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2 MESTIÇAGEM COMO SAÍDA AULA 7 - 2o TESTE DE CONHECIMENTO

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Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 2020.2 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da 
Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de 
teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. A respeito desses teorias 
podemos afirmar que: 
 
Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais 
definiram, no Brasil, uma identidade nacional 
pautada na superioridade branca, legitimaram o 
passado escravista recente, e explicaram a não 
inserção política e social de determinados grupos, 
mesmo após a proclamação da República. 
 
 
 
Explicação: 
O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, nessa 
condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes, 
enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a 
linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural 
da Teoria da Evolução. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no 
Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao 
mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder 
as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.diante disso, temos duas grandes cocnepções 
sobre o precocneito, entre elas a que influencio o Projeto de pesquisa da UNESCO FOI: 
 
a desconstrução do monopólio de Gilberto Freyre e 
Arthur Ramos 
 
 
 
Explicação: 
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Antônio Sérgio Guimarães pontuou duas grandes contribuições deste Projeto para os estudos das 
questões raciais no Brasil: 
a desconstrução do monopólio de Gilberto Freyre e Arthur Ramos, cuja autoridade analítica passou a ser 
dividida com outras correntes das ciências sociais como Donald Pierson e Florestan Fernandes. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O conceito de alteridade é bastante empregado quando falamos das relações entre nativos e europeus. 
Podemos compreender esse conceito com a seguinte aplicação: 
 
aproximação em relação ao outro com respeito às 
suas peculiaridades. 
 
 
 
Explicação: 
O termo alteridade remete ao respeito às diferenças. Atualmente este termo tem sido trabalho como um 
dos princípios fundamentais para o respeito à diferença, se referindo a ética diante da diversidade 
cultural 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Sabe ¿se que a sociedade brasileira foi edificada sobre o preconceito racial, o qual tem trazido muitas 
exclusões sociais e muitas lutas sociais. Desse modo, ao longo da constituição do povo brasileiro houve 
um pensamento paradigmal definido como democracia social, elaborado por: 
 Gilberto Freyre 
 
 
 
Explicação: 
A Democracia Racial foi elaborada pelo Giberto Freyre, a partir do seu livro Casa Grande e Senzala. Tal 
cocneito partia do princípio das diferentes raças conviverem harmoniosamente por ter a misceganação 
como base da formação do povo brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si 
mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão 
incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor: 
 
A cor da pele influencia o desempenho 
socioeconômico dos indivíduos; 
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Explicação: 
Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande 
maioria da 
população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque. 
De acordo com o próprio autor: 
"cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura 
implica antes 
numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998). 
Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte in􀂢uência no 
desempenho 
socioeconômico dos indivíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre a execução do projeto UNESCO, a única alternatica incorreta é: 
 
 
O projeto visava analisar as relações raciais no 
Brasil, que era visto como um local extremamente 
racializado, sobretudo quando comparado com os 
EUA. 
 
 
 
Explicação: 
A UNESCO, ÓRGÃO INTERNACIONAL, MEDIANTE AO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, BUSCOU 
ENFATIZAR COMO TAIS PENSAMENTOS AINDA CONFIGURAM TODA UMA ESTRUTURA SOCIAL NO 
bRASIL. pORTANTO, ALÉM DE ANALISAR TAL FATO, BUSCOU NOVAS SAÍDAS DIANTE DO PRECOCNEITO 
RACIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele: 
 
 
Afirmava que inferioridade de raças não existia e 
que o progresso brasileiro só viria com a 
universalização da educação. 
 
 
 
 
Explicação: 
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Freyre defende quea miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por 
isso haveria a democracia racial. 
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame 
equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as 
contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma 
chave utilizada para falar de brancos e indígenas. 
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o 
distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas 
vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da 
vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção 
da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das 
experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava 
impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na 
realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da 
polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o 
impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro. 
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual 
desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora 
fizesse uso de termos médicos e científicos,o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa 
inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a 
"incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. 
De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das 
raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma 
revolução baseada na universalização da educação. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Na década de 1950, a UNESCO patrocinou um conjunto de pesquisas sobre as relações raciais no Brasil e 
concluiu que: 
 
 
No Brasil, a discriminação racial está associada à 
discriminação econômica. 
 
 
 
Explicação: 
A relação do Brasil além de ter a questão da "cor da pele", por isso racial, tem econômica associando 
negro e pobreza como pares constantes na discriminação no Brasil. 
Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no 
Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao 
mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder 
as razões que levariam à discriminação racial no Brasil. 
Dito de outra forma, os estudos que se iniciaram na década de 1970 afirmavam que a raça (como 
construção social) era, sim, um fator de distinção na sociedade brasileira; o pertencimento a 
determinada classe não dava conta de explicar o racismo no Brasil. 
A aparente harmonia racial no Brasil fazia do país uma espécie de "laboratório vivo". De tal modo, os 
objetivos do Projeto UNESCO era determinar os fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e 
psicológicos que favoreciam ou não a existência de relações harmoniosas entre raças e grupos étnicos. 
Para tanto, jovens cientistas sociais brasileiros e estrangeiros se incumbiram de analisar a significativa 
mobilidade e integração do negro na sociedade brasileira (GUIMARÃES, 2004). 
 
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