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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO Ergonomia e Ginástica Laboral Nome do aluno: Maria Regina Pretto Fabris R.A.: 8097845 PASSO FUNDO/RS – 2020 CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO PORTFÓLIO SOBRE Ergonomia e Ginástica Laboral Atividade sobre: Ergonomia e Ginastica Laboral, do Curso de Educação Física – Bacharelado do Centro Universitário Claretiano – EAD, como parte dos requisitos necessários para a aprovação na disciplina de Ergonomia e Ginástica Laboral Aluno (a): Maria Regina Pretto Fabris R.A.: 8097845 Professor (a) /Tutor (a) a Distância: Carmen Aparecida Malagutti de Barros PASSO FUNDO/RS – 2020 Atividade: 1-A Ergonomia possui um caráter multidisciplinar, analisando o trabalho de forma global. Baseado nisso, ela comtempla três domínios relacionados com a execução da Tarefa. Descreva-os e diferencie estes domínios. A Ergonomia física é aquela que cuida objetivamente da adequação e adaptação da anatomia humana, da física e da biomecânica à realização das tarefas, de maneira a verificar a postura de trabalho, execução das atividades, manuseio de materiais, de maneira que favoreçam a saúde e a segurança do trabalhador. A Ergonomia cognitiva refere-se a todos os processos mentais como a percepção, memória, raciocínio, resposta motora e seus efeitos, nas interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema., tais como a tomada de decisão, stress, treinamento, na inter-relação homem-computador, enfim está relacionado com a capacidade cognitiva que envolve atenção, raciocínio, memória, etc. A Ergonomia organizacional preocupa-se com a estrutura da empresa no que tange às políticas e processos e a organização do trabalho, de um modo geral. 2-Descreva sobre a História do Trabalho e sua relação com o Taylorismo. As primeiras fabricas surgidas não tinham nenhuma semelhança com as fabricas modernas, eram sujas barulhentas e escuras, e as jornadas de trabalho chegava a 16 horas diárias, sem férias, em regime de semiescravidão, imposto por empresários autoritários. Então surgiu, nos Estados Unidos, o movimento da administração científica que ficou conhecido como taylorismo, elaborado pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor (1879). Os princípios do taylorismo era: Encontrar uma melhor maneira para trabalhar é o primeiro passo para uma obtenção de produção eficiente. Pessoas certas para as tarefas para Taylor as pessoas são diferentes assim cada uma tem que ter sua tarefa e devem ser selecionadas “cientificamente”. Supervisão recompensa e punição, era essencial para assegurar que a melhor maneira de executar a tarefa fosse de fato empregada. Sistema de incentivos salariais: Esse incentivo recompensaria os operários que produzissem acima do nível esperado de produção, determinado "cientificamente" pela gerência, e penalizaria os operários que não conseguissem atingir esse nível, se tornando em um beneficio próprio. 3-Duas correntes se desenvolveram dentro da prática da Ergonomia. Descreva-as e cite em quais aspectos elas se diferenciam, dentro de uma análise ergonômica. Duas correntes acabaram se desenvolvendo dentro da Ergonomia: a anglo-saxônica, dos países de língua inglesa, conhecida como Ergonomia Física, e a Ergonomia franco fônica, de países de língua francesa, conhecida como Ergonomia Cognitiva. Essas vertentes não são contraditórias, mas complementares entre si. Como o próprio nome sugere, a Ergonomia Física visa o ajuste da máquina ao homem, enquanto a Ergonomia Cognitiva visa a adaptação do trabalho ao homem em uma abordagem psicossocial. Ambas vão contra o aspecto de que o homem deve se adaptar ao trabalho (adotado por Taylor), e apoiam a ideia de que os meios ofertados pelo trabalho devem se ajustar ao homem. 4-Descreva sobre os principais pressupostos da Ergonomia utilizados na sua prática como princípios básicos e a importância destes princípios para a análise ergonômica do trabalho. Com o passar dos anos a Ergonomia desenvolveu-se como ciência, sendo guiada por três princípios básicos, sendo eles: a interdisciplinaridade, a análise da situação real de trabalho e a participação dos sujeitos. - Interdisciplinaridade, é o princípio que destaca a importância da análise das condições de trabalho sob diferentes perspectivas. Pelo estudo das capacidades, limitações e demais características do ser humano, é possível projetar boas interfaces homem-posto de trabalho, adequando a atividade de trabalho de modo a garantir a qualidade operacional deste projeto. Para que o objetivo final seja alcançado, é necessário que várias disciplinas como Fisiologia, Psicologia, Sociologia, Anatomia e práticas profissionais como a Medicina do Trabalho, o Design, a Sócio técnica e as Tecnologias de Estratégia e Organização interajam. Seus conteúdos se orientam para o design, Arquitetura e Engenharia, cuja inserção nesses quadrantes é basicamente a mesma, dessa forma, a atuação na prática é realizada em equipe e esta é composta por diferentes profissionais, tendo sempre como foco o tipo de atividade em questão. Analise de situações reais: Entender o trabalho real, considerando o que acontece na intimidade da produção, e identificar os fatores que mereçam tratamento particular é fundamental para otimizar o processo de produção como um todo, ou seja, tanto do ponto de vista técnico como do ponto de vista humano. A situação real de trabalho significa o que é feito e como é feito pelo trabalhador, ou seja, é a combinação entre os objetivos e metas determinados pela tarefa e as características pessoais do trabalhador, a experiência e o treinamento de que dispõe o indivíduo, a análise da atividade real e dos riscos ergonômicos associados a ela consiste em coletar dados e informações que permitam ao ergonomista a planejar e propor as mudanças necessárias no ambiente de trabalho. Envolvimento dos sujeitos: Um dos critérios mais importantes relacionados ao sucesso da intervenção ergonômica está vinculado à participação dos próprios trabalhadores no processo de identificação de problemas, proposição de sugestões e avaliação final das mudanças implementadas. A participação dos trabalhadores no processo da Análise Ergonômica do Trabalho pode se dar em reuniões com os representantes da organização pesquisada. A análise participativa permite a transformação das condições de trabalho por meio do auxílio à detecção de problemas, compreensão destes, sugestão de soluções, bem como validação da análise e das sugestões. 5-A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) permite identificar e ajustar as condições de trabalho que possam trazer prejuízos a saúde do trabalhador. Baseado no protocolo de identificação de fatores de riscos dos postos de trabalho, elaborada pelo grupo Ergo & Ação e SimuCad da UFSCAR, cite os 14 itens que são analisados em uma situação de trabalho, registre e analise por meio de foto, uma situação real de trabalho na posição sentada. Analise os seguintes itens: a) Área de trabalho. Área de trabalho horizontal, Todos os materiais, ferramentas e equipamentos devem estar situados na superfície de trabalho, como recomendado a seguir: 2) Área 1: área usual de trabalho. 3) Área 2: atividades leves, pegar materiais. 4) Área 3: atividades não frequentes, utilizada somente quando a área 2 estiver totalmente preenchida. Os controles devem ser colocados de acordo com o alcance natural do trabalhador, que é de aproximadamente 65cm para homens, medidos a partir de seus ombros. b) Distância visual. A distância visual deve ser proporcional ao tamanho do objeto de trabalho: um objeto pequeno requer uma distância menor e uma superfície de trabalho mais alta. Os objetos que são comparados continuamente em uma distância visual fixa (menor que um metro) devem estarsituados a uma mesma distância visual. c) Assento. Um assento usado continuamente deve conter: Altura ajustável; Estofamento permeável; apoio ajustável para as costas. Assentos usados por diversas pessoas devem ser facilmente ajustáveis. d) Ângulo de visão. O ângulo de visão recomendado (medido a partir da linha horizontal da visão) varia entre 15° e 45°, dependendo da postura de trabalho. e) Espaço para pernas. Durante o trabalho sentado, deve haver espaço suficiente entre a parte de baixo da bancada de trabalho e o assento, para permitir o movimento das pernas. O espaço recomendado para as pernas é de 60cm. A profundidade no nível do joelho deve ter no mínimo 45cm e, no nível do piso, 65cm. f) Tipo de cadeira A cadeira é facilmente ajustável, com rodinhas e apoio para coluna cervical, ou para braços, independente do trabalho a ser realizado. Referências: PADOVEZ, R. F. C. M. Ergonomia e Ginástica Laboral. Batatais: Claretiano, 2015.