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Disciplina: Ética Profissional Período: 8.º /Noturno Profª Jefferson G. Dayahn Aluna: Francyara C. Da Silva E-mail: francyarasilva98@gmail.com Resenha do filme: As Duas Faces de um Crime As duas faces de um crime é um drama de tribunal de 1996 que serve para ilustrar os erros de avaliação a que está sujeito um advogado criminalista que se julga infalível, têm interesse mais na atenção à repercussão na mídia de sua atuação do que nas provas dos próprios autos e, por fim, deixa-se confundir pelo acusado que defende e sua suposta ingenuidade e inocência. O filme transcorre em torno do julgamento de um coroinha chamado Aaron Stampler (Edward Norton), acusado de assassinar brutalmente o arcebispo da comunidade em que vivia, apesar de Aaron ser pobre, o famoso advogado chamado Martin Vail (Richard Gere) assume a defesa de forma “Pro Bono”. O advogado de defesa Martin Vail é um ex promotor de justiça egocêntrico e os meios que Vail utiliza em seus trabalhos nem sempre são os mais honestos pois o mesmo responde a um repórter quando é indagado sobre o que acha da verdade. : “- Como assim? Você acha que só existe uma? Só há uma que interessa: minha versão, e a que elaboro na mente dos doze jurados. Se quiser pode dar outro nome: a ilusão da verdade”. Ele escolhe os seus clientes visando dinheiro e exposição nas mídias, e não por acreditar na justiça, ele é um advogado muito bom e reconhecido na cidade de Chicago. Ao assistir na TV, a perseguição e prisão do suspeito do homicídio brutal do amado arcebispo Rushman, ele ver a oportunidade para se promover, defendendo este suspeito, porque o caso é de grande repercussão nas mídias da cidade de Chicago. O suspeito é um coroinha Aaron Stampler que conhecia o arcebispo, ele foi preso com as roupas cobertas de sangue. Martin encontra-se com Aaron e informa que será seu advogado, mesmo que o acusado não tenha dinheiro para pagá-lo. Durante suas reuniões na prisão, Martin acreditar que seu cliente é inocente e solicita a sua equipe procurar provas e testemunhas para apresentá-las no julgamento. Martin descobre que os políticos e poderosos da cidade, incluindo o advogado do estado o corrupto John Shaughnessy, recentemente perderam milhões de dólares em investimentos imobiliários devido à decisão do arcebispo de não transformar as terras de propriedade da igreja em negócios já acordado com estes políticos e poderoso. O arcebispo recebeu numerosas ameaças de morte por causa desta decisão. Então Martin tenta utilizar estas informações e durante o debate no tribunal ele tentar provar que existia uma terceira pessoa no apartamento do arcebispo, que seria enviando pelos políticos e poderosos, que perderam milhões, para matar arcebispo e incriminar o coroinha Aaron, que informou que estava desmaiado durante do assassinato. Durante busca de mais provas e testemunhas, ele descobre que tem uma fita de vídeo que pode ser importante para a defesa de seu cliente, então Martin encontra no apartamento do arcebispo uma fita VHS gravada pelo próprio arcebispo que mostra o coroinha fazendo sexo com uma mulher e outro coroinha sendo dirigido pelo arcebispo. A descoberta deste vídeo provoca a ira do advogado do estado John Shaughnessy, que sabe que essa fita VHS afetará a imagem que o arcebispo tem na cidade de um religioso bondoso, honesto e carismático. Com isso, o caso que parecia um caso simples torna-se um caso mais sombrio e perigoso. Martin solicita a juíza acompanhamento de uma psiquiatra/psicóloga para Aaron, para avaliação psicológica. E passa a acreditar que seu cliente é inocente. Durante questionar o acusado do teor do vídeo gravado pelo arcebispo, Martin descobre que Aaron tem outra personalidade mais violenta e arrogante chamado de “Roy”. A psiquiatra informa que o Aaron tem transtorno dissociativo de identidade causada pelo abuso na infância e do arcebispo. Durante a audiência Martin tenta utilizar todas as provas e testemunhas para mostrar ao júri que os abusos sofridos pelo réu despertou uma outra personalidade, o Roy que matou o arcebispo por vingança. Ele conhece a advogada de acusação, porque ela já foi sua assistente quando ele era procurado da cidade, então sabe que ela pressionará o acusado Aaron até despertar a outra personalidade Roy durante o confronto no tribunal. O plano dele dar certo, a advogada de acusação durante os questionamentos ao acusado desperta Roy que por sua vez xinga e tenta enforcá-la diante de todos no tribunal, mostrando ao júri e a juíza que realmente ele tem vários problemas psiquiátricos. Martin Vail percebe então que seu cliente é inimputável pois o mesmo possui um transtorno psicológico de múltipla personalidade e passa a tentar demonstrar isso junto ao tribunal do júri. Ao levar a psiquiatra para testemunhar no tribunal, a promotora do caso consegue desprecia-lo. Vail então chama o coroinha Aaron Stampler para testemunhar com o intuito de irritá-lo e fazer com que sua outra personalidade Roy apareça na frente de todo o tribunal comprovando sua teoria. A promotora de justiça, ao interrogá-lo, o pressiona ao ponto de Roy se manifestar. Ao visitar seu paciente na cela após o julgamento, Aaron afirma que não se lembra de nada que ocorreu no tribunal, mas logo em seguida, pede ao advogado que se desculpe em seu nome com a promotora que agrediu. Neste instante Vail descobre que seu cliente não possui múltipla personalidade e sim que fingiu durante todo o processo enganando a todos e a ele mesmo (Advogado) para conseguir sua liberdade. Confiando na inocência de seu cliente e na sua expertise em criminalidade e a convicção firmada tão somente por meio de suas entrevistas com o réu e na suposição de que o acusado não teria motivo que o levasse a cometer tal crime, o advogado ignorou todas as provas, praticamente irrefutáveis, que incriminavam o réu e que o levavam a ser considerado culpado por todos. Entretanto Martin descobre no final, que o réu estava manipulando todos, nunca teve o coroinha bonzinho Aaron e sim o assassino cruel o Roy que admite ter matado o arcebispo e a mulher que participou do vídeo. Com isso, o advogado fica em estado de choque por ser enganado, sendo que ele tinha certeza que o acusado tinha mesmo a personalidade boa e carismática que nunca machucaria ninguém.