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7 Produção de Biogás

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Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
0
Tecnologias da Biomassa
Digestão Anaeróbia – Produção de Biogás
Elisa Ramalho
MESTRADO EM BIORRECURSOS
Elisa Ramalho
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
1
Biogás/Biogas
Elisa Ramalho
- Luxmy Begum P. Eng., Advanced Processes and Technologies for 
Enhanced Anaerobic Digestion: Most Recent Advances in Anaerobic 
Digestion inside One Document Paperback, 1st ed., Green Nook Press 
Publication, Toronto, Canada, 2014
ISBN: 978-1-84816-542-7
- M. M. da Fonseca, J. A. Teixeira, Reactores Biológicos – Fundamentos e 
Aplicações, Lidel – edições técnicas, Lisboa, 2007
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
2
O que é? Utilização Biogás
Elisa Ramalho
O biogás é um gás combustível constituído em média por 60% de metano
e 40% de CO2, obtido pela degradação biológica, anaeróbia, de resíduos
orgânicos.
É usado maioritariamente para produção de energia elétrica e para geração
de calor.
Depois de purificado e enriquecido em CH4 (>95%) pode ser usado como
alternativa ao gás natural.
http://www.portal-energia.com/energia-do-biogas/
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
3
O que é? Biogás
Elisa Ramalho
http://www.biogas-renewable-energy.info/biogas_composition.html
Components
Household 
waste
Wastewater 
treatment plants 
sludge
Agricultural 
wastes
Waste of agrifood industry
CH4 % vol 50-60 60-75 60-75 68
CO2 % vol 38-34 33-19 33-19 26
N2 % vol 5-0 1-0 1-0 -
O2 % vol 1-0 < 0,5 < 0,5 -
H2O % vol 6 (40 ° C) 6 (40 ° C) 6 (40 ° C) 6 (40 ° C)
Total % vol 100 100 100 100
H2S mg/m3 100 - 900 1000 - 4000 3000 – 10 000 400
NH3 mg/m3 - - 50 - 100 -
Aromatic mg/m3 0 - 200 - - -
Organochlorinated or 
organofluorated mg/m3
100-800 - -
Composição química 
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
4
O que é? Biogás
Elisa Ramalho
- http://www.biogas-renewable-energy.info/biogas_composition.html
- Demirbas A., Methane Gas Hydrate, Springer Science & Business Media, 2010, ISBN 1848828721, 9781848828728
Types of gas
Biogas 1
Household waste
Biogas 2
Agrifood industry
Range Natural gas
Composition
% vol
60% CH4
33 % CO2
1% N2
0% O2
6% H2O
68% CH4
26 % CO2
1% N2
0% O2
5 % H2O
87 - 97,0 % CH4
1,8 – 5,1 % ethane
0,1 – 1,5 % propane
< 0,6 % C4+ hydroc
1,3 – 5,6 % N2
PCS / HHV kWh/m3 6,6 7,5 11,3
PCI / LHV kWh/m3 6,0 6,8 10,3
Specic gravity * 0,93 0,85 0,57
Density (0ºC, 1atm) (kg/m3) 1,21 1,11 0,73
Caraterização Biogás vs Gás natural 
• Relativo ao ar PTN (0ºC e 1atm)
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
5
Diagrama processo Biogás
Elisa Ramalho
http://www.ows.be/household_waste/dranco
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
6
Digerido Biogás
Elisa Ramalho
/Biorrefinarias
O digerido sólido pode ser seco e usado como fertilizante
https://www.alternatifpower.com.tr/eng/gazlar/biogas-15/
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
7
Instalação e digestor Biogás
http://www.ows.be/household_waste/dranco/
Elisa Ramalho
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
8
Processo de Digestão Anaeróbia Biogás
Elisa Ramalho
http://web.deu.edu.tr/atiksu/ana07/4thset.pdf
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
9
Processo de Digestão Anaeróbia Biogás
Elisa Ramalho
Hidrólise - biopolímeros são convertidos nos seus monómeros como glucose,
ácidos gordos, aminoácidos, …
Este processo é levado a cabo por enzimas extracelulares produzidas por bactérias
anaeróbias facultativas e estritas.
Roger Peris Serrano, Biogas Process Simulation using Aspen Plus, Master Thesis,Syddansk Universitet, 2011
…
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
10
Processo de Digestão Anaeróbia Biogás
Elisa Ramalho
Acidogénese - os produtos da
hidrólise são convertidos em
produtos intermediários
(ácidos gordos voláteis,
álcoois), CO2 e H2. São
degradados por bactérias
anaeróbias facultativas.
Roger Peris Serrano, Biogas Process Simulation using Aspen Plus, Master Thesis, Syddansk Universitet, 2011
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
11
Processo de Digestão Anaeróbia Biogás
Elisa Ramalho
Acetogénese – Transformação dos produtos da fermentação (acidogénese) em acetato,
dióxido de carbono e hidrogénio. As bactérias acetogénicas são produtoras obrigatórias de
H2 e as homoacetogénicas são consumidores de H2.
Roger Peris Serrano, Biogas Process Simulation using Aspen Plus, Master Thesis, Syddansk Universitet, 2011
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
12
Processo de Digestão Anaeróbia Biogás
Elisa Ramalho
Metanogénese – Transformação do acetato em H2 e CO2 e combinação destes
para formar CH4. Necessita de condições estritamente anaeróbias.
Roger Peris Serrano, Biogas Process Simulation using Aspen Plus, Master Thesis, Syddansk Universitet, 2011
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
13
Matérias-primas Biogás
Elisa Ramalho
Estrume de animais;
Resíduos orgânicos domésticos;
Culturas energéticas (milho, cana de açúcar,…);
Lamas de ETAR;
Resíduos orgânicos industriais (resíduos de matadouro, soro de leite, …);
….
Potenciais materiais devem ser facilmente biodegradáveis, não
conter inibidores, ter uma relação de nutrientes adequada e existirem
em quantidade e a preço razoável.
Testes: Potencial de Metano Bioquímico (BMP), Toxicidade
Anaeróbia (ATA) e Carência Química de Oxigénio (CQO).
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
14
Principais caraterísticas das matérias-primas Biogás
Elisa Ramalho
 O teor em matéria orgânica (base seca) deve ser > 60% (70 a 95%)
 Razão Carbono/ Azoto entre 20/1 a 30/1
 Relação Carbono/Azoto/Fósforo ≈ 100/5/1*. (CQO:N:P ≈ 350:7:1 para
sistema de alta carga e1000:7:1* em sistemas de baixa carga).
 Concentração ótima de sólidos entre 6 a 10% (via húmida) ou >20%
(via seca)
* Os valores variam ligeiramente dependendo da fonte 
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
15
Matérias-primas – Rendimento em biogás Biogás
Elisa Ramalho
Material m3/t org solids
Resíduos de colheitas 375
Estrume aminal 200 - 500
Resíduos da indústria alimentar 400 - 600
Resíduos de processos fermentativos 400 - 800
Resíduos de matadouros 550 - 1000
Resíduos de Indústria de óleos ou 
gorduras
1000
Licor negro da Ind. da pasta de papel 400 - 800
Lamas da produção de gelatinas e amido 700 - 900
Lamas de ETAR 250 - 350
Resíduos da Ind. Farmacêutica 1000 - 1300
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
16
Matérias-primas – Pré-tratamentos Biogás
Elisa Ramalho
Objetivos:
Remover material indesejável, homogeneizar o material, ajustar a
humidade, potenciar a produção de biogás, reduzir o volume, aumentar a
destruição de sólidos orgânicos no digestor, remover organismos
patogénicos, diminuir os custos de processamento, ...
 Identificação e separação de material inerte (pedras, metal, plásticos,
...), manual e/ou mecânica, e homogeneização da mistura a tratar;
 Pasteurização (redução de patogénicos): t > 60min e 70 < T < 90ºC ou
esterilização com vapor: t >20min, T >133ºC com vapor a Pabs>3 bar;
 Tratamentos promotores da hidrólise: mecânicos, físico-químicos,
térmicos, biológicos e enzimáticos.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
17
Parâmetros do Processo Biogás
Elisa Ramalho
Temperatura, tempo de retenção de sólidos (TRS), tempo de retenção
hidráulico (TRH), alcalinidade (capacidade tampão), pH, disponibilidade
de carbono e de nutrientes, carga orgânica volumétrica (Bv), concentração
do produto, substâncias tóxicas.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
18
Temperatura Biogás
Elisa Ramalho
Há três gamas de temperatura possíveis: psicrófila (T<20ºC), mesófila
(30º a 42ºC) e termófila (43º a 55ºC).
A maioria dos digestores trabalha na gama mesófila porque são mais
estáveis, com menos risco de toxicidade por azoto amoniacal e porque
requerem menos energia.A digestão termófila promove eficiências de
conversão mais elevadas, tempos de retenção hidráulico mais baixos e
destruição de patogénicos.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
19
TRS e TRH Biogás
Elisa Ramalho
TRS e TRH estão diretamente relacionados com o volume e o tipo do
reator necessário.
Num reator de mistura completa, não há recirculação de sólidos e os dois
tempos são iguais. O geral é o TRH<<TRS.
Na prática são necessários entre10 a 30 dias de TRS.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
20
Alcalinidade e pH Biogás
Elisa Ramalho
A alcalinidade é importante pois tem um efeito tampão no controlo do pH.
Na gama de pH ótimo, para a produção de metano (6,5 a 7,4), é a
alcalinidade do bicarbonato que determina a capacidade tampão da acidez
gerada no sistema. Esta alcalinidade pode ser gerada no processo ou
adicionada (NaHCO3, NaOH, NH3, Ca(OH)2) trabalhando-se com valores
de 2000mg a 5000mg CaCO3/L.
. /Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
21
Compostos que interferem negativamente no 
processo
Biogás
Elisa Ramalho
Substâncias tóxicas ou inibidoras podem causar a falha do digestor:
 Oxigénio e luz em quantidades elevadas;
 Desinfetantes, antibióticos e metais pesados (Cu, Cd, Cr, Zn, Pb e Ni);
 Ácidos voláteis, sulfureto de hidrogénio e azoto amoniacal (o seu efeito
depende muito do pH);
Na presença de sulfatos, as bactérias redutoras de sulfato promovem a reação de
oxidação da matéria orgânica (baixando a CQO) com o sulfato formando-se
sulfureto de hidrogénio. A oxidação da matéria orgânica tem como consequência a
diminuição da produção de metano.
.
Redução do S de +6 a -2
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
22
Disponibilidade de carbono e de nutrientes Biogás
Elisa Ramalho
Nutrientes para a sobrevivência e crescimento dos micro-organismos:
 Carbono, azoto, fósforo e enxofre. Razão C/N/P/S ótima ≈ 600/15/5/1*.
 No reator (fase líquida) deve-se garantir cerca de 50mg azoto/L, 10mg
fósforo/L e 5 mg enxofre/L*.
 Micronutrientes: ferro, cobalto, níquel, zinco (respetivamente 0,02;
0,004; 0,003; e 0,02 mg/gacetato produzido), selénio, molibdénio …
.
* Os valores apresentados na literatura variam consoante a fonte
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
23
Carga orgânica volumétrica Biogás
Elisa Ramalho
A Carga orgânica volumétrica (Bv) é definida como a quantidade de
matéria orgânica (seca) que é alimentada por unidade de volume de digestor
por dia.
Se um resíduo fosse completamente biodegradável, teoricamente, produzir-
se-iam 350Lmetano/kgCQOremovido (PTN).
A Bv deve refletir um compromisso entre a produção de gás e os custos de
investimento.
. /Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
24
Concentração de produtos Biogás
Elisa Ramalho
A estabilidade no reator depende da concentração dos produtos gerados na
etapa de acidogénese. Nesta etapa formam-se ácidos gordos voláteis
(acetato, propionato, butirato, lactato,…), CO2 e H2. Se a alcalinidade
(efeito tampão) não for suficiente, a acumulação destes ácidos faz baixar o
pH e pode afetar a produção de metano ou mesmo provocar a falha do
reator.
. /Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
25
Digestores - sem retenção de biomassa Biogás
Elisa Ramalho
Digestor tubular – geralmente os tanques são estreitos e compridos,
normalmente aquecidos e enterrados. 11 a 13% de sólidos totais.
15 ≥ TRH ≥ 30 dias.
.
http://ati.ag.ohio-state.edu/factsheet/AEX-653.1
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
26
Biogás
Elisa Ramalho
Digestor tubular
.
Charles Banks, Evaluating the Potential for Anaerobic Digestion to provide Energy and Soil amendment, University 
of Reading, 25th March 2009
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
27
Digestors - sem retenção de biomassa Biogás
Elisa Ramalho
Digestor de mistura completa – Os tanques podem ou não ser enterrados,
aquecidos ou não e têm uma cobertura impermeável para coletar o gás. O conteúdo
é agitado por bombas ou agitadores mecânicos. 3 a 10% de sólidos totais.
10 ≥ TRH ≥ 20 dias.
.
http://ati.ag.ohio-state.edu/factsheet/AEX-653.1
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
28
Biogás
Elisa Ramalho
Digestor de mistura completa - pormenores
.
http://www.biogas-renewable-energy.info/biogas_composition.html
Agitadores de pás e tubagem de gás 
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
29
Digestores – com retenção de biomassa Biogás
Elisa Ramalho
Reator de fluxo ascendente de manto de lamas (UASB) – são tanques
verticais, acima do solo e aquecidos.
A alimentação entra continuamente pelo fundo e as lamas (bactérias) estão
em suspensão no reator devido ao fluxo ascendente da alimentação (0,7 – 1
m/h).
5 dias>TRH>2 horas; gama de pH 6,3 a 7,85;
Concentração da alimentação >250mgCQO/L (ótimo 400mgCQO/L);
Concentração de biomassa no reator <= 50gsólidos/L.
.
http://www.sswm.info/category/implementation-tools/wastewater-treatment/hardware/semi-centralised-wastewater-
treatments/u
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
30
UASB Biogás
Elisa Ramalho
.
Chandima Gomes et al, Aerobic and Anaerobic Sewage Biodegradable Processes: The Gap Analysis, 
International Journal of Research in Environmental Science, Volume 3, Issue 3 2017, PP 9-19
http://www.iwapublishing.com/news/flow-anaerobic-sludge-blanket-reactor-uasb
www.slideshare.net/skhumayunbasha
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
31
Biogás
Elisa Ramalho
.
Reator de filme fixo/filtros anaeróbios – São tanques acima do solo,
aquecidos contendo um enchimento que serve de suporte às bactérias. A
alimentação ao atravessar este meio entra em contacto com a biomassa.
1 a 5% sólidos totais. TRH<5 dias.
Digestores – com retenção de biomassa
www.slideshare.net/skhumayunbasha
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
32
Biogás
Elisa Ramalho
Filtros anaeróbios
.
www.researchgate.net/publication/277701338_Biogas/figures?lo=1
http://www.engineeringfundamentals.net/Anaerobi
cFilters/fundamentals.htm
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
33
Digestores – com retenção de biomassa Biogás
Elisa Ramalho
Reatores de leito expandido (15 - 30%) e de leito fluidizado (25 -
300%) – São tanques acima do solo, aquecidos contendo um enchimento
que serve de suporte às bactérias.
.
www.slideshare.net/skhumayunbasha
A alimentação entra por baixo e há 
recirculação de líquido para que a 
corrente do líquido garanta a expansão 
ou fluidização do leito (10 – 25m/h).
A biomassa suspensa sai com a corrente 
líquida e não há problemas de 
colmatação.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
34
Biogás
Elisa Ramalho
Reator de leito fluidizado
.
www.kobelco-eco.co.jp/english/product/sangyoumuke/panbic-h.html
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
35
Digestores – com retenção de biomassa Biogás
Elisa Ramalho
Reatores “batch” anaeróbios sequenciais (ASBR)– são tanques acima do
solo, aquecidos e com cobertura impermeável para recolha de gás.
A carga e descarga dos reatores é feita por partidas.
Há 4 etapas por ciclo: carga, reação, sedimentação e decantação/descarga
da fase líquida.
Trabalham com 2,5 a 8% sólidos totais. TRH<5 dias.
. /Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
36
Biogás
Elisa Ramalho
Reatores “batch” anaeróbios sequenciais/
.
SETTLE DECANT FEED REACT 
SETTLED 
BIOMASS 
SUPERNATANT 
DECANT 
 PORTS
BIOGAS RECYCLE 
EFFLUENT FEED
BIOGAS
www.slideshare.net/skhumayunbasha
www.biocycle.net/2012/03/14/anaerobic-digestion-in-the-
northwest
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
37
Digestores – com retenção de biomassa Biogás
Elisa Ramalho
Reator de alta concentração de sólidos– São tanques acima do solo, aquecidos e
impermeáveis desenhados para trabalhar com alimentações de alta concentraçãode
substrato orgânico. > 18% sólidos totais. TRH = 2 ou 3 dias.
.
https://www.anaergia.com/what-we-do/municipal-solid-waste/high-solids-anaerobic-digestion
/Biorrefinarias
Usados para tratar 
resíduos orgânicos 
alimentares; 
resíduos sólidos da 
atividade agrícola, 
etc. 
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
38
Digestores – com retenção de biomassa Biogás
Elisa Ramalho
.
Lagoas anaeróbias
Ocupam grandes áreas (2000 a 8000 m2), não são aquecidas ou agitadas e 
são usadas para:
 Pré-tratamento (estabilização) de efluentes industriais e municipais;
 Digestão anaeróbia de estrume.
www.alternatifpower.com.tr/eng/gazlar/biogas-15/
/Biorrefinarias
Podem ter 6 m de profundidade 
e não ser cobertas.
Trabalham com 0,5 a 3% 
sólidos totais. TRH= 40 a 60 
dias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
39
Digestores Biogás
Elisa Ramalho
.
Reatores batch anaeróbios
sequenciais (ASBR)
Reator de alta concentração de sólidos
Filtro anaeróbio (AF)
UASB
Reator de leito fluidizado
Reator hibrido: UASB/AF
Digestor de baixa carga Digestor de alta carga
Lagoas anaeróbias
Carga 5-20 kg CQO/(m3day)
Eficiência de remoção de CQO: 80-
90%
Carga1 - 2 kgCQO/(m3day)
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
40
Caraterísticas de operação dos digestores Biogás
Elisa Ramalho
.
Tipo de digestor Solidos
(%)
HRT
(dia) 
Co-digestão
Digestor tubular 11 - 13 15+ Não 
Digestor de mistura completa 3 - 10 15+ Sim
UASB < 3 < =5 Sim
Reator de filme fixo 1 - 5 < =5 Sim
ASBR 2,5 - 8 < =5 Sim
Reator de alta conc. sólidos > 18 2 - 3 Sim
Lagoa coberta 0,5 - 3 40 - 60 Não
Leito Fluidizado < 2 Sim
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
41
Seleção do Processo Biogás
Elisa Ramalho
Na definição da tecnologia é importante a alimentação/resíduo ou mistura
de resíduos que se pretende digerir, o produto pretendido e o investimento
que se quer fazer.
Para escolher o digestor deve-se considerar:
 A concentração de sólidos na alimentação;
 a temperatura de operação;
 o número de estágios e a configuração respetiva configuração;
 o modo de alimentação;
 etc
. /Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
42
Seleção do processo – conc. de sólidos Biogás
Elisa Ramalho
.
Reatores por via húmida (>85% fase 
líquida)
Reatores por via seca (<85% fase líq.)
Vantagens Vantagens
Maior rendimento de biogás por tonelada de 
resíduo tratado;
Cobre um amplo espectro de resíduos; 
Mais adequado para substratos pastosos;
Ajuste fácil do conteúdo de sólidos; 
Melhor controle de pH e NH3; 
Melhor contacto entre substrato e 
permutadores de calor (se necessário); 
Libertação segura de biogás.
Sistema compacto;
Sistema robusto e de baixa manutenção; 
Baixo consumo de energia (15% da 
energia produzida);
Alta produção de biogás; 
Alta qualidade de biogás.
Desvantagens Desvantagens
Alto consumo de energia; 
Retenção de gás no substrato; 
Requer o pré-tratamento do substrato; 
Homogeneização difícil; 
Reciclagem de lamas
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
43
Seleção do Processo – Temperatura Biogás
Elisa Ramalho
.
Gama mesófila (35 – 37ºC)
Vantagens Desvantagens
Estabilidade Não reduz organismos patogénicos
Velocidades de produção mais lentas, 
relativamente ao processo termófilo
Gama termófila (50 – 60ºC)
Vantagens Desvantagens
Maior destruição de patogénicos
Velocidades de reação maiores / menores 
tempos de retenção
Aumento na redução de SV
Maior consumo de energia (T elevada)
Maior formação odores/maior concentração 
de AGV
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
44
Seleção do Processo – Configuração do reator Biogás
Elisa Ramalho
.
Digestor com múltiplos estágios
Vantagens*
Cada estágio (reator) pode ser otimizado;
Aumenta a produção de gás;
Maior redução de volume (>SV destruição);
Maior controlo de odores;
Melhor controlo de formação de espuma;
Prevenção de curtos-circuitos;
Configurações
Digestão mesófila por estágios
Digestão em 2 estágios ácido/gás
Digestão em 2 estágios termófilo/mesófilo
Digestão termófila por estágios
*por comparação com 1 estágio
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
45
Purificação do biogás Biogás
Elisa Ramalho
.
Contaminantes – tecnologias de remoção
Vapor de água – Arrefecimento natural; refrigeração e pressurização;
absorção; adsorção.
Sulfureto de hidrogénio – Lavagem com água; adsorção em carvão ativado;
reação com hidróxido ou óxido de ferro; biofiltração.
NH3 e NOx – Lavagem com água.
Partículas – Filtração (filtro 2 – 5 µm)
Siloxanos – Adsorção em sílica gel; adsorção em carvão ativado.
Hidrocarbonetos halogenados – Adsorção em carvão ativado.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
46
Enriquecimento em metano do biogás Biogás
Elisa Ramalho
.
Na sua constituição o biogás tem de 50 a 75% de CH4.
A utilização do biogás como alternativa ao gás natural ( 97% de CH4) implica o
seu enriquecimento em metano.
A remoção do CO2 é suficiente para elevar o teor de CH4 para valores >97%.
Algumas tecnologias podem ser usadas:
 Lavagem/absorção com água ou solventes orgânicos;
 Absorção com reação química;
 Adsorção;
 Separação por membranas;
 Separação criogénica/destilação.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
47
Absorção em água Biogás
Elisa Ramalho
.
www.americanbiogascouncil.org/biogasProcessing/biogasProcessing.pdf
O CO2 e algum CH4 são absorvidos pela água numa coluna de absorção (scrubber) 
e a água passa em seguida numa coluna de desabsorção (stripper) onde liberta os 
gases absorvidos.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
48
Absorção com aminas Biogás
Elisa Ramalho
.
http://cdn.intechopen.com/pdfs/22869.pdf 
MEA ou DMEA a 10 -30% em água é usado para absorver quimicamente CO2. 
Aquecendo a 120ºC a solução de amina desabsorve o CO2 que é arrastado pelo 
vapor de água usado no aquecimento.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
49
PSA (Pressure swing adsorption) Biogás
Elisa Ramalho
.
www.americanbiogascouncil.org/biogasProcessing/biogasProcessing.pdf
O adsorvente adsorve preferencialmente o CO2 à pressão ≈100psig e, no passo
seguinte, despressurizando o leito dá-se a dessorção do CO2.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
50
Separação por membranas Biogás
Elisa Ramalho
.
www.americanbiogascouncil.org/pdf/Waste2Wheels_aug11.pdf 
www.americanbiogascouncil.org/biogasProcessing/biogasProcessing.pdf
Membranas de fibras ocas são usadas
para separar CO2 de CH4. O processo
tem normalmente 2 estágios.
/Biorrefinarias
Albina Ribeiro
Tecnologias da Biomassa
51
Enriquecimento em metano do biogás Biogás
Elisa Ramalho
.
Parametro PSA Absorção 
com água
Absorção 
com 
orgânicos
Absorção 
Química
Pré-purificação Sim Nãoa Nãoa Sim
Pressão de operação (bar) 4 - 7 4 - 7 4 - 7 Pressão atm
Perda de metano b <10% <2% 2 – 4% <0,1%
Teor metano final b >96% >97% >96% >99%
Eletricidade (kW/Nm3) 0,25 <0,25 0,24 – 0,23 <0,15
Necessidade de calor Não Não 55 – 80ºC 160ºC
a Se concentração de H2S>500ppm deve ser pré-purificado
b Disponibilizado por fornecedores de equipamento
/Biorrefinarias

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