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Regime Jurídico Administrativo

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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO ........................................................................................................... 2 
CONTEÚDO DO REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO ............................................................................... 2 
PRINCÍPIOS NORTEADORES .......................................................................................................................... 3 
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO ............................................................................... 3 
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO ..................................................................... 3 
PRINCÍPIOS EXPRESSOS OU EXPLÍCITOS........................................................................................................ 3 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ...................................................................................................................... 4 
1) EM RELAÇÃO AO PARTICULAR (LEGALIDADE LATO SENSU): .............................................................. 4 
2) EM RELAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (LEGALIDADE STRICTO SENSU) ....................................... 4 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA X ADMINISTRAÇÃO PRIVADA.......................................................................... 4 
LEGALIDADE X RESERVA LEGAL ................................................................................................................ 4 
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ................................................................................................ 5 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
O Regime Jurídico Administrativo é o CONJUNTO HARMÔNICO de princípios que definem 
a LÓGICA DE ATUAÇÃO do ente público, baseando-se na existência de limitações e 
prerrogativas em face do interesse público. 
Os princípios, então, são normas de caráter geral, que têm por objeto o norteamento do 
sistema jurídico. 
Eles representam as ideias centrais de um sistema, estabelecendo diretrizes e orientações 
gerais, que conferem um sentido lógico e harmonioso, responsável por pautar todo o 
ordenamento jurídico e a atuação da Administração Pública. 
Os princípios fundamentais da Administração Pública podem ser expressos (encontrados 
no texto constitucional) ou implícitos (aqueles que, embora não contenham previsão expressa, 
são extraídos do texto constitucional). 
É importante ressaltar que, entre os princípios, não existe qualquer tipo de subordinação 
ou hierarquia, sejam eles expressos ou implícitos. 
LEMBRE-SE – Não Existe HIERARQUIA entre os princípios, sejam eles 
EXPLÍCITOS ou EXPLÍCITOS. 
Ainda neste conceito, os Doutrinadores costumam separar a definição de princípios e 
regras, sendo: 
PRINCÍPIOS - Normas Gerais – Estabelecem o sentido geral de atuar do ente 
estatal. 
 
REGRAS - Definem a atuação perante um caso concreto – Estabelecem a forma 
e momento da atuação do ente. 
CONTEÚDO DO REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
 A atuação administrativa deve se pautar pela busca do INTERESSE PÚBLICO, por isso, a 
Doutrina diferencia o conceito de interesse público em: 
 Interesse Público PRIMÁRIO 
 Interesse Público SECUNDÁRIO 
Sendo: 
INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO – Norteador da Administração Pública, é o 
interesse que reflete as necessidades da SOCIEDADE 
 
INTERESSE PÚBLICO SECUNDÁRIO – Compreende os interesses do 
PRÓPRIO ESTADO como instituição, deve ser buscado de forma SECUNDÁRIA, pois a 
“finalidade final” é sempre o INTERESSE PÚBLICO 
 
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3 
 
PRINCÍPIOS NORTEADORES 
Entre os princípios IMPLÍCITOS, dois merecem destaque, por serem considerados como 
NORTEADORES de toda atuação administrativa. Sendo estes: 
• SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO 
• INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO 
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 
Esse princípio, juntamente com o princípio da indisponibilidade do interesse público, 
reflete a base do direito administrativo, pautando todas as condutas da Administração Pública, 
que sempre agirá sob a ótica desses postulados norteadores. 
De acordo com esse princípio, o interesse público, isto é, da coletividade, é mais 
importante que os interesses privados. 
Também deste princípio extraímos os poderes da Administração Pública, que a coloca 
em situação de superioridade em face dos administrados, de modo a poder exercer o seu mister, 
a proteção do interesse público. 
IMPORTANTE – Apesar da “superioridade” e das “prerrogativas” que o estado 
detém ante aos administrados, NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE ADMINISTRADOR 
E ADMINISTRADOS. 
PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO 
Esse princípio, implicitamente previsto na Constituição Federal, trata da 
indisponibilidade inerente aos bens e serviços públicos, que pertencem à coletividade, e não à 
Administração Pública (ou a seus agentes), que apenas atuam em prol da sociedade. 
A Administração Pública não é a titular do interesse público, sendo na verdade a guardiã 
do mesmo, não podendo, desse modo, renunciar injustificadamente a ele, de modo a onerar a 
coletividade. 
O administrador público é um mero gestor da coisa alheia, não podendo dispor (abrir 
mão) dos interesses públicos, sendo esse princípio o fundamento dos deveres da 
Administração. 
PRINCÍPIOS EXPRESSOS OU EXPLÍCITOS 
A Constituição Federal traz, de forma expressa, cinco princípios que regem a 
Administração Pública: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. 
Sobre o princípio da Eficiência, é importante ressaltar que este só se tornou princípio 
expresso com o advento da EC 19/98. 
Desse modo, os cinco princípios expressos são: 
 Legalidade 
 Impessoalidade 
 Moralidade 
 Publicidade 
 Eficiência 
DICA – Lembre-se de “LIMPE”, sendo as iniciais de cada princípio. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
Vale ressaltar que esses princípios são aplicados aos três Poderes do Estado (Executivo, 
Legislativo e Judiciário), de qualquer das esferas (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios) e também à sua Administração Indireta. 
Art. 37 da Constituição Federal: 
A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte..." 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
O princípio da legalidade impõe um dever de observância à lei. Entretanto, esse princípio 
funciona de maneira diferente para os particulares e para a Administração Pública, podendo 
ser visto sob duas perspectivas distintas. 
1) EM RELAÇÃO AO PARTICULAR (LEGALIDADE LATO SENSU): 
Art. 5º da Constituição Federal: 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa 
senão em virtude de lei. 
Segundo esse dispositivo constitucional, o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não 
proíba. Nesse caso, a regra é a autonomia da vontade. 
2) EM RELAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (LEGALIDADE STRICTO 
SENSU) 
De acordo com o Art. 37 da Carta Magna, a Administração Pública somente pode fazer 
aquilo que a lei ordena (atuação vinculada) ou autoriza (atuação discricionária). Ela jamais 
pode agir na omissão da lei. O desrespeito a esse princípio torna o ato ilegal (que deve ser 
anulado). 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA X ADMINISTRAÇÃO PRIVADA 
A Administração Pública possui uma submissão total ao que está previsto em lei, não 
podendo agir na omissão legal. Sendo inclusive a discricionariedade do administrador pautada 
na legalidade. 
Já a atuação da Administração Privada é mais ampla, pois não se submete apenas ao que 
está previsto em lei, podendo agir na omissão legislativa, desde que não seja ato ilícito. 
Então: 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – Pode fazer APENASo que a lei permite 
ADMINISTRAÇÃO PRIVADA – Pode fazer TUDO que a lei NÃO PROÍBE 
LEGALIDADE X RESERVA LEGAL 
O princípio da legalidade diferencia-se do da reserva legal. 
• O princípio da LEGALIDADE pressupõe a submissão e o respeito à lei e aos atos 
normativos em geral. 
• O princípio da RESERVA LEGAL consiste na necessidade de a regulamentação de 
determinadas matérias ser feita necessariamente por lei formal. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
São situações em que o texto constitucional excepcionaliza a legalidade, admitindo a 
atuação da Administração Pública à margem das disposições legais. 
Sem entrar em detalhes, pois invadiríamos o Direito Constitucional, são exceções ao 
princípio da legalidade: 
 Edição de Medida Provisória 
 Situações de Estado de Defesa 
 Situações de Estado de Sítio 
 
 
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