pêlos de animais, gripes ou resfriados, fumaça, ingestão de
alguns alimentos ou medicamentos.
 A mucosa brônquica, que é o revestimento interno das vias aéreas, está constantemente inflamada por causa da hiperreatividade brônquica (sensibilidade aumentada dos brônquios).
 Nas crises de asma, esta hiper-reatividade brônquica aumenta ainda mais e determina o estreitamento das vias aéreas. Este fenômeno leva à tosse, chiado no peito e falta de ar.
ASMA
Alguns vírus e bactérias causadoras de infecções respiratórias também podem estar implicadas em alguns casos de asma que se iniciam na vida adulta.
 A asma brônquica pode iniciar em qualquer etapa da vida. Na maioria das vezes, inicia na infância e poderá ou não durar por toda a vida.
 Caracteristicamente, nesta doença os sintomas aparecem de forma cíclica, com períodos de piora. Dentre os sinais e sintomas principais, estão: tosse - que pode ou não estar acompanhada de alguma expectoração (catarro). Na maioria das vezes, não tem expectoração ou, se tem, é tipo "clara de ovo"; falta de ar chiado no peito (sibilância) dor ou "aperto" no peito.
 Os sintomas podem aparecer a qualquer momento do dia, mas tendem a predominar pela manhã ou à noite.
Tratamento- ASMA 
A asma é a principal causa de tosse crônica em crianças e está entre as principais causas de tosse crônica em adultos.
 Tratamento: para se tratar a asma, deve- se ter certos cuidado com o ambiente, principalmente na sua casa e
no trabalho. Junto, deverá usar medicações e manter consultas médicas regulares. Duas classes de medicamentos têm sido utilizadas para tratar a asma:
Broncodilatadores e Antiinflamatórios corticóides.
Tosse 
A tosse é um reflexo natural do aparelho respiratório que surge como conseqüência de um processo irritativo. Tossir é sintoma presente em muitas doenças: do resfriado comum ao câncer de pulmão. Embora poucos saibam, sinusite, por exemplo, é causa freqüente de tosse, principalmente em crianças.
 Em muitos aspectos, o reflexo natural da tosse é benéfico: ajuda a expulsar secreção ou corpos estranhos.
 O fumo é a principal causa de tosse, pelasseguintes razões:
 1) aumenta o volume de muco produzido pelos
brônquios;
 2) causa irritação física e química das mucosas;
Enfisema Pulmonar
 Significa excesso de ar nos pulmões devido inchaço e destruição pulmonar;
 É uma doença crônica, na qual as estruturas dos pulmões incham-se de maneira excessiva onde são gradualmente destruídos. Esta destruição ocorre nos alvéolos ou sacos aéreos, onde acontece à troca gasosa do oxigênio (O2) pelo dióxido de carbono (CO2), o que causa uma diminuição quantidade de oxigênio circulante no sangue. Os pulmões também perdem a elasticidade, tornando mais difícil a saída do ar após cada inspiração. 
Alvéolos 
 Normais
Enfisema
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Sintomas
 Falta de ar;
 Fadiga ou ofegação;
 Tosse ou expectoração com muco;
 Sensação de pressão no tórax;
 Dificuldade para dormir;
 Dores de cabeça matutinas;
 Perda de peso;
 Inchaço nos tornozelos;
 Letargia ou dificuldade de se concentrar;
 Cianose ( pele com tonalidade azulada ).
27
Causas
 Tabagismo;
 Poluição atmosférica;
 Infecções das vias aéreas;
 Herança genética, caracterizada pela deficiência da α 1 – antitripsina.
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Diagnóstico
 Medico se baseia na longa exposição ao tabaco, associada as queixas, e às alterações detectadas no exame físico;
 Exames complementares, como exames de imagem (radiografia e tomografia computadorizada do tórax);
 Exames de sangue e espirometria (mede a capacidade de ar de pulmões, dando uma boa idéia do seu funcionamento);
 No caso por deficiência de 
α-1 antitripsina, faz-se necessária 
a dosagem desta enzima no 
sangue.
29
α 1 – antitripsina
 É uma glicoproteína de cadeia polipeptídica única de 394 resíduos de aminoácidos; 
 É secretada pelo fígado (no retículo endoplasmático dos hepatócitos), circula no sangue em uma quantidade mais ou menos estável para reduzir as lesões provocadas por essas enzimas (especialmente nos pulmões);
30
 Sua produção aumenta durante as infecções, para evitar lesão excessiva causada pelas células inflamatórias (especialmente os neutrófilos).
 
 Visto que este é um distúrbio recessivo, existe uma porcentagem muito maior de pessoas que são heterozigóticas para a doença (isto é, possuem um gene anormal do pai e um gene anormal da mãe);
α 1 – antitripsina
 Entretanto, devido a alterações da estrutura proteíca causadas por mutações em seu gene, algumas vezes a proteína perde sua capacidade inibitória ou se agrega em forma de corpúsculo de inclusão nos hepatócitos, ocasionando a diminuição dos seus níveis séricos normais. 
 A principal função da α 1 - antitripsina é inibir a elastase neutrofílica, uma protease de serina que tem a capacidade de hidrolisar as fibras de elastina no pulmão;
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Medida da α 1 – antitripsina
 Pode se medir a atividade antiproteolitica no plasma utilizando substratos sintéticos como a N-benzoil-DL-arginina-p-nitroanilida; 
 Se usa a tripsina como enzima, porque 95% da atividade antitripsina do plasma são devidos à α 1 – antitripsina;
Seus valores normais na corrente sanguínea varia de 120 a 200 mg/dl (medidas obtidas por nefelometria);
Utiliza-se também a radio-imuno-difusão, ( seu uso é mais útil em casos de doenças genéticas, por que as variantes genéticas específicas podem ser distinguidas ).
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ConseqUências da mutação de Glu para Lys
 A mudança de um aminoácido básico para o ácido pode ser bastante grave;
 A antitripsina mutante (variante Z) é pouco secretada das células hepáticas;
 Essa proteína mutante se acumula no retículo endoplasmático;
 A ponte normal de salina Glu 342 e Lys 290, deixa de ser formada, fazendo com que a molécula se dobre mais lentamente; 
 Os aminoácidos hidrofóbicos interactuam com os similares, o qual causa agregação e o fracasso da secreção.
33
AOxidação dos resíduos de metionina
 O tabagismo leva a uma deficiência aumentada de α 1 – antitripsina, onde ocorre a oxidação dos resíduos de metionina ao sulfóxido que leva a inativação de várias proteínas;
 A oxidação biológica de resíduos de metionina pode ser obtida por íon hipoclorito, peróxido de hidrogênio ou superóxidos e radicais hidroxilas.
34
 Não é conhecido se a fumaça de cigarros leva à essa oxidação, mais isso provavelmente decorre de algum agente oxidante presente na fumaça;
 Os resíduos de metionina oxidada na α 1 – antitripsina podem contribuir para as patologias como: atrite reumatóide e desempenhar um papel na formação de cataratas do cristalino.
A Oxidação dos resíduos de metionina
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Tratamento- enfisema
 Programa de exercícios físicos.
 Uso de anti-inflamatórios, corticóides e broncodilatadores, pode ser por via oral ou inalatória;
 O passo mais importante é parar de fumar e ingerir álcool;
 Evitar exposição a outros poluentes no ar;
 
 O tratamento é sintomático e previne a progressão da doença;
36
 A fisioterapia é recomendada tendo como objetivo remover as secreções brônquicas através da inaloterapia, tapotagem, vibração e tosse, reduzir o trabalho respiratório eliminando atividades muscular desnecessária, diminuir a freqüência respiratória, desinsuflar os pulmões através da TEMP, expiração incentivada, mobilização torácica.
Tratamento da enfisema
 Cirurgia de redução dos pulmões ou transplante de pulmão;
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Tratamento- enfisema
 A α 1 – antitripsina recombinante sob forma de aerossol, é um tratamento de substituição intravenoso;
 A proteína de 45 KDa permanece intacta e funcional, após a passagem pela superfície epitelial dos pulmões;
 A proteína recombinante foi isolada de células de leveduras, transformadas ainda que para expressarem um gene ativo para α 1 – antitripsina humana ( este uso ainda é experimental ).
38
Pneumonia
É uma doença inflamatória no pulmão—afetando especialmente os sacos de ar microscópicos (alvéolos)— associada a febre, sintomas no peito e falta de espaço aéreo (consolidação) em uma radiografia de tórax. 
A pneumonia é geralmente causada por uma infecção, mas há uma série de outras causas. Os agentes infecciosos são: bactérias, vírus, fungos e parasitas.
Pneumonia
2008: 156 milhões de crianças (151 milhões nos países em desenvolvimento e 5 milhões nos países desenvolvidos).
Isso resultou em 1,6 milhões de mortes, ou 28-34% de todas as mortes em menores de cinco anos de idade.
Países com o maior fardo da doença incluem: Índia (43 milhões), China (21 milhões) e Paquistão (10 milhões).
Organização Mundial da Saúde: uma em cada três mortes de bebês recém-nascidos são devidas à pneumonia. Cerca de metade destas mortes são evitáveis​​, teoricamente, já que elas são causadas ​​pelas bactérias para as quais existe uma vacina eficaz disponível.
A radiografia de tórax mostrando uma pneumonia muito proeminente no pulmão direito.
Fatores de risco
Mais de 65 anos
Bebês
Crianças pequenas
Diabetes
Doença hepática crônica
Estado mental alterado
Desnutrição
Alcoolismo
Sistema imunológico frágil por causa da AIDS, transplante de órgãos ou quimioterapia. 
Asma, enfisema 
Pessoas que têm dificuldade de tossir
AVC 
Aqueles que fizeram ou fazem uso de sedativos 
Pessoas com mobilidade limitada
Diagnóstico
Escala do CURB-65 em que cada quesito caracteriza um ponto.
C= confusão mental de início recente.
U=uréia > que 7 mmol/l (Blood Urea Nitrogen > 19)
R=frequencia respiratória maior que 30 irpm
B=pressão sistólica <90 ou diastólica < 60 mmHg
65=igual ou maior que 65 anos de idade
SCORE: Risco de morte
0—0.6% 1—3.2%
2—13.0% 3—17.0%
4—41.5% 5—57.0%  
Diagnóstico geral relacionado às patologias sistema respiratório
Principais agentes que causam infecções ou manifestações 
Bacterianas
Streptococcus mutans, Prevotella intermedia, Treponema denticola, Porphyromonas gingivalis, Fusobacterium spp., Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Tannerella forsythia, Eikenella corrodens, 
Mycobacterium tuberculosis, Streptococcus pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, Pneumonia por enterobacterias -Klebsiella, Pseudomonas, E. coli-, Chlamydophila psittaci e pneumoniae –antiga Chlamydia-, Legionella pneumophila, Bacillus anthracis, Acinetobacter baumanii (IRAS)
Streptococcus pyogenes (b-Hemo GAS), Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus, Bordetella pertusis, Corynebacterium diphteriae, Brucella melitensis e abortus, Moraxella catarralis.
Principais agentes que causam infecções ou manifestações 
Virais
Pneumonías -Adenovírus, Influenza, Parainfluenza, Vírus respiratório sincicial -VRS--, Coronavírus (SARS), Hantavírus (HPS), Metapneumovírus, Rinovírus, Herpangina por Coxsackievirus , Estomatite herpética- HSV-, Carcinoma de células escamosas bucal – HPV-.
Fúngicas
Histoplasma capsulatum, Paracoccidioides brasiliensis, Cryptococcus neoformans, Aspergillus spp., Candida spp.
Parasitológicas
Pneumocistis jiroveci (P. carinii) –peumonia em HIV-, Echinococcus granulosus –cistos-, Schistosoma mansoni, Ascaris lumbricoides, Strongiloides stercolaris, Filarias, Amebas
Diagnóstico Clínico
A maioria das doenças respiratórias são diagnosticadas principalmente por critério clínico, onde o médico questiona e exame o paciente e sugere um tratamento sem pedir exames radiológicos ou laboratoriais.
Clínica: Sintomas
- Febre,
- Dor (torácica, oral, de garganta, de cabeça –na rinossinusite-, otalgia, mialgia)
- Tosse ou espirros, 
- Alterações das mucosas (úlceras ou vesículas ou bolhas ou nódulos ou máculas ou pápulas ou placas –purulentas ou não- ou aftas)
- Inflamação:
Do pulmão (pneumonia; alteração inflamatória do pulmão (alvéolos) que cursa com alteração da capacidade respiratória)
	Dos brônquios (bronquite)
	Mucosa bucal inflamada (estomatite)
	Amigdalas ou faringe inflamadas (faringo-amigdalite)
	Seios nasais inflamados (sinusite)
	Ouvidos inflamados (otite)
- Outros; Odinofagia/Astenia/Calafrios/
OUTROS RECURSOS DIAGNÓSTICOS
Exame físico
Exame do escarro ou do lavado bronco-alveolar (BAL) ou escovado brônquico. 
Cultura bacteriana (meios) e análise por Microsopia (Baciloscopia)
Raio X simples (AP –anteroposterior- + perfil) 
Tomografia computadorizada 
Aspirado transtraqueal ou endotraqueal 
OUTROS RECURSOS DIAGNÓSTICOS
Broncoscopia com fibra óptica 
�Biópsia pulmonar 
Hemocultura (1 a 16% de positividade) 
Exames imunológicos (Imunofluorescência, ELISA, Test detecção rápida de Strepto b-hemolítico/GAS.) 
Punção de derrame pleural para realização de exames bioquímicos, citológicos e microbiológicos. 
Exemplos de interpretação: O ESCARRO
Apesar de poder ser útil em pacientes com tosse produtiva e com capacidade de expectorar e a presença de escarro purulento encontrar-se na maioria dos critérios utilizados para o diagnóstico de pneumonias, a análise desta secreção é bastante controvertida do ponto de vista de sensibilidade e especificidade. 
Aspectos da análise macroscópica do escarro que podem ser úteis para sugestão de agentes ou patologias: Cor, quantidade, consistência e cheiro. 
� 
Escarro purulento – pneumonia bacteriana (embora nas pneumonias por vírus ou micoplasma, a infecção secundária pode oferecer os mesmos achados em cerca de 30 a 50% dos casos) 
� Expectoração matinal, abundante e fétida - bronquiectasia 
� Expectoração escassa ou aquosa - pneumonias atípicas 
� Escarro avermelhado, mucóide - Klebsiella pneumonia
� Escarro fétido associado a pneumonia aspirativa - anaeróbios 
Meios para a cultura das amostras do trato respiratório
�
Para bactérias comuns (incluindo fastidiosos e anaeróbios):
Ágar sangue 
Ágar Mac Conkey 
Ágar chocolate
Ágar sangue suplementado para anaeróbios.
 
�Para Legionella spp., Fungos, Micobactérias, Chlamydiophila spp. e Vírus, acrescentam-se os meios necessários a estas rotinas específicas. A pesquisa por imunofluorescência com anticorpos monoclonais, e os métodos moleculares são mais recomendados paraa detecção desses microrganismos. 
montalbano.c@hotmail.com
Obrigadaaaaaa!!!!!!!

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