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resumos dos capítulos 4, 6, 7 e 8 (economia)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE – UFAC 
 
 
 
NICHOLAS DA SILVA SANTOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMOS SOBRE OS CAPÍTULOS DO LIVRO “INTRODUÇÃO À ECONOMIA” 
DE TROSTER E MOCHON. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO BRANCO 
2017 
NICHOLAS DA SILVA SANTOS. 
 
 
 
 
 
 
RESUMOS SOBRE OS CAPÍTULOS DO LIVRO “INTRODUÇÃO À ECONOMIA” 
DE TROSTER E MOCHON. 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho realizado como requisito 
para obtenção de nota parcial 
referente à disciplina de “Introudção 
à Economia” aplicada pelo docente 
Prof. Dr. Elyson Ferreira de Souza. 
 
 
 
 
 
 
RIO BRANCO 
2017 
CAPÍTULO 4: O SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO 
 
Um mercado pode ser definido como qualquer instituição onde bens e serviços, 
ou fatores de produção, são trocados livremente, sendo que sua característica essencial é 
que os compradores e vendedores de tais bens e serviços estejam em contato. 
O preço de um bem ou serviço pode ser definido como a quantidade de dinheiro 
necessário para se obter um unidade de tal bem. A definição dos preços de todos os bens 
e serviços tende a regulamentar as coordenação de compras e vendas, seguindo a lei da 
oferta e demanda. 
A demanda é a quantidade de um bem ou serviço que um comprador, ou 
demandante, está disposto a obter. Tal quantidade dependerá de diversos fatores, como 
por exemplo: o preço, a preferência do consumidor, a renda disponível, o preço de 
produtos semelhantes e etc. Em uma situação hipotética onde todos os fatores 
permaneçam constante e pudéssemos medir a quantidade de produtos comprados 
somente variando seu preço, teremos a chamada curva de demanda individual. 
A oferta é quantidade de bens ou serviços que um produtor está disposto a 
oferecer para os demandantes. Assim como a curva de demanda, a chamada curva de 
oferta fornecerá a quantidade de bens oferecidos em função do preço do produto, 
supondo outros fatores constantes. 
A interseção das duas curvas resultará no chamado preço de equilíbrio, que é o 
preço para a quantidade demandada é igual a quantidade ofertada. 
As três perguntas básicas da economia definem como os ofertantes irão alocar 
seus recursos para obter o máximo de lucro possível. 
O produto que será produzido (o que) será fruto de uma pesquisa de mercado 
sobre as preferências dos consumidores. A maneira que será produzido esse produto ( o 
como) dependerá da concorrência, ou seja, de como os outros produtores estão 
produzindo e como se pode produzir minimizando os custos. E a oferta e demanda do 
mercado determinam para quem tal produto será vendido. 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 6: A EMPRESA E A PRODUÇÃO 
 
Uma empresa pode ser definida como uma unidade de produção, que contrata 
força de trabalho e fatores de serviço de unidades familiares para produzir bens e 
serviços que serão consumidos pela sociedade. O principal objetivo de uma empresa é 
obter o maior lucro possível, onde lucro pode ser definido como a diferença entre as 
receitas e os custos da produção, durante um determinado período de tempo. 
Uma das principais formas de maximizar o lucro de uma empresa é melhorar a 
tecnologia empregada na produção de seus produtos ou serviços. A tecnologia 
empregada ditará a função de produção de uma empresa, que nada mais é do que a 
quantidade máxima de um bem ou serviço que é produzido a partir de uma determinada 
quantidade de fatores de produção (capitas, maquinário, força de trabalho etc). 
Com base na função de produção podemos identificar alguns importantes 
aspectos de uma empresa, como o produto médio total, que é definido como a razão 
entre o nível total de produção e a quantidade de trabalho empregada. 
Analisando a variação de dois fatores na produção, quantidade de trabalho 
empregada e número de produtos produzidos, podemos definir se os rendimentos de 
uma empresa são constantes, crescentes ou descrentes. Caso um aumento nos fatores de 
trabalho cause um aumento na mesma proporção da quantidade produzida, teremos um 
rendimento constante. Se o aumento na produção for maior que o aumento nos fatores 
de trabalho, teremos um rendimento crescente, caso contrário, teremos um rendimento 
descrente. 
A eficiência técnica pode ser definida como o método utilizado para que a menor 
quantidade possível de recursos possa gerar o máximo possível de produtos e serviços 
produzidos. Porém, uma empresa deve escolher seu método de produção com base não 
só na eficiência técnica de um método, mas levando em consideração também se tal 
método apresenta uma eficiência econômica. Onde a eficiência econômica será definida 
com base nos preços de cada fator utilizado pela produção. 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 7: OS CUSTOS DA PRODUÇÃO 
Os custos ocupam um papel fundamental no planejamento de uma empresa, já 
que a partir deles que será decidido o volume de produção que será lançado no mercado. 
No curto prazo, temos dois tipos de custos: os custos variáveis e custos os fixos. 
Os custos variáveis serão obtidos pelo valor dos fatores de produção variável e 
dependem da quantidade que será produzida. Enquanto os custos fixos derivam do 
emprego de fatores fixo (como por exemplo, o maquinário da empresa) e não dependem 
do volume produzido. A soma dos custo fixo com os variáveis resulta no custos totais 
de uma empresa. 
O custo médio pode ser definido como o custo total dividido pelo número total 
de unidades produzidas. Assim, como acontece no rendimento de uma empresa, os 
custos médios de uma empresa podem ser crescente, decrescentes ou constantes. Onde 
uma curva de custos crescente significa que o aumento da produção causará um 
aumento no custo médio do produto. Uma curva decrescente significará uma diminuição 
do custo médio para um aumento na produção, e uma curva constante resultará em um 
custo médio fixo, mesmo com um aumento na produção. 
O produto marginal pode ser definido como o aumento no produto total, devido 
ao aumento de uma unidade de trabalho. Caso seja mantido constante todos os outros 
fatores de produção e apenas um fator seja variado, como a força de trabalho, se chegará 
em um ponto onde os aumentos na produção começarão a declinar. É a chamada lei dos 
rendimentos decrescentes. 
O custo marginal pode ser definido como o aumento do custo total necessário 
para produzir uma unidade adicional do produto em questão. Também obedece a lei dos 
rendimentos descrescentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 8: A REMUNERAÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO 
 
As empresas tem que fazer escolhas em dois diferentes mercados. O mercado de 
compra de fatores de um serviço, onde irá agir como um demandante, e o mercado de 
venda de bens de consumo, onde irá agir como um ofertante. 
O preço que uma empresa pagará por um fator de produção dependerá de vários 
aspectos, como por exemplo da quantidade de produção que tal fator irá gerar, ou até 
mesmo se existem outras combinações melhores de fatores e capital para produção 
daquele bem, como por exemplo a implantação de um método tecnológico que permita 
utilizar menos trabalhadores na produção, onde tal aspecto se baseia no fato de uma 
empresa sempre buscar o máximo de lucro possível. 
O salário pode ser definido como todo o conjunto de renda que recebe um 
trabalhador pela prestação de um serviço. Assim como os preços, os salários obedecem 
a lei da oferta e demanda. 
A precificação dos salários dependerá de vários fatores, entre eles podemos 
citar: a demanda de trabalho, que é número de pessoas que a empresa está disposta a 
contratar para um determinado salário, a produtividade do empregado e também o valor 
dos bens que serão produzidos por esses empregados. 
Assim como nos preços, o mercado de trabalho alcança seu equilíbrio quando a 
quantidade ofertada é igual a quantidade demandada. Onde a oferta de trabalho irá 
depender de fatores como a quantidade de pessoas aptas a trabalhar, que pode ser 
definido como a taxa de atividade, o nível de salário entreoutros. 
 A renda econômica pode ser definida como o rendimento de um fator de 
produção sobre seu custo de atividade. 
Os juros podem ser definidos como o pagamento que se faz por utilizar o fator 
de capital. Onde tal pagamento dependerá de uma série de fatores como por exemplo o 
risco do não pagamento, as garantias que serão dadas e até o tempo de utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
[1] MORCILLO, F. M; TROSTER, R. L. Introdução à Economia. 2.ed. São 
Paulo: Makron Books, 1997.