Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE BRASILEIRA – MULTIVIX CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO RAYZA DE OLIVEIRA ROSSI ATIVIDADE I – DIREITO TRABALHISTA E LEGISLAÇÃO SOCIAL VITÓRIA/ES 2020 1. Qual a finalidade do Direito do Trabalho? R: O Direito do Trabalho tem por finalidade melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores e suas situações sociais, assegurando-lhes a prestação de seus serviços em um ambiente salubre, por meio de um salário que proporcione uma vida digna, podendo assim desempenhar seu papel na sociedade. Também corrige as deficiências encontradas no âmbito da empresa, não só no que diz respeito às condições de trabalho, mas também para assegurar uma remuneração honrada, a fim de que o trabalhador possa suprir as necessidades de sua família, ou seja, visa aperfeiçoar essas condições. Manter a relação de equilíbrio entre o em pregado e o em pregador. 2. Qual a diferença entre fontes formais e fontes materiais? R: Fontes Formais são os meios (formas) onde se estabelece uma norma jurídica, nessa vertente, seria quando o direito toma forma. (CLT, Leis, Sentenças Normativas, Convenções Coletivas,etc.). Fontes Materiais seriam aquelas geradas por um conjunto de fenômenos sociais (revoluções, greves, manifestações, etc.) que dariam ensejo à formação da matéria do direito. Leva-se em consideração o conteúdo da norma. 3. O que são fontes formais autônomas com exemplo. R: Emanam da vontade dos próprios interessados. Exemplos: convenção coletiva (artigo 611, CLT), costume, regulamento da empresa. 4. O que são fontes autônomas heterônomas, com exemplo. R: Tem origem a partir de terceiro não destinatário da norma jurídica. Exemplo: CLT, outras leis, CF/88, jurisprudência, sentença. Normativa, etc. 5. O que são fontes formais supranacionais, com exemplo. R: São tratados internacionais, ou convenções da OIT. Essas convenções precisam ser em ratificadas e precisam ter lei para que elas entrem em vigor. Exemplo: Lei do PN (Portador de necessidade). http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 6. Aponte quatro casos que não são consideradas fontes formais. R: Doutrina, equidade, analogia, clausulas contratuais e jurisprudência, salvo as sumulas vinculantes. 7. O que significa a função construtiva dos princípios do Direito do Trabalho. R: A denominação princípios de um a nação de proposições ideais que ficam apreendidas na consciência das pessoas e grupos sociais partindo de um a certa realidade, que expõe um tempo encaminhando-se a um a compreensão, reprodução ou recriação da realidade. 8. Qual a teoria adotada pelo principio da proteção. R: A teoria do conglobamento, que aponta para a necessidade de escolha de um conjunto normativo mais benéfico em sua totalidade, ou seja, o regramento A ou B, essa teoria é adotada pela CLT. 9. Quais são as exceções do principio da irrenunciabilidade? R: São renunciáveis os direitos que constituem o conteúdo contratual da relação de emprego, nascido do ajuste expresso ou tácito dos contratantes, quando não houver proibição legal, inexista vicio de consentimento e não importe prejuízo ao empregado. 10. O principio da continuidade da relação de emprego é aplicado somente para o empregado? R: Sim, pois constitui presunção favorável ao empregado (Súmula 212, STT). 11. O que é o principio da primazia da realidade? R: É que os fatos serão m ais relevantes que os ajustes formais. 12. Qual a diferença entre relação de emprego e a relação de trabalho. R: Que nem toda relação de trabalho contém um a relação de emprego. Mas toda relação de emprego envolve uma relação de trabalho. Não importa como o tomador do trabalho chama, desde que cumpridos os requisitos do art. 3° da CLT será considerado empregado. 13. Comente cada um dos elementos dos vínculos empregatício. R: Segundo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em pregado é “toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante Salário”. Ou seja, são 4 os elementos que constituem vínculo empregatício do ponto de vista do direito: (1) Pessoalidade: a pessoa física contratada, e som ente ela, poderá realizar o trabalho; (2) Frequência: deve ser frequente (por isso os autônomos não possuem vínculo empregatício, pois é um serviço prestado de forma eventual); (3) Subordinação jurídica: significa que o em pregado está à disposição de um chefe; (4) Onerosidade: existência de um salário. Portanto, a conjugação desses quatro fatores: pessoalidade, continuidade, onerosidade e subordinação, caracterizam o vínculo empregatício, dentro da modalidade de contrato de trabalho por prazo indeterminado, com todas as incidências e encargos decorrentes da vinculação. Com exceção do trabalhador doméstico, que tem tratamento diferenciado, os encargos básicos são: FGTS, INSS, Décimo Terceiro salário, ferias e adicional, e em algumas situações auxílio transporte e auxílio alimentação. Sem incluir aqui os adicionais inerentes a algumas profissões: por exemplo, insalubridade e periculosidade. Evidente que tais valores serão devidos d entro do salário mínimo da categoria regulada nas atividades exercidas pelo empregado considerado. REFERÊNCIAS: Direito do Trabalho. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/41329131/aula-1-fontes-e-principios-do- direito-do-trabalho>. Direito do Trabalho - Conceitos Básicos. Disponível em: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/direito-do- trabalhoconceitos-basicos/24540>. Fontes do Direito. Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$fontes-do-direito>. Fontes do Direito do Trabalho: Materiais, Formais, Formais Autônomas, Formais Heterônomas. Disponível em: < https://rafael- paranagua.jusbrasil.com.br/artigos/583601855/fontes-do-direito-do-trabalho- materiais-formais-formais-autonomas-formais-heteronomas>. O que são fontes do direito?. Disponível em: <http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=17&idmodelo=1 2412 >. https://www.passeidireto.com/arquivo/41329131/aula-1-fontes-e-principios-do-direito-do-trabalho https://www.passeidireto.com/arquivo/41329131/aula-1-fontes-e-principios-do-direito-do-trabalho https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/direito-do-trabalhoconceitos-basicos/24540 https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/direito-do-trabalhoconceitos-basicos/24540 http://www.infopedia.pt/$fontes-do-direito https://rafael-paranagua.jusbrasil.com.br/artigos/583601855/fontes-do-direito-do-trabalho-materiais-formais-formais-autonomas-formais-heteronomas https://rafael-paranagua.jusbrasil.com.br/artigos/583601855/fontes-do-direito-do-trabalho-materiais-formais-formais-autonomas-formais-heteronomas https://rafael-paranagua.jusbrasil.com.br/artigos/583601855/fontes-do-direito-do-trabalho-materiais-formais-formais-autonomas-formais-heteronomas http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=17&idmodelo=12412 http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=17&idmodelo=12412 FACULDADE BRASILEIRA – MULTIVIX CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO RAYZA DE OLIVEIRA ROSSI ATIVIDADE II – DIREITO TRABALHISTA E LEGISLAÇÃO SOCIAL VITÓRIA/ES 2020 01. Diferencie o conceito de Direito do Trabalho sob as óticas objetivista e subjetivista. R: Para os objetivista as definições de Direito do Trabalho que têm em vista a relação de emprego e seu resultado (trabalho subordinado), e não as pessoas que participam daquela relação e para os subjetivistas, o Direito do Trabalho se caracteriza como o Direito especial de proteção aos trabalhadores, como o conjunto de normas quetêm por finalidade proteger a parte economicamente mais fraca (hipossuficiente) da relação jurídica, qual seja, o empregado. 02. Explique qual é a natureza jurídica do Direito do Trabalho baseando-se na Teoria que qualifica como Direito Unitário. R: Determinar a natureza jurídica de um ramo do Direito significa classificá-lo entre os demais ramos da ciência jurídica a partir da dicotomia entre direito público e direito privado, conforme as suas normas refiram-se à organização do Estado ou aos interesses dos particulares. Os juristas que afirmam ser o Direito do Trabalho um ramo do Direito Público fundamentam sua posição na constatação de que, na sua maior parte, é fruto do intervencionismo estatal, ou seja, o Estado intervém nas relações privadas de trabalho e substitui a livre manifestação de vontade de cada um, pela sua própria vontade, manifestada por meio da lei. 13.467/2017 amplia-se significativamente a autonomia individual do trabalhador e o negociado passa a prevalecer sobre o legislado, o que, sem dúvida alguma, afeta os fundamentos da teoria do Direito do Trabalho como ramo do Direito Público que, a nosso ver, perde, de vez, relevância. A corrente doutrinária que sustenta ser o Direito do Trabalho um Direito Misto fundamenta sua posição no fato de que tal ramo do Direito tem em sua composição tanto normas de direito público como normas de direito privado, ora predominando umas, ora outras, razão pela qual não pode ser enquadrado em qualquer um dos âmbitos da dicotomia clássica. Diferentemente da teoria do direito misto, que afirma que no Direito do Trabalho as normas de direito público coexistem com as normas de direito privado sem, no entanto, se fundirem, a teoria do direito unitário afirma que a fusão das normas de direito público com as normas de direito privado faz surgir uma terceira realidade, diferente das concepções clássicas derivadas da dicotomia do Direito. 03. Em que consiste o Princípio da IGUALDADE no Direito do Trabalho? R: A Constituição Federal de 1988 dispõe em seu artigo 5º, caput, sobre o princípio constitucional da igualdade, perante a lei, nos seguintes termos: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo- se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. Em outro plano, na obrigatoriedade ao intérprete, basicamente, a autoridade pública, de aplicar a lei e atos normativos de maneira igualitária, sem estabelecimento de diferenciações em razão de sexo, religião, convicções filosóficas ou políticas, raça e classe social. O princípio da igualdade pressupõe que as pessoas colocadas em situações diferentes sejam tratadas de forma desigual: “Dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. Conclui-se, portanto, que o princípio constitucional da igualdade, exposto no artigo 5º, da Constituição Federal, traduz-se em norma de eficácia plena, cuja exigência de indefectível cumprimento independe de qualquer norma regulamentadora, assegurando a todos, indistintamente, independentemente de raça, cor, sexo, classe social, situação econômica, orientação sexual, convicções políticas e religiosas, igual tratamento perante a lei, mas, também e principalmente, igualdade material ou substancial. Nesse sentido, a Constituição Federal e a legislação podem fazer distinções e dar tratamento diferenciado de acordo com juízos e critérios valorativos, razoáveis e justificáveis, que visem conferir tratamento isonômico aos desiguais: “Assim, os tratamentos normativos diferenciados são compatíveis com a Constituição Federal quando verificada a existência de uma finalidade razoavelmente proporcional ao fim visado” ou então, o artigo 7º XVIII que dispõe sobre a licença à gestante em período superior à licença- paternidade e, ainda, o artigo 40, parágrafo 1º, III, a e b , bem como o artigo 201, parágrafo 7º, da Constituição Federal, que dão tratamento diferenciando à mulher, diminuindo o tempo necessário para se aposentar. O tratamento igualitário entre homens e mulheres, previsto no inciso I, do artigo 5,º da Constituição Federal, portanto, pressupõe que o sexo não possa ser utilizado como discriminação com o propósito de desnivelar substancialmente homens e mulheres, mas pode e deve ser utilizado com a finalidade de atenuar os desníveis social, político, econômico, cultural e jurídico existentes entre eles. 04. Quais são as características do contrato de emprego? R: O contrato de trabalho e/ou de emprego concretiza a relação empregatícia, podendo ser expresso ou tácito (art. 442 e 443 CLT), podendo ser individual ou plúrimo e por tempo determinado ou indeterminado. Os contratos individuais de trabalho podem ser expressos ou tácitos. São EXPRESSOS os contratos em que, as partes estipulam o conteúdo básico dos seus direitos e obrigações, formalizando isso por escrito. Já contratos TÁCITOS são aqueles em que as partes não formalizam por escrito os conteúdos de seus direitos e obrigações, mas cujos atos e omissões empreendidos por elas, permitem ao operador do direito, identificar as suas características, bem como a existência do próprio contrato. No Direito do Trabalho, prevalece à tese informalidade e/ou não solenidade, quando da contratação da relação empregatícia, sendo certo que, em alguns casos, exige-se a solenidade para que um contrato de trabalho tenha vigor. Exemplos: • contrato do atleta profissional (art. 3.º da Lei 6.354/1976); • do artista profissional (art. 9.º da Lei 6.533/1978); • contrato temporário (art. 11 da Lei 6.019/1974); • novo contrato provisório de trabalho (Lei 9.601/1998). 05. O trabalho desenvolvido com pessoalidade, com não eventualidade, com subordinação e mediante remuneração leva à caracterização de uma relação de emprego (relação de trabalho stricto sensu), enquanto o trabalho prestado com ausência de uma ou de algumas dessas características implica na existência de uma relação de trabalho. Disserte sucintamente sobre o TRABALHO VOLUNTÁRIO. R: Trabalho voluntário, regulamentado pela Lei n. 9.608, de 18.02.1998, é aquele prestado com ânimo e causa benevolentes. O trabalho prestado de forma gratuita ou voluntária caracteriza uma relação de trabalho, mas não uma relação de emprego. Considera-se serviço voluntário a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa (art. 1º, Lei n. 9.608/98). O trabalho voluntário não gera vínculo empregatício, nem qualquer obrigação de natureza trabalhista ou previdenciária entre as partes. A Lei n. 9.608/98 reveste o trabalho voluntário de certa formalidade, exigindo a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço, devendo do termo constar o objeto e as condições do trabalho (art. 2º). O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias, desde que esteja expressamente autorizado pela entidade a que for prestado o serviço voluntário (art. 3º). 06. No caso de dispensa por justa causa o empregado receberá os valores a título de férias quando da rescisão do contrato de trabalho? Explique. R: Na dispensa com justa causa, ou seja, em uma das hipóteses do artigo 482 da CLT, somente são devidas as férias simples e vencidas, se houver, e o saldo de salário. Isso significa que os principais malefícios para empregado demitido por justa causa é a perda do direito ao aviso prévio proporcional, às férias proporcionais e ao 13º salário proporcional,bem como FGTS com indenização de 40% e liberação das guias de levantamento do FGTS e do seguro-desemprego. Se for provado que não houve o preenchimento dos requisitos requisitados, a demissão será revertida, e o empregado receberá todos os direitos de uma demissão sem justa causa. REFERÊNCIAS: A Consolidação Das Leis Do Trabalho – CLT. Disponível Em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/clt.htm>. O princípio da igualdade. Disponível em: <https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/o-principio-da- igualdade/>. Rescisão de Contrato de Trabalho por Justa Causa do Empregado. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/justa_causa_empregado.htm>. http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/clt.htm https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/o-principio-da-igualdade/ https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/o-principio-da-igualdade/ http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/justa_causa_empregado.htm
Compartilhar