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Análise Gestual Descritiva: Gestos e Imagens mentais Professora Dra. Graciela Paz Meggiolaro Componente curricular: Pesquisa no Ensino de Ciências Análise dos gestos John J. Clement - Educação. Universidade de Massachusetts – USA James M. Monaghan - Universidade de Massachusetts – USA Melvin S. Steinberg - PhD em Física Universidade de Massachusetts - USA Faleceu com 80 anos em 2009 Protocolo Think aloud A pessoa que está entrevistando mantêm o diálogo constante enquanto o estudante responde o questionário, ou seja, ele pensa em voz alta durante a execução da atividade. Simulações mentais Análise dos gestos Técnica Report Aloud Na técnica Report Aloud, o aluno informa o entrevistador o seu processo de pensamento quando estava respondendo as questões, ou seja ele primeiro realiza as questões e depois explica o que fez. Ramos (2015), Wolff (2015), Trevisan (2016), Veloso (2017), Anjos (2019), Meggiolaro (2019), Tevisan (2020) Imagens mentais e drivers Análise gestual descritiva Gravar a entrevista para analisamos os gestos; Na entrevista: Perguntar o que o aluno pensou quando leu o problema quando respondeu, depois perguntar com mais detalhes. A análise consiste no uso dos movimentos das mãos como um indicador do uso de imagens de simulações mentais que os alunos utilizam durante a solução/resolução de problemas; Acredita-se na possibilidade de obter o conhecimento implícito do aluno, inerente às visualizações internas (simulação mental do raciocínio). Análise Gestual Descritiva e a técnica Report Aloud Quando a expressão verbal não é possível, os gestos podem transmitir informações. A interpretação dos gestos podem fornecer informação que é não identificado apenas através da fala. Este método possibilita investigar o discurso imaginário interno e o discurso verbal externo, revelando os processos cognitivos que os alunos utilizam para resolver um problema; Nem sempre as informações transmitidas em um gesto estão relacionadas ao que é transmitida verbalmente Análise Gestual Descritiva e a técnica Report Aloud Através desta técnica Report Aloud é possível analisar os gestos descritivos em uma pesquisa qualitativa para compreender os conceitos científicos utilizados pelos alunos. Na entrevista com a técnica Report Aloud, identificamos as imagens mentais e os drivers existentes relacionados a eletrostática, procurando detectar indícios de representações adquiridos ou alterados após a simulação. A informação transmitida gestualmente está relacionada com a transmitida verbalmente, os gestos possuem uma linguagem própria, e não complemento da linguagem verbal, dado que a união desses dois recursos é considerada importante produção de dados na identificação das imagens mentais adquiridas e/ou modificados após as atividades desenvolvidas. Análise Gestual Descritiva e a técnica Report Aloud Resumo da técnica Report Aloud (pesquisa qualitativa) Exemplo Pré-teste Visa investigar o conhecimento inicial dos alunos; Individualmente; Quatro situações- problemas abertas, envolvendo conceitos de campo elétrico. Simulação Duplas; Guia de atividade com o método P.O.E. (predizer-observar-explicar) com cinco situações-problema; Software GeoGebra sobre “Campo elétrico de cargas puntiformes”. Pós-teste Objetivo estava em encontrar evidências na construção e/ou modificados de drivers e imagens mentais no domínio das situações; Individualmente; Mesmas quatro situações-problemas do pré-teste. Entrevista Individualmente com o protocolo Report Aloud de Ramos (2015), Wolff (2015), Trevisan (2016) e Veloso (2017); Identificar quais mudanças ocorreram no processo de raciocínio dos alunos. Criação de uma base de dados Criação de uma base de dados Aluno: Aluna 1, experimento piloto Pré teste e pós teste: Para comparar as imagens mentais e drivers antes e após a simulação. Entrevistas: Individuais e gravadas. Transcrição: Pesquisadora: E como tu calculou na tua cabeça? [...] imaginou o que? Aluna 1: Não fiz nenhuma cálculo, [3:30; #VR] só sabia que ele tinha que tá entre os dois, porque um puxava para um lado e o outro para o outro e ele tinha que dar no meio. Tempo e codificação dos gestos: [3:30; #VR]: Tempo 3 minutos e 30 segundos. Gesto #VR: Vetor Resultante: movimento das mãos, representando que existem dois vetores em direções e sentidos diferentes, e que a soma desses dois vetores dá outro vetor, ou seja, um vetor resultante. Imagem dos Gestos Transcrição: Aluno 4 Transcrição: Aluno 4 Transcrição: Aluno 4 #CPP: Carga pequena: Representação fechando a mão, juntando os dedos que a carga é algo pequeno e microscópico. Imagem estática. #PMCE: Palma da mão Campo Elétrico: Com a palma da mão sobre o papel aponta que a resposta que deu no pós teste está relacionada com os conceitos de carga e vetor campo elétrico discutidos em sala de aula através do professor. Imagem estática. #VR: Vetor Resultante: movimento das mãos, representando que existe dois vetores em direções e sentidos diferentes, uma mão para a direita e a outra para a esquerda e que a soma destes dois vetores dá outro vetor, ou seja, um vetor resultante. Imagem dinâmica Vídeo: Aluno 4 #CPP #PMCE #VR ANÁLISE e CONCLUSÃO Análise Gestual Descritiva Análise dos gestos dos alunos.Análise da linguagem verbal presente na produção de dados. MORAES, R. GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. Ijuí: Editora Unijuí, 2007. Análise Textual Discursiva Universais Abstratos e Universais Concretos ERICKSON (1986). Organização das categorias de análise Situação-problema: No quadro a seguir, encontramos distribuídas duas cargas positivas. Estas cargas, separadas por uma distância d criam um campo elétrico resultante 𝐸𝑅𝑒𝑠. Dessa forma, represente no ponto P o vetor campo elétrico 𝐸1 (criado pela carga Q1), 𝐸2 (criado pela carga Q2), e 𝐸𝑅𝑒𝑠 o campo elétrico resultante criado por ambas as cargas. Inicie atribuindo valores a elas. Invariantes Operatórios: A carga elétrica, linhas de campo elétrico, vetor campo elétrico, campo elétrico relacionado a distância, vetor campo elétrico resultante e força elétrica. Representações Simbólicas: Diagrama de setas como de linhas de campo elétrico (intensidade, direção e sentido) e as equações do campo elétrico e campo elétrico resultante. Conceitos-em-ação e Teoremas-em-ação: Carga elétrica e Vetor Campo Elétrico Resultante. O aluno analisado apresentava diferentes mecanismo externos de mediação para explicar como resolveu as situações- problema. Situação-problema - TCC TÍTULO: Uma investigação entre os mecanismos externos de mediação e situações-problema de eletrostática, em uma disciplina de física geral em nível universitário. PROBLEMA DE PESQUISA: Como os mecanismos externos de mediação e as situações-problema se entrelaçam quando um aluno universitário resolve problemas de eletrostática? Os alunos do ensino superior apresentaram evidências de modificação e/ou construção de imagens mentais e drivers acerca do conceito de campo elétrico durante a trajetória acadêmica? Consulta de artigos dos anos de 1992 até 2019; Palavras-chave; 28 Periódicos Nacionais e Internacionais; Resultou em 53 artigos que interligaram de alguma maneira com a pesquisa. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Teoria da Mediação Cognitiva - TMC COGNIÇÃO EXTRACEREBRAL E MEDIAÇÃO – Souza (2004) DRIVERS: • Funcionam como “máquinas virtuais” internas; DRIVER Comunicação entre: O mecanismo externo e o processamento interno Possuem um papel importante na definição da forma como o pensamento ocorre, atuando como facilitadores da mediação extracerebral. Teoria da Mediação Cognitiva DRIVER Habilidades sociais Interação em grupo SOCIAL Conhecimento tradicional e/ou formais Sistema simbólico, livros, televisão CULTURAL Conceito e habilidades do domínio da TI Computador, Internet HIPERCULTURAL Sistemas sensoriais Física do objeto e do ambiente PSICOFÍSICA Mediações Tripleto de C=(S,I,R)Um conceito será significativo para o sujeito por intermédio de variadas situações referentes a este conceito. A conceitualização é compreendida como a construção dos conceitos Teoria dos Campos Conceituais – TCC Vergnaud (1990) O domínio das situações-problema acontece por meio de mecanismo externo de mediação Vínculo entre os dois referencial teóricos 1º semestre de 2017 57 alunos do curso de Engenharia Civil e Mecânica 👍A5, A6, A7, A8 e A9 2º semestre de 2016 08 alunos do curso de Licenciatura em Física, Engenharia Civil e Mecânica 👍A1, A2, A3 e A4 1º semestre de 2018 38 alunos do curso de Engenharia Civil 1º semestre de 2016 09 alunos, do curso de Matemática, Engenharia Civil e Mecânica 112 alunos TRAJETÓRIA Pesquisa Qualitativa Erickson (1986) Princípios para a produção de dados METODOLOGIA Método Qualitativo: O Estudo de Caso – Yin (2001) Primeiro Princípio: Definição e planejamento Com a delimitação do conteúdo de estudo, emergiram nas leituras as categorias trabalhadas no capítulo da Revisão Bibliográfica. METODOLOGIA - Princípios para a produção de dados Segundo Princípio: Preparação e produção Criação de uma base de dados para o estudo de caso, interligando com a maneira de organizar e documentar os dados produzidos. Pré-teste Visa investigar o conhecimento inicial dos alunos; Individualmente; Quatro situações- problemas abertas, envolvendo conceitos de campo elétrico. Invariantes operatório (Conceitos-em –ação e Teoremas-em- ação) Representação simbólica Simulação Duplas; Guia de atividade com o método P.O.E. (predizer-observar-explicar) com cinco situações-problema; Software GeoGebra sobre “Campo elétrico de cargas puntiformes”. Pós-teste Objetivo estava em encontrar evidências na construção e/ou modificados de drivers e imagens mentais no domínio das situações; Individualmente; Mesmas quatro situações-problemas do pré-teste. Entrevista Individualmente com o protocolo Report Aloud de Ramos (2015), Wolff (2015), Trevisan (2016) e Veloso (2017); Identificar quais mudanças ocorreram no processo de raciocínio dos alunos. Segundo princípio: Criação de uma base de dados Segundo princípio: Criação de uma base de dados Aluno: Aluna 1, experimento piloto Pré teste e pós teste: Para comparar as imagens mentais e drivers antes e após a simulação. Entrevistas: Individuais e gravadas. Transcrição: Pesquisadora: E como tu calculou na tua cabeça? [...] imaginou o que? Aluna 1: Não fiz nenhuma cálculo, [3:30; #VR] só sabia que ele tinha que tá entre os dois, porque um puxava para um lado e o outro para o outro e ele tinha que dar no meio. Tempo e codificação dos gestos: [3:30; #VR]: Tempo 3 minutos e 30 segundos. Gesto #VR: Vetor Resultante: movimento das mãos, representando que existem dois vetores em direções e sentidos diferentes, e que a soma desses dois vetores dá outro vetor, ou seja, um vetor resultante. Imagem dos Gestos Terceiro Princípio: ANÁLISE e CONCLUSÃO Universais Abstratos e Universais Concretos Análise Gestual Descritiva Análise Textual Discursiva Organização das categorias de análise Da aula de química. Ah é que também olho vídeos, então já olhei bastante vídeo de bomba atômica, [...]. Conceito-em-ação: Relacionado à um ponto com linhas de campo e considerações de conceitos de química. Teorema-em-ação: “cargas podem ser positivas, negativas ou nulas, a positiva doa e a negativa recebe, e a nula tem o mesmo número de cátions e íons”. Figura 33: Aluno 5: (I) Gesto #CEP: Carga Elétrica Positiva; (II) Gesto #CEN: Carga Elétrica Negativa. Aluno 5 Mediação social Mediação hipercultural Aluno 5: [...] Carga, para mim, são três tipos: a positiva, a negativa e a nula, não é? Daí porque eu sei que a positiva doa (Figura 33I) e que a negativa recebe (Figura 33II); a nula é quando tem o mesmo nível, mesmo número de cátions e íons.Fonte: A pesquisa. Carga elétrica Figura 34: Aluna 6: (I) Gesto #CP: Carga e o Ponto; (II) Gesto #CD: Caminhão se deslocando; (III) Gesto #P: Peso. Aluna 6: por exemplo, qual a carga de um caminhão?” “é o peso do caminhão! A carga que o caminhão transporta (Figura 34II); , o peso, é um valor que ele tem atribuído. Uma carga, uma partícula, é o pesinho pequeninho que ela tem” (Figura 34III). Fonte: A pesquisa. Mediação psicofísica “nos conteúdo da aula [...] Da aula de Física, [...] na aula, quando explica, quando é passado o conteúdo, depois a gente vai fazer os exercícios”. Mediação social e cultural Conceito-em-ação Que a carga tem um número associado à massa, tal qual objetos macroscópicos apresentam, e que é movimentada no espaço. Carga, para a estudante, é efetivamente um caminhão que transporta uma massa (embora minúscula). Teorema-em-ação Que “cargas são transportadas tal qual, massas são transportadas por uma distância”. Aluna 6 “ele é redondinho, pequeninho” (Figura 34I) Carga elétrica Aluno 7 Figura 36: (I)Bastão; (II) esfera condutora; (III e IV) cargas ao redor de uma esfera Figura 38: Bastão com cargas. Mediação social e cultural Conceito-em-ação: Que as cargas são o que provocam a eletrização por meio de eletricidade estática, visualmente associando a minúsculos sinais de carga em volta de objetos macroscópicos, tal como expostos em livros didáticos no conteúdo de eletricidade estática. Teorema-em-ação: “cargas iguais não interagem (contextualmente visto na sua entrevista referindo-se a linhas de campo elétrico que não se conectam) e cargas contrárias interagem (linhas de campo entre cargas contrárias). “excesso de elétrons ou falta de elétrons” e que, “se as duas têm falta ou excesso, elas não vão interagir” Aluno 7: É, eu lembro uma foto, meio por cima, uma coisinha (Fig. 36I) com uma bolinha (Figura 36II), assim, cheio de carguinha (Fig. 36III e 36IV) , assim. Lembra do Livro do Ensino Médio, que a imagem parecia um ovo, amarelo. Fonte: A pesquisa. Carga elétrica Aluna 8 Figura 40: Aluna 8: Gesto #CPP: Carga pequena. “[...] carga pode ser um valor de um elétron, está num campo, lá”, “o que está dentro do campo” [...] “um bichinho, acho”. A mediação psicofísica como foco de análise deste trabalho, uma vez que pela TMC esse conceito sobre o elétron foi construído culturalmente. Figura 41: Movimento dos portadores de carga em uma corrente Conceito-em-ação Carga elétrica é um “bichinho” ou um “portador de carga”, muito pequeno. Fortemente influenciada pelo contexto da aula, que imediatamente antecedeu o momento da entrevista (aula sobre corrente e resistência). Teorema-em-ação Cargas produzem campos elétricos. Mediação psicofísica Mediação cultural Fonte: A pesquisa. Carga elétrica Aluno 9 “[...] eu acho que ela é muito minúscula, não é? Então, quando tem aquele negócio da caneta” (Figura 42), “quando tu faz na caneta... É um negócio por causa das cargas, então, provavelmente, tem mais alguma coisa”. Figura 42: Aluna 9: Gesto #PE: Processo de Eletrização. Conceito-em-ação A carga e processo de eletrização. Teorema-em-ação Está associado as cargas estarem presentes no processo. Mediação psicofísica, social e cultural Fonte: A pesquisa. Carga elétrica Observamos que o mecanismo externo de mediação social, sobressaiu na análise do aluno 5, aluna 6, aluno 7 e aluna 9, em relação à explicação do conceito de carga elétrica dentro do campo conceitual da eletrostática, apontando que o conceito é formado em aula, pelas aulas. Situação- problema Mecanism o externo de mediação Aluno 5 Mecanismo externo de mediação Aluna 6 Mecanismo externo de mediação Aluno 7 Mecanism o externo de mediação Aluna 8 Mecanism o externo de mediação Aluna 9 Carga elétrica Social e hipercultura l Psicofísica, social, cultural e hipercultural Social e cultural Psicofísica e cultural Psicofísica e social Tabela 5: Indícios de mecanismo externo de mediação referente à carga elétrica. Fonte: A pesquisa. Carga elétricaReferencias CLEMENT, J.J.; STEINBERG, M. S. Evolution of Mental Models of Eletric Circuits - A learning-aloud case study. The Journal of Learning Sciences, v. 11, n. 4, p. 389-452, 2002. CLEMENT, J. J.; STEPHENS, A. L. Documenting the use of expert scientific reasoning process by high ERICKSON, F. Qualitative methods in research on teaching. In M. C. Wittrock, Handbook of Reserarch on Teaching. New York: MacMillian, p. 162-213. 1986. ERICKSON, F. Qualitative research methods of Science Education. In: FRASER, B TONIN, K. G. International Handbook of Science Education. London: Kluber Academic Publishers, p. 1155-1173. school physics students. Physics Education Research, v. 6, n. 2, p. 20122-1-20122-15, 2010. MONAGHAN, J. M.: CLEMENT, J.J. Use of a computer simulation to develop mental simuations for understanding relative motion concepts. International Journal of Science Education. v. 21, n. 9, p. 921-944. 1999. MEGGIOLARO, G. (2019). Uma investigação entre os mecanismos de mediação externa e as situações-problema, no estudo do campo conceitual da eletrostática com estudantes da engenharia . (Tese de doutorado, Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 2019). Tese de Doutorado em Ensino de Ciências eMatemática , 187f . 2019. TREVISAN, R. SERRANO, A. WOLFF, J. Ramos, A. Peeking into students’ mental imagery: the Report Aloud technique in Science Education research. Ciência e Educação. Bauru, v. 25, n. 3, p. 647-664. 2019. VELOSO M.S.O. Uma investigação do processo de (re) construção de conceitos de física em atividades experimentais em cursos a distância de física. (Tese de doutorado, Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 2017). Tese de Doutorado em Ensino de Ciências eMatemática , 206f . 2017. WOLFF, J.F.S. As modificações de drivers anteriores através do uso de simulações em computador: aprendizagem significativa dos conceitos de colisão verificados através da análise das imagens mentais de estudantes universitários. (Tese de doutorado, Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 2015). Tese de Doutorado em Ensino de Ciências eMatemática , 260f . 2015. Muito obrigada pela atenção!! E-mail: gracipmegg@gmail.com
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