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O Conceito de Justiça em Platão

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A2 – Filosofia do Direito e Direitos Humanos 
Grupo: Alex Oliveira
	Anderson Junior
	Daniel Rodrigues
	Guilherme Mayr
	Raquel Veiga
	Ricardo Leite
O conceito de Justiça segundo Platão – Platão tinha como princípio que a Justiça era absoluta, toda ação deve ser justa ou injusta. Para ele a justiça é associada ao dever ético, é justo aquele que age de acordo com aquela é próprio para sua natureza. A justiça é sabia, harmônica e feliz e quando negamos a justiça nos tornamos incultos, desarmônico e infelizes.
A justiça platônica pode ser dividida em dois planos – um plano pessoal que diz respeito ao interior do homem e um plano político que diz respeito a vida em sociedade.
No plano pessoal, a justiça diz respeito a submissão dos instintos a razão. Ela é composta por 4 elementos: temperança, coragem, sabedoria e a virtude. O ser humano justo é aquele que sabe ser bom e sábio consigo próprio e também com a coletividade.
No plano político, a justiça é vista como harmonia e ordem das partes em função dos objetivos comunitários. Dento de um Estado, os interesses da comunidade devem prevalecer e os governantes devem agir para promover o bem-estar da população. 
Cada cidadão deve desenvolver suas capacidades e interesses de modo a praticarem virtudes, desenvolvendo de maneira virtuosa a vida moral, cada um é naturalmente habilitado para uma única ocupação e deve exercer na cidade as atribuições de suas respectivas funções em benefício da cidade. Essa ideia garante uma racionalidade na política, as partes constituem uma organização que visa o bem social. A Justiça vai ser a expressão da moralidade do Estado.
Platão separa os cidadãos em 3 classes sociais de acordo com alma: os produtores, os guardiões e os sábios. Cada tipo de indivíduo possui suas próprias características e suas virtudes, os produtores são temperantes, os guardiões são corajosos e os governantes são sábios. Cada um deve exercer sua própria função pois apenas na sua própria função é possível que as capacidades sejam desenvolvidas ao máximo de maneira virtuosa. Somente assim a cidade pode ser considerada justa, cada um aceita sua divisão social pois são justos e foram educados desde crianças para se encaixar nas necessidades da cidade justa, onde cada um cuida do que lhe diz respeito.

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