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Universidade Federal da Bahia Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: ICSA13 – Bioquímica Docente: Daniele Takahashi Bernal Curso: Biotecnologia Gibriel & Adel Mutation Research (2017) Discentes: Camila Miranda, Fernanda Coité e Igor Oliveira Salvador-BA 2019 Advances in ligase chain reaction and ligation-based amplifications for genotyping assays: Detection and applications INTRODUÇÃO O osso é uma estrutura bastante complexa; É capaz de desempenhar uma diversidade ampla de funções, sendo este uma estrutura altamente mineralizada possuindo também colágeno derivado do mesênquima embrionário. 3 COMPOSIÇÃO QUÍMICA ● O osso como tecido mineralizado é constituído por uma porção orgânica e uma inorgânica. ● A porção Orgânica é constituída por: colágeno do tipo: I e III, proteoglicanos e glicoproteínas. ● A matriz óssea não calcificada recebe o nome de Osteóide. 2+ 4 FISIOLOGIA ÓSSEA ❖ Osteoblastos - Célula responsável pela produção de tecido ósseo. ❖ Osteoclastos- Célula responsável pela reabsorção (degradação) do tecido ósseo. ❖ Osteócitos - Células maduras, Osteoblastos envolvidos pela própria matriz que o produziram. 5 MICROANATOMIA ÓSSEA ● Um osso é organizado para criar o melhor equilíbrio entre P+R ✓ É um cilindro de cortical denso, contendo osso compacto e osso esponjoso. ✓ O osso é envolto por uma membrana resistente chamada de periósteo-fibrosa e a camada celular ● TURNOVER ÓSSEO ✓ Osteogênese - Processo de formação óssea por osteoblastos; ✓ Osteólise - Destruição do osso; efetua-se por ação dos osteoclastos. 6 CONCEITO DE FRATURAS ● Perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais fragmentos. ● Ruptura do tecido Ósseo; ● Possui conjuntamente lesões de partes moles locais; ● Fraturas podem ocorrer por fadiga, patológicas ou por trauma. 7 ESTÁGIOS DE CONSOLIDAÇÃO DE UMA FRATURA 1. Fase Inflamátoria (10%) ( semana 1) 2. Fase Reparativa (30%) (semana 2-16) 3. Fase de Remodelamento (70%) (semana 17 em diante) 8 CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA INDIRETA FASE INFLAMATÓRIA OU FASE DE HEMATOMA https://www.google.com/url?q=https://docs.google.com/file/d/1oNHFRT8X_3PaYpfZ5nh2XvYdSetMfk7a/preview&sa=D&ust=1604448102434000&usg=AOvVaw2HD-TdXYftQjfNbDBiyjBJ FASE DE GRANULAÇÃO-CALO MOLE ● Uma vez que a lesão ocorre, o processo natural de cura óssea começa com a criação de um calo mole. ✓ Novos vasos sanguíneos invadem o hematoma ✓ Fibroblastos produzem fibras de colágeno FASE DE GRANULAÇÃO-CALO MOLE ✓ As fibras de colágeno ligam-se frouxamente aos fragmentos ósseos. ✓ O tecido de granulação gradualmente se diferencia em tecido fibroso e, posteriormente, em fibrocartilagem FASE DE GRANULAÇÃO- CALO DURO ● O processo inicia na periferia e se move em direção ao centro, endurecendo ainda mais o tecido de cicatrização. A FASE DE REMODELAÇÃO ● A remodelação ocorre sob a influência de: ✓ Tensão distrativa (tração) ✓ tensão compressiva (compressão) no osso; cada uma de acordo com a lei de Wolff ✓ A cicatrização da fratura completa-se com a remodelação do canal medular e a retirada do calo ósseo externo, por atividade osteoclástica. ✓ O equilíbrio entre a remoção e a deposição óssea é determinado pelas cargas biomecânicas e pela necessidade metabólica. Lei de Wolff “Mudanças na forma e função do osso são seguidas por mudanças em sua estrutura interna.” Julius Wolff, 1836-1902 Remodelação ● A consolidação da fratura é desencadeada pela lesão. ● A natureza do acidente determina: ➢ A morfologia e complexidade da fratura; ➢ A extensão da lesão do tecido mole; ✓ Lesão fechada versus aberta ✓ Decapagem do periósteo ✓ Desvascularização MOVIMENTO . ❖ Pouco movimento resulta em atrofia do muco e má formação do calo. ❖ Muito movimento, como já considerado, pode comprometer a consolidação da fratura. ❖ Porém, o movimento: ✓ Aumenta a atividade muscular ✓ Estimula o fluxo venoso e arterial ✓ Maturação do calo ✓ Aumento da produção de citocinas ✓ Ajuda a prevenir complicações tromboembólicas CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA DIRETA ● A cura direta do osso ocorre: ✓ Sob condições de estabilidade absoluta (É uma condição em que o movimento foi efetivamente abolido). ✓ Por remodelação do osso ✓ Sem formação de calo Isso é conseguido cirurgicamente por técnicas que produzem compressão. CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA DIRETA Estabilidade absoluta ● A consolidação direta não ocorre comumente no processo natural de cicatrização óssea. ● Ocorre após métodos de fixação rígida ● Não produz a formação de calosidades. ● Métodos cirúrgicos que levam à estabilidade absoluta: ✓ Parafuso de compressão ✓ Placa de compressão ✓ Uma combinação de ambos CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA DIRETA ● Existem dois tipos de cura óssea direta: ➢ Cura de contato ➢ Cura de lacunas ● Dois tipos; Conservador e o Cirúrgico. O conservador é o não invasivo, o não cirúrgico. ● Abstenção de tratamento ou imobilização relativa. ● Redução fechada ou incruenta seguida de engessamento. ● Tração cutânea. PRINCÍPIOS GERAIS DE TRATAMENTO DA FRATURA 20 FRATURA BOA POSIÇÃO DOS FRAGMENTOS CONSOLIDAÇÃO OBJETIVOS DO TRATAMENTO DA FRATURA Imagem -Fonte- google 21 Tratamento Cirúrgico ● Redução aberta ou cruenta. ● Tipos de implantes metálicos (osteossintese) ● Fixadores internos ● Fixadores externos. ● Tração esquelética PRINCÍPIOS GERAIS DE TRATAMENTO DA FRATURA 22 ■ Técnicas utilizadas para realização do bloqueio mandibular: ✓ A mais frequente é a utilização de uma barra metálica (arco de Erich) ✓ Colocação de um aparelho ortodôntico e a fixação das arcadas com elástico. ✓ Colocação de bandagem ao redor da cabeça e da mandíbula FRATURA DA MANDÍBULA 23 ● Intensidade do trauma ● Extensão e gravidade ● Local da fratura ● Tipo de fratura ● Imobilização ● Idade ● Influência hormonal FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA CONCLUSÃO ● Existem vários caminhos pelo qual ocorre a cicatrização óssea, mas o diferencial deste processo de consolidação é que ela ocorre sem a formação de uma cicatriz fibrosa. ● Embora os dados atualmente disponíveis forneçam um retrato detalhado das vias biológicas através do qual o osso é regenerado, ainda há muito a ser compreendido e muitas questões ainda permanecem. ● Espera-se que com o desenvolvimento de novas tecnologias de imagens e sistemas avançados Referências CHACON G.E., LARSEN P.E. Princípios de Tratamento das Fraturas Mandibulares. In: MILORO M., GHALI G.E., LARSEN P.E., WAITE P.D. Princípios de Cirurgia Bucomaxilofacial de Peterson. Editora Santos, 2009; KESIA S. S., Neuza M. P. Princípios da cicatrização óssea: Revisão de literatura. 2011. 38 folhas. (Patologia, Clínica e Cirurgia Animal, Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas, Patologia Clínica Cirúrgica e Cirurgia Experimental). Universidade Federal de Goiás. Goiânia. 2011. KLAUS D., CHRIS C., AOTRAUMA PRINCIPLES PROGRAM: Biology of bone healing, São Paulo, 2019. 26 Ossos se curam porque estão quebrados. OBRIGADA!
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