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Alterações Cadavéricas Resumo · Não é lesão · Podem mascarar uma lesão · Descrever condições do animal · Normalmente não se chega à um diagnóstico · Estima-se o tempo de morte CLASSIFICAÇÃO: · ABIÓTICOS: Acontece logo após a morte do animal, sem deformidades físicas. · TRANSFORMATIVOS: Quando já tem decomposição do animal, com deformidades físicas, alta proliferação de microorganismos Abióticos imediatos · Quando se declara a morte do animal · Conjunto de características que juntas se concretiza a morte · Morte somática (morte do indivíduo como um todo) Abióticos Mediatos · Alterações logo após a morte do animal 1. Desidratação: retração do globo ocular, perda passiva de líquidos corporais, depende de fatores ambientais 2. Algor mortis: resfriamento do corpo (por perda de circulação). Animais de grande porte perdem mais lentamente. – 3 a 4 horas para instalação 3. Rigor Mortis: rigidez cadavérica reduz ATP e oxigênio sem ATP o musculo não relaxa 2 a 4 horas, max. 8 hrs Desaparece 24 a 48 horas, por degradação dos tecidos 4. Coagulação do sangue: Vasos produzem substancias para coagular o sangue, parou a circulação Volta a ser liquido após degradação das células sanguíneas · Em vida: Trombo · Post-mortem: coágulos Classificação: · Cruóricos: vermelhos, esperado de se encontrar. · Lardáceos: pardacento, predomínio de fibrina. (nos equinos são normais) · Mistos: vermelhos e pardos 5. Livor Mortis: Palidez ocasionada pela ação da gravidade e parada da circulação Manchas de coloração avermelhada 2 a 4 horas para aparecer Avaliar órgãos pares Diferenciar de hiperemia 6. Embebição Sanguinea: Liberação de hemoglobina pela digestão dos coágulos Manchas avermelhadas Fase mais avançada de decomposição Aparece de 8 horas post mortem Omento, mesentério e subcutâneo Embebição biliar 7. Meteorismo: Timpanismo post mortem Distensão abdominal por gases Comum em ruminantes e equinos Tempo variável de aparecimento/ ambiente *Linha do timpanismo na mucosa do esôfago (ante mortem) 8. Deslocamento, torção e ruptura de vísceras: Modificação na posição das vísceras Ocasionada pelo acumulo de gases Diferenciar ante mortem/ coloração do TGI/ área de necrose Rompimento por pressão *olhar a borda de onde rompeu (ante mortem) sinais de inflamação 9. Pseudoprolapso retal: Exteriorização da ampola retal Ocasionada pelo aumento da pressão intra-abdominal e intrapelvina Comum no equino Diferenciar ante mortem/ alteração circulatória e inflamatória *prolapso retal acontece em vida Post mortem não tem alteração de coloração Alterações transformativas · Putrefação Invasão bacteriana e degradação nos tecidos Proliferação bacteriana Coloração nos tecidos *Pseudomelanose: pigmentação enegrecida *Sulfameta-hemoglobina: esverdeado a azulada Gases em contato com as hemácias · Enfisema cadavérico Acumulo de ar Crepitação dos tecidos/ gás sulfídrico Acumulo de gás nos órgãos devida a invasão bacteriana Ocasionado pela putrefação · Maceração da mucosa digestiva Desprendimento das mucosas Ocasionada por enzimas bacterianas e suco gástrico *maceração dos pré estômagos acontecem muito rapidamente Não é lesão FASES DE PUTREFAÇÃO: a. Período de coloração (algor, livor e rigor) b. Período gasoso (fermentação e abaulamento do cadáver) c. Período coliquativo (dissolução pútrida) d. Período de esqueletização (perda completa de partes moles) Fatores que interferem nos fenômenos cadavéricos · Intrínsecos: idade, porte corpóreo, estado nutricional, panículo adiposo, causa mortis. · Extrínsecos: temperatura ambiental, circulação de ar, líquidos. Como retardar a autólise Conservar o animal até o momento da necropsia · Deixar na câmara fria (refrigeração) · Animais que metabolizam muito rápido, congela · Melhor é refrigerar · Congelamento estoura as células/muda coloração · Fixação do tecido adequada Formol a 10% Analise de microscopia não resfria e não congela o tecido
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