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Ética e Biossegurança em surtos e epidemias

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Ética e Biossegurança em 
investigações de surtos e 
epidemias 
Eduardo Hage Carmo 
Diretor de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis 
Secretaria de Vigilância em Saúde 
Ministério da Saúde 
 
Salvador, 07 de outubro de 2016 
Conceito – Investigação epidemiológica 
Investigação epidemiológica – procedimento utilizado na 
vigilância epidemiológica para descrição de casos, óbitos, 
surtos e epidemias, bem como para identificação de 
possíveis fatores de risco associados à ocorrência do 
evento de saúde pública 
 
• Serviços de saúde 
• Comunidade – investigação de campo 
Conceitos - Biossegurança 
Princípios, tecnologias e práticas de contenção que são 
implementadas para prevenir exposição não intencional a patógenos 
e toxinas ou sua liberação acidental. 
 
 WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Laboratory biosafety manual. Geneva, 2004. 178p. disponível em: 
<http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/Biosafety7.pdf>. 
 
 
 
Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou 
eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, 
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando 
à saúde do homem, dos animais, à preservação do meio ambiente e à 
qualidade dos resultados. 
 
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2.ed. Rio de Janeiro, RJ: FIOCRUZ, 2010. 
442p. 
 
http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/Biosafety7.pdf
Conceitos - Biossegurança 
Princípios, tecnologias e práticas de contenção que são 
implementadas para prevenir exposição não intencional a patógenos 
e toxinas ou sua liberação acidental. 
 
 WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Laboratory biosafety manual. Geneva, 2004. 178p. disponível em: 
<http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/Biosafety7.pdf>. 
 
 
 
Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou 
eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, 
ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando 
à saúde do homem, dos animais, à preservação do meio ambiente e 
à qualidade dos resultados. 
 
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2.ed. Rio de Janeiro, RJ: FIOCRUZ, 2010. 
442p. 
 
http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/Biosafety7.pdf
Conceitos - Riscos 
 Risco epidemiológico – probabilidade de ocorrência de 
eventos adversos para a saúde humana 
 
 Análise de risco – processo de levantamento, avaliação, 
gerenciamento e comunicação considerando-se as 
condições de trabalho, a concentração e a classe de risco 
do agente, com a finalidade de se adotar medidas e ações 
destinadas a prevenção, controle, redução ou eliminação do 
mesmo 
 
 Tratamento do risco – adoção de medidas para redução 
ou eliminação do risco 
 
 
Estabelecimento do contexto 
 
Identificar do risco 
 
Análise do risco 
 
Avaliação do risco 
 
Tratamento do risco 
 
 
 
 
 
 
 
C
o
m
u
n
icação
 d
o
 risco
 
M
o
n
ito
ram
e
n
to
 e
 re
visão
 
Etapas 
Fonte: ISO 31000/2009 
Gestão do Risco 
Tipos de risco 
Riscos 
Físico 
Químico Biológico 
Radioativo 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.canalkids.com.br/kidsamigos/kidsparate/imagens/dispensa2.gif&imgrefurl=http://www.canalkids.com.br/kidsamigos/kidsparate/dispensa2.htm&usg=__boQiQwG3vcoMY8sxcCrdOGRlITc=&h=250&w=198&sz=10&hl=pt-BR&start=8&sig2=Z18j3vedarMMl7TvE1uqDw&tbnid=irhZnbSHQvUkVM:&tbnh=111&tbnw=88&prev=/images?q=perna+engessada&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=X&ei=V9XHSbXyBZnKMpbx2foJ
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://vibrochips.com.br/v3/upload/imagens/comp_quimico.jpg&imgrefurl=http://www.vibrochips.com.br/v3/vst_produto.aspx&usg=__JQeVleXJ6qwrXA3D1g8zJme8XAA=&h=266&w=355&sz=42&hl=pt-BR&start=7&sig2=Zc0i8WL67n60sB3Yu14Hag&tbnid=23RTIR5XpSgyKM:&tbnh=91&tbnw=121&prev=/images?q=quimicos&gbv=2&hl=pt-BR&ei=I9bHSeSZA5iUMbnj4ZQK
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.defesacivil.df.gov.br/sites/300/325/00000058.jpg&imgrefurl=http://www.defesacivil.df.gov.br/003/00318005.asp?ttCD_CHAVE=23015&usg=__PnI1HaXc3dgSAHY25w3HgwldUtU=&h=1402&w=1425&sz=79&hl=pt-BR&start=6&sig2=Emy2XiKkazYSXTlQO2Bjag&tbnid=4UWxPdA4XeXcpM:&tbnh=148&tbnw=150&prev=/images?q=radioativos&gbv=2&hl=pt-BR&ei=VtbHSYjJCoSaMt-88f4J
Risco Biológico 
Grupo de Risco 1 
(risco individual e comunitário escasso ou nulo) 
Microorganismos que tem pouca probabilidade de 
provocar doença em humanos ou animais. 
Grupo de Risco 2 
(risco individual moderado e risco comunitário baixo) 
Agente patógeno que pode provocar enfermidades 
humanas ou animais, porém tem pouca probabilidade de 
apresentar risco grave para técnicos de laboratórios, à 
comunidade ou ao meio ambiente. Dispõe-se de medidas 
eficazes de tratamento e prevenção, além do que o risco 
de propagação é limitado. 
Grupo de Risco 3 
(risco individual elevado e risco comunitário baixo) 
Agente patógeno que pode provocar doenças humanas ou 
animais graves ou potencialmente letais, porém não se 
propaga de um individuo infectado a outro. Representa 
sério risco a quem o manipula. Representa algum risco 
para comunidade e ao meio ambiente, mas se dispõe de 
medidas eficazes de tratamento e de prevenção. 
Grupo de Risco 4 
(risco elevado individual e comunitário) 
Agente patógeno que pode provocar doenças graves nas 
pessoas e nos animais, podendo propagar-se facilmente 
de um individuo a outro, direta ou indiretamente. Não se 
dispõe de medidas eficazes de tratamento e prevenção. 
Classificação de microorganismos infectantes por grupo de risco 
Classes de risco 
Grupo de 
Risco 
Risco 
Individual 
Risco para 
comunidade 
Possibilidade de 
causar doença 
Possibilidade de 
tratamento 
Possibilidade de 
Prevenção 
Exemplos de 
Organismos 
1 
Nenhum/ 
baixo 
Nenhum/ 
baixo 
Praticamente 
nenhuma - - 
não patogênico 
E. colli K12 
2 Moderado Baixo Baixa Sim Sim S. mansoni 
3 Alto Baixo Alta Sim Sim 
M.tuberculosis, 
HIV 
4 Alto Alto Alta Não Não Ebola 
Níveis de Biossegurança 
Nível Tipo Exemplo Agentes 
NB1 Básico 1 Ensino básico E. colli K12 
NB2 Básico 2 
Posto de Saúde, 
Lacen, Hospitais 
Universitários S. mansoni 
NB3 Contenção 
Laboratório 
Diagnóstico 
Especializado T. cruzi, Hantavírus 
NB4 Contenção Máxima 
Unidade de Germes 
Perigosos Ebola 
Fatores que potencializam o risco 
 Agentes 
 
 Patogenicidade 
 Virulência 
 Modo de transmissão 
 Endemicidade 
 Existência ou não de profilaxia e terapêutica 
Fatores que potencializam o risco 
 Pessoa 
 Tipo de exposição 
 Resposta imunológica 
 Debilidade física 
 
 
 Local de trabalho 
 Condições de trabalho 
Ambiente 
Vias de Infecção 
 Respiratória 
 aerossóis, gotículas 
 
 Percutânea 
 escoriações da pele 
 perfuração por agulha ou vidraria 
 
 Ocular 
 gotículas, aerossóis 
 mãos contaminadas 
 
 Oral 
 ingestão de alimento contaminado 
 hábito de fumar 
Elementos básicos para contenção de agentes de risco 
 Ter conhecimento prévio sobre os riscos 
 
 Atentar para a forma de transmissão do agente etiológico suspeito 
 
Toda amostra deve ser tratada como potencialmente patogênica 
 
 Na dúvida considere o maior nível de risco 
 
 Saber reconhecer sinais e sintomas de doenças associadas ao objeto de 
 investigação ou aos possíveis fatores de risco 
 
 Adotar práticas e técnicas padronizadas 
 Realizar treinamento em segurança apropriado 
 Utilizar manual de biossegurança (identificação dos riscos, 
 especificação das práticas, procedimentos para eliminar riscos – POP’s) 
 Uso de vacinas ou métodos profiláticos (ex: anti-rábica) 
 Proceder notificação oficial dos acidentes 
 Uso de Equipamentos de proteção individual (EPI) 
 
 
 
Elementos básicos para contenção de agentes de risco 
 
 
 
 
Equipamentos de proteção individualhttp://www.tomirottis.com.br/loja/produtos/p_botas_borracha.gif
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.totalepi.com.br/loja/imagens/produtos/301/oculos_seguranca3-g.jpg&imgrefurl=http://www.totalepi.com.br/loja/index.asp?secao=22&categoria=115&usg=__Pfn61rWdR-WZWK8cLsQQEo5-28I=&h=209&w=348&sz=10&hl=pt-BR&start=20&sig2=iAYMnw8sgTFNTjMEvCP8QA&tbnid=PBZtNzttnZb22M:&tbnh=72&tbnw=120&prev=/images?q=oculos+de+prote%C3%A7ao&gbv=2&hl=pt-BR&ei=mOjHSY3XGoO-Moy4-YML
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.dfprodutos.tripod.com/sitebuildercontent/sitebuilderpictures/perneira_-3t.jpg&imgrefurl=http://www.dfprodutos.tripod.com/epis.html&usg=__nhZB8DFbto1BwKLwtidgM5DVTss=&h=656&w=536&sz=22&hl=pt-BR&start=19&sig2=pchmaMxX2O3sMqZ2YzR0WA&tbnid=AQ_0tzQmHzXfqM:&tbnh=138&tbnw=113&prev=/images?q=oculos+de+prote%C3%A7ao&gbv=2&hl=pt-BR&ei=mOjHSY3XGoO-Moy4-YML
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.bigcompra.com.br/img/produtos/01/site/00000012.jpg&imgrefurl=http://www.bigcompra.com.br/produtos_detail.php?id_produtos=12&usg=__4TEcMuNTZbe9Li0QpPBoV5ZUTYo=&h=300&w=350&sz=8&hl=pt-BR&start=16&sig2=aD37qtIb1T8BsFibeidr5Q&tbnid=enQdcj7js23riM:&tbnh=103&tbnw=120&prev=/images?q=luvas+de+borracha&gbv=2&hl=pt-BR&ei=5ujHSf-tGJKYMsvokfcJ
http://www.hploco.com/tania/images/luva_raspa.jpg
Equipamentos de Proteção Individual 
Foto: Almeida, A. 
Foto: Almeida, A. 
Foto: Terças, A.C.P. 
 EPI - Proteção respiratória 
Foto: Lavocat, M.N. 
Figuras: 3M Brasil 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.leroymerlin.com.br/_img/_CATALOGO/disponivelTB/87253915.jpg&imgrefurl=http://www.leroymerlin.com.br/CATALOGO/FERRAMENTAS/PROTECAO-INDIVIDUAL/Default.aspx?v=l&pg=2&usg=__Scvnp9PlpRhvTHTDLme5ObNdUSs=&h=72&w=72&sz=2&hl=pt-BR&start=132&sig2=PTkAqFKgLt1cfo9rqpFQ1A&tbnid=iFN20oW_desP1M:&tbnh=69&tbnw=69&prev=/images?q=respirador+motorizado&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N&start=120&ei=9unHSZfOG5eOMsqbyKgF
Recomendações gerais quanto ao uso de EPI 
Avaliar tipo de agente e exposição 
 
Uso avental, mascaras e luvas de procedimento descartáveis com o 
 número adequado 
 Uso de luvas sobrepostas de látex 
 Uso de óculos de segurança, pro-pés ou botas, respiradores com 
 filtros e outros quando necessário 
 
 
 
Observar protocolos!!!! 
Recomendações gerais para trabalho de campo 
 Utilização de crachá ou outro instrumento de identificação 
 Provocar o mínimo de stress na equipe ou em animais 
 Utilizar instrumentais cirúrgicos adequados (pinças e ponta romba) 
 Injúrias físicas (mordeduras, arranhões, etc) 
 Contato com excretas ou aerossóis de excretas contaminados, ou 
 fluidos liberados durante a necropsia que podem conter agente infecciosos 
 Cuidado com a utilização de produtos químicos 
Faixa de segurança 
Laboratório de campo 
 Local com acesso 
restrito para humanos 
Armazenagem das amostras 
 Técnico responsável pela 
armazenagem e 
descontaminação de materiais 
não podem ter contato com 
áreas contaminadas 
Foto: Elkhoury, M.R 
Foto: Lavocat, M.N. 
Descontaminação 
Foto: Kohl, V.A. 
Destino dos resíduos 
 Deve ser avaliado se 
pode ou não realizar a 
queima dos resíduos 
Foto: Kohl, V.A. 
Foto: Terças, A.C.P. 
Fonte: CDC 
 Proibido atividade de comer, beber, fumar no laboratório 
Legislação 
 Portaria 32/4 NR6/1978 – Ministério do Trabalho e do Emprego – “ 
Equipamentos de Proteção Individual” 
 Lei de Biossegurança – N0 8.974/95 
 Instituição da CTNBio – 1995 – Decreto 1752 – Comissão 
Nacional de Biossegurança 
 Comissão de Biossegurança em Saúde 
 Portaria do MS – N. 343 de 10 de fevereiro de 2002 
 LEI N. 11.105 (2005), estabelece normas de segurança e 
mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos 
geneticamente modificados – OGM e seus derivados, Cria o 
conselho Nacional de Biossegurança 
 Decreto N. 5705 (2006) promulga o Protocolo de Cartagena sobre 
Biossegurança da Convenção sobre Diversidade Biológica 
 Alguns imprevistos 
não são tão 
imprevisíveis assim! 
 Bioética - conceitos 
 
Ciência que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do 
homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente proponíveis, 
denunciar os riscos das possíveis aplicações” 
 
LEONE, S.; PRIVITERA, S.; CUNHA, J.T. (Coords.). Dicionário de Bioética. Aparecida: Editorial Perpétuo Socorro/Santuário, 2001. 
 
Conjunto dos problemas colocados pela responsabilidade moral dos médicos e biólogos 
(profissionais de saúde) em suas pesquisas teóricas (e práticas) ou nas aplicações 
práticas dessas pesquisas. 
 
Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1998:779 
Obs: entre parênteses, observação pessoal 
 
 Aspectos a serem observados em investigação de campo (surtos) 
 
Características do surto 
 
• Evento conhecido ou inusitado 
 
• Tipo de doença – doença estigmatizante 
 
• Gravidade do surto – ocorrência de casos graves ou óbitos 
 
• Evolução temporal do surto 
 
• Existência de medidas de controle 
 
• Fonte de dados: população ou serviços de saúde 
 
 
 Aspectos a serem observados em investigação de campo (surtos) 
 
Características da população 
 
• Conhecimento sobre o surto 
 
• Nível sócio econômico 
 
• Aspectos particulares – religião, etnia 
 
• Assistência prestada ao surto 
 
 
 
 Recomendações gerais em investigação de campo (surtos) 
 
 
• Identificação dos profissionais e organizações envolvidos na investigação 
 
• Informar sobre: objetivos e metodologia da investigação, resultados esperados e 
 benefícios à população 
 
• Envolver lideranças comunitárias, serviços de saúde, associações locais 
 
• Coleta de amostras: humanas (caso ou óbito, invasivo/não invasivo), animais, 
 produtos ou bens 
 
• Concordância/consentimento – realização da investigação, participação individual 
 
 
 
 
 
 Recomendações gerais em investigação de campo (surtos) 
 
 
 Comitê de ética – Resolução 510 da CONEP, de 07/04/2016 
 
“Esta Resolução dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas 
e Sociais cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados 
diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que 
possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana, na forma 
definida nesta Resolução. 
 
Parágrafo único. Não serão registradas nem avaliadas pelo sistema CEP/CONEP: 
VII - pesquisa que objetiva o aprofundamento teórico de situações que emergem 
espontânea e contingencialmente na prática profissional, desde que não revelem dados 
que possam identificar o sujeito; ” 
 
 
 
 
 
 
 Recomendações gerais sobre uso das informações em 
 investigação de campo (surtos) 
 
• Manter sigilo sobre as informações coletadas durante a investigação 
 
• Informar sobre os eventuais fatores associados ao surto, se indicado, de forma 
 cautelosa e respeitando a cultura local 
 
• Não realizar comentários sobre a assistência prestada ao surto 
 
• Evitar exposição à midia 
 
• Divulgação e publicação dos dados/ retroalimentação das informações 
 
 
 
 
 
Disponivel em http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/setembro/26/Livro-EpiSUS.pdf 
Obrigado 
www.saude.gov.br 
Disque Saúde - 136 
Disque Notifica 
0800-644-6645 
notifica@saude.gov.br

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