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DEBATE HIB 1

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CURSO DE FILOSOFIA – PRÁTICA DE ENSINO V – 6º PERIODO 2020.2
PROFESSOR WILSON RUFINO DA SILVA
ESQUEMA PARA ELABORAÇÃO DE IDEIAS SÍNTESES
Aluno: DIEGO TALES DE LIMA VIDAL
DEBATE HÍBRIDO 01
(Coloque o número correspondente ao Debate Híbrido)
IDEIA SÍNTESE 1: “O professor deve preparar-se para gerir conflitos, pois, como os estudantes não foram habituados ao diálogo, algumas vezes, o debate livre pode tornar-se muito acalorado com posições dogmáticas de ambos os lados e cair facilmente em um bate-boca.”
Acredito que um professor bem preparado, com um bom método, gera conflitos filosóficos frutuosos. Um bom método de ensino seria baseado naquele concebido no pensamento de Sócrates, a maiêutica, ou seja, baseado na interrogação; Ao formular questões e gerar respostas, estabelece-se o diálogo, segundo o qual o professor pode obter do aluno os conhecimentos prévios que possui e questioná-lo, conduzindo-o à descoberta de novos conhecimentos. Por meio do interrogatório, não só se extraem os preconceitos, mas também se identificam os próprios sentimentos, além de nos permitir saber o que o aluno pensa, faz e diz.
Em geral, para ensinar filosofia e para ensinar a filosofia, é necessário utilizar metodologias ativas e críticas nas quais o aluno é o principal protagonista do processo, no qual o aluno está diretamente envolvido, conforme sugere o uso de técnicas de aprendizagem baseadas em problemas, aprendizagem baseada em projetos, estudos de caso e técnicas que despertem o interesse, a curiosidade de aprender, que motivem uma aprendizagem significativa e que favoreçam uma verdadeira aprendizagem autónoma e desenvolvedora de todas as potencialidades do ser humano.
IDEIA SÍNTESE 2: “[...] o professor tem um papel fundamental na explicação e na condução do diálogo para que a aula possa acontecer como prática filosófica. Para fazer isso, terá de despender algum tempo em conhecer a sua turma, não pode simplesmente apresentar seu plano de estudos.”-
Creio que "aprendendo filosofia , podemos aprender a filosofar" por menos se o professor e os alunos estão dispostos a fazê-lo e se esforçam para alcançá-lo; isto é, mas o professor precisa conhecer o seu espaço. Considero que a filosofia implica um diálogo constante - um questionamento e uma nova pergunta sempre renovada - e, sendo o diálogo um conceito relacional , requer outro com quem o fazer. 
Outra lógica que é posta em jogo nas prática de ensino da filosofia é a " lógica explicativa ", segundo a qual a função de professor é explicar ao aluno para que ele entenda e aprenda; isto é, traduzir o que os textos dizem, nas palavras de quem sabe é condição de aprendizagem para quem não sabe. Assim, as concepções e os problemas filosóficos devem passar pelo discurso do professor que explica e os faz entender; ele também monitora e diagnostica o grau compreensão alcançada pelos alunos de acordo com a correspondência entre as respostas dadas e as esperadas. O professor como especialista tema capacidade de explicar e, com isso, o poder de decidir, projetar e definiras opções de aprendizagem e investigação.
IDEIA SÍNTESE 3: “O professor precisa manter sempre o mais alto interesse por sua matéria, especialmente se quiser filosofar. Quando os estudantes estiverem trabalhando em grupos, dê-lhes a mais ampla liberdade de explorar todas as possibilidades que o tema propõe, mas jamais os deixe sozinhos.”
É importante distinguir entre o pensador da filosofia e aquele que ensina filosofia, embora às vezes o professor de filosofia também seja pensador dela e vice-versa, mas em outras ocasiões, o pensador ou o filósofo não se envolve na tarefa de ensinar, em qualquer caso, o professor de filosofia não deve ser divorciado da função criativa de reflexão crítica, de pensar, investigar e construir conhecimento. Quem ensina filosofia deve estar comprometido com a verdade, a honestidade e a lealdade; Deve ser um ser humano coerente, íntegro e justo em quem se evidencie a plena coerência entre o que pensa, sente, diz e faz. Ou seja, quem ensina filosofia deve ser caracterizado por aquilo que, em termos chamamos atitude para com a verdade. Ao exposto, é fundamental agregar qualidades morais, honestidade intelectual, respeito à liberdade de pensamento e tolerância de ideias.
Um bom professor de filosofia não pode ser classificado como aquele que expressa ideias que não sente, simula convicções que não tem, que limita a expressão e elaboração de ideias próprias do pensamento dos seus alunos ou que se recusa a admitir a diversidade de pensamento, outras possibilidades de Verdade que extrapolam as abordagens pessoais, o dogma de uma escola, o princípio que defendem, a doutrina ou a corrente com que se identificam.

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