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história e historiografia fazer antiguidade oriental

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Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“E´ corrente a afirmação de que os egípcios eram um povo ‘obcecado’ com a morte, dada a grande quantidade de monumentos funerários que sobreviveram até´ os dias de hoje e o grande empenho, por parte dos egípcios, na sina do po´s-morte”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Dos Textos das Pirâmides aos Textos dos Sarcófagos: a “democratização” da imortalidade como um processo sócio-político. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, 2008, p. 68. 
Considerando a afirmação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as concepções egípcias acerca da morte, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte deve ser ponderada, pois, embora os egípcios dessem grande atenção à questão da vida após a morte, esse não era o único aspecto de suas crenças religiosas.
Você acertou!
“Até pouco tempo era recorrente a afirmação de que os egípcios eram um povo obcecado com a morte, já que a maioria dos registros que chegaram até nós é proveniente de material funerário. Essa afirmação, contudo, é simplista demais, uma vez que despreza os esforços empreendidos pelos egípcios na vida como um todo. [...] há outros aspectos bem desenvolvidos da religião egípcia, e não apenas a crença na imortalidade” (livro-base, p. 80).
	
	B
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é correta, pois os egípcios possuíam interesse exacerbado nas questões relativas à morte – prova disso é a enorme quantidade de monumentos funerários legados por essa civilização.
	
	C
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte é equivocada, pois sabemos muito pouco a respeito das concepções egípcias sobre a morte, visto que os registros funerários que chegaram aos dias de hoje são pouco abundantes.
	
	D
	É possível concluir que os egípcios possuíam uma relação obsessiva com a morte e, para evitar esse destino, construíam monumentos funerários.
	
	E
	A afirmativa de que os egípcios eram obcecados pela morte nos leva a compreender que o medo que os egípcios possuíam em relação à morte gerava uma relação obsessiva com essa condição, que obscurecia outros aspectos das práticas religiosas nessa sociedade.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Foram bastante frequentes, no passado, as interpretações das estruturas econômico-sociais do Egito faraônico que apelavam para conceitos como os de escravismo, feudalismo ou mesmo capitalismo, todos anacrônicos ou inadequados às realidades específicas da vida às margens do Nilo [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 101. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia no Antigo Egito, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A economia do Antigo Egito respondia às leis da economia de mercado, como as de oferta e de demanda, típicas de economias de capitalismo primitivo.
	
	B
	Segundo alguns egiptólogos, a economia egípcia funcionava a partir de mecanismos de redistribuição e reciprocidade, distanciando-se da lógica das economias capitalistas.
Você acertou!
“[...] as leis de oferta e procura, típicas das sociedades capitalistas, não seriam aplicáveis ao Egito Antigo. O que regeria o ‘mercado’ nessa sociedade seriam os mecanismos de redistribuição e reciprocidade” (livro-base, p. 65).
	
	C
	O aspecto redistributivo da economia egípcia restringe-se às suas estruturas internas e não é válido para explicar o contexto econômico das relações internacionais.
	
	D
	O funcionamento da economia egípcia era pautado em critérios de impessoalidade, especialmente no contexto das relações comerciais com governantes de outros reinos.
	
	E
	Os debates acerca do funcionamento da economia do Antigo Egito reconhecem o aspecto altamente monetizado das trocas comerciais existentes nessa sociedade.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p. 29. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, sobre os intercâmbios culturais realizados entre as sociedades do Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Um exemplo dessas trocas pode ser percebido no texto das Admoestações de Ipu-Ur, documento egípcio cuja influência é percebida em mitos mesopotâmicos.
	
	B
	O mito do Dilúvio Sumério, que possui semelhanças com a narrativa bíblica do Gênesis, é possivelmente um exemplo de como as concepções culturais e um povo influenciavam outras sociedades.
Você acertou!
“É o caso narrado, por exemplo, no texto do Dilúvio Sumério. Segundo essa narrativa os homens, que foram criados para servirem e obedecerem aos deuses, após um tempo começaram a se rebelar, recusando-se a trabalhar para Enlil. Essa rebelião se repetiu por três vezes e, como retaliação, o deus mandou um dilúvio para a terra, com a intenção de destruir toda a humanidade [...]. Dada a semelhança desse relato com a passagem bíblica do Dilúvio, muitos estudos procuram avaliar as influências entre esse texto e a narrativa bíblica exposta no livro do Gênesis” (livro-base, p. 91, 92).
	
	C
	A adoção, pelos gregos antigos, do modelo de monarquia faraônica originário do Antigo Egito, é um exemplo que ilustra os intercâmbios culturais entre os povos da Antiguidade.
	
	D
	A Epopeia de Gilgamesh, que serviu como base para a construção de toda a mitologia judaico-cristã, é o exemplo mais claro e ilustrativo das trocas culturais processadas no contexto do Antigo Oriente Próximo.
	
	E
	A concepção da vida após a morte dos antigos egípcios, inspirada nos mitos sumérios e acadianos, configura-se em um exemplo bastante concreto relativo aos intercâmbios culturais no mundo antigo.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.gettyimages.pt/fotos/túmulo-de-sennedjem?excludenudity=true&sort=mostpopular&mediatype=photography&phrase=túmulo%20de%20sennedjem>. Acesso em 11 set. 2017. 
A imagem reproduz uma cena de uma famosa tumba egípcia, pertencente a Sennedjem. A partir da leitura do livro Tópicos de História Antiga Oriental e da interpretação da imagem, é possível afirmar, sobre a economia no Antigo Egito, que:
Nota: 10.0
	
	A
	Os animais sofriam maus-tratos constantes, como se observa pelo chicote na mão do homem.
	
	B
	Os camponeses viviam em péssimas condições de vida, pois não poderiam adquirir nem mesmo roupas que cobrissem o corpo todo
	
	C
	Havia uma integração entre agricultura e pecuária, pois animais eram usados para puxar o arado.
Você acertou!
“Na cena mostrada, vemos como o boi era utilizado no trabalho dos campos, no caso, puxando o arado. Entre as criações de animais mais importantes do Antigo Egito estavam o gado bovino e, em maior escala, ovelhas, cabras, porcos e asnos” (livro-base, p. 63, 64).
	
	D
	O uso de animais era prejudicial à agricultura, pois eles pisavam nas áreas de cultivo, destruindo as plantações.
	
	E
	Só homens trabalhavam no campo e as mulheres estava excluídas do trabalho agrícola.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar sobre ele”. 
Após esta avaliação, casoqueira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, Marc. Apologia da Histo´ria. Ou o oficio do historiador. Traduc¸a~o Andre´ Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 79. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a História Antiga e suas fontes, relacione cada tipo de fonte à sua característica correspondente:
1. Fontes arqueológicas
2. Fontes escritas
3. Fontes visuais
( ) Referem-se a artefatos mas, também, aos biofatos e aos ecofatos, que são vestígios da apropriação da natureza pelos seres humanos.
( ) Podem ser enquadradas na denominação de cultura material, ou seja, o segmento do meio físico apropriado pelos seres humanos.
( ) Seu estudo leva em consideração o chamado “potencial cognitivo” da fonte, averiguando sua significação histórica, social e antropológica, entre outros aspectos.
( ) Devem ser analisadas tendo em vista a chamada crítica “interna” e “externa” do documento.
( ) Durante muito tempo, foram tidas como as únicas fontes confiáveis para estudo. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 3 – 2 – 2
	
	B
	1 – 1 – 3 – 2 – 2
1. Fontes arqueológicas: “[...] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – vestígios de animais, desde que, contudo, estejam associados aos seres humanos ou, como diz Funari [...], ‘à apropriação da natureza pelo homem’. Em linhas gerais, podemos definir a arqueologia como o estudo da cultura material, sendo esta entendida como o segmento do meio físico apropriado pelo homem” (livro-base, p. 108). 2. Fontes escritas: “Da mesma maneira que acontece com os registros arqueológicos, as fontes visuais tenderam, por muito tempo, a serem vistas como inferiores aos documentos escritos [...]” (p. 112) e “Para avaliar o potencial de um documento escrito, os historiadores fazem o que é conhecido por crítica da fonte. Essa crítica consiste em duas etapas: externa e interna” (p. 116). 3. Fontes visuais: “Devemos perceber, igualmente, que a imagem demanda um modo próprio de análise – ou seja – não podemos analisar a fonte visual da mesma maneira com que analisamos a fonte documental. Nesse sentido, é necessário [...] começar por avaliar o chamado potencial cognitivo da imagem” (p. 115).
	
	C
	3 – 3 – 2 – 2 – 1
	
	D
	2 – 3 – 3 – 2 – 1
	
	E
	1 – 1 – 3 – 2 – 1
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O estudo dos sistemas antigos de irrigação pela Arqueologia é difícil. A agricultura irrigada nunca cessou no país da Antiguidade aos nossos dias, o que significa que os consertos e sucessivas construções novas de diques e canais destroem os traços de sistemas mais velhos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004, p. 6. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a relação entre geografia e sociedade no Antigo Oriente Próximo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Em virtude da fertilidade trazida pelas cheias Nilo, que cortava o Egito no sentido norte-sul, é possível afirmar que foi a presença desse recurso natural a grande responsável pelo estabelecimento de populações humanas nesse território.
Você acertou!
“Assim como na terra dos faraós, a existência de estabelecimentos humanos complexos no Antigo Oriente Próximo só foi possível pelo aproveitamento humano dos recursos naturais. No caso da Mesopotâmia, a existência dos rios Tigre e Eufrates, e do Nilo, no Egito, deu contornos muito próprios ao tipo de sociedade que se desenvolveu nessas regiões” (livro-base, p. 46, 47).
	
	B
	O historiador Heródoto, em uma de suas viagens, descreveu que o “Egito é uma dádiva do Nilo”, mas é preciso ponderar essa afirmação, porque ela não considera a importância de outros rios, como o Tigre e o Eufrates, para essa civilização.
	
	C
	A região onde se encontram os rios Nilo, Tigre e Eufrates é conhecida como Crescente Fértil em virtude da alta taxa de natalidade existente na região, tornando-a muito populosa.
	
	D
	As cheias dos rios Tigre e Eufrates tiveram, se comparadas às do rio Nilo, menos importância para o estabelecimento de população nas regiões desse entorno, em virtude da grande violência com que subiam suas águas.
	
	E
	Crescente Fértil é uma região marcada pela grande aridez dos desertos, como aqueles que circundam o território egípcio, o que tornou a prática da agricultura extremamente difícil e escassa.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O debate acerca da economia antiga assumiu nos dias atuais proporções diferentes daquelas do final do século XIX, quando Eduard Meyer e Karl Bu¨cher tornaram-se os protagonistas de um fervoroso embate na Alemanha, conhecido como o debate do oikos. Hoje o debate foi enriquecido e alargado com nova documentação textual e arqueológica, tomando uma nova dimensão, mas nem por isso deixou de ser inflamado e relevante [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, Alexandre Galvão. A economia antiga e o antigo oriente-próximo: a Mesopotâmia no seio do debate entre substantivistas, neomarxistas e formalistas. Anais eletrônicos  do VI Encontro Estadual de História ANPUH-BA. Ilhéus, 2013. v. 1. s. p. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as lógicas de organização econômico-sociais existentes no Antigo Oriente Próximo, relacione corretamente os modelos às suas respectivas características:
1. Lógica palacial-aldeã
2. Lógica da grande economia familiar ou individual
3. Lógica da pequena economia familiar ou individual
4. Lógica escravista
( ) Também conhecida como lógica tributário-aldeã, articula o modo de produção doméstico e o modo de produção palatino. Sua origem é decorrente da urbanização.
( ) Apesar de existente, não baseava as relações de produção nas sociedades próximo-orientais.
( ) Pode ser verificada nos casos de camponeses e lavradores dotados de certa autonomia econômica.
( ) Surge em decorrência da existência de interesses privados no interior das relações comerciais, beneficiando setores da classe dominante.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 1 – 4 – 3
	
	B
	3 – 2 – 1 – 4
	
	C
	1 – 3 – 4 – 2
	
	D
	1 – 4 – 3 – 2
Você acertou!
“Segundo Cardoso [...], seriam quatro as lógicas de organização econômico-social existentes nas sociedades próximo-orientais [...]. A primeira delas, denominada lógica palacial-aldeã ou tributária-aldeã é aquela que articula os dois modos de produção propostos por Liverani. [...] A segunda lógica de organização econômico-social é a da grande economia familiar ou individual, que surgiu principalmente de interesses privados no comércio de longa distância. [...] Havia, ainda, a lógica da pequena economia familiar ou individual, que era própria de lavradores que conseguiam certa autonomia econômica [...]. A lógica escravista também era encontrada no Antigo Oriente Próximo, mas é preciso tomar cuidado e perceber que o escravo, nessas regiões, era muito diferente daquele existente nas sociedades romana e ateniense e daquele utilizado na colonização da América pelos portugueses. Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os escravos não eram a base das relações de produção dessas sociedades” (livro-base, p. 52-54).
	
	E
	3 – 1 – 4 – 2
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O ‘Bom Deus’, como o faraó passa a ser chamado, convocava pessoalmente autoridades para ocupar ofícios régios (frequentemente membros de sua própria família), supervisionava sua educação e treinamento, concedia terras e outras posses durante suas vidas e bancava integralmente seu funerale oferendas mortuárias ”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HAYES, William. The Scepter of Egypt. A Background for the Study of the Egyptian Antiquities in The Metropolitan Museum of Art. From the Earliest Times to the End of the Middle Kingdom. Tradução realizada para esta avaliação. v.1. Nova York: MET Publications, 1978. p. 33. 
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre monarquia faraônica, analise as assertivas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) O faraó controlava, diretamente, todas as atividades existentes no Egito, sendo o único responsável pela administração do reino.
(  ) Para os egípcios, os faraós eram deuses encarnados e, por isso, existiam cultos religiosos para reverenciar a figura de seus governantes.
(   ) Teocracia é o conceito que melhor define, segundo os debates atuais, o modelo político existente no Egito.
(  ) Embora enxergassem seu governante como um deus, não escapava aos egípcios a percepção da natureza humana dos faraós. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – F – V
Você acertou!
“Como o faraó não poderia estar presente fisicamente em todos os lugares do Egito, para exercer a administração do território, contava com o auxílio de funcionários que compunham a burocracia estatal”, portanto a afirmativa I é falsa (livro-base, p. 22). “O faraó egípcio, no Egito Antigo, não era apenas um representante humano dos deuses, ele era também considerado uma divindade encarnada [...]” (p. 21), portanto a afirmativa II é verdadeira. “O termo teocracia, atualmente, foi deixado de lado como forma de caracterizar a política egípcia [...]” (p. 20), portanto a afirmativa III é falsa. “Mas será que os egípcios não se davam conta da natureza humana do seu governante? [...] Georges Posener foi o primeiro egiptólogo a centrar-se nos estudos a respeito da natureza humana da monarquia faraônica. Podemos, nesse sentido, dizer que a monarquia egípcia tinha um aspecto dual: humano e divino” (p. 21, 22), portanto a afirmativa VI é verdadeira.
	
	B
	F – V – V – V
	
	C
	V – V – F – F
	
	D
	V – V – F – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Atente para a seguinte citação: 
“Depois que a realeza desceu dos céus, ela se estabeleceu em Eridug. Em Eridug, Alulim se tornou rei; ele governou por 28.800 anos” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PINSKY, Jaime. 100 Textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2003. p. 43. 
Tendo em vista a citação, retirada de um antigo documento sumério, e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a história política na Antiga Mesopotâmia, analise as seguintes asserções, assinalando V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas:
( ) O texto sumério se refere ao processo de unificação da Mesopotâmia em torno de um reino unificado comandado por Alulim, primeiro rei mesopotâmico.
( ) O modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia era muito semelhante ao modelo clássico existente na Grécia Antiga.
( ) A fonte nos ajuda a compreender a percepção que os antigos sumérios possuíam sobre a realeza: para eles, um presente divino.
( ) Durante a época suméria, não havia um Estado unificado na região da Mesopotâmia e, sim, o modelo de cidades-Estado. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
Você acertou!
A afirmativa I é falsa e a IV, verdadeira: “Diferentemente do Egito, que desde cedo se caracterizou pela existência de um reino unificado, na Mesopotâmia a história foi outra. Uma das principais características da política mesopotâmica é que nela se deu a formação de cidades-Estado independentes” (livro-base, p. 32). A afirmação II é falsa: “Devemos, contudo, perceber que o modelo de cidade-Estado existente na Mesopotâmia difere do modelo clássico existente na Grécia Antiga” (p. 32). A afirmativa III é verdadeira: “Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céus’” (p. 33).
	
	E
	F – V – V – F
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] os estudos econômico-sociais estão muito mal distribuídos no tempo e no espaço: conhecemos muito melhor, por exemplo, as estruturas econômico-sociais mesopotâmicas e egípcias do que as da Síria ou do reino hitita; e, se tomarmos o caso da Baixa Mesopotâmia, conhecemos melhor o período da terceira dinastia de Ur e a época paleobabilônica [...] do que o período cassita” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sete olhares sobre a Antiguidade. Brasília: Editora da UnB, 1994. p. 43. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre a economia mesopotâmica, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica têm forte influência da teoria “templo-estado”, desenvolvida no início do século XX e que, até hoje, possui grande aceitação no meio acadêmico.
	
	B
	Um ponto comum a todos os debates sobre a natureza da economia mesopotâmica existentes no século XX é o reconhecimento do caráter centralizador desse tipo de economia.
	
	C
	É possível resumir os debates sobre a economia na antiga Mesopotâmia em duas correntes, substantivistas e formalistas, que divergem quanto à possibilidade de aplicação das lógicas existentes nas economias modernas às realidades antigas.
Você acertou!
“Por muito tempo também se discutiu sobre a própria natureza da economia da Mesopotâmia, na esteira do debate entre formalistas e substantivistas. Há aqueles que entendem as economias antigas, como a mesopotâmica, da mesma forma que compreendem as economias modernas, ou seja: o funcionamento das economias antigas seria regido pelas mesmas regras de funcionamento de uma economia capitalista, sujeito às leis de oferta e procura. Outros autores postulam a especificidade histórica das economias da Antiguidade, dizendo que as leis que regem o mercado capitalista são estranhas a elas, pois têm funcionamento diverso das economias modernas” (livro-base, p. 56).
	
	D
	Os representantes da Escola de Leningrado defendiam que a economia da antiga Mesopotâmia era controlada por grandes instituições, como os templos e palácios, os quais eram responsáveis pelo monopólio da terra.
	
	E
	O marxismo exerceu grande influência nos estudos sobre o funcionamento da economia na Mesopotâmia, especialmente por introduzir a noção de oferta e demanda como essencial à compreensão dessa realidade.

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