Buscar

POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER pptx gonorreia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER
Prof:Matheus Prates Santos
Corrimento uretral
As uretrites são IST caracterizadas pela presença de processo inflamatório no canal uretral, acompanhada de corrimento. Os agentes microbianos causadores das uretrites podem ser transmitidos por relação sexual vaginal, anal e oral. De modo geral, o corrimento uretral tem aspecto que varia de mucoide a purulento, com volume variável, associado a dor uretral (independentemente da micção),disuria, estranguria (micção lenta e dolorosa), prurido uretral e eritema de meato uretral (BRASIL, 2016e).
Corrimento uretral
Os agentes etiológicos mais importantes do corrimento uretral são a Neisseria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis. Outros agentes, como T. vaginalis, U. urealyticum, enterobacterias (nas relações anais insertivas), M. genitalium, vírus do herpes simples (HSV, do ingles herpes simplex vírus), adenovírus e Candida spp. sao menos frequentes. Na sequencia, serão tratadas apenas as uretrites causadas pela Neisseria gonorrhoeae e pela Chlamydia trachomatis.
Uretrite gonocócica
Também conhecida como gonorreia, blenorragia ou blenorreia. E um processo infeccioso e inflamatório da mucosa uretral, causado pela Neisseria gonorrhoeae, um diplococo gram-negativo intracelular. O risco de transmissão de um parceiro infectado a outro e de 50% por ato sexual. Os sinais e sintomas são determinados pelos locais primários da infecção, que pode acometer as membranas mucosas da uretra, a endocervice, o reto, a faringe e a conjuntiva (BRASIL, 2016e).
Uretrite gonocócica
Clinicamente, apresenta‑se de forma completamente diferente no homem e na mulher. Em cerca de 70 a 80% dos casos femininos, a doença e assintomática. No homem, a infecção uretral pode ser assintomática em menos de 10% dos casos (BRASIL, 2013b; 2016e). No homem, a infecção provoca a uretrite masculina, na qual o sintoma mais precoce e a sensação de prurido na fossa navicular, que vai se estendendo para toda a uretra. Apos um a três dias, a pessoa doente se queixa de ardência miccional (disuria), seguida por corrimento, inicialmente mucoide, que com o passar do tempo torna‑se mais abundante e purulento (BRASIL, 2013b; 2016e).
Uretrite gonocócica
Embora a infecção seja assintomática na maioria das mulheres, quando a doença e aparente, manifesta‑se sob a forma de cervicite, a qual, se não for tratada adequadamente, resulta em graves complicações. Uma cervicite gonococica prolongada, sem tratamento adequado, pode se estender ao endométrio e tubas uterinas, causando a doença inflamatória pélvica (DIP). A DIP pode estar relacionada a endometrite, salpingite e peritonite. A esterilidade feminina, a gravidez ectopica e a dor pélvica crônica são as principais sequelas dessa infecção (BRASIL, 2013b). Alguns sintomas genitais leves, como corrimento vaginal, dispareunia ou disúria, são frequentes na presença de cervicite mucopurulenta. O colo uterino pode estar edemaciado, facilmente sangram-te ao toque da espátula e com presença de secreção mucopurulenta ou purulenta no orifício externo do colo do útero. As mães doentes ou com a infecção podem transmitir o gonococo para os recém-nascidos durante o parto devido a contaminação no canal de parto, causando a conjuntivite gonococica (BRASIL, 2013b).
Uretrite gonocócica
O risco de transmissão vertical da N. gonorrhoeae durante o parto vaginal oscila entre 30% e 50%. A oftalmia neonatal ou a conjuntivite purulenta do RN ocorre no primeiro mes de vida da criança, podendo causar a cegueira, especialmente quando causada pela N. gonohrroeae. Por isso, a doença deve ser tratada imediatamente, para prevenir o agravamento das lesões oculares (BRASIL, 2016e).
Uretrite gonocócica
No Brasil, a prevenção da oftalmia neonatal e realizada por meio da administração de uma solução de nitrato de prata a 1%, chamada método de credeizacao, com aplicação única, na primeira hora após o nascimento ou pode ser substituído por tetraciclina a 1% (colírio), seguindo as mesmas orientações (BRASIL, 2016e).
A infecção retal geralmente e assintomática, mas pode ocorrer corrimento retal em 12% dos casos ou dor/desconforto perianal ou anal em 7% dos casos. A infecção de faringe, tanto em homens como em mulheres, e habitualmente assintomática (mais de 90%) (BRASIL, 2016e).
O diagnostico da uretrite deve ser realizado com base nas manifestações clinicas (drenagem purulenta ou mucopurulenta ao exame físico) ou nos achados laboratoriais, como a bacterioscopia pela coloração Gram de secreção uretral. O tratamento da infecção e realizado por meio da administração de antibioticoterapia, prescrita pelo medico.
Uretrite não gonocócica
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2016e), são consideradas uretrites não gonococicas as uretrites sintomáticas cujos exames de bacterioscopia pela coloração de Gram e/ou cultura foram negativas para o gonococo. Diferentes agentes tem sido responsabilizados por essas infecções, como C. trachomatis, U. urealyticum, M. hominis e T. vaginalis, entre outros.
Uretrite não gonocócica
A infecção por Chlamydia trachomatis (clamídia) no homem e responsável por aproximadamente 50% dos casos das uretrites não gonocócicas. A transmissão da infecção ocorre pelo contato sexual, com risco de 20% por ato, com período de incubação de 14 a 21 dias no homem. Estima‑se que dois terços das parceiras estáveis de homens com a infecção hospedem a clamídia na endocervice. Essas mulheres podem reinfectar seu parceiro sexual e desenvolver quadro de DIP se permanecerem sem tratamento (BRASIL, 2016e).
Uretrite não gonocócica
Habitualmente, a uretrite não gonococica caracteriza‑se pela presença de corrimentos mucoides, discretos, com disúria leve e intermitente. Entretanto, em alguns casos, os corrimentos dessas uretrites podem ser clinicamente semelhantes aos da gonorreia. As uretrites causadas por C. trachomatis podem evoluir para prostatite, epididimite, balanite, conjuntivite (por autoinoculacao) e síndrome uretro‑conjuntivo‑sinovial ou síndrome de Reiter
Uretrite não gonocócica
O diagnostico da uretrite deve ser realizado com base nas manifestações clinicas ou nos achados laboratoriais, como a bacterioscopia pela coloração Gram de secreção uretral. O tratamento da infecção e realizado por meio da administração de antibioticoterapia, realizada pelo medico.
Manejo do corrimento uretral
A figura apresentada a seguir sumariza o manejo do corrimento uretral, com suporte mínimo de laboratório, conforme recomendação do Ministério da Saúde (BRASIL, 2016e).
Úlceras genitais
As ulcerações genitais podem ser causadas por diferentes agentes etiológicos. Entre as IST que mais frequentemente causam ulceras, citam‑se a sífilis, o herpes genital, o cancro mole, o linfogranuloma venéreo e a donovanose. Nos casos em que a ulcera genital e diagnosticada como uma IST, o paciente deve ser manejado adequadamente. De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2016e), o manejo de ulcera genital deve seguir o fluxograma apresentado na figura a seguir: