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TEP II - Personalidade

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Personalidade 
TEP II 
Personalidade 
Conceitos Gerais 
Consideramos o indivíduo total como nossa unidade de 
análise. Procuramos entender o indivíduo como entidade 
unificada na medida em que ele reage ao ambiente e procura 
enfrenta-lo. 
Temperamento: as reações emocionais típicas, os estados de 
humor, as características de vigor da pessoa. + Caráter – 
concepção moral e comportamento do indivíduo. 
A maneira peculiar pela qual os traços, as habilidades, os 
motivos e valores se organizam em uma pessoa. 
Estrutura de personalidade. 
Traço 
Conceitos Gerais 
O traço é uma característica mais duradoura do indivíduo, 
que se manifesta na maneira consistente de comportar-se 
em uma ampla variedade de situações. 
Pretendemos indicar uma dimensão do traço, na qual as 
pessoas variam quanto à quantidade que exibem do traço, 
desde os que mostram uma grande quantidade aos que os 
demonstram muito pouco. 
Verificar o amplo quadro de referência – traços em comum 
em determinada população pode ser mais importante para a 
compreensão de suas personalidades quanto os traços que 
são diferentes. 
Tendemos a ver o homem dentro do ambiente 
relativamente estreito de nossa sociedade ou cultura. 
Teoria dos Temperamentos 
Teoria dos humores 
A teoria dos humores está ligada à tradição filosófica do número 4 de Pitágoras (572-497 a.C. - 
Samos) e da teoria cosmológica dos quatro elementos de Empédocles de Acragas (490-430 AC). 
 
Este filósofo sugere que toda a substância é composta de 4 elementos, a saber, ar, terra, fogo e água. 
 
Aristóteles (384 AC), além de concordar com os quatro elementos, acrescentou que eles possuem 
propriedades básicas: 
 - Fogo estão associadas a secura e o calor 
- Ar o calor e a umidade 
- Água a umidade e o frio 
- Terra o frio e a secura 
Teoria dos Temperamentos 
Teoria dos humores 
O médico Hipócrates (460-377 AC) relacionou esta teoria cósmica à saúde das pessoas, criando a teoria dos 
humores ou dos temperamentos. A teoria afirma que a química do corpo determina o tipo de temperamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta teoria, depois difundida pelo greco-romano Galeno de Pérgamo (129-199 AD), perdurou por mais de 2.500 
anos. Ela defendia que uma boa saúde dependia de um equilíbrio, de uma boa dosagem (temperare, dizia 
Galeno, donde surgiu a expressão temperamento) dos quatro humores corporais; o excesso de um dos humores 
provocava doenças no corpo e traços exagerados de personalidade. 
 
 
 
 
Humores físicos Temperamento 
Sangue Sanguíneo: de reações rápidas e débeis. 
Bile Negra Melancólico: triste, nervoso ou de reações lentas e intensas 
Bile Amarelada Colérico ou bilioso de reações rápidas e intensas 
Fleuma Fleumático ou linfático de reações fracas e lentas. 
Teoria dos Temperamentos 
Teorias Morfológicas 
Estas teorias têm relação com as teorias bioquímicas, mas acentuam mais os aspectos morfológicos do corpo 
tipos corporais). 
O psiquiatra alemão Kretschmer (1921) iniciou este modo de pensar sobre os temperamentos. De suas 
observações clínicas ele relacionou que o formato do corpo está associado à personalidade das pessoas 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria dos Temperamentos 
Teorias Morfológicas 
O psicólogo norte-americano Sheldon (1942) e seus colaboradores (Sheldon et al., 1954) levou este 
pensamento de Kretschmer a uma grande sofisticação sobre as variedades do temperamento. 
 
 
 
 
 
 
Teorias psicológicas (tipologias psicológicas) 
A temática tipológica explodiu entre os psicólogos nos meados deste século. Contudo, entre as tipologias 
psicológicas, foi a do psiquiatra Jung (1967) que maior reconhecimento teve até o presente entre os 
psicólogos. 
Tipologia de Jung 
A dimensão dos tipos e a dimensão das funções. Este autor desenvolveu toda uma hierarquia de tipos 
(Jung, 1967), mas os dois mais famosos tipos são a distinção entre Extroversão e Introversão. 
Extroversão: direcionamento da libido para o exterior; movimento positivo do sujeito para o objeto; o objeto 
se torna o foco de interesse ativo (o sujeito procura o objeto) e passivo (o objeto se impõe ao sujeito) do 
indivíduo. 
 
Introversão: direcionamento da libido para o interior; movimento negativo do sujeito com relação ao objeto; o 
próprio sujeito se torna o foco de interesse ativo (o sujeito procura reclusão) e negativo (o sujeito se torna 
incapaz de contatar o objeto) do indivíduo. 
Dúvidas? 
Teorias psicológicas (tipologias psicológicas) 
Tipologia de Jung 
Outra distinção entre quatro funções: 
 Pensamento (pensar, thinking): representar a realidade conceitualmente (representação 
intelectual). Ele pode ser . ativo (racional, consciente), chamado intelecto e consiste em procurar 
esta representação . passivo (irracional, inconsciente), chamado intuição intelectual e consiste 
em que a representação se impõe até contra a vontade do sujeito. 
 
 Sentimento (sentir, feeling): reagir diante da realidade como um valor, implicando aceitação ou 
rejeição. Ele também pode ser ativo, enquanto procura valorizar a realidade ou passivo, 
enquanto esta se impõe como valor positivo ou negativo. O sentimento com reações orgânicas se 
chama de afeto. 
Teorias psicológicas (tipologias psicológicas) 
Tipologia de Jung 
Outra distinção entre quatro funções: 
 Sensação (percepção via sentidos, sensing): perceber sensorialmente a realidade (externa e 
interna). É a representação sensorial da realidade; é uma função irracional. 
 
 Intuição (percepção via inconsciente, intuition): percepção inconsciente de uma realidade global; 
é uma função irracional. 
A Estrutura da Personalidade 
Os Vetores da Estrutura da Personalidade 
Uma vertente de diferenciação entre os indivíduos é o ser. Um subsistema neste ser humano é 
constituído por aquela região onde predomina o físico e outra em que predomina o psíquico. 
 
Outra vertente poderia ser considerada a atividade, a função (como diria Jung) ou as capacidades 
ou faculdades deste ser humano. 
E esta atividade pode ser concebida, como o tem sido na tradição histórica da Filosofia e também 
da Psicologia, como tripartite, a saber, as funções de conhecer, sentir e agir. 
A Estrutura da Personalidade 
As Combinações Vetoriais da Personalidade 
Admitindo estes cinco vetores (2 de ser e 3 de função) na estruturação da personalidade, podemos, então, 
enquadrar todos estes elementos de ser e de função do ser humano num esquema de mútua interação e 
divisar a situação: 
A Estrutura da Personalidade 
As Combinações Vetoriais da Personalidade 
Para cada uma dessas atividades, o ser humano deve possuir um instrumento ou órgão, vamos chamar de 
faculdade, que o qualifica para desempenhar tal função, dado que é axiomático de que a função procede da 
estrutura. 
Assim, para a percepção ele tem os sentidos; para a teoria, ele tem a inteligência (intelecto); para a emoção, 
ele possui o sistema neuroendócrino (a emoção surge espontaneamente “do intestino”, dizem os taitianos – 
Levy, 1984); para o sentimento, ele tem o senso do valor (atitude?); para a ação instintiva, ele possui o 
instinto; e para a ação livre, ele tem a vontade 
A Dinâmica da Personalidade 
A Energia Bio-Psíquica 
Além das vertentes que estruturam o ser humano, é preciso admitir uma realidade que possibilite 
pôr tal estrutura em funcionamento. É o que, nas teorias da personalidade, se define sob a dinâmica 
da personalidade. 
 
Esta realidade pode ser denominada de energia ou outro nome similar qualquer (Jung e os 
freudianos a chamam de libido. A energia parece ser amorfa ou indiferenciada neste contexto de 
caracterização tipológica; ela constitui simplesmente as forças que impulsionam os vários 
tipos e, portanto, ela não se põe como uma vertente de caracterização ou diferenciação de tipos. 
O ser humano, dentro da visão que estamos expondo, finalmente se reduziria a ser (corpo-mente; 
estamos falando do ser humano natural), a função (conhecer, sentir, agir) e a energia (dinâmica da 
personalidade), que possibilita pôr todo este “mecanismo”humano em funcionamento. 
A Dinâmica da Personalidade 
A Ativação da Energia 
Neste contexto da energização do sistema corpo-mente deve-se igualmente inserir a problemática que a 
literatura discute sob a polaridade de ativo vs. passivo (Jung, por exemplo) e a qual pode ser a (uma) raiz do 
que se denomina de normal vs. patológico em Psicologia. 
 
Supondo que cada faculdade tem seu objeto específico de, digamos, manipulação, então nessa dialética de 
faculdade e objeto específico, às vezes um dos elementos da díade impera sobre o outro e outras vezes o outro 
comanda as ações. 
A Dinâmica da Personalidade 
A Ativação da Energia 
 
Há energização positiva quando a faculdade atua sobre o seu objeto específico, ela está no controle (seta para 
a direita); a energização é passiva quando o objeto se impõe sobre a faculdade, quando esta, em vez de agir 
sobre o objeto, sofre a influência dele, é dominada pelo objeto (seta para a esquerda). 
 
 
Desta forma, se a faculdade está no controle, temos energização positiva; se, ao contrário, o objeto está no 
controle, temos energização passiva. 
A Dinâmica da Personalidade 
A Dinâmica do Comportamento 
O ser humano, na complexidade dos elementos que o constituem, age sempre como uma unidade. 
 
Surge, então, uma pergunta: Como é que todos esses elementos interagem entre si para determinar o 
comportamento do indivíduo? 
 
Uma resposta genérica e, talvez correta, seria dizer de que há uma constante retroalimentação entre 
todos os elementos. A relação entre as funções é deveras complexa e cheia de retroalimentação, mas, 
numa análise de percurso, ela pode ser sinteticamente entendida como na figura: 
O contexto da Personalidade 
A estrutura e a dinâmica da personalidade se formam, desenvolvem e atuam 
dentro de dois contextos, o habitat físico e o habitat cultural. Estes contextos 
definem a especificidade de ser e de se comportar de cada indivíduo e, portanto, de cada 
tipo. 
 
Embora a estrutura básica do ser humano seja fundamentalmente universal e única, a 
forma típica de cada sujeito ser e se comportar depende da forma como cada um 
vivencia estes habitats durante a história do seu desenvolvimento como ser humano. 
Personalidade 
TEP II 
Transtorno 
Conceitos Gerais 
O Manual Diagnóstico e Estatístico da American Psychiatric 
Association (DSM-IV) refere-se a Transtorno de 
Personalidade quando traços significativos de 
personalidade do indivíduo o tornam inflexíveis ou 
desadaptados em diferentes ambientes ou situações. 
Características Diagnósticas 
 Os traços de personalidade são padrões persistentes no 
modo de perceber, relacionar-se e pensar sobre o ambiente e 
sobre si mesmo, exibidos em uma ampla faixa de contextos 
sociais e pessoais. 
 
Apenas quando são inflexíveis e mal-adaptativos e causam 
prejuízo funcional ou sofrimento subjetivo significativo, os 
traços de personalidade constituem Transtornos da 
Personalidade. 
Transtorno 
Conceitos Gerais 
A característica essencial do Transtorno da Personalidade é um padrão 
persistente de vivência íntima e comportamento que se desvia 
acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo e se manifesta em 
pelo menos duas das seguintes áreas: cognição, afetividade, funcionamento 
interpessoal ou controle dos impulsos (Critério A). 
Este padrão persistente é inflexível e abrange uma ampla faixa de situações 
pessoais e sociais (Critério B) 
 
e provoca sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento 
social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo 
(Critério C). 
 
O padrão é estável e de longa duração, podendo seu início remontar pelo 
menos à adolescência ou começo da idade adulta (Critério D). 
 
O padrão não é melhor explicado como uma manifestação ou conseqüência de 
outro transtorno mental (Critério E), 
 
nem decorrente dos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., 
droga de abuso, medicamento, exposição a uma toxina) ou de uma condição 
médica geral (por ex., traumatismo craniano) (Critério F). 
 
Dúvidas? 
Modelo 
Psicanalítico 
(Freud, Melanie Klein, 
Bion) 
Elemento Básico 
Papel do Inconsciente e das 
experiências Infantis 
Tipo de Tratamento 
Psicanálise e Psicoterapia 
Psicodinâmica (uso livre 
das associações de ideias, 
interpretação de sonhos, 
transferências, 
contratransferências) 
Teorias de Personalidade 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=gAk1KvUXalcrYM&tbnid=BGiVkG_tlihpPM:&ved=0CAUQjRw&url=http://psicologiaufersa.blogspot.com/2011/06/psicanalise.html&ei=pE6JUZ_zEazB4AOt7IHgCQ&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNFF8PZtMVOYh4jUMoiIv81Pmb656Q&ust=1368039412534682
Modelo 
Comportamental 
(Pavlov, Watson, Skinner) 
Elemento Básico 
O comportamento e sua 
mensuração sistemática 
Tipo de 
Tratamento 
Terapia de modificação 
do comportamento 
desadaptado. 
Teorias de Personalidade 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=q6zNDIodRxqqpM&tbnid=ur90GpAYFzxIgM:&ved=0CAUQjRw&url=http://psicologianoboteco.blogspot.com/2011/05/rascunho-acerca-do-behaviorismo.html&ei=0FGJUdPPKvWu4AOkyID4Bg&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNEBucYzKZDwSk3Ls7z2XbsgcDEvjA&ust=1368040267546811
Modelo 
Humanista/Existencial 
(Carl Rogers, Maslow, Frankl) 
Elemento Básico 
Valores humanos e as 
experiências 
subjetivas de cada 
indivíduo na sua 
trajetória existencial 
Tipo de 
Tratamento 
TCP, Psicoterapia 
Existencial 
Teorias de Personalidade 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Vq1iHQ2nQ-B79M&tbnid=1v3whdrJqLxVDM:&ved=0CAUQjRw&url=http://ideiasecomunicacao.blogspot.com/2013/02/palestra-sobre-existencialismo-e.html&ei=oVKJUZWhEe-y4APk5IGIAQ&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNHpgZ8JN2QgNqX7bNEsnt8WH_SlCA&ust=1368040469143609
Modelo Cognitivo 
Comportamental 
(Aaron Beck, ) 
Elemento Básico 
Atividade interna 
natural dos mais 
elevados processos 
mentais 
Tipo de 
Tratamento 
TCC centrada na 
mudança das 
crenças e atitudes 
do cliente. 
Teorias de Personalidade 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=Vq0MmJk1zogMiM&tbnid=7zcZrplrcawfXM:&ved=0CAUQjRw&url=http://lucasnapoli.com/2012/03/08/id-ego-superego-entenda-a-segunda-topica-de-freud-parte-1/&ei=p1eJUf3fBOeh4APLr4EQ&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNGoLyTw1rhLfHpSh02vqPCGbZn0mg&ust=1368041763319528
Aparelho Psíquico A Personalidade é apenas uma parte do aparelho psíquico 
descoberto por Freud, que o descreveu como uma 
estruturação do funcionamento mental. 
 
Modernamente, as ciências psicológicas demonstram relação 
entre as emoções e o funcionamento cerebral, mas, em sua 
concepção, o aparelho psíquico não tem um lugar físico 
(topoi) no cérebro. 
A Primeira Tópica 
 
A primeira tópica foi apresentada por Sigmund Freud (1856-
1939) - médico vienense que alterou, radicalmente, o modo 
de pensar a vida psíquica – em 1900. 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=VfMyW33TxtTdrM&tbnid=daurwO8_qMuYnM:&ved=0CAUQjRw&url=http://veredasdoinconsciente.blogspot.com/2011/07/para-alem-da-psicanalise.html&ei=CVSJUYCZJYLA4APu54HQCQ&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNFF8PZtMVOYh4jUMoiIv81Pmb656Q&ust=1368039412534682
Aparelho Psíquico A Primeira Tópica 
 
Essa teoria refere-se à existência de três sistemas ou instâncias 
psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente. 
 
O inconsciente é constituído por conteúdos reprimidos, que não 
têm acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de 
censuras internas. O inconsciente é um sistema do aparelho 
psíquico regido por leis próprias de funcionamento. Por exemplo, 
é atemporal, não existem as noções de passado e presente. 
 
O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles 
conteúdos acessíveis à consciência. É aquilo que não está na 
consciência, neste momento, e no momento seguinte podeestar. 
 
O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao 
mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo 
interior. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=VfMyW33TxtTdrM&tbnid=daurwO8_qMuYnM:&ved=0CAUQjRw&url=http://veredasdoinconsciente.blogspot.com/2011/07/para-alem-da-psicanalise.html&ei=CVSJUYCZJYLA4APu54HQCQ&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNFF8PZtMVOYh4jUMoiIv81Pmb656Q&ust=1368039412534682
Primeira Tópica 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=JwtNQd_iwWh1wM&tbnid=Jg6FCVqsYDSYnM:&ved=0CAUQjRw&url=http://psicofadeup.blogspot.com/2011/04/freud-e-psicanalise.html&ei=YliJUeeWKtSl4AOtrYHYCQ&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNGoLyTw1rhLfHpSh02vqPCGbZn0mg&ust=1368041763319528
Aparelho Psíquico A Segunda Tópica 
 
Entre 1920 e 1923, Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz 
os conceitos de id, ego e superego para referir-se aos três sistemas da 
personalidade. 
 
O id constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as 
pulsões: a de vida e a de morte. As características atribuídas ao sistema 
inconsciente, na primeira teoria, são, nesta teoria, atribuídas ao id. É 
regido pelo princípio do prazer. 
 
O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as 
exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura “dar conta” 
dos interesses da pessoa. É o responsável pela defesa da integridade 
psíquica: Ou seja, é um regulador, na medida em que altera o princípio 
do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas 
da realidade. 
 
O Superego origina-se com o complexo de Édipo, a partir da 
internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os 
ideais são funções do superego. O conteúdo do superego refere-se a 
exigências sociais e culturais. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=xh_frd1xIqfnZM&tbnid=s7UrVgaao9s8oM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.freud.org.uk/shop/info_1.html&ei=pVmJUfHYDZGo4AOX6YHoDA&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNF2gjADHkEDaCrsnweP3lZg8iDxGw&ust=1368042119537336
A Segunda Tópica 
http://psicofadeup.blogspot.com/2011_04_01_archive.html
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=4CRQmNE_TkEuwM&tbnid=bf_sNSn7vVIUYM:&ved=0CAUQjRw&url=http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0103-84862006000200011&script=sci_arttext&ei=UlyJUaPrKaT00gGa_4C4DQ&bvm=bv.46226182,d.dmQ&psig=AFQjCNGEzzGrKPFxi3EC7wYQHdVxj3vOiA&ust=1368042952449411
Psicologia Cultural 
de Maslow 
uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em 
que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas 
antes das necessidades de nível mais alto. 
Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritas 
na pirâmide. 
1. Necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, 
sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo; 
2. Necessidades de Segurança, que vão da simples 
necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a 
formas mais elaboradas de segurança como um emprego 
estável, um plano de saúde ou um seguro de vida; 
3. Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e 
sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou 
fazer parte de um clube; 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=RZfjSzvRk3QPeM&tbnid=sNBkEjdRfqKcMM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marcusgarcia.pro.br/?page_id=119&ei=AVuJUcbbDPWz4AP-uYD4Dg&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNF9QlSEVdAAxwA-OTkhj05h8ID8Cw&ust=1368042338670419
Psicologia Cultural 
de Maslow 
4. Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, 
o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o 
reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de 
adequação às funções que desempenhamos; 
5. Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo 
procura tornar-se aquilo que ele pode ser. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=RZfjSzvRk3QPeM&tbnid=sNBkEjdRfqKcMM:&ved=0CAUQjRw&url=http://marcusgarcia.pro.br/?page_id=119&ei=AVuJUcbbDPWz4AP-uYD4Dg&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNF9QlSEVdAAxwA-OTkhj05h8ID8Cw&ust=1368042338670419
A descoberta da Sexualidade Infantil 
Freud, em suas investigações na prática clínica sobre as causas e o funcionamento das neuroses, descobriu que a 
maioria de pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros 
anos de vida dos indivíduos, 
No processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo, nos primeiros 
tempos de vida, tem a função sexual ligada à sobrevivência, e, portanto, o prazer 
é encontrado no próprio corpo. 
O corpo é erotizado, isto é, as excitações sexuais estão localizadas em partes do 
corpo, e há um desenvolvimento progressivo que levou Freud a postular as fases 
do desenvolvimento sexual em: 
Fase oral (a zona de erotização é a boca) 
Fase anal (a zona de erotização é o ânus), 
Fase fálica (a zona de erotização é o órgão sexual); 
A descoberta da Sexualidade Infantil 
Em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e 
se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, isto é, há um 
“intervalo” na evolução da sexualidade. 
E, finalmente, na puberdade é atingida a última fase, isto é, a fase genital, 
quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, 
mas era um objeto externo ao indivíduo — o outro. 
 
Alguns autores denominam este período exclusivamente como genital, incluindo 
o período fálico nas organizações pré-genitais, enquanto outros autores 
denominam o período fálico de organização genital infantil. 
 
No decorrer dessas fases, vários processos e ocorrências sucedem-se. Desses 
eventos, destaca-se o complexo de Édipo, pois é em torno dele que ocorre a 
estruturação da personalidade do indivíduo. Acontece entre 3 e 5 anos, durante a 
fase fálica. 
A descoberta da Sexualidade Infantil 
EXPLICANDO ALGUNS CONCEITOS 
Realidade psíquica: Acontecimentos que, tenham ocorrido ou não, 
assumem valor de realidade para o sujeito. E é isso o que importa para o 
mesmo, mesmo que não corresponda à realidade objetiva. 
 
O funcionamento psíquico é concebido a partir de três pontos de 
vista: 
O econômico (existe uma quantidade de energia que “alimenta” os 
processos psíquicos) 
O tópico (o aparelho psíquico é constituído de um número de 
sistemas que são diferenciados quanto a sua natureza e modo de 
funcionamento, o que permite considerá-lo como “lugar” psíquico) 
E o dinâmico (no interior do psiquismo existem forças que entram 
em conflito e estão, permanentemente, ativas. A origem dessas 
forças é a pulsão). Compreender os processos e fenômenos 
psíquicos é considerar os três pontos de vista simultaneamente. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=88uRs50KhLt6yM&tbnid=ulCgrrJmUyb6vM:&ved=0CAUQjRw&url=http://minutal.blogspot.com/2012/02/o-que-e-realidade-psiquica-e-como-ela.html&ei=4mCJUdysB8PA4APZk4C4Cg&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNHBg1JOtssKImeboq5K5jsC01QWVg&ust=1368044122247889
EXPLICANDO ALGUNS CONCEITOS 
A função básica do aparelho psíquico consiste em restabelecer a 
estabilidade após transtorno produzido por estímulos externos, o que se 
realiza, primeiro, pela descarga da excitação provocada ; depois pela 
“ligação” desta e pela combinação descarga e ligação. 
 
Trauma 
Há estímulos tão esmagadoramente intensos que exercem efeito 
traumático sobre quem quer que seja. 
É relativo: são fatores de economia mental, relacionados com a 
constituição e com as experiências anteriores e com as condições 
atuais, antes e durante o trauma, que vão determinar qual é o grau 
de excitação que sobrecarrega a capacidade do indivíduo. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=88uRs50KhLt6yM&tbnid=ulCgrrJmUyb6vM:&ved=0CAUQjRw&url=http://minutal.blogspot.com/2012/02/o-que-e-realidade-psiquica-e-como-ela.html&ei=4mCJUdysB8PA4APZk4C4Cg&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNHBg1JOtssKImeboq5K5jsC01QWVg&ust=1368044122247889EXPLICANDO ALGUNS CONCEITOS 
Trauma 
O desenvolvimento do ego é realizado a fim de evitar estados 
traumáticos. A sua capacidade de selecionar e organizar a excitação 
(descarregar e ligar tensões) é facilitada pelo fato de poder prever na 
fantasia o que ocorrerá, desse modo preparando-se para o futuro. 
Os fatos que não se preveem experimentam-se com mais 
dramaticidade do que aqueles para os quais o indivíduo se 
prepara. 
Daí porque há mais probabilidade de um incidente ter efeito 
traumático relacionado diretamente com a imprevisibilidade da 
sua ocorrência. 
Quanto mais intensas as repressões anteriores e quanto mais instável o 
equilíbrio nos conflitos defensivos, mais depressa a experiência há de ter 
caráter traumático. 
Todo indivíduo tem um limiar de ruptura, mas o fato é que, conforme 
as pessoas, varia muito a facilidade com que este é alcançado. 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=88uRs50KhLt6yM&tbnid=ulCgrrJmUyb6vM:&ved=0CAUQjRw&url=http://minutal.blogspot.com/2012/02/o-que-e-realidade-psiquica-e-como-ela.html&ei=4mCJUdysB8PA4APZk4C4Cg&bvm=bv.46226182,d.dmg&psig=AFQjCNHBg1JOtssKImeboq5K5jsC01QWVg&ust=1368044122247889
Mecanismos de Defesa 
O ego possui mecanismos inconscientes de defesa para proteger o 
psiquismo, garantindo a homeostase da personalidade. São maneiras 
inconscientes utilizadas frente às diversas situações com vista a repelir e 
reduzir a ansiedade e manter o equilíbrio da personalidade. Mecanismos: 
 
Repressão ou Recalque: Rainha das defesas (Freud, 1969). 
Consiste em expulsar da consciência desejos, sentimentos, ideias ou 
fantasias desprazerosas, que, permanecendo fora dela, não causam 
ansiedade. 
 
Regressão: o indivíduo retorna a etapas anteriores de seu 
desenvolvimento; é uma passagem para modos de expressão mais 
primitivos. Um exemplo é o da pessoa que enfrenta situações difíceis 
com bastante ponderação e, ao ver uma barata, sobe na mesa, aos 
berros. Com certeza, não é só a barata que ela vê na barata. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=FiLzsPhuD9MTLM&tbnid=0jumsZEn81kX9M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.divalativia.com/2011/08/medo-de-barata.html&ei=gGOJUaXqHfS90QGAlYDABQ&bvm=bv.46226182,d.dmQ&psig=AFQjCNGewHpdeq23YCk1Fo3m4pWMrJm3GQ&ust=1368044791056139
Mecanismos de Defesa 
Projeção: O indivíduo localiza (projeta) algo de si no mundo externo 
e não percebe aquilo que foi projetado como algo seu que considera 
indesejável. É um mecanismo de uso frequente e observável na vida 
cotidiana. Um exemplo é o jovem que critica os colegas por serem 
extremamente competitivos e não se dá conta de que também o é, às 
vezes até mais que os colegas. 
 
Formação reativa: Esse processo leva o ego a realizar o oposto do 
desejo, ou seja, uma pulsão proibida e transformada no seu oposto. 
Um bom exemplo são as atitudes exageradas — ternura excessiva, 
superproteção — que escondem o seu oposto, no caso, um desejo 
agressivo intenso. Aquilo que aparece (a atitude) visa esconder do 
próprio indivíduo suas verdadeiras motivações (o desejo), para 
preservá-lo de uma descoberta acerca de si mesmo que poderia ser 
bastante dolorosa. É o caso da mãe que superprotege o filho, do qual 
tem muita raiva porque atribui a ele muitas de suas dificuldades 
pessoais. Para muitas destas mães, pode ser aterrador admitir essa 
agressividade em relação ao filho. 
 
 
 
 
Racionalização: o indivíduo constrói uma argumentação 
intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os estados 
“deformados” da consciência. Isto é, uma defesa que justifica as 
outras. Portanto, na racionalização, o ego coloca a razão a serviço 
dom irracional e utiliza para isto o material fornecido pela cultura, 
ou mesmo pelo saber científico. Dois exemplos: o pudor excessivo 
(formação reativa), justificado com argumentos morais; e as 
justificativas ideológicas para os impulsos destrutivos que eclodem 
na guerra, no preconceito e na defesa da pena de morte. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=G-rWQXP2ynh1JM&tbnid=Jpml91ILMuXigM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.centralblogs.com.br/blog.php?href=tesouro+interior&KEYWORD=8480&ei=hGSJUcGYLoma0QGn9ICACg&bvm=bv.46226182,d.dmQ&psig=AFQjCNFC3_aBQjATj_7Udw96utlM0SsI6A&ust=1368044997900674
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=jVlKNJL_HjRKpM&tbnid=1reqh4AW7zwSGM:&ved=0CAUQjRw&url=http://testadopelamamae.com/2012/07/superprotecao-pode-inibir-o-desenvolvimento-dos-bebes/&ei=X2WJUZLvFITq0QH7sICQBw&bvm=bv.46226182,d.dmQ&psig=AFQjCNGkMLSBKg_EHB32Ek33d0RtA0YJSQ&ust=1368045260763243
Mecanismos de Defesa 
Racionalização: Consiste em explicações baseadas na razão para um 
comportamento que foi, na realidade, determinado por motivos não 
reconhecidos. Dois exemplos: o pudor excessivo (formação reativa), 
justificado com argumentos morais; e as justificativas ideológicas 
para os impulsos destrutivos que eclodem na guerra, no preconceito 
e na defesa da pena de morte. 
 
Introjeção: Um objeto externo é simbolicamente internalizado, 
tomado e assimilado como parte do indivíduo. 
 
Identificação: É o mecanismo mais importante para o crescimento 
do ego. É através dele que a criança interioriza características do 
objeto para desenvolver a própria personalidade, moldando-se a 
partir do progenitor do mesmo sexo, para vir a ser como ele. 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=lOvZPpAi2GsEnM&tbnid=V3NV32b-A0BmEM:&ved=0CAUQjRw&url=http://artigosdepsicologia.wordpress.com/2009/12/14/identificacao-sexual/&ei=WWaJUb2dLqXC0gH1o4CwCA&bvm=bv.46226182,d.dmQ&psig=AFQjCNEKP6PZUsQY5mkSPsrX6KU-nQ8iaw&ust=1368045523197136
Mecanismos de Defesa 
Isolamento: Trata-se de uma separação intrapsíquica entre o afeto e 
seu conteúdo, evitando ou diminuindo a ansiedade. Desta forma, 
uma memória traumática pode ser facilmente recordada, porém, 
estará despida de qualquer sentimento intenso. 
 
Anulação: É a realização de um ato determinado com o objetivo de 
apagar, desfazer ou anular simbolicamente o ato anterior. Envolve o 
pensamento mágico. Está no TOC, no qual, p. ex. o sujeito pensa na 
morte da mãe e acredita que, se der três pulinhos, o ato irá se 
desfazer. 
 
Negação: É o mecanismo por meio do qual a realidade externa é 
considerada como não existente por ser desagradável ou penosa ao 
ego. O indivíduo reinterpreta uma situação geradora de ansiedade, 
redefinindo-a como inocente. 
 
 
Incomoda você? 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=gyp5fbrcA5dCHM&tbnid=w9i98-vzHz2L5M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.genevieveng.com/ocd-obsessive-compulsive-disorder/&ei=xmeJUeyZG-rF0QGBuoHQCg&bvm=bv.46226182,d.dmQ&psig=AFQjCNFz7uKh3-iZ3QkB5pPCclDVKayHTw&ust=1368045880653682
Mecanismos de Defesa 
Somatização: Mecanismo pelo qual ocorre a transferência de 
sentimentos dolorosos para o corpo. Somatizações intensas são 
frequentes em indivíduos hipocondríacos, na síndrome da dor sem 
causa orgânica, anorexia e vitiligo. 
 
Dissociação: Uma parcela da personalidade geradora de ansiedade é 
eliminada através da divisão da consciência. As partes boas e más, por 
exemplo, são separadas e o sujeito não consegue perceber que os outros 
podem ser bons e maus. Dessa forma, “fulano” será uma pessoa 
maravilhosa até que se transforme em uma pessoa terrível. 
 
Sublimação: MD no qual a energia psíquica de tendências e impulsos 
inaceitáveis primitivos se transforma e se dirige a metas socialmente 
aceitáveis, isto é, o inconsciente desloca energia de certas tendências 
condenáveis ou inaceitáveis, para realizações consideradas "superiores". 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=r19_IxfIOpj8LM&tbnid=tG0c-7huQqBTWM:&ved=0CAUQjRw&url=http://psicologa-thaispetroff.blogspot.com/2013/02/hipocondria-pode-gerar-depressao-e.html&ei=PGmJUafEDePK0gGwpIAY&bvm=bv.46226182,d.dmQ&psig=AFQjCNGiPpicll2-FZ4UCiOksdDoqU8ifg&ust=1368046263947456Mecanismos de Defesa 
Deslocamento: Processo através do qual os sentimentos ligados a uma 
fonte são redirecionados a outra. Assim o afeto de uma ideia ou objeto é 
transposto ou deslocado para outro. É comum nas fobias, em que a 
ansiedade ligada a uma fonte inconsciente é deslocada para uma 
consciente. Também observado no sonho pela substituição de uma 
figura emocionalmente carregada por uma neutra. 
 
Conversão: É o deslocamento de uma conflitiva psíquica para o corpo, 
sem prejuízo orgânico. Está presente na histeria, como no caso de 
paralisias corporais ou desmaios. 
http://assimcomovoce.folha.blog.uol.com.br/arch2010-09-26_2010-10-02.html
Mecanismos de Defesa 
Melanie Klein distingue dois momentos no primeiro ano de vida do 
bebê (fase oral de Freud): 
Posição esquizoparanoide (até os 6 meses): Caracteriza-se pela cisão 
ou clivagem do objeto internalizado pelo bebê. Nesse período, o bebê 
relaciona-se com o seu primeiro objeto (seio da mãe) como sendo objetos 
diferentes (seio bom e seio mau). 
O objeto mau (resultado da sua ausência) aumenta as tendências 
agressivas do bebê que eventualmente leva a um processo 
persecutório ou paranóico. Com objetivo de superar a essa ansiedade 
paranóica, o bebê desenvolve um processo esquizóide de forma que o 
objeto mau é internalizado como sendo diferente do objeto bom. Essa 
cisão do objeto resulta também em uma clivagem do eu do bebê (eu 
bom e eu mau). Nesse período o bebê se relaciona de forma parcial 
com o objeto. Com a superação dessa posição, o bebê passa a 
reconhecer a mãe como um objeto total (bom e mau). Essa é a 
característica da posição depressiva. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=24ewsrDMHHPGiM&tbnid=zb8Vg-AOMEkJeM:&ved=0CAUQjRw&url=http://moveboacheronta.blogspot.com/2012/10/melanie-klein-e-jornada-de-fabian-sobre.html&ei=nZGSUafwK4HA9QSG-oDYAg&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNHypN8-4uVoKEoBt1kdhdn1leRZDw&ust=1368646403170002
Mecanismos de Defesa 
Identificação Projetiva: Identificação projetiva é um mecanismo de defesa 
descrito por Melanie Klein e faz parte da Posição Esquizoparanóide. 
É um mecanismo de defesa que procura manter uma separação entre o 
bem e o mal. Nesta operação mental, o sujeito, ao projetar partes de si no 
outro, espera do outro compreensão e transformação do seu pensamento e 
da sua emoção. 
Esta situação pode também acontecer numa situação de análise, em que o 
paciente projeta no analista parte de si. Este comporta-se como essa parte 
do objeto projetado. O analista processa psicologicamente este material e 
modifica-o, para que depois o possa devolver ao paciente. Esta modificação 
do material projetado vai alterar a representação do self ou do objeto e o 
padrão de relacionamento interpessoal. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=24ewsrDMHHPGiM&tbnid=zb8Vg-AOMEkJeM:&ved=0CAUQjRw&url=http://moveboacheronta.blogspot.com/2012/10/melanie-klein-e-jornada-de-fabian-sobre.html&ei=nZGSUafwK4HA9QSG-oDYAg&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNHypN8-4uVoKEoBt1kdhdn1leRZDw&ust=1368646403170002
Mecanismos de Defesa 
 
Clivagem: é um mecanismo de defesa descrito por Melanie Klein e por ela 
considerado como a defesa mais primitiva contra a angústia. A clivagem do 
objeto opera particularmente na posição paranoide e incide sobre um 
objeto parcial. Serve para afastar o "mau" objeto e permitir a identificação 
com o "bom" objeto. 
Existe ainda a clivagem do ego que consiste numa defesa do ego, em que 
coexistem dois processos psíquicos de defesa em simultâneo: um voltado 
para a realidade, o outro negando a realidade em causa e colocando no seu 
lugar um produto do desejo. Este mecanismo é característico das psicoses. 
Surge face a uma angústia provocada pelas pulsões de morte e funciona 
essencialmente para separar estas pulsões das pulsões de vida 
 
 
 
 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=24ewsrDMHHPGiM&tbnid=zb8Vg-AOMEkJeM:&ved=0CAUQjRw&url=http://moveboacheronta.blogspot.com/2012/10/melanie-klein-e-jornada-de-fabian-sobre.html&ei=nZGSUafwK4HA9QSG-oDYAg&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNHypN8-4uVoKEoBt1kdhdn1leRZDw&ust=1368646403170002
Importante 
Agrupamentos: 
 
Defesas “neuróticas”: Recalcamento, condensação, simbolização, etc. 
Defesas “psicóticas”: Projeção, negação da realidade, duplicação do ego, identificação projetiva, 
foraclusão etc. 
 
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
A estrutura neurótica, segundo JEAN Bergeret (1988, p. 101), 
é acima de tudo caracterizada pela organização da personalidade sob o 
primado genital. [...] A maneira como é vivido o Édipo matiza todas as 
variedades neuróticas no seio da mesma linhagem. O superego apenas entra em 
jogo de forma efetiva depois do Édipo, do qual é herdeiro. Não se pode falar em 
superego propriamente dito senão nas estruturas neuróticas. O conflito 
neurótico situa-se entre o superego e as pulsões e desenrola-se no interior 
do ego. 
Estrutura Neurótica 
A angústia na neurose refere-se à ameaça da castração, 
sendo que a relação com o objeto é caracterizada como 
genital e objetal, “o objeto conserva uma posição proximal, 
existe como tal e é buscado neste sentido” (Bergeret, 1988, 
p. 101). 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
O neurótico nunca nega a realidade, pois se defende recalcando seus 
impulsos pulsionais, de forma que “as exigências do princípio do prazer 
sempre ficam mais ou menos submetidas ao controle de princípio da 
realidade” . 
 
As subestruturas são denominadas de obsessiva, fóbica e histérica. 
Estrutura Neurótica 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
Personalidade histérica – Gabbard 
Emocionalidade lábil e superficial, busca de atenção, funcionamento 
sexual perturbado, dependência e desamparo e autodramatização. 
Ambição e competitividade. 
Exibicionismo sexualizado e necessidade de ser amado. 
Bom controle dos impulsos. 
Sedução e apelo sutil. 
Superego severo e algumas defesas obsessivas. 
Relações objetais triangulares maduras. 
Desejos transferenciais sexualizados. 
Razoável sucesso no trabalho. 
Apaixona-se por homens não disponíveis. 
Estrutura Neurótica 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
Personalidade histérica – Gabbard 
Os homens interpretam erroneamente suas atitudes como investidas 
sexuais. 
Estilo cognitivo é impressionista, global, difuso, sem detalhes. Nâo se 
lembra da infância. 
Padrão estereotipado típico de vítima-agressor, temas de salvação ou 
estupro. 
Hiperfeminidade, o ‘falo corporal’ = enfeita o corpo, torna-se intrusiva e é 
agressiva na sua infantilidade e ingenuidade. 
Estrutura Neurótica 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
A estrutura psicótica parte das frustraçõesmuito precoces, de forma que o 
ego regride para poder se proteger da realidade. Segundo Jean Bergeret 
(1988, p. 70), 
A estrutura psicótica corresponde a uma falência da organização 
narcísica primária dos primeiros instantes de vida. É uma 
impossibilidade, para a criança, ser considerada como objeto distinto 
da “mãe-sujeito”, personalidade, ela mesma incompleta, não podendo 
conceber separar-se desta parte indispensável ao seu próprio ego. 
Estrutura Psicótica 
Nesta estrutura o superego não conseguiu atingir o seu papel de 
organizador, pois para que isso aconteça a interdição do pai precisa ser 
interiorizada e com isto o superego se organiza. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
Desta forma, ego nunca está completo, ele encontra-se fragmentado, sendo 
que a angústia está centrada na destruição, na fragmentação. Os 
mecanismos de defesa do psicótico são a identificação projetiva, a clivagem, 
a cisão, a dissociação. 
 
Para P. Dubor (1971, apud Bergeret, 1988, p. 73), 
a realidade não é plenamente investida, existe um relativo grau de 
inadequação do desejo ao objeto; o afeto está mais ou menos dissociado 
da representação; as palavras são consideradas a um certo nível como 
estranhas, estrangeiras e vazias; é tão difícil neste ponto, mobilizar um 
vazio que o psicótico não situa tanto entre o outro e ele, quanto dentro 
de sua própria pessoa. 
Estrutura Psicótica 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
Desta forma, ego nunca está completo, ele encontra-se fragmentado, sendo 
que a angústia está centrada na destruição, na fragmentação. Os 
mecanismos de defesa do psicótico são a identificação projetiva, a clivagem, 
a cisão, a dissociação. 
 
Para P. Dubor (1971, apud Bergeret, 1988, p. 73), 
a realidade não é plenamente investida, existe um relativo grau de 
inadequação do desejo ao objeto; o afeto está mais ou menos dissociado 
da representação; as palavras são consideradas a um certo nível como 
estranhas, estrangeiras e vazias; é tão difícil neste ponto, mobilizar um 
vazio que o psicótico não situa tanto entre o outro e ele, quanto dentro 
de sua própria pessoa. 
Estrutura Psicótica 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
Na psicose encontraremos as subestruturas esquizofrênica e a paranoica. 
Estrutura Psicótica 
Se na neurose temos um processo que ocorre a partir do 
retorno do recalcado e que conduz à revelação do 
inconsciente como formação simbólica, na psicose o 
abolido reaparece no real. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
A. Um padrão invasivo de déficits sociais e interpessoais, marcado por 
desconforto agudo e reduzida capacidade para relacionamentos íntimos, 
além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento 
excêntrico que começa no início da vida adulta e está presente em uma 
variedade de contextos, como indicado por pelo menos cinco dos 
seguintes critérios: 
(1) idéias de referência (excluindo delírios de referência) 
(2) crenças bizarras ou pensamento mágico que influenciam o 
comportamento e são inconsistentes com as normas da subcultura do 
indivíduo (por ex., superstições, crença em clarividência, telepatia ou 
"sexto sentido"; em crianças e adolescentes, fantasias e preocupações 
bizarras) 
(3) experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões somáticas 
Estrutura Psicótica 
 Personalidade Esquizotípica – DSM-IV – 301.22 
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
(4) pensamento e discurso bizarros (por ex., vago, circunstancial, metafórico, superelaborado ou 
estereotipado) 
(5) desconfiança ou ideação paranóide 
(6) afeto inadequado ou constrito 
(7) aparência ou comportamento esquisito, peculiar ou excêntrico 
(8) não tem amigos íntimos ou confidentes, exceto parentes em primeiro grau 
(9) ansiedade social excessiva que não diminui com a familiaridade e tende a estar associada com temores 
paranóides, ao invés de julgamentos negativos acerca de si próprio 
 
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia, Transtorno do Humor Com Aspectos 
Psicóticos, outro Transtorno Psicótico ou um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento. 
Nota: Se os critérios são satisfeitos antes do início de Esquizofrenia, acrescentar "Pré-Mórbido", por ex., 
"Transtorno da Personalidade Esquizotípica (Pré-Mórbido)". 
Estrutura Psicótica 
 Personalidade Esquizotípica – DSM-IV – 301.22 
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
Aprofundando os conhecimentos nestas estruturas, compreendeu-se uma 
posição nosológica incerta e diferente, um estado de angústia difusa 
evidentemente não neurótica, contendo situações de aparência perversa, 
toxicômanos ou delinquentes, alcoolistas ou pseudomelancólicos. Os 
psicanalistas americanos denominaram de “borderlines” ou mais comumente 
traduzido por “estados limítrofes”. 
Anestruturações 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
Os estados limítrofes não são estrutura, pois, diferentemente da neurose e da 
psicose, o tronco comum não se estruturou, apenas vive em uma situação 
ordenada, não fixada. 
 
Sendo assim, compreendemos que se localiza à margem entre as duas 
estruturas citadas. Para Bergeret (1988, p. 131) 
Anestruturações 
Trata-se acima de tudo de uma doença do narcisismo. Superado o 
perigo de uma psicogênese de tipo psicótico, o ego não conseguiu 
chegar a uma psicogênese do tipo neurótico; a relação do objeto 
permaneceu centrada na dependência anaclítica do outro; o perigo 
imediato contra o qual lutam todas as variedades de estados 
limítrofes é, acima de tudo, a depressão. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
O ego dos estados limítrofes caracteriza-se pela fragilidade, por um lado possui 
um comportamento adaptativo quando não houver nenhuma ameaça pela 
perda do objeto e por outro lado, anaclítico, dependente quando esta ameaça 
aparecer. Sendo assim resistem mal às frustrações atuais, pois despertam 
antigas frustrações infantis (Bergeret, 1988). 
Anestruturações 
O mesmo autor salienta (1988, p. 132) que Os sujeitos em questão 
manifestam uma imensa necessidade de afeto; tratam, pois, de se 
mostrarem sedutores. Sua luta sem contra a depressão obriga-os a 
uma incessante atividade. Sua dificuldade para envolver-se coloca-os na necessidade de tornarem-se disponíveis e adaptáveis a todo e 
qualquer momento, na falta de poderem estar real e duravelmente 
adaptados. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
Os mecanismos de defesa dos estados limítrofes são a evitação, as reações 
projetivas e a clivagem das representações objetais (Bergeret, 1988). 
 
Os pais dos sujeitos limítrofes encorajam as fixações, são insaciáveis no plano 
narcísico e são pouco disponíveis (podem ser intelectualizados, ausentes, não 
simbióticos, mas não são disponíveis). 
Anestruturações 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=l2OHyy39GNAkhM&tbnid=cVMyrEaAwK_E0M:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.psicologiadolivro.com.br/t/jean-bergeret/&ei=C5mSUYWVMI6a8wS7rIGYCw&bvm=bv.46471029,d.eWU&psig=AFQjCNGYbtB7CiNh_r4vd747y2uflb8tEA&ust=1368648326239168
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
ESTRUTURA PSICÓTICA ESTRUTURA NEURÓTICA ANESTRUTURAÇÕES 
Relação Objetal Autista e Persecutória Proximal Anaclítica 
 
Angústia 
Fragmentação e perda 
do próprio ego 
Castração Perda do objeto, porém 
se perdê-lo será de 
fragmentação. 
 
Instância 
dominante na 
organização 
 
Id 
 
Superego 
Ideal de Ego (função 
do superego, metas e 
qualificações que o 
sujeito tem como 
ideal). 
Defesas Primitivas: Clivagem e 
Negação 
Mais elaboradas: 
Repressão, formação 
reativa, racionalização... 
Prioritariamente 
maníacas e clivagem. 
As Estruturas de Base e as Anestruturações 
ESTRUTURA PSICÓTICA ESTRUTURA NEURÓTICA ANESTRUTURAÇÕES 
Relação Objetal Autista e Persecutória Proximal Anaclítica 
 
Angústia 
Fragmentação e perda 
do próprio ego 
Castração Perda do objeto, porém 
se perdê-lo será de 
fragmentação. 
 
Instância 
dominante na 
organização 
 
Id 
 
Superego 
Ideal de Ego (função 
do superego, metas e 
qualificações que o 
sujeito tem como 
ideal). 
Defesas Primitivas: Clivagem e 
Negação 
Mais elaboradas: 
Repressão, formação 
reativa, racionalização... 
Prioritariamente 
maníacas e clivagem. 
O comportamento projetivo subentende a atribuição das próprias 
necessidades e qualidades a elementos externos sem que o sujeito 
necessariamente tenha consciência disso, mediante respostas livres e 
espontâneas, mas, ajustando-se às instruções e à situação padronizada do 
exame.

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