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Atividade 1 A – Observe a imagem abaixo referente a um exame de urografia excretora em um indivíduo que não apresenta nenhuma disfunção das vias urinárias e identifique as estruturas inumeradas de 1 a 4. 1- Rim 2- Pelve renal 3- Ureter 4- Bexiga urinária B – Observe o exame de imagem referente a urografia excretora apresentada no caso clínico 1 e faça uma análise comparativa entre as estruturas que foram afetadas, correlacionando com as causas que provocaram a insuficiência renal crônica nesse paciente e o desfecho clínico que culminou na necessidade de hemodiálise e transplante renal Aumento na região do córtex renal, pelve renal e ureter. A insuficiência se deu pelo acumulo de resíduos filtrados pelo rim que acabou por gerar a dilatação da região. Desta maneira, o rim tem sua capacidade de filtração diminuída e assim é acarretada a litíase renal. O paciente precisou da hemodiálise pois, com o rim sem sua capacidade de filtrar, os resíduos que deveriam ser liberados estavam todos presos ao corpo do homem. A hemodiálise veio antes para aliviar o corpo, o transplante em seguida porque o rim não volta a funcionar da maneira correta. C – Os exames clínicos apresentados no caso clínico 1 revelaram aumento das concentrações plasmática de ureia e creatinina plasmáticas. Faça uma pesquisa a respeito dos valores de referência plasmática desses metabólitos nitrogenados e suas respectivas vias metabólicas. Os valores normais de ureia e creatinina são 10-45 mg/dL e 0,6-1,3 mg/dL. Ambas estavam com valor alterado nos exames clínicos, tendo como números 65 mg/dL e 6,0 mg/dL respectivamente. A metabolização da ureia, denominada ciclo da ureia, ocorre pela degradação de íons e sais. A metabolização da creatinina ocorre através da degradação da creatina fosforilada, que é produzida nos rins, fígado e pâncreas, depois transportada até os músculos em que vai ocorrer a catalisação pela enzima creatina-quinase, que se dá pela contração muscular. D – Analise as respectivas taxas de depuração da ureia e creatinina e explique porque esses metabólitos nitrogenados são utilizados como marcadores de função renal. Ureia e creatinina são substâncias em constante eliminação do corpo. Um aumento repentino de suas quantidades é um sinal de que esse processo de eliminação está comprometido, o que certamente indica algum problema de funcionamento dos rins. E – Pesquise a via de síntese das prostaglandinas e analise de que forma uso contínuo de AINEs, para o tratamento da dor crônica, pode ter contribuído para falência renal apresentado no caso clínico 1. Prostaglandinas são sinais químicos celulares lipídios similares aos hormônios, mas que atuam por meio de resposta parácrina, ou seja, atuam apenas em sua própria célula e nas vizinhas, sem entrar na corrente sanguínea. São produzidos por quase todas as células, geralmente em locais de dano tecidual ou infecção, pois estão envolvidos em lidar com lesões e doenças. São controladoras de processos como o fluxo sanguíneo, formação de coágulos, inflamação e a vasodilatação. Neste contexto, o bloqueio desta vasodilatação compensatória das prostaglandinas pelos AINEs permite a atuação não regulada dos vasoconstritores renais e favorece o aparecimento do efeito colateral renal como por exemplo a necrose renal. F – Proponha pelo menos duas formas de intervenção e prevenção de insuficiência renal crônica relacionadas à competência de sua formação acadêmica. Evitar uso de nefrotóxicos, especialmente antibióticos aminoglicosídeos e anti-inflamatórios não esteroides; Se precaver de possíveis desidratações decorrentes de uma diarreia, vômito, uso excessivo de diuréticos, etc. Atividade 2 A – Após a leitura dirija-se ao microscópio virtual e localize as estruturas grifadas no texto na cor azul, referentes ao corte histológico do testículo: (Lâmina 163) http://zoomify.lumc.edu/male/male_main.htm. Faça um slide no Powerpoint e salve na forma de PDF. Publique no fórum de discussão da disciplina e comente pelo menos o slide de um colega. 1. Espermatócitos 2. Esparmatogênica 3. Espermatogonia 4. Túbulos seminíferos 5. Células Leydig B – Faça um mapa conceitual que correlacione as estruturas histológicas e hormônios sexuais indicadas no texto com a infertilidade apresentada por pacientes urêmicos. Publique no fórum de discussão da disciplina e comente pelo menos a publicação de um colega. 1 3 4 5 2 Infertilidade Masculina IRC está associada à espermatogênese comprometida e ao dano testicular frequente levando à infertilidade. Comprometimento da função endócrina: Diminuição da testosterona LH é elevado em pacientes urêmicos Níveis elevados de LH aumentam a secreção testicular de estradiol LH elevado inibe a liberação de testosterona das células de Leydig Diminuição da testosterona Estrogênio elevado na IR avançada Aumento da secreção do FSH Desregulação de GnRH Nos testículos há uma diminuição na atividade espermogênica com as maiores alterações em estágios tardios de espermogênese dependente de hormônio. Danos nos túbulos seminíferos, fibrose intersticial e calcificações Defeito na regulação hormonal das células de Leydig e Sertoli Número de Espermatócitos é reduzido e há pouca evidência de maturação no estágio de espermatozoides maduros. Níveis elevados de prolactina no plasma encontrados em pacientes dialisados. A hiperprolactinemia extrema está associada à infertilidade, perda da libido, níveis baixos circulantes de testosterona e baixos níveis de LH em homens de função renal normal. Infertilidade Feminina Mulheres com insuficiência renal apresentam elevação nos níveis de prolactina. Pode prejudicar a função hipotálamo- hipofisária e assim contribui para a disfunção sexual. Mulheres urêmicas e na pré-menopausa possuem ciclos anovulatórios, e nestes a temperatura corporal basal, que deveria aumentar durante a ovulação, apresenta falhas. Mulheres urêmicas pós-menopausa possuem altos níveis de GnHR O pico pré-ovulatório se encontra ausente nas concentrações de LH e estradiol. Os níveis circulantes de endorfinas estão aumentados na IRC, podendo inibir a ovulação. Mulheres em diálise crônica relatam diminuição de libido.
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