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Startup sustentável: um caso de empreendedorismo verde

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curso superior de tecnologia em logistica
Brenno dos Santos Damasceno
Startup sustentável:
 Um caso de empreendedorismo verde
Campo Grande – RJ
2020
Brenno dos Santos Damasceno
Startup sustentável: 
Um caso de empreendedorismo verde
Trabalho apresentado às disciplinas de empreendedorismo; gestão de projetos; modelos de gestão; homem, sociedade e cultura; e legislação social e trabalhista.
Tutor (a): Carla Castro de Souza
 Campo Grande – RJ
 2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	EMPREENDEDORISMO	6
2.2	GESTÃO DE PROJETOS	8
2.3	MODELOS DE GESTÃO	11
2.4	HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	13
2.5	LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA	14
3 CONCLUSÃO	15
REFERÊNCIAS	16
	
1 - Introdução
 Um assunto bastante comentado nos dias atuais é a questão da sustentabilidade com ligação a concepção de uma startup que visa o bem estar da sociedade e do planeta, onde iremos produzir através do lixo, novos bens palpáveis.
De forma clara e prática irei trazer alguns temas importantes neste artigo para uma noção de forma geral que vai de um empreendedorismo consciente, até métodos sustentáveis para suavizar os impactos do meio ambiente, passando por outros tópicos importantes como podemos gerenciar estes métodos, outros modelos sustentáveis, como isto afeta a Sociedade e a cultura humana de forma geral, questões legislativas, além da importância do empreendedorismo verde para as futuras gerações. 
A função do gestor de projetos no campo de comunicação para deixar nas vias de fato todos os objetivos que nossa startup queira alcançar e métodos eficazes para a preservação da vida. Mas afinal, o que significa ser sustentável? O conceito de sustentabilidade não se limita às questões ambientais, mas abrange também as práticas operacionais e econômicas de cada empresa. Ser sustentável em termos conceituais quer dizer que a empresa tem condições de se sustentar no longo prazo, isso abrangeria a ponto de vista ambiental, econômico, operacional e mercadológico. (Verde Ghaia, 2018)
A partir dos anos 90 pra cá, a preocupação com as questões ambientais começou a ser maior principalmente nos países desenvolvidos, de onde vem a maior parte das empresas líderes dos diversos mercados. De lá pra cá, Petrolíferas, mineradoras, siderúrgicas e empresas de grande porte em geral, têm se esforçado para alcançar métodos de produção cada vez mais sustentáveis do ponto de vista ambiental. A necessidade de se adotar padrões de sustentabilidade e reforçar uma imagem ecológica atrelada à marca passou a fazer parte da rotina de empresas de todos os setores e tamanhos. De grandes indústrias a pequenos comércios, a preocupação com a sustentabilidade passou a ser generalizada.
Uma operação sustentável possui maior respeito e visibilidade da sociedade e do mercado, sendo um diferencial competitivo, permitindo assim um maior volume de negócios, o que na prática melhora o resultado financeiro da empresa. 
A sustentabilidade para as empresas não é um custo, é um investimento. Existem diversas maneiras das empresas investirem em sustentabilidade, seja na logística reversa, utilização de energias renováveis (solar, eólica, etc), contratação de terceiros que praticam a sustentabilidade, etc. 
Um exemplo são as construções de novos prédios, pois com o aumento da população a verticalização de moradias e áreas comerciais acabam sendo mais interessantes, em que é de grande importância na obra a economia e reutilização da água, adquirir e utilizar produtos que não prejudiquem a natureza e também que ela seja construída com tecnologia que a transforme em um ambiente auto sustentável, como por exemplo através de captação e armazenamento de energia solar, captação e armazenamento da água da chuva, em que fará uma redução nos custos com economia de energia elétrica e água respectivamente, construção de bicicletários e espaços destinado para o estacionamento de veículos, em que colaborará para uma melhor mobilidade urbana, pois haverão menos carros nas ruas, reduzindo assim o trânsito e consequentemente a poluição emitida por esses veículos, minimizando ou até mesmo anulando o efeito cascata. Se todas as empresas aderirem todas as práticas possíveis de sustentabilidade, além de reduzirem os seus custos, demonstrará a preocupação com os clientes e a sociedade gerando uma boa visibilidade e preferência pelos consumidores. (Administradores, 2015)
Para a implementação de uma gestão sustentável as empresas podem adotar ações internas promovidas pela administração, ou podem implementar um sistema de gestão ambiental sistemático, com as diretrizes alinhadas aos mais recentes padrões internacionais.
O sistema de gestão ambiental (SGA) mais famoso do mundo é o da ISO 14001. Este sistema é implementado através de padrões e metodologias publicadas pela organização ISO e adaptadas ao contexto brasileiro pela ABNT.
Um sistema de gestão baseado na ISO 14001 é verificado através do processo conhecido como certificação. Um organismo certificador independente executa uma auditoria na empresa e verifica se os procedimentos da ISO 14001 foram completa e corretamente implementados. (Verde Ghaia, 2018)
2 – Empreendedorismo Sustentável 
Depois desta breve introdução devem ter surgido várias perguntas como, quais são as características de um empreendimento verde? O que é uma startup? Quais são os principais benefícios de se implantar essa estrutura em uma empresa de tecnologia com vocação para inovação e resultados de sustentabilidade socioambiental? E é o que começarei abordar a partir de agora, uma de cada vez, desde os primórdios dos tempos até a situação atual, iremos destrinchar este assunto a fundo e analisar a situação como um todo vendo suas aplicações em diversos ramos da logística. 
Começaremos pela parte empreendedora do assunto, o que é uma startup? A startup é uma empresa em fase embrionária que busca um modelo de negócio repetível, escalável e altamente lucrativo, priorizando a inovação em um ambiente de alto risco. Na verdade, o significado de startup é bastante amplo, segundo Eric Ries em seu livro The Learn Startup, define- se como uma instituição humana desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza. O risco inerente das startups está no caráter experimental do negócio, pois sua operação é totalmente diferente das empresas convencionais. Enquanto os empreendedores tradicionais desenham um modelo previsível antes de iniciar suas operações, os idealizadores de startups partem de uma saída inovadora e a desenvolvem conforme recebem o feedback do mercado. Ou seja, é a resposta dos clientes e investidores que determina o sucesso da startup, que começa apenas com uma hipótese e arrisca tudo para provar seu importância. (Sbcoaching, 2018)
Com esta pequena base, podemos abordar suas características e benefícios. Como já dito anteriormente o empreendedorismo verde visa adquirir e utilizar produtos que não prejudiquem a natureza e também que ela seja construída com tecnologia que a transforme em um ambiente autossustentável, e para isso, atitudes que de alguma forma incentivem ou promovam ações diretas na preservação do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável. São justamente estas as principais características dos chamados negócios sustentáveis.
Os negócios sustentáveis deixam de lado, portanto, os princípios dos “empreendimentos egoístas”, que visariam apenas o lucro sem se preocuparem com o seu papel na sociedade e na preservação do planeta. O fenômeno do empreendedorismo que atua de maneira responsável se aplica também a negócios que, embora tenham sido gerados e atuado de forma “egoísta” por vários anos, passaram a adotar novas práticas, mais adequadas às premissas da sustentabilidade. Com a onda dos empreendimentos sustentáveis surgem também mecanismos para auxiliar as empresas a agirem em consonância com estas novas práticas. Critérios internacionais criados pororganizações voltadas especialmente para as empresas abordarem estas temáticas multiplicam-se, bem como o conhecimento nesta área. Os desafios são muitos, já que, para ser sustentável, uma empresa também necessita gerar lucro. (Pensamento Verde, 2014)
Um exemplo que nem todos veem como empreendedorismo verde, mas que ilustra bem isso é uma medida do governo francês de coibir o desperdício de alimentos. Através da lei proposta, os grandes supermercados da França não poderão mais descartar produtos perecíveis no lixo. Estas empresas terão que doar tais produtos para alimentação animal ou fabricação de adubo. Estima-se o reaproveitamento de bilhões de euros por ano, segundo a Reuters. Segundo o Sebrae SP, “inovação e sustentabilidade são conceitos cada vez mais valorizados no ambiente corporativo”. (Christpher Souza, 2015)
E em meio a isso tudo, quais são os benefícios obtidos pelo empreendedor ao adotar tal iniciativa? Além da boa visibilidade e preferência pelos consumidores, também há o engajamento dos colaboradores, vantagens econômicas e mercadológicas, pois, a preocupação das pessoas com o meio ambiente que as cercam é cada vez mais crescente. Entre outras coisas, isso significa que, de mero público-alvo, as pessoas passaram a tomar como alvo as empresas que desprezam as práticas sustentáveis. Sendo assim, Não restam dúvidas que investir na sustentabilidade empresarial reforça a imagem do seu negócio, trazendo publicidade positiva e aumentando sua competitividade e atração no mercado de forma geral com chances reais de expansão. 
Também existem os empreendedores sociais, onde são conferidos e inerentes de fatores que geram as concepções sociais, com objetivos de englobar um grupo coeso e participativo em suas ações e todo o bem seja ele tangível ou intangível são lançados para o melhor de toda a coletividade, sem visar lucros. Uma das qualidades mais marcantes e claras do empreendedor social é ter a visão de problemas que acontecem na sociedade que o rodeia e localizar a solução para os próprios.
Além dos gerentes, os funcionários também podem ajudar a empresa a se desenvolver de forma sustentável? Claro, isso é o que chamamos de intraempreendedorismo. Um funcionário intraempreendedor é intrigado e motivado pode empreender dentro do seu próprio local de trabalho, originando mudanças expressivas aos métodos já existentes. Empresas de grande competitividade possuem uma forte tradição empreendedora e enxergam esses colaboradores como uma fonte importante de criatividade e estratégia de inovação, oferecendo maior liberdade para que eles desenvolvam seus próprios projetos dentro da organização. Com isso, os funcionários e até mesmo alguns stakeholders com essas qualidades e objetividade podem propor uma ideia ou projeto na sua empresa, claro, é preciso se munir de argumentos e dados que embasem sua proposta, pois seu chefe provavelmente gostará de saber quais benefícios essa ideia trará para o negócio e de que forma ela vai impactar o desempenho da empresa. Desse jeito, empregadores e empregados podem se unir em prol de um negócio lucrativo e sustentável.
3 - Gestão da Sustentabilidade e da Comunicação
Agora falaremos um pouco das camadas que envolvem a sustentabilidade, e como a comunicação tem um papel fundamental para a gestão como um todo. 
De uma forma mais ampla, a sustentabilidade considera as necessidades da população e um ambiente em modificação e crescimento, abrangendo cinco dimensões: social, cultural, ecológica, ambiental e econômica, que podem ser divididas em três pilares: o desenvolvimento socioeconômico que trata da relação entre a qualidade de vida das populações e seu desenvolvimento econômico, que engloba não apenas o acúmulo de capital (riqueza), mas também o acúmulo de conhecimento e a aplicação de processos técnicos à produção de bens. 
Já a responsabilidade socioambiental refere-se ao compromisso de empresas ou organizações com o desenvolvimento sustentável das comunidades em que atuam (ou com as quais se relacionam) e com a preservação ambiental. Vai além do simples cumprimento das leis ambientais vigentes, caracterizando - se por ações que visam, por um lado, assegurar condições dignas e seguras para todos e, por outro lado, respeitar e preservar os recursos naturais e o meio ambiente. 
Além disso, temos o conceito de ecoeficiência, que tem foco na otimização da utilização dos recursos, de maneira que se possa produzir mais, gerando o menor impacto possível ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, trazendo lucro ao seu produtor.
Ao depararmos a intersecção desses três pilares, temos o desenvolvimento sustentável, que é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente, ou, em outras palavras, é o crescimento econômico que leva em consideração os fatores de inclusão social e proteção ambiental. (Paes & Vilga, 2016)
Em dezembro de 2015, a ONU lançou uma declaração que estabelece “um conjunto de objetivos e metas globais, denominada agenda 2030. Esta agenda é um plano de ações para a implantação de 17 objetivos de desenvolvimento sustentável. (Paes & Vilga, 2016)
Ainda que essas ações tenham um âmbito global, com compromisso e envolvimento dos países, a realização desses objetivos passa por ações e compromissos em todos os níveis de uma empresa (e também por ações pessoais). Com isso, trazer a questão da sustentabilidade para a gestão de projetos nas empresas é uma demanda cada vez mais comum e politicamente correta. (Paes & Vilga, 2016)
Adentraremos agora na parte da comunicação, um dos pontos mais críticos da gestão de projetos, procedimentos que não podem faltar e como o seu despreparo pode afeta-lo.
Para auxiliar os envolvidos em projetos, o PMBOK (2013) elencou alguns processos essenciais à gestão da comunicação: 
- Identificar as partes interessadas: (todos os stakeholders – pessoas, empresas, grupos ou organizações – que tenham um nível de relacionamento com o projeto ou possam ser afetadas por ele); 
- Planejar as comunicações: (determinar qual é a necessidade de comunicação das partes envolvidas, quais informações devem ser distribuídas e para quem, e quais meios serão utilizados para esse propósito); 
- Distribuir as informações: (colocar as informações necessárias à disposição dos stakeholders); 
- Gerenciar expectativas das partes interessadas: (administrar as comunicações e as interações do projeto com os grupos e entre os grupos e solucionar os problemas, caso ocorram); 
- Reportar o desempenho: (coletar e distribuir informações sobre o desempenho do projeto, incluindo relatórios de andamento, medições desse progresso e previsões sobre o mesmo).  
Todos esses processos e seus produtos compõem o plano de comunicação geral do projeto. Agora, vamos detalhar um pouco cada um desses processos. Em projetos, um fato importante que não pode ser esquecido é a identificação correta dos stakeholders. Esquecer algum deles (ou mesmo deixar de envolver pessoas por vontade própria) pode prejudicar o andamento e até mesmo o início de projetos. (Paes & Vilga, 2016).
E qual é o papel do gestor em meio a este processo? Ele é o responsável por executar todos estes passos, está no centro de toda a comunicação do projeto, Apesar de monitorar o processo de comunicação, não tem como ele estar envolvido em todas as trocas de informações possíveis entre os stakeholders do projeto, pois, na prática, o número de canais de comunicação (ou seja, o número de pares emissor receptor que pode aparecer) aumenta à medida que novas pessoas entram no projeto. Porém, deve dominar as formas de comunicação (planos, relatórios, normas, reuniões e tecnologia), entender e praticar diferentes formas de expressão (verbal, não verbal, expressões corporais), mediar discussões utilizando bom senso e justiça, sintetizar ou expandir a comunicação (dependendo do público), elaborar o planejamento da comunicação (planos de reunião, relatos de desempenho, cronograma de eventos), conhecer as expectativas dos stakeholders, emissores e receptores e conhecer os canais disponíveis. E com isso, analisarse o objetivo original foi atingido, algumas considerações futuras para melhorar ou expandir seus resultados. (Paes & Vilga, 2016)
4 – Vocação sustentável e Estrutura orgânica 
Chegou a hora de falar sobre os modelos orgânicos, suas características vitais, benefícios, vocação para a inovação e seus resultados obtidos na sustentabilidade socioambiental de um modo geral.
 As empresas de estruturas orgânicas são aquelas em que todos os funcionários estão praticamente no mesmo nível, com um sistema de organograma mais horizontal possível, onde os colaboradores não possuem títulos de trabalho ou responsabilidades específicas, por isso podem executar as tarefas para as quais eles são mais capacitados. A tomada de decisões é informal e não é responsabilidade apenas do líder, todos podem opinar. Esta abordagem mais moderna faz com que a empresa seja mais flexível e adaptável às constantes mudanças do mercado e da sociedade.
 As premissas fundamentais de uma organização de estrutura orgânica são:
 O propósito: Empresas existem para gerar estima para a humanidade de forma equilibrada e sustentável.
Mais decisiva, mais ativa: Nada mais frustante do que esperar inifnitamente pela aprovação de um trabalho, projeto. Nas organizações horizontais, as decisões são objetivas e flexíveis e há abertura para testar novas ideias. Para tanto, é preciso um ambiente favorável para promover e facilitar a comunicação. Em tempos de tecnologia, os ambientes de trabalho online são os primeiros passos.
 A estrutura: Empresas são conjuntos de times, células ou pessoas que se interagem horizontalmente visando gerar valor para o mercado.
 O funcionamento: Empresas funcionam como organismos vivos, são adaptáveis e não lineares, ou seja, as partes devem conter o todo e o todo nunca é igual à soma das partes.
A colaboração: O compartilhamento de conhecimento de forma dinâmica é ponto-chave e é encorajado. Com isso, as relações pessoais fluem, afetando positivamente a produtividade e o trabalho em equipe. As comunidades online entram aqui como cenário ideal para esta troca.
A personalização: As organizações horizontais abraçam a individualidade do funcionário. Aqui, a aparência é preocupação secundária e as horas de trabalho são mais fluidas. Em vez de ser julgado pela aparência ou pontualidade, os funcionários são avaliados pelo resultado do seu trabalho.
 As pessoas: Pessoas são pessoas. Indivíduos com emoções e experiências altamente relevantes para o bom desempenho do sistema.
 A motivação: É interna, pessoas são naturalmente auto-motivadas desde que trabalhem com autonomia, em ambiente que estimula o auto-aprimoramento, e movidas por uma causa nobre.
 O crescimento: Crescimento é natural e é consequência do reconhecimento pelo valor entregue ao mercado. Organismos vivos crescem por si só, é necessário cultivar o ambiente para isso.
A comunicação aberta: Aqui não há hierarquias estáticas. Falar com o CEO da empresa, compartilhar ideias com ele não é só possível e acessível, mas algo que é incentivado dentro das organizações horizontais.
 A liderança: O líder é escolhido pela equipe por ser sua maior referência, por ser aquele que demonstra maior paixão pelo propósito e pelas atividades das pessoas.
Todos sabemos das dificuldades em aceitar o “novo” dentro de uma empresa. Porém, empresas abertas a assumir os riscos de maneira calculada, inovar e implementar novas ideias em seus produtos e serviços, são empresas mais preparadas para enfrentar períodos de crise, e se diferenciar de seus concorrentes de mercado. (Goconqr, 2016)
Quando falamos de uma Organização Orgânica, falamos de uma empresa que adotou um modelo de gestão focado no desenvolvimento humano. Este tipo de gestão é indicado para empresas que lidam com alta competitividade e mudanças constantes no mercado em que estejam inseridas.
Empresas que adotam esta organização orgânica precisam ter um sistema descentralizado de decisões, bem como uma hierarquia flexível. Uma das principais vantagens deste modelo orgânico de gestão é o seu potencial em poder desenvolver habilidades importantes de seus profissionais, uma vez que o foco deste modelo são as pessoas. Este tipo de modelo permite que seus colaboradores vivenciem novas experiências profissionais, experiências que contribuirão de maneira saudável e positiva com suas carreiras. Isso faz com que os gestores descubram novos talentos dentro da organização e, com isso, pensar em ações e estratégias inovadoras para o seu negócio.
Outra vantagem da organização orgânica está em sua comunicação. Ela permite que a comunicação interna seja mais informal e confiável. Este modelo de gestão garante uma interação maior entre as pessoas justamente por ser pautado pelo bom relacionamento interpessoal (Ibccoaching, 2019)
5 – Humanidade, cultura e sociedade
Adentrando na questão humanitária e cultural, sabe-se que a degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade humana, é conveniente que mudemos alguns hábitos e comportamentos afim de preservar a proliferação de vida no mundo, estabelecer um estilo de vida moderno menos agressivo ao meio ambiente. E para avançarmos nesta tarefa devemos encarar um problema chamado Capitalismo global.
Ao longo do tempo, a realidade emergencial para a preservação do meio ambiente teve a incumbência de expor ao homem que os recursos naturais não eram inesgotáveis. Porém, essa verdade persiste em ser ignorada pela economia capitalista, que ainda utiliza apenas sua estratégia de adicionar riqueza aos países desenvolvidos.
Desde a sua evolução até o convívio em sociedade, o ser humano, dotado de intelectualidade, aprendeu a construir, inventou a energia elétrica, o gás, a telefonia e tantas outras descobertas que revolucionaram - ou seja, transformações que alteraram bruscamente o habitat natural tanto para o bem como também pelo surgimento de tantos males.
Em decorrência de diversos impactos destrutivos ao cenário ecológico, essa dualidade no que se denomina evolução se choca com a realidade de destruição do meio ambiente. Consequentemente, mesmo antes do século XVIII, o capitalismo começava a dar mostras do poder e na Revolução Industrial na Inglaterra ocorreu o agravamento da relação entre o capitalismo e o meio ambiente.
Deste modo, o fato em que a natureza e o capitalismo, na pessoa do homem, estão se digladiando desde então, o contexto da crise ambiental e social se arrasta por muitos anos alterando as classes sociais.
De acordo a tantas alterações climáticas, causando mudanças nas regiões globais, não basta apenas responsabilizarmos o Capitalismo pela degradação ambiental, até mesmo o Socialismo, cometeram atentados contra a natureza. Ambos os sistemas produziram a crise ambiental com suas perversas políticas de: destruição de ecossistemas, exploração excessiva dos recursos naturais, geração de resíduos de toda a espécie, descarte de matérias nos esgotos e também pela massiva emissão de gases poluentes.
Portanto, nesse estudo de caso, o capitalismo é responsabilizado pela situação degradante em que se encontra o meio ambiente, pois colabora com seus processos de alta produtividade e a continuidade dos fatores que causa danos e destruições.
Entre tantos elementos contraditórios, o capitalismo e o meio ambiente precisam de ajustes urgentes, pois a velocidade em que se esgotam os recursos naturais, a autodestruição se aproxima galopante. (Lima, 2010)
6 – Legislação
Depois de ter falado de todos estes tópicos não podemos deixar de lado a legislação, tanto social quanto a trabalhista, ambas contribuem para a fiscalização de regras e princípios que regulam as relações de emprego e outras relações de trabalho especificas. Dentre as diversas questões legislativas sobre este ramo iremos voltar nossa atenção para a filosofia do trabalho intermitente, seu objetivo, quando é caracterizado como tal e quais são seus direitos após ter o adotado.
O trabalho intermitente tem como objetivo proporcionar novas vagas de trabalho, foi criada uma regulamentação durante a reforma trabalhista referente ao trabalho intermitente.Essas novas leis abriram mais possibilidades entre empregadores e empregados, pois oficializa diferentes tipos de contrato e assegura que novos postos sejam abertos. Mas como funciona esse modelo de trabalho e as leis que regem os contratos? Este regime de trabalho é um modelo de contrato em que o colaborador é convocado a realizar suas atividades de maneira esporádica, com intervalos de inatividade. A vantagem para as empresas que adotam esse sistema, é a possibilidade de remunerar os contratados apenas durante o período de atuação. Antes da reforma nas leis trabalhistas da CLT (Lei nº 13.467/2017), não havia qualquer regulamentação para esse tipo de contratação — que, segundo aos favoráveis à reforma, é fundamental para atender à lógica de novas demandas. (Andrade, 2019) 
Antes de realizar a contratação intermitente, é preciso que as empresas que têm interesse nesse tipo de vínculo empregatício conheçam bem a aplicação das normas. O contrato é redigido de modo que todas as informações estejam claras, inclusive sobre os valores da hora trabalhada pelo colaborador, esta não podendo ser menor que os aplicados aos demais funcionários da organização — sejam eles trabalhadores intermitentes ou não — e nem inferior ao valor da hora de trabalho do salário mínimo. 
Sobre os benefícios previstos na nova regulamentação, estão o direito a recebimento de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) — que deverá ser depositado na conta do beneficiário na Caixa Econômica Federal, do mesmo modo que acontece no regime convencional de contratação — e Previdência Social. Outro direito que o contratado intermitente tem é o mês de férias após o período de 12 meses de contrato. Durante esse tempo, o subordinado não poderá ser convocado pela empresa contratante por um período de 30 dias, pois ao fim de cada ciclo, o trabalhador já recebe o valor correspondente a essas férias. Além de valor de remuneração do período trabalhado, férias proporcionais com adicional de 1/3, valor do repouso remunerado — para o caso de trabalho aos domingos e feriados, proporcional do 13º salário, adicionais legais — hora extra e outros. (Andrade, 2019)
7 – Conclusão 
Mediante aos fatos transcritos neste portifólio, podemos concluir que a questão da sustentabilidade, tanto no meio empresarial quanto no meio social, com o passar do tempo se tornou algo indispensável pois isto afeta o planeta de uma forma geral, desde simples formas de vida a empresários bem sucedidos de alto patamar, não é algo que alcançaremos de um dia para o outro, é uma iniciativa que já começou a partir do momento que nos tornamos consciente que os recursos não eram infinitos e se não mudássemos nosso modo de agir uma hora eles iriam se esgotar.
	Portanto todos nós devemos contribuir para a conservação ecológica planetária, seja de simples atos como não poluir os rios, lagos e mares, utilizar os famosos 3R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar, a adotar uma cultura sustentável em uma empresa multinacional. De pouco em pouco podemos tornar a ecoeficiência mais eficaz e poder retribuir a natureza uma parcela de tudo o que ela já nos disponibilizou para termos chegado até aqui.
Referências:
Administradores. (5 de Novembro de 2015). A importância da sustentabilidade para as empresas e para o mundo. Fonte: Administradores.com: https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-sustentabilidade-para-as-empresas-e-para-o-mundo
Andrade, J. (2019). Trabalho intermitente. Fonte: Comunidade.Rockcontent: https://comunidade.rockcontent.com/trabalho-intermitente/
Artia . (2019). Gerente de projeto entenda seu papel e importância . Fonte: Artia : https://artia.com/blog/gerente-de-projetos-entenda-seu-papel-e-importancia/
Christpher Souza. (2015). Empreendedorismo Verde. Fonte: Christpher Souza: https://christophersouza.com.br/empreendedorismo-verde/
Goconqr. (2016). 7 características de uma estrutura organizacional eficaz. Fonte: Goconqr: https://www.goconqr.com/pt-BR/blog/7-caracteristicas-de-uma-estrutura-organizacional-eficaz/
ibccoaching. (s.d.).
Ibccoaching. (2019). rh- gestao de pessoas . Fonte: Ibccoaching: https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/organizacao-organica-empresas-mecanicistas-como-encontrar-equilibrio-gestao/
Lima, G. B. (12 de Março de 2010). O Capitalismo e seus impactos ambientais. Fonte: opera mundi: https://operamundi.uol.com.br/opiniao/16777/o-capitalismo-e-seus-impactos-ambientais
Paes, E. S., & Vilga, V. F. (2016). Gestão de Projetos . Londrina - PR: Editora e distribuidoraa Educacional S.A.
Pensamento Verde. (2014). Negócios Sustentáveis . Fonte: Pensamento Verde: https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/negocios-sustentaveis-empreendedorismo-sustentavel/
Sbcoaching. (Dezembro de 2018). Blog/startup. Fonte: Sbcoaching: https://www.sbcoaching.com.br/blog/startup/
Verde Ghaia. (23 de Janeiro de 2018). Verde Ghaia. Fonte: Consultoriaiso: https://www.consultoriaiso.org/a-importancia-de-ser-uma-empresa-sustentavel/

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