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Exercícios DE ANTI-HIPERTENSIVOS

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Exercícios
Tema: Anti-hipertensivos 
1 – Escolha a opção correta
O objetivo primordial do tratamento da Hipertensão Arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Assim, os anti-hipertensivos devem não só reduzir a pressão arterial, mas também os eventos cardiovasculares fatais e não-fatais, e, se possível, a taxa de mortalidade. Sobre os medicamentos antihipertensivos NÃO podemos afirmar que: (2016 - Prefeitura de Fronteira – MG)
a) Captopril é um fármaco do tipo IECA, inibidor da enzima conversora da angiotensina, bloqueando a transformação da angiotensina I em II no sangue e nos tecidos.
b) A Valsartana pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como antagonistas do receptor da angiotensina II, os quais ajudam no controle da pressão arterial alta.
c) O tartarato de Metoprolol é usado como adjuvante na terapia da insuficiência cardíaca crônica sintomática, levando a um aumento da sobrevida.
d) Os bloqueadores dos canais de cálcio são um grupo de drogas frequentemente prescritas no tratamento da hipertensão arterial. Dentre eles, os mais usados na prática clínica são atenolol e propranolol.
e) A Hidralazina e o Minoxidil, são prescritos na Emergência hipertensiva.
R.: Letra D, pois o atenolol e o propranolol são beta-bloqueadores e não bloqueadores do canal de cálcio. 
2 – Considerando que a hipertensão é um sintoma associado a comorbidades, justifique, aplicando o quadro abaixo, o motivo pelo qual os IECA é a classe farmacológica preferencialmente associada nos quadros descritos.
Tratamento da hipertensão em pacientes com doenças concomitantes
	Doenças concomitante
	Classes farmacológicas indicadas no tratamento da hipertensão 
	Risco de DC
	Diuréticos
	B-Bloq
	IECAs
	
	BCC
	Diabetes
	Diuréticos
	
	IECAs
	
	BCC
	AVC recorrente
	Diuréticos
	
	IECAs
	
	
	IC
	Diuréticos
	B-Bloq
	IECAs
	BRAC
	BCC
	IM prévio 
	
	B-Bloq
	IECAs
	
	BCC
	Doença renal crônica
	
	
	IECAs
	BRAC
	
Por que os IECAs além de bloquearem a transformação da angiotensina I em angiotensina II (potente vasoconstritor) impedindo a resistência vascular periférica fazendo com que haja uma inibição da aldosterona e redução da volemia, diminuem a pressão arterial, preservam o DC e aumentam o fluxo sanguíneo renal, possuem menor efeito colateral, maior controle efeito das doses, sendo então usado como primeira escolha para o tratamento da hipertensão. 
3 – Estabeleça os critérios necessários para identificar e promover o tratamento de pacientes com emergência hipertensiva.
Nas emergências hipertensivas, proceder a investigação clínica de acordo com o sistema é fundamental. Quando o sistema afetado é o renal, deve-se observar a redução do volume urinário, edema, hematúria e disúria. Deve-se procurar por massas palpáveis e sopros no abdômen. Quando o sistema cardiovascular é afetado, é dever do profissional de saúde se atentar às medidas da pressão arterial, dor torácica, sinais e sintomas de IVE, palpitações, ritmo cardíaco, sopro carotídeo, dispnéia e pulsos periféricos.
Para o tratamento das emergências hipertensivas, é muito importante considerar o diagnóstico preciso do tipo de emergência e as características farmacológicas dos fármacos a serem utilizados, tais como o principal mecanismo de ação, tempo de ação, efeitos colaterais e as contraindicações do seu uso. Esses aspectos são importantes para definir as metas de redução da pressão e a melhor escolha terapêutica. No que diz respeito ao controle pressórico, a monitorização da PA deve ser rigorosa, a cada 5 a 10 minutos com medidas automáticas, ou se possível, com medida invasiva intra-arterial. As recentes diretrizes americanas de hipertensão recomendam em adultos com emergência hipertensiva, internação em unidade de terapia intensiva para monitorização contínua da PA e das lesões de órgãos alvo, e para administração de agentes parenterais apropriados.
4 - Escolha a opção correta
Homem de 60 anos de idade, com hipertensão arterial sistêmica, iniciou tratamento com 20 mg de um betabloqueador, sem obter melhora após 1 mês de tratamento. Durante o seguimento farmacoterapêutico, foi sugerido ao prescritor que aumentasse a dose do fármaco. Após início do tratamento com 40 mg do mesmo medicamento, o paciente obteve controle da hipertensão, mas reclamou de sensação de cansaço, de pesadelos e de impotência sexual.
Em relação a esse caso clínico, assinale a alternativa correta e justifique a sua escolha.
a) A dose de 20 mg é efetiva para o paciente.
b) A intervenção farmacêutica menos adequada é sugerir a mudança do fármaco.
c) C Os sintomas apresentados possivelmente são reações adversas causadas pela superdosagem.
d) Os sintomas apresentados possivelmente são reações adversas causadas pela subdosagem.
e) A avaliação quanto à existência de outros medicamentos em uso é desnecessária.
 R.: Letra C, pois os efeitos adversos citados são comuns da classe farmacológica e doses maiores. 
5 - Escolha a opção correta
Promover o uso racional de medicamentos no tratamento da HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica) é um dos objetivos das VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial; dessa forma, o Farmacêutico deve orientar as pessoas quanto aos riscos das interações medicamentosas diante dos esquemas de tratamento da HAS e seus usos concomitantes com outros fármacos. Diante disso, qual das opções abaixo está correta e justifique a sua escolha.
a) Losartan é um potente agente anti-hipertensivo porque inibe a conversão da angiotensina I em angiotensina II e apresenta atividade nefroporotetora a semelhança dos IECA, podendo ser associados.
b) O uso da furosemida pode aumentar reabsorção de glicose à nível tubular e sua consequente concentrações plasmáticas.
c) O uso do Metoprolol e/ou propranolol concomitante com a Cimetidina ocorre diminui a depuração do Betabloqueador.
d) A associação da hidroclorotiazida com derivados da Digitalis purpurea pode causar intoxicação digitálica por hipercalemia.
e) A associação entre Betabloqueadores e Insulina ou Antidiabéticos Orais pode promover um diminuição dos sinais de hipoglicemia no momento da abstinência alimentar.
R.: Letra E, pois os betabloqueadores aumentam os efeitos dos hipoglicemiantes. 
 
6 - No tratamento de pacientes com hipertensão são utilizadas várias classes de fármacos anti-hipertensivos, todas – a exceção da classe dos inibidores diretos da renina – presentes na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) – 2017. Quanto aos efeitos hemodinâmicos do uso crônico dessas classes de medicamentos, é correto afirmar que, “Os efeitos depletores de K+ e Mg2+ dos tiazídicos ajudam a prevenir arritmias cardíacas” Justifique esta afirmação.
Essa afirmação está errada, pois o uso de inibidores da ECA atenua a perda de K+ induzida pelos diuréticos tiazídicos. 
7 – Refira
a) os parâmetros que devem ser adotados para escolhe o tratamento farmacológico adequado para um determinado portador de hipertensão.
A idade, o sexo, a gravidade da hipertensão arterial, a presença de outros quadros clínicos, como diabetes ou níveis elevados de colesterol no sangue, os possíveis efeitos colaterais, que variam de medicamento para medicamento, os custos dos medicamentos e dos testes necessários para verificar a existência de certos efeitos colaterais. A escolha do tratamento se basea na classificação no nível da hipertensão. 
b) os períodos de monitorização da resposta ao tratamento farmacológico
Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é uma técnica que permite obter medidas múltiplas e indiretas da pressão arterial durante 24 ou mais horas consecutivas com um mínimo de desconforto, durante as atividades diárias do paciente. A possibilidade de se obter uma curva representativa das variações pressóricas em determinado período oferece uma visão dinâmica do comportamento tensional e não apenas uma observação meramente estática, refletindo somente o instante em que foi medida a pressão arterial. 
A utilização da MAPA permite estudar o padrão normal de pressãoarterial as lesões em órgãos-alvo decorrentes da hipertensão, o prognóstico de eventos cardiovasculares e mortalidade e a análise da eficácia das drogas anti-hipertensivas.
c) Os parâmetros que devem ser adotados para reconhecer a eficácia do tratamento farmacológico.
O medicamento deve ser eficaz por via oral, deve ser bem tolerado, deve permitir a administração do menor número possível de tomadas diárias, com preferência para aqueles com posologia de dose única diária, o tratamento deve ser iniciado com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente e/ou associar-se a outro hipotensor de classe farmacológica diferente (deve-se levar em conta que quanto maior a dose, maiores são as probabilidades de surgirem efeitos indesejáveis). O tratamento medicamentoso visa a reduzir os níveis de pressão para valores inferiores a 140 mmHg de pressão sistólica e a 90 mmHg de pressão diastólica, respeitando-se as características individuais, a co-morbidade e a qualidade de vida dos pacientes. Reduções da pressão para níveis inferiores a 130/85 mmHg podem ser úteis em situações específicas, como em pacientes com nefropatia proteinúrica e na prevenção de acidente vascular cerebral.

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